A
Revista “Sinais dos Tempos” Responde:
A
lei de Deus não existe para salvar, mas para proteger...
Michelson
Borges
Um
dia Joãozinho, um garoto de seis anos, chegou em casa gritando entusiasmado:
–
Mamãe, posso ir nadar lá no lago?
–
Mas filho, o lago é muito profundo. Quem vai junto?
Joãozinho
olhou para o chão e respondeu timidamente:
–
Meus colegas da escola...
–
Não, filhinho, eu não deixo – responde a mãe, carinhosa mas firmemente.
O
que você acha que Joãozinho ficou pensando naquele momento? Será que ficou
contente? Afinal, a mãe tinha ou não tinha razão?
Algo
semelhante ocorre, muitas vezes, conosco. Em nossa relação com Deus queremos
saber os porquês. Por que tive que nascer? Por que viver? Por quê? E por quê?
Uma das perguntas mais comuns é: "Se Deus nos criou livres, por que nos
ordena guardar Seus mandamentos?"
A
Bíblia deixa claro que nos tornamos justos quando mantemos uma vida de comunhão
e amizade com Jesus – que é a Justiça – e não quando guardamos os
mandamentos. É impossível ganhar a salvação pela observância da lei.
Se
a justificação é gratuita mediante os méritos de Cristo (ver Rom. 3:20, 24
e Efés. 2:8), por que falar em lei?
O
apóstolo Paulo esclarece a questão quando diz que "a lei nos serviu de
aio [condutor], para nos conduzir a Cristo, a fim de que fôssemos
justificados" (Gál. 3:24). Embora a lei não nos possa salvar, ela pode
nos conduzir ao Salvador.
A
lei da liberdade
A
lei de Deus é o código de conduta do cristão. O apóstolo Tiago a compara a
um espelho, quando diz: "Porque aquele que ouve a mensagem e não a prática
é como um homem que olha no espelho e vê como ele é. Dá uma olhada, depois
vai embora e logo se esquece da sua aparência. Mas quem examina a lei
perfeita que dá liberdade às pessoas e continua firme nela não é somente
ouvinte, mas praticante do que essa lei manda. E Deus abençoará tudo o que
essa pessoa fizer" (Tia. 1:23-25, BLH). Tente limpar seu rosto com
um espelho. Você o sujará mais. A lei diagnostica, mas não cura a doença
do pecado.
Agora
imagine um casal de noivos se preparando para o casamento. Adquirem um
terreno. Edificam uma bela casa. Mobiliam-na e, quando tudo está pronto, a
noiva pergunta: "Querido, podemos marcar a data de nosso casamento
agora?" Ao que o noivo responde: "Não, querida. Eu a amo, mas não
quero casar." Será que ele a ama realmente? O amor não deve se
expressar através de atitudes? Cristo disse: "Se vocês Me amam, obedeçam
aos Meus mandamentos" (João 14:15, BLH). Aí está a resposta:
obediência por amor.
A
obediência mostra de Quem somos filhos, e prova que nossa fé não é morta
(Tia. 2:17). Por outro lado, a fé, somente, não é desculpa para não se
guardar a lei de Deus (ver Rom. 3:31). Quem ama, obedece. Quem não obedece, não
ama tanto quanto diz amar, e a Bíblia o chama de mentiroso (ver 1a
João 2:4). Na matemática bíblica, com relação aos dez mandamentos, dez
menos um não é nove, mas zero (confira em Tia. 2:10).
Dever
universal
Realmente
a guarda dos mandamentos é um assunto sério. A Bíblia declara que devemos
respeitar e amar a Deus, guardando Seus mandamentos, "porque isto é o
dever de todo homem" (Ecl. 12:13). Se é o dever de todo homem,
ninguém está excluído. E se é dever, guardar a lei é, na verdade,
o mínimo que devemos fazer por amor a Deus.
Para
Joãozinho – o garoto do início deste estudo – tomar banho no lago com os
colegas era a melhor coisa que poderia fazer. Mas sua mãe, mais experiente,
negou-lhe o pedido. Para protegê-lo. Por amor.
Lembre-se
de que a consciência jamais será um guia seguro para a nossa conduta. A
consciência é uma voz interior que diz: "Faça o que é certo."
Mas ela não define o que é correto. Quem define o que é certo ou errado não
é a consciência. É Deus, através de Sua revelação escrita, a Bíblia
Sagrada.
O
que Joãozinho não sabia é que "há caminho que ao homem parece
direito, mas ao cabo dá em caminhos de morte" (Prov. 14:12). Se Deus
estabeleceu uma lei, o fez para a nossa própria proteção. Andando nela
estaremos seguros e felizes. Fora dela, devemos arcar com as conseqüências.
Experimente
ler, decorar e cumprir, pela graça de Cristo, os dez mandamentos escritos no
livro de Êxodo, capítulo 20, versos 3 a 17, pois "a lei do Deus Eterno
é perfeita e nos dá novas forças. Os seus conselhos merecem confiança e dão
sabedoria às pessoas simples" (Sal. 19:7, BLH).
Bíblia
à mão!
É
preciso obedecer para se salvar?
1.
Por quanto tempo duram os mandamentos de Deus?
"As
obras de Suas mãos são verdade e justiça; fiéis, todos os Seus preceitos.
Estáveis são eles para todo o sempre, instituídos em fidelidade e retidão"
(Salmo 111:7 e 8).
2.
Como a Bíblia se refere à Lei de Deus?
"A
lei do Senhor é perfeita e restaura a alma; o testemunho do Senhor é fiel e
dá sabedoria aos símplices" (Salmo 19:7).
2.
Estamos "debaixo da Lei" como meio de salvação?
"Porque
o pecado não terá domínio sobre vós; pois não estais debaixo da lei, e
sim da graça" (Rom. 6:14).
3.
A graça de Deus nos isenta de obedecer à Lei?
"E
daí? Havemos de pecar porque não estamos debaixo da lei, e sim da graça? De
modo nenhum!" (Rom. 6:15) "Concluímos, pois, que o homem é
justificado pela fé, independentemente das obras da lei. Anulamos, pois, a
lei pela fé? Não, de maneira nenhuma! Antes, confirmamos a lei" (Rom.
3:28 e 31).
4.
O que é pecado?
"Todo
aquele que pratica o pecado também transgride a lei, porque o pecado é a
transgressão da lei" (1a João 3:4).
5.
O que o pecado faz entre nós e Deus?
"Eis
que a mão do Senhor não está encolhida, para que não possa salvar; nem
surdo o Seu ouvido, para não poder ouvir. Mas as vossas iniqüidades fazem
separação entre vós e o vosso Deus; e os vossos pecados encobrem o Seu
rosto de vós, para que vos não ouça" (Isa. 59:1 e 2).
O
batismo em nome de Jesus atribui cidadania celestial...
Vanderlei
Dorneles
Milhares
de estrangeiros nos Estados Unidos fariam qualquer sacrifício para ver seu
nome numa lista de sorteados para obter o famoso "Green Card", o
cartão que dá estabilidade ao não-americano na terra de Tio Sam, de
McDonald’s e de Holywood.
Mas
há um País ainda melhor, e com riquezas bem mais atrativas, onde a ciência
desenvolveu-se tanto que conseguiu controlar todas as doenças, onde a
economia é cem por cento estável e justa, onde minérios como ouro estão na
superfície da terra para serem pisados. O governo desse País tem também uma
lista de pessoas habilitadas a receber o cartão de cidadania. Ser cidadão
nesse País nem se compara a morar nos Estados Unidos. É muito melhor!
Para
ter o nome na lista não custa nenhum sacrifício. Basta crer, de todo o coração,
e ser batizado em nome de Jesus Cristo. Foram estas as condições que o
Mestre recomendou quando esteve em nosso planeta: "Quem crer e for
batizado será salvo" (Mar. 16:16). E o apóstolo Pedro completa:
"Arrependei-vos, e cada um de vós seja batizado em nome de Jesus Cristo
para remissão dos vossos pecados" (Atos 2:38).
A
cidadania celestial é uma dádiva da graça de Deus. "Pela graça sois
salvos, ... e isto não vem de vós; é dom de Deus", afirmam as
Escrituras (Efés. 2:8). Habilitadas mediante o batismo em nome de Jesus,
pessoas de todas as nacionalidades e etnias terão entrada naquele País, onde
haverá riquezas que o olho humano nunca viu e que o coração nunca
experimentou, segundo afirma o apóstolo Paulo, em 1a Cor. 2:9.
O
batismo válido
Mas
além de crer em Jesus Cristo como Salvador, o que mais se requer para que o
batismo seja uma garantia da cidadania celestial?
Ao
orientar os apóstolos quanto à pregação do evangelho em todo o mundo,
Jesus também ordenou: "Ide, portanto, fazei discípulos" (Mat.
28:19). O candidato ao Reino de Deus precisa ser discipulado segundo a
Constituição celestial. Jesus mesmo disse como isso deve ser feito:
"Ensinando-os a guardar todas as coisas que vos tenho ordenado"
(Mat. 28:20). A Constituição do Reino de Deus é a Sua própria Palavra, a Bíblia
Sagrada.
Considerando
essas primeiras qualidades do batismo (arrependimento, fé e discipulado)
capaz de garantir a cidadania celestial, logo se conclui que a pessoa precisa
ser adulta para ser batizada. Uma criança não pode ainda discernir as coisas
de Deus e tomar a decisão de servi-Lo.
O
batismo bíblico tem outra importante característica. Ele deve ser feito onde
haja muita água, a fim de que a pessoa seja imergida completamente. A palavra
"batismo", inclusive, quer dizer "imergir". Essa característica
cumpre um importante símbolo, que é a morte e o sepultamento do pecador. Em
Romanos 6:3, Paulo diz que a pessoa sepultada com Cristo, no batismo, vai
ressurgir para uma vida nova.
Jesus
foi batizado no rio Jordão, com abundância de água (Mat. 3:13). Outro
batismo descrito com detalhes foi o do etíope evangelizado por Filipe. A Bíblia
diz que ambos desceram do carro em que viajavam e entraram na água (Atos 8:38
e 39).
Ao
ser batizado, o candidato ao Reino de Deus recebe o dom do espírito de Jesus
(ver Atos 2:38), a fim de que ande nos caminhos de Deus pelo resto de sua
vida, e permaneça firme até o fim. Jesus garante: "O que vencer será
vestido de vestes brancas, e de maneira nenhuma riscarei o seu nome do livro
da vida" (Apoc. 3:5).
Bíblia
à mão!
É
necessário ser batizado?
1.
Que ordem Cristo deixou para os discípulos?
"E disse-lhes: Ide por todo o mundo, e pregai o evangelho a toda criatura.
16 Quem crer e for batizado será salvo; mas quem não crer será condenado"
(Marcos 16:15 e 16).
2.
Qual a condição, segundo a Bíblia, para ser salvo?
"A
isto, respondeu Jesus: Em verdade, em verdade te digo que, se alguém não
nascer de novo, não pode ver o reino de Deus. Respondeu Jesus: Em verdade, em
verdade te digo: Quem não nascer da água e do espírito não pode entrar no
reino de Deus" (João 3:3 e 5).
3.
Jesus deu-nos o exemplo quando foi batizado. Como Ele foi batizado?
"Naqueles
dias, veio Jesus de Nazaré da Galiléia e por João foi batizado no rio Jordão.
Logo ao sair da água, viu os céus rasgarem-se e o espírito descendo como
pomba sobre Ele. Então, foi ouvida uma voz dos Céus: Tu és o Meu Filho
amado, em Ti Me comprazo" (Mar. 1:9-11).
4.
Que recomendação dá a Bíblia aos que se arrependem completamente
dos seus pecados?
"Respondeu-lhes
Pedro: Arrependei-vos, e cada um de vós seja batizado em nome de Jesus Cristo
para remissão dos vossos pecados, e recebereis o dom do espírito Santo"
(Atos 2:38).
5.
Que ordem recebeu Paulo, que se tornou apóstolo depois de se
arrepender?
"E
agora, por que te demoras? Levanta-te, recebe o batismo e lava os teus
pecados, invocando o nome dEle" (Atos 22:16).
O
que faz da Bíblia um livro singular é exatamente o poder que ela tem de
mudar vidas...
Michelson
Borges
Num
dia de chuva, um descrente na Bíblia caminhava junto com um amigo cristão, e
o criticava, pois dizia conhecer muitas pessoas hipócritas que se denominavam
cristãs. "A Bíblia não tem lá muito efeito sobre a vida dos seus
companheiros cristãos", era a tese dele. O cristão nada disse até que
ambos passaram por um lugar onde havia duas meninas brincando na lama.
–
Como estão sujas e enlameadas estas duas meninas – comentou o cristão.
–
É verdade – respondeu o amigo que era fabricante de sabão. – Elas
realmente estão muito sujas e bem enlameadas.
–
Pelo que vejo – replicou o cristão, – o sabão que você fabrica não é
lá muito bom porque não teve qualquer efeito sobre elas, não é?
–
Você não pode dizer isso! – Respondeu o industrial, zangado. – Você
sabe muito bem que sabão algum tem qualquer efeito sobre os que não o usam!
–
É exatamente isso o que acontece com a Bíblia – afirmou logo o cristão,
satisfeito pelo resultado do que dissera. – Ela não faz bem algum a
qualquer pessoa, a menos que seja estudada e colocada em prática.
Os
dias atuais se caracterizam pelo relativismo e pela falta de verdade. Cada
pessoa quer escolher em que ela quer acreditar. A Bíblia Sagrada até é
aceita como a Palavra de Deus por grande número de pessoas em todo o mundo. O
problema reside no quanto dela é praticado e aceito como verdade. "Eu até
reconheço a importância da Bíblia, mas quem me garante que seu texto não
foi alterado ao longo dos séculos?", é a pergunta que muitos fazem.
Muitas
descobertas recentes têm reafirmado a inspiração divina da Bíblia e sua
autenticidade. Poderíamos nos estender aqui sobre as descobertas de ruínas
antigas, confirmando vários relatos bíblicos. E o que dizer dos Manuscritos
do Mar Morto, descobertos no final da década de 1940? Textos bíblicos de até
dois séculos antes de Cristo, que concordam com as versões mais recentes!
Ainda assim, se falássemos apenas em achados históricos, deixaríamos de
lado aquela que, sem dúvida, é a maior evidência de serem as Escrituras
realmente a Palavra de Deus.
O
jovem Alexandre Migliorini é um bom exemplo dessa evidência incontestável.
Na adolescência envolveu-se com más companhias e começou a fumar e a beber.
Aos 17 anos entrou em depressão profunda e acabou no mundo do roubo e das
drogas. Depois de uma tentativa de suicídio frustrada, envolveu-se com
traficantes e foi ameaçado de morte. Fugiu para Araçoiaba, interior de São
Paulo. E foi lá que sua vida começou a tomar novo rumo.
Conheceu
uma moça cristã e, graças à influência dela, passou a ler a Bíblia.
"Certo dia, resolvi entregar o coração totalmente a Cristo, confiando
na promessa bíblica de que todos os que vão a Jesus jamais se
decepcionam", diz ele, que hoje é um jovem ativo em sua igreja e
desenvolve trabalho com toxicômanos e alcoólicos.
A
Palavra de Deus é um livro singular. Seu poder reside no fato de que
"jamais qualquer profecia foi dada por vontade humana; entretanto, homens
[santos] falaram da parte de Deus, movidos pelo espírito Santo" (2ª
Pedro 1:21). Não existe outro livro que tenha o poder de transformar
radicalmente uma vida, um caráter. Porque a Bíblia fala de Cristo (cf. João
5:39), aqueles que a lêem e estudam, com espírito de oração, acabam
desejando ser mais semelhantes a Ele – e é aí que ocorre o milagre.
Como
entendê-la
Algumas
pessoas dizem já ter tentado estudar a Bíblia, mas por não entender certos
textos acabam desistindo. Não se daria isso pela utilização de uma
metodologia inadequada? A própria Bíblia ensina como estudá-la. Note:
"A quem, pois, se ensinaria o conhecimento? ... Porque é preceito sobre
preceito, preceito e mais preceito; regra sobre regra, regra e mais regra; um
pouco aqui, um pouco ali" (Isaías 28:9 e 10). Um pouco aqui, um pouco
ali. Eis o segredo.
A
Bíblia deve ser pesquisada, pois há diversos assuntos e temas à espera do
pesquisador sincero. Além disso, aqueles que se dedicam a essa tarefa contam
com um auxílio indispensável, prometido por Cristo: "Mas o Consolador,
o espírito Santo, a quem o Pai enviará em Meu nome, esse vos ensinará todas
as coisas e vos fará lembrar de tudo o que vos tenho dito" (João
14:26). Basta pedir a Deus que desvende os nossos olhos, para que contemplemos
as maravilhas da Sua lei (cf. Sal. 119:18).
Como
na história do cristão e do fabricante de sabão, a Bíblia só tem poder
transformador na vida daqueles que a utilizam. "Bem-aventurados aqueles
que lêem e aqueles que ouvem as palavras da profecia e guardam as coisas nela
escritas, pois o tempo está próximo" (Apoc. 1:3). "Ele, porém,
respondeu: Antes, bem-aventurados são os que ouvem a palavra de Deus e a
guardam!" (Luc. 11:28). Experimente você também, e descobrirá que a Bíblia
merece confiança e contém um poder além da imaginação humana. E esse
poder está á sua disposição!
Bíblia
à mão!
A
Bíblia merece confiança?
1.
Como a Bíblia foi dada à humanidade?
"Porque
nunca jamais qualquer profecia foi dada por vontade humana; entretanto, homens
[santos] falaram da parte de Deus, movidos pelo espírito Santo" (2a
Ped. 1:21).
2.
Que disse Jesus sobre as Escrituras?
"Examinais
as Escrituras, porque julgais ter nelas a vida eterna, e são elas mesmas que
testificam de Mim" (João 5:39).
3.
Como estudar a Bíblia?
"A
quem, pois, se ensinaria o conhecimento? E a quem se daria a entender o que se
ouviu? Acaso, aos desmamados e aos que foram afastados dos seios maternos?
Porque é preceito sobre preceito, preceito e mais preceito; regra sobre
regra, regra e mais regra; um pouco aqui, um pouco ali" (Isa. 28:9 e 10).
4.
Quem nos ajuda a compreender a Bíblia?
"Mas
o Consolador, o espírito Santo, a quem o Pai enviará em Meu nome, esse vos
ensinará todas as coisas e vos fará lembrar de tudo o que vos tenho
dito" (João 14:26).
5.
O que podemos pedir a Deus para compreender melhor a Bíblia?
"Desvenda
os meus olhos, para que eu contemple as maravilhas da Tua lei" (Sal.
119:18).
6.
Como Deus considera aqueles que no passado não tiveram oportunidade de
conhecer a mensagem da Bíblia?
"Ora,
não levou Deus em conta os tempos da ignorância; agora, porém, notifica aos
homens que todos, em toda parte, se arrependam" (Atos 17:30).
7.
Que promessa Deus faz a nós? Como seremos "felizes"?
"Bem-aventurados
aqueles que lêem e aqueles que ouvem as palavras da profecia e guardam as
coisas nela escritas, pois o tempo está próximo" (Apoc. 1:3).
"Ele,
porém, respondeu: Antes, bem-aventurados são os que ouvem a palavra de Deus
e a guardam!" (Luc. 11:28).
Jesus
afirmou que voltaria quando o mundo não estivesse esperando...
Vanderlei
Dorneles
Foram
várias as ocasiões e os motivos pelos quais o mundo poderia ter acabado nas
últimas décadas. Nos lembramos da ameaça da guerra nuclear, que fez muita
gente acreditar que o planeta seria destruído num confronto entre as grandes
potências da época, Estados Unidos e União Soviética. Depois vieram os
ecologistas, no início dos anos 90, anunciando que o mundo poderia acabar
numa generalizada crise no ecossistema. No ano passado, um alarde em torno de
uma pretensa profecia de Nostradamus criou a expectativa do fim para o dia 11
de agosto, quando se daria um eclipse incomum.
Hoje,
a União Soviética não existe mais, a ameaça da guerra nuclear está cada
dia mais remota, e o buraco da camada de ozônio parou de crescer. Enfim, o
tal eclipse ocorreu sem nenhuma novidade cósmica. E muitos apressados já
declaram que a expectativa do fim é só uma mania de fanáticos e
apocalipsistas.
Isso
faz lembrar as palavras do apóstolo Pedro: "Nos últimos dias, virão
escarnecedores com seus escárnios, andando segundo as próprias paixões e
dizendo: Onde está a promessa da Sua vinda? Porque, desde que os pais
dormiram, todas as coisas permanecem como desde o princípio da criação"
(2a Ped. 3:3 e 4).
De
fato, o mundo está entrando agora numa fase nova, e as previsões já dão
conta de que ao longo do século 21 a expectativa do fim deve declinar, já
que os apocalipsistas de plantão estão se reduzindo ao silêncio e as catástrofes
estão sendo minimizadas pela própria mídia.
Mas
a volta de Cristo é um evento atestado com a honra e a veracidade de Deus:
"Vou preparar-vos lugar. E, quando Eu for e vos preparar lugar,
voltarei" (João 14:2-3). No Apocalipse, Jesus reafirma a promessa:
"Certamente venho sem demora" (22:20).
Contagem
regressiva
Entre
todos os sinais descritos profeticamente por Jesus, destaca-se a
incredulidade. Ele diz: "Ficai também voz apercebidos; porque, à hora
em que não cuidais, virá o Filho do homem virá" (Mat. 24:44). Lucas
registra assim: "Pois há de sobrevir a todos os que vivem sobre a face
de toda a terra" (21:35). Em sua carta, o apóstolo Pedro enfatiza:
"Virá, entretanto, como ladrão, o dia do Senhor" (2a
Ped. 3:10). Esse elemento de surpresa é constante nas profecias.
Mas
embora hoje as pessoas estejam propensas a ignorar a promessa de Cristo, há
outros sinais apontados como características dos últimos dias.
Os
discípulos queriam saber o dia e a hora, mas Jesus foi claro em dizer que
isso nem os anjos sabem, "senão o Pai" (Mat. 24:36). Ele, contudo,
enumerou sinais: "Virão muitos em Meu nome, dizendo: Eu sou o Cristo, e
enganarão a muitos" (Mat. 24:5). Em países ricos e pobres,
desenvolvidos e em desenvolvimento, as seitas se multiplicam, e novos messias
surgem a cada dia.
Jesus
também fez referência à fome e aos terremotos (Mat. 24:6 e 7). Nos últimos
três séculos, o terremoto foi o desastre natural que mais matou, respondendo
por 47% de todas mortes. Os terremotos matam, em média, 14 mil pessoas cada
ano, e a cada dez minutos ocorre um novo terremoto no planeta. O Irã e o Japão
são os países mais atingidos, com mais de 220 mil mortos em cada um deles só
no século 20. Recentemente, a ONU contou 840 milhões de famintos no mundo. Há
50 anos a pobreza extrema assolava 17,3% dos 2,3 bilhões de seres humanos no
planeta. Hoje, há 1,3 bilhão de famintos (um terço da humanidade).
A
Bíblia também fala das características sociais dos últimos dias.
"Sabe, porém, isto: que nos últimos dias, sobrevirão tempos difíceis,
pois os homens serão egoístas, avarentos, jactanciosos, arrogantes,
blasfemadores, desobedientes aos pais, ingratos, irreverentes" (2a
Tim. 3:1 e 2). A insensibilidade para com a pobreza é vista na alarmante onda
de corrupção que marca a política em todo o mundo, mas especialmente nos países
pobres, como o Brasil.
Mas
Jesus deu um último sinal. Segundo Ele, quando o evangelho do reino for
pregado em todo o mundo, então virá o fim (Mat. 24:14). A pregação cristã
está atingindo todo o mundo nestes últimos anos. Só na China, um dos países
mais fechados do mundo, 21 mil pessoas se tornam cristãs a cada dia. Em 1610,
havia 2 mil cristãos ali; em 1950 havia 750 mil, e hoje há cerca de 100 milhões
de cristãos chineses.
O
mundo verá
Se
estamos tão próximos desse evento profético, precisamos saber como ele
ocorrerá. Alguns acreditam que Jesus já tenha vindo, outros O esperam em
secreto, como se Ele fosse revelar-se a uns poucos. Mas os próprios anjos,
que apareceram aos discípulos, após a ascensão, disseram o contrário.
Segundo eles, da mesma maneira como Cristo subiu, visível e fisicamente, Ele
descerá (Atos 1:9-11). O Apocalipse atesta: "Eis que vem com as nuvens,
e todo olho O verá" (1:7). E para isso, não será preciso ligar a TV,
ou conectar a Internet. O Mestre afirmou que será visto "como o relâmpago
sai do oriente e se mostra até ao ocidente", e Sua vinda será manifesta
"com poder e grande glória", (Mat. 24:27 e 30).
Jesus
ensinou a parábola da figueira: as folhas secas e o surgimento dos brotos
indicam a chegada do verão. Considerando a "figueira" profética e
analisando os acontecimentos, percebemos que a vinda de Cristo se aproxima.
Embora o mundo não perceba os sinais, certamente todos verão o Rei vindo em
glória e majestade.
Bíblia
à mão!
Quando
Jesus voltará?
1.
Alguns dos sinais da volta de Jesus apresentados na Bíblia:
No
mundo religioso: "Porque virão muitos em Meu nome, dizendo: Eu sou o
Cristo, e enganarão a muitos. Levantar-se-ão muitos falsos profetas e
enganarão a muitos. Porque surgirão falsos cristos e falsos profetas
operando grandes sinais e prodígios para enganar, se possível, os próprios
eleitos" (Mat. 24:5, 11 e 24).
Entre
as nações: "E, certamente, ouvireis falar de guerras e rumores de
guerras; vede, não vos assusteis, porque é necessário assim acontecer, mas
ainda não é o fim. Porquanto se levantará nação contra nação, reino
contra reino" (Mat. 24:6 e 7).
Na
natureza: "Haverá fomes e terremotos em vários lugares." (Mateus
24:7).
Moral:
"Sabe, porém, isto: nos últimos dias, sobrevirão tempos difíceis,
pois os homens serão egoístas, avarentos, jactanciosos, arrogantes,
blasfemadores, desobedientes aos pais, ingratos, irreverentes, desafeiçoados,
implacáveis, caluniadores, sem domínio de si, cruéis, inimigos do bem,
traidores, atrevidos, enfatuados, mais amigos dos prazeres que amigos de
Deus" (2a Tim. 3:1-4).
Na
sociedade: "E, por se multiplicar a iniqüidade, o amor se esfriará de
quase todos" (Mat. 24:12).
2.
Que advertência fez Jesus ao Se referir aos acontecimentos finais?
"Ora,
ao começarem estas coisas a suceder, exultai e erguei a vossa cabeça; porque
a vossa redenção se aproxima" (Luc. 21:28).
3.
Como será a volta de Jesus?
"Eis
que vem com as nuvens, e todo olho O verá, até quantos O traspassaram. E
todas as tribos da terra se lamentarão sobre Ele. Certamente. Amém!"
(Apoc. 1:7).
"E
lhes disseram: Varões galileus, por que estais olhando para as alturas? Esse
Jesus que dentre vós foi assunto ao céu virá do modo como O vistes
subir" (Atos 1:11).
"Então,
aparecerá no céu o sinal do Filho do homem; todos os povos da terra se
lamentarão e verão o Filho do homem vindo sobre as nuvens do céu, com poder
e muita glória" (Mat. 24:30).
4.
Para que Jesus voltará?
"E,
quando Eu for e vos preparar lugar, voltarei e vos receberei para Mim mesmo,
para que, onde Eu estou, estejais vós também" (João 14:3).
A
Bíblia revela o destino do ser humano após deixar a vida...
Guilherme
Silva
Saber
o que existe além da fronteira da sepultura é uma das curiosidades do ser
humano em todas as épocas. Pretendendo saciar essa curiosidade, sempre
existiram pessoas que afirmavam poder se comunicar com os mortos. Até pouco
tempo atrás essa pretensa habilidade se limitava aos mestres do ocultismo.
Hoje, porém, existem métodos mais refinados pelos quais se busca contactar o
além. A Transcomunicação Instrumental é um deles.
Na
edição de 24 de maio, a revista Isto é, conta a experiência de Sônia
Rinaldi, que em seu computador recebe mensagens com vozes de pessoas já
falecidas. Em 1990 ela fundou a Associação Nacional de Transcomunicadores,
hoje com cerca de 1.000 adeptos. Os transcomunicadores usam rádios e
computadores, entre outros aparelhos, para entrar em contato com os mortos,
gravar suas manifestações e tentar provar que o ser humano é imortal.
Apesar de essa prática ter pretensões científicas, Sonia afirma que 70% dos
associados se interessaram pela experiência após a perda de pessoas
queridas.
Além
da curiosidade, a dor da perda – por vezes insustentável – faz com que a
prática da comunicação com os mortos atravesse séculos e hoje ganhe
roupagem científica, por meio de recursos tecnológicos.
Os
mortos não falam:
Embora
a possibilidade de contato com os queridos que faleceram exerça atração
sobre muitas pessoas, a Bíblia desaconselha o envolvimento com essas práticas.
"Não se achará entre ti... nem encantador, nem necromante, nem mágico,
nem quem consulte os mortos; pois todo aquele que faz tal coisa é abominação
ao Senhor"(Deut. 18:10-12). Deus não impõe proibições ao ser humano
sem que haja um motivo. No jardim do Éden Deus proibiu que o fruto de uma árvore
fosse até mesmo tocado, não por capricho pessoal, mas pelo fato de que lá
estava a serpente – o próprio Satanás que havia sido expulso do Céu
(Apoc. 12:7).
Se
depois da morte, a alma do ser humano, dotada de consciência, fosse para o Céu
e pudesse observar seus queridos na Terra, seria injusto da parte de Deus
proibir essas "almas" de ter contato e dar conselhos aos que
ficaram.
Mas
até mesmo a possibilidade de existir uma essência humana imortal e
consciente (fora do corpo) é descartada pela Bíblia: "Porque os vivos
sabem que hão de morrer, mas os mortos não sabem coisa nenhuma, nem tampouco
terão eles recompensa, porque a sua memória jaz no esquecimento. Amor, ódio
e inveja para eles já pereceram; para sempre não têm eles parte em coisa
alguma do que se faz debaixo do sol" (Ecl. 9:5-6). Davi também expressou
a mesma idéia: "Sai-lhes o espírito e eles tornam ao pó; nesse mesmo
dia, perecem todos os seus desígnios" (Sal. 146:4).
Sendo
verdade que "os mortos não sabem de coisa nenhuma", o que dizer
sobre as histórias de contato com os que se foram? Atribuí-las a algum tipo
de alucinação não responde à pergunta. Pessoas de inquestionável equilíbrio
mental viveram esse tipo de experiência. A Bíblia inclusive narra um caso,
em 1a Samuel 28.
Embora
não seja possível aos mortos se comunicarem com os vivos, a Bíblia fala de
espíritos bons (Heb. 1:14) e maus (Apoc. 12:7-9) que podem entrar em contato
com o ser humano. Esses espíritos, de acordo com as passagens bíblicas, são
identificados como os anjos de Deus ou de Satanás. E eles têm a capacidade
de aparecer sob diferentes formas. Conforme 2a Coríntios
11:14, "o próprio Satanás se transforma em anjo de luz".
Como
os mortos estão num estado de completa inconsciência, segundo a Bíblia, o
contato com os falecidos é na verdade feito com anjos que assumem as características
dos que morreram. Porém, se Deus proibiu essa prática, é porque o contato
pode não ser feito com Seus anjos, e sim com anjos de Satanás.
Vitória
da vida:
Quando
Deus formou o homem do pó da terra e lhe soprou o fôlego de vida, criou uma
"alma vivente" (Gên. 2:7). Uma alma que deveria viver eternamente
ligada ao Criador. Porém o pecado separou o ser humano da Fonte da vida, e
tornou-o uma alma mortal. Após a morte, o corpo volta ao pó e o espírito,
que é o fôlego de vida, volta a Deus (ver Ecl. 12:7), o contrário do que a
serpente disse para Eva, no Jardim: "É certo que não morrerás" (Gên.
3:4).
Durante
milhares de anos, Satanás continua repetindo a mesma afirmação à
humanidade. Seu objetivo é afastar o ser humano ainda mais do Criador,
fazendo-o acreditar que por meio de seus próprios esforços pode viver para
sempre. A Bíblia, pelo contrário, afirma que a humanidade está condenada à
morte. Mas não para aí. Por meio do sacrifício de Jesus há vida eterna.
"Onde abundou o pecado, superabundou a graça, a fim de que, como o
pecado reinou pela morte, assim também reinasse a graça pela justiça para a
vida eterna, mediante Jesus Cristo, nosso Senhor" (Rom. 5:20 e 21).
Quando
Jesus esteve na Terra, prometeu que voltaria para buscar a todos os que O
aceitassem. "Porquanto o Senhor mesmo, dada a sua palavra de ordem,
ouvida a voz do arcanjo, e ressoada a trombeta de Deus, descerá dos céus, e
os mortos em Cristo ressuscitarão primeiro; depois, nós, os vivos, os que
ficarmos, seremos arrebatados juntamente com eles, entre nuvens, para o
encontro com o Senhor nos ares, e assim, estaremos para sempre com o
Senhor" (1a Tess. 4:16 e 17). O dia desse encontro irá
marcar a vitória final da vida sobre a morte.
Bíblia
à mão!
O
estado do homem na morte
1.
Como a Bíblia descreve o ser humano criado por Deus?
"Que
é o homem, que dele te lembres. E o filho do homem, que o visites? Fizeste-o,
no entanto, por um pouco, menor do que Deus e de glória e de honra o
coroaste" (Sal. 8:4 e 5).
2.
Como Deus criou o ser humano?
"Então,
formou o Senhor Deus ao homem do pó da terra e lhe soprou nas narinas o fôlego
de vida, e o homem passou a ser alma vivente" (Gên. 2:7).
3.
O que acontece na morte?
"E
o pó volte à terra, como o era, e o espírito volte a Deus, que o deu"
(Ecl. 12:7).
4.
Um morto pode comunicar-se com os vivos?
"Não
confieis em príncipes, nem nos filhos dos homens, em quem não há salvação.
Sai-lhes o espírito, e eles tornam ao pó; nesse mesmo dia, perecem todos os
seus desígnios" (Sal. 146:3-4).
5.
O que a Bíblia revela sobre o estado do homem na morte?
"Porque
os vivos sabem que hão de morrer, mas os mortos não sabem coisa nenhuma, nem
tampouco terão eles recompensa, porque a sua memória jaz no esquecimento.
Amor, ódio e inveja para eles já pereceram; para sempre não têm eles parte
em coisa alguma do que se faz debaixo do sol" (Ecl. 9:5-6).
6.
Os mortos podem relacionar-se com Deus?
"Os
mortos não louvam o Senhor, nem os que descem à região do silêncio"
(Sal. 115:17)
"Pois,
na morte, não há recordação de ti; no sepulcro, quem te dará
louvor?" (Sal. 6:5).
7.
Quando os mortos voltarão a viver?
"Porquanto
o Senhor mesmo, dada a Sua palavra de ordem, ouvida a voz do arcanjo, e
ressoada a trombeta de Deus, descerá dos céus, e os mortos em Cristo
ressuscitarão primeiro; depois, nós, os vivos, os que ficarmos, seremos
arrebatados juntamente com eles, entre nuvens, para o encontro do Senhor nos
ares, e, assim, estaremos para sempre com o Senhor" (1a
Tes. 4:16 e 17).
Escolher
um entre milhares de caminhos não é tarefa fácil...
Michelson
Borges
Há
milhares de igrejas espalhadas pelo mundo, e a cada dia surgem outras. Uma das
tarefas mais difíceis é descobrir qual delas é a verdadeira, já que todas
alegam possuir a verdade. Apesar de o adágio popular dizer que "todos os
caminhos levam ao Céu", a Bíblia apresenta apenas uma igreja como a
portadora da verdade (embora todas as denominações religiosas mereçam
respeito e consideração).
Talvez
a pergunta mais importante nesse caso seja: Onde podemos encontrar a pura
verdade divina? O evangelho de João (17:17) afirma que a Palavra de Deus
"é a verdade". Portanto, a igreja que sustenta a Bíblia como única
norma de fé deve ser a igreja da verdade. E é importante reafirmar
que a Bíblia trata desse assunto no singular, ao afirmar que "há um só
Senhor, um só batismo e uma só fé" (Efés. 4:4-6). Uma só fé,
pois há uma única verdade.
Por
isso mesmo a Palavra de Deus apresenta a verdadeira igreja de Deus como a
"coluna da verdade" (cf. 1a Tim. 3:15). Mas, afinal, que
verdade é essa que a igreja sustenta? Veja a seguir:
Deus
– o Autor da salvação (Jