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5 – Apocalipse : Parte II

Responda:  O Armagedom será a Terceira Guerra Mundial?

Sua resposta: ____________________________________________________________

 

Ao entrarmos no capítulo 14 do “Livro das Revelações”, encontramos três Anjos trazendo a mais importante mensagem de Jesus para nós! Mas antes das mensagens vemos o Cordeiro de Deus (verso 1) acompanhados de 144.000 “escolhidos”. Conforme vimos no capítulo 7, estes são os que mereceram um premio especial por serem perseverantes, durante a última “grande tribulação”, pouco antes da vinda do “Filho do Homem”... Apoc. 7:14. Estes que foram arrebatados “vivos” em Sua volta terão o privilégio especial de acompanhar a Cristo em todos os lugares em que Ele for, por todo o sempre, amem! Apoc. 14:1-5

Quanto ao número “144.000” muitos, de diversas denominações, crêem ser literal; ou seja: um número definido, fechado... Não percebem que o Apocalipse é totalmente escrito por meio de símbolos... Compreenda que, quando foi dada a ordem para o Anjo selar estes escolhidos – de todas as nações da Terra – com o nome de Deus em suas frontes (centro das emoções), o próprio João diz: “Depois destas coisas vi grande multidão, que ninguém podia enumerar...” (verso 9); portanto, inumerável!

E tem mais, seria injusto para com um cristão que durante toda a sua vida, tenha se preparado para ser um dos 144.000 e por fim a morte o vencer... já que estes escolhidos serão “arrebatados vivos” – I Tess. 4:17. Por outro lado, também seria injusto, durante as últimas pragas arrasadoras, serem estes justos submetidos à elas. Não acha?

Por isso Cristo manda o Seu Anjo marca-los e por fim protege-los para que possam suportar, por mais um pouco,  quando então se encontrarão com os mortos em Cristo, já ressuscitados –  I Cor. 15:50-58.

Mas então o que será a grande tribulação? Será durante aqueles dias em que a Besta que emerge da terra, fizer uma imagem da Besta que emerge do mar e “tentar” marcar na mão (símbolo de obras) ou na fronte os “seus” seguidores; para que só os “marcados” possam comprar ou vender – Apoc. 13:1-18...

A seguir temos três mensagens angélicas que são importantes por nos trazerem um alerta para que não percamos a vida eterna... O profeta Joel no capítulo 3, verso 14 afirmou que são “multidões no vale da decisão” que devem refletir em suas vidas e optar por Cristo, enquanto ainda “houver tempo”... pois nem todos tomaram uma decisão de pertencer a Deus ou a Satanás. O juízo é eminente! Somente os nomes dos vencedores serão mantidos no Livro da Vida...

João relatou assim a primeira mensagem Angélica: “Vi outro anjo voando pelo meio do céu, tendo um evangelho eterno para pregar... dizendo em grande voz: Temei a Deus e daí-lhe glória, pois é chegada a hora do seu juízo; e adorai aquele que fez o céu, e a terra, e o mar, e as fontes das águas...”Apoc. 14:6,7.

Ao dizer voando pelo meio do céu, João – Cristo – queria mostrar-nos a urgência

da mensagem; e, quanto ao Anjo, que trazia um Evangelho Eterno – já que Deus é Eterno e não muda – e exaltava o Criador, note bem as suas palavras... 

 

São palavras semelhantes (mesmo sentido) às usadas em Gênesis 2:1-3 (o Sétimo dia da Criação) e as mesmas gravadas nas Tábuas da Lei – imutáveis como Deus – (em Êxodo 20:11), referentes ao quarto mandamento; mostrando com isso o seu louvor e reconhecimento  ao Senhor da Criação!

         Vejam que, quando Deus abençoou e Santificou o Sétimo Dia, separou-o para fins religioso, ou seja: um perpétuo memorial ou sinal de que todos  os que o guardam, o fazem em reconhecimento e honra do seu Criador...

         E justamente neste ponto, que o Anjo diz: “pois é chegada a hora do seu juízo”.

 Neste ponto, é importante realçar que o julgamento final, que comumente é limitado à segunda vinda de Cristo, conforme a Bíblia, ele é composto de quatro fases, a saber:

                  1 – O julgamento antes da segunda vinda. O Filho do Homem apresenta-Se ao Ancião de Dias (Dan. 7:9-14,26e17), purifica o Santuário (Dan. 8:14) e investiga os livros (Dan. 7:10), de modo a comprovar quem está qualificado – desde o início dos tempos – para permanecer com o seu nome no Livro da Vida (já que estes ainda não receberam a sua recompensa e continuam no “seu” sono eterno – Heb. 11:39e40). Veja Daniel 12:1e2...

                  2 – O julgamento por ocasião da segunda vinda. O Filho do Homem, assentado em Glória, e separa as ovelhas dos bodes. Mat. 25:31-46.

                  3 – O julgamento durante o milênio. Durante mil anos os santos assentam-se em tronos; e lhes é atribuída a tarefa de julgar; o que fazem mediante o exame dos registros dos que não se salvaram e também aos  anjos caídos – Apoc. 20:4; I Cor. 6:2e3.

                  4 – O julgamento final do milênio. No final do milênio é executada a sentença Divina, quando os ímpios e a própria morte serão lançados no lago de fogo. Apoc. 20:12-15.

         Convém lembrar que muitos, usando datas nada proféticas (1.914?), afirmam que com a vinda, não literal de Cristo (espiritual – olhos de fé), teremos então “mil anos de paz”... E deste a data , por “eles” testemunhada, nunca o mundo enfrentou tantas  calamidades, fomes, terremotos e guerras... Luc. 21:11.

         Como sabemos, o Julgamento que  começou ao final dos 2.300 dias/anos (1.844), acha-se descrito em Daniel 7. Esta é a primeira fase do julgamento final, quando o Cristo Se dirige, não à Terra, mas ao Ancião de Dias, nos céus... Heb. 9:24.

         E com a incompreensão da mensagem de Daniel, a humanidade experimentou um grande  desapontamento, como já “estudamos” anteriormente... e profetizado por João  em Apoc. 10:10e11

Na seqüência, com a mesma urgência, o segundo Anjo com a sua mensagem, dizendo: Caiu, caiu a grande Babilônia que tem dado a beber a todas as nações do vinho da fúria da sua prostituição (Apoc. 14:8). A esta mensagem João dedica  dois capítulos especiais para explica-la...

Mas, antes destas explicações dadas nos capítulos 17 e 18, posso adiantar que, o nome Babilônia foi pela primeira vez introduzido na “Palavra do Senhor” no livro de Gênesis 11, quando Ninrode, em franca apostasia (afastamento de Deus) resolveu construir  uma torre que alcançasse os céus – Bab-ril, porta de Deus – e Deus desceu e confundiu-lhes a língua; e a este lugar Deus chamou de Babel  ou seja, Babilônia, significando então “confusão”. Já em linguagem simbólica representa apostasia, arrogância, confusão e salvação humanamente arquitetada... Isa. 14:13

Temos então que Jerusalém (Salém – paz) tornou-se o centro do  reino terrestre de Deus, enquanto que Babilônia (Babel – confusão) passou a ser o centro do governo terrestre de Satanás... Portanto, no Novo Testamento, particularmente no Apocalipse, estas duas cidades representam dois reinos espirituais...

Voltando ao capítulo 14, temos que João ouviu então a terceira mensagem: “Seguiu-se a estes outro anjo, o terceiro, dizendo, em grande voz: Se alguém adora a besta e a sua imagem e recebe a sua marca na fronte ou sobre a mão,  também esse beberá do vinho da cólera de Deus, preparado, sem mistura, do cálice da sua ira, e será atormentado com fogo e enxofre, diante dos santos anjos e na presença do Cordeiro.  A fumaça do seu tormento sobe pelos séculos dos séculos, e não têm descanso algum, nem de dia nem de noite, os adoradores da besta e da sua imagem e quem quer que receba a marca do seu nome” Apoc. 14:9-11.

Pelo teor da mensagem Angélica, podemos notar que ela se refere aos nossos dias... Pois em nenhuma outra época vivemos tamanha apostasia mundial, como a que estamos vivendo hoje e que tudo aponta para o cumprimento literal da profecia do cap. 13:16,17; ou seja: obediência mundial ao poder apóstata!

Aquela igreja que surgiu durante a Reforma Protestante, e que foi tão perseguida, foi elogiada por sua perseverança e fé (Apoc. 13:10); mas agora, a igreja dos “remanescentes”, não só é elogiada, mas também diferenciada pela “guarda” dos mandamentos eternos de Deus... “Aqui está a perseverança dos santos, os que guardam os mandamentos de Deus e a fé em Jesus Apoc. 14:12.

Neste momento, João compreende – será que nós também compreendemos? – que chegou o momento da colheita do joio – Mat. 13:30.

E é Justamente nos capítulos 15 e 16 que vemos a batalha final (conhecida como o “grande Armagedom”), entre a “Igreja de Cristo” e a “Sinagoga de Satanás”, isto após o mundo ter ouvido a última advertência e o apelo de Deus, para que o seu evangelho eterno seja levado “a toda nação, e tribo, e língua e povo” – Apoc. 14:6.

Este conflito final entre as “duas igrejas” ocorrerá pouco antes da volta de nosso Senhor, Jesus Cristo; quando Satanás enganará o mundo todo “com os sinais e prodígios de mentira”. Quem não for perseverante, juntamente com os marcados pela besta (seus crentes), serão apanhados pelo “engano da mentira”(II Tess. 2:9-11), e então será tarde demais...

Jesus, em Lucas 21:35, falou-nos sobre esse laço mundial... e que se possível, enganaria até mesmo os escolhidos – Mat. 24:24. E, conforme o Apóstolo Paulo, em Efésios 6:10-17, somente a Palavra de Deus nos fortalecerá para não sermos “apanhados”...

Isaias nos alertou sobre “este tempo” quando o demônio estaria lançando um véu sobre as nações (Isa. 25:7), que colocaria um “cabresto” sobre os povos (Isa. 30:28) e que os homens fariam da mentira o “seu refugio” (Isa. 28:17) – Será que este tempo já não chegou?

Lembre-se sobre o que Paulo disse a respeito de Satanás: “E não é de admirar, porque o próprio Satanás se transforma em anjo de luz” (II Cor. 11:14).

Ellen G. White, uma profetisa de nossos tempos anunciou: “Os espíritos diabólicos sairão aos reis da Terra e ao mundo inteiro, para segurá-los no engano, e forçá-los a se unirem a Satanás em sua última luta contra o governo do Céu. Mediante estes agentes, serão enganados tanto governantes como súditos. Levantar-se-ão pessoas pretendendo ser o próprio Cristo e reclamando o título e culto que pertencem ao Redentor do mundo. Efetuarão maravilhosos prodígios de cura, afirmando terem recebido do Céu revelações que contradizem o testemunho das Escrituras

Como ato culminante no grande drama do engano, o próprio Satanás personificará Cristo...  Em várias partes da Terra, Satanás se manifestará entre os homens como um ser majestoso, com brilho deslumbrante, assemelhando-se à descrição do Filho de Deus dada por João no Apocalipse (cap. 1:13-15). A glória que o cerca não é excedida por coisa alguma que os olhos mortais já tenham contemplado. Ressoa nos ares a aclamação de triunfo: Cristo veio! Cristo veio! O povo se prostra em adoração diante dele, enquanto este ergue as mãos e sobre eles pronuncia uma bênção, assim como Cristo abençoava Seus discípulos quando aqui na Terra esteve. Sua voz é meiga e branda, cheia de melodia. Em tom manso e compassivo apresenta algumas das mesmas verdades celestiais e cheias de graça que o Salvador proferia; cura as moléstias do povo, e então, em seu pretenso caráter de Cristo, alega ter mudado o sábado para o domingo, ordenando a todos que santifiquem o dia que ele abençoou” 

“Declara que aqueles que persistem em santificar o sétimo dia estão blasfemando de“seu” nome, pela recusa de ouvirem seus anjos à eles enviados com a luz e a verdade. É este o poderoso engano, quase invencível. Mas o povo de Deus não será desencaminhado. Os ensinos deste falso cristo não estão de acordo com as Escrituras. Sua bênção é pronunciada sobre os adoradores da besta e de sua imagem, a mesma classe sobre a qual a Bíblia declara que a ira de Deus, sem mistura (não suavizada), será derramada

“Mas, não será permitido a Satanás imitar a maneira do advento de Cristo. O Salvador advertiu Seu povo contra o engano neste ponto, e predisse claramente o modo de Sua segunda vinda...“Surgirão falsos cristos e falsos profetas, e farão tão grandes sinais e prodígios que, se possível fora, enganariam até os escolhidos. ...Portanto se vos disserem: Eis que Ele está no deserto, não saiais; eis que Ele está no interior da casa, não acrediteis. Porque, assim como o relâmpago sai do Oriente e se mostra até ao Ocidente, assim será também a vinda do Filho do homem.”(Mat. 24:24-27). “Não há possibilidade de ser imitada esta vinda. Será conhecida universalmente, testemunhada pelo mundo inteiro” Afinal só Cristo é onipresente, não é? – Heb. 4:13.

Sendo possível, Satanás os impedirá (a você) de obter o preparo para estar em pé naquele dia. Disporá as coisas de tal maneira a lhes obstruir o caminho; embaraçá-los-á com os tesouros terrestres; fá-los-á levar um fardo pesado, cansativo, a fim de que seu coração se sobrecarregue com os cuidados desta vida, e o dia de prova venha sobre eles como um ladrão

Quando o decreto promulgado pelos vários governantes da cristandade contra os observadores dos mandamentos lhes retirar a proteção do governo, abandonando-os aos que lhes desejam a destruição, o povo de Deus fugirá das cidades e vilas e reunir-se-á em grupos, habitando nos lugares mais desertos e solitários. Muitos encontrarão refúgio na fortaleza das montanhas. Semelhantes aos cristãos dos vales do Piemonte, dos lugares altos da Terra farão santuários, agradecendo a Deus pelas“fortalezas das rochas” (Isa. 33:16). “Muitos, porém, de todas as nações, e de todas as classes, elevadas e humildes, ricos e pobres, negros e brancos, serão arrojados na escravidão mais injusta e cruel. Os amados de Deus passarão dias penosos, presos em correntes, retidos pelas barras da prisão, sentenciados à morte, deixados alguns aparentemente para morrer à fome nos escuros e nauseabundos calabouços. Nenhum ouvido humano lhes escutará os gemidos; mão humana alguma estará pronta para prestar-lhes auxílio” – O Grande Conflito, pag. 622-624.  Estes vitoriosos, pela graça de Cristo estarão guardando os Mandamentos de Deus e a fé de Jesus – Apoc. 14:12. E, nos céus João vê estes vitoriosos cantando o cântico de  Moisés, juntamente com o Cântico do Cordeiro – a Lei e a Graça, juntas... Cânticos que nem mesmo os Anjos podiam aprender a cantá-los. Apoc. 14:3; 15:2-4.

 “Pouco antes”, sete Anjos do Senhor saem do Santuário Celestial e começam a derramar a sete taças da Ira de Deus – Apoc. 15:5-8. Portanto, os juízos finais de Deus, partem de Seu templo...

João descreve assim, no capítulo 16, as sete taças: o primeiro derramou a sua taça e causou uma chaga maligna (sinal exterior de uma podridão interior) nos selados da Besta... Apoc. 16:2. Neste dia, haverá somente duas classes de selados... E, os que ficaram “em cima do muro”, afinal  serão selados por quem, já que neste dia a porta da graça já estará fechada? Já não haverá tempo para o arrependimento...

Mas para os selados do Deus vivo Ele tem uma promessa: “Não te assustarás do terror noturno, nem da seta que voa de dia,  nem da peste que se propaga nas trevas, nem da mortandade que assola ao meio-dia.  Caiam mil ao teu lado, e dez mil, à tua direita; tu não serás atingido.  Somente com os teus olhos contemplarás e verás o castigo dos ímpios.  Pois disseste: O Senhor é o meu refúgio. Fizeste do Altíssimo a tua morada.  Nenhum mal te sucederá, praga nenhuma chegará à tua tenda Sal. 91:5-10.

         E o segundo e terceiro Anjos derramam as suas taças  sobre as águas, que se tornam uma matéria podre, semelhante ao sangue de um morto, fazendo-se que as nações fiquem afetadas pela falta de água potável... Apoc. 16:3-7.

Mas, novamente para o Povo de Deus, Ele tem a promessa: “Os aflitos e necessitados buscam águas, e não as há, e a sua língua se seca de sede; mas eu, o Senhor, os ouvirei, eu, o Deus de Israel, não os desampararei.  Abrirei rios nos altos desnudos e fontes no meio dos vales; tornarei o deserto em açudes de águas e a terra seca, em mananciais” (Isa. 41:17-18). E em outra passagem o profeta nos alenta: “este habitará nas alturas; as fortalezas das rochas serão o seu alto refúgio, o seu pão lhe será dado, as suas águas serão certas” (Isaías 33:16); assim como fez com Elias... I Reis 17:4.

         A quarta praga é derramada sobre o Sol – símbolo do paganismo – que se torna abrasador... Mas os ímpios continuam a blasfemar contra o Altíssimo... Agora, estes não podem mais se arrepender, pois o arrependimento é obra do espírito de Deus, que fora retirado antes da queda das Sete Pragas... Apoc. 16:8e9.

O quinto anjo agora tem um alvo específico, o trono da besta... Esta quinta praga assemelha-se às pragas que caíram sobre o “trono do Egito”. Naqueles dias, haviam trevas em “toda parte”, enquanto que nas casas dos “marcados” havia luz... (Êxo. 10:22).

Quando o sexto anjo, derrama a sua taça, surgem “três espíritos imundos” que saem da boca do Dragão, da Besta e do Falso Profeta... (a Trindade Satânica – seriam eles: O Espiritismo, representando o Dragão; o Ecumenismo 2.000, representando a Besta e o Movimento da Nova Era – eu tenho poder! – , representando o Falso Profeta).

Os versos 14 e 16 do capítulo 16, nos dizem que “eles” devem preparar os reis  para a batalha do Armagedom: “porque eles são espíritos de demônios, operadores de sinais, e se dirigem aos reis do mundo inteiro com o fim de ajuntá-los para a peleja do grande Dia do Deus Todo-Poderoso... que se chama Armagedom”.

Este nome (Armagedom), talvez seja o nome mais temido em todo o Apocalipse... As pessoas acreditam ser a Terceira Guerra Mundial. Tem medo  de “uma guerra”, mas não da perda “da Vida Eterna! Mas justamente neste ponto (verso 16) temos uma grande dificuldade: João disse:  Então, os ajuntaram no lugar que em hebraico se chama Armagedom”... (citou o Hebraico, mas escreveu em Grego).

         E, no hebraico, não há nenhuma palavra que se assemelhe à este termo ou lugar... Temos, como alguns o querem, que  a planície do Megido seria este lugar; mas quando escrevem, por semelhança, Har-megido, este termo passa a significar: o Monte do Megido... e lá não existe (no atual Israel geográfico) nenhum monte.

Em Isaias 14:13 temos har-mo`edth, lugar em que Deus tem assentado o seu trono... e temos também har-migdo (monte frutífero) ou seja, o Monte Sião, usado por Joel e que boa parte do Apocalipse tem suas figuras tiradas deste livro... Portanto, novamente, este nome não pode ser literal  e sim espiritual, representando a rebelião final em que o Deus verdadeiro irá exterminar completamente os Seus inimigos, ao mesmo tempo em que protegerá e preservará completamente o Seu povo...

Isto podemos confirmar (esta revelação ou batalha é espiritual) quando analisamos alguns versos anteriores que falam sobre as águas do Eufrates que secaram... Em linguagem apocalíptica sabemos que águas, representam povos, nações, enfim pessoas... E imaginem que “praga” seria para um poder que de repente começasse a ser desacreditado por “seus” seguidores... Tarde demais! Veja apoc. 17:16

 Aqui temos  uma analogia – assim como as pragas do Egito – em que nos dias de Daniel, o rei Ciro (que foi usado, profeticamente por Isaias, como sendo Jesus Cristo) ao invadir Babilônia, “secou literalmente” as águas do Eufrates, antes de invadi-la, e como conseqüência “libertou” o povo de Deus (Isa. 44:27a45:1, cf. Jer. 50 e 51).

Portanto, podemos afirmar, será uma batalha entre “anjos”. De um lado Cristo e suas “estrelas” e do outro lado Satanás e suas hostes diabólicas... Podemos avaliar as forças envolvidas, se recordarmos que apenas um anjo foi necessário para destruir Sodoma e Gomorra! E no meio desta batalha, agora literal, o homem será envolvido... Tão tremenda será esta batalha que se não fosse o fato de que Deus envie Seus poderosos Anjos para proteger o Seu povo, este seria varrido da face da terra, já que “nós” – os salvos – seremos o alvo do Dragão... A esses dias o profeta Jeremias  se referiu: “Os que o SENHOR entregar à morte naquele dia se estenderão de uma a outra extremidade da terra; não serão pranteados, nem recolhidos, nem sepultados; serão como esterco sobre a face da terra” (Jer. 25:33).

E na seqüência o Anjo derrama a sétima praga ou flagelo de Deus... e as pessoas que estiverem a adorar a Besta, serão apedrejadas pelas grandes pedras – 1 talento, cerca de 49 quilos – de saraiva, sob a aprovação das vozes celestiais. Apoc. 16:17-21. Assim como pela lei Levita, os idólatras, os adúlteros e os blasfemos eram apedrejados até  a morte; também os ímpios o serão – Deut.13:2-11; 21:18-21; 22:23e24; Lev. 24:16. Veja o que diz o livro mais antigo da Bíblia:Acaso, entraste nos depósitos da neve e viste os tesouros da saraiva, que eu retenho até ao tempo da angustia, até ao dia da peleja e da guerra?” (Jó 38:22e23). Percebeu a coerência bíblica, desde as suas primeiras linhas?

 CONTINUA

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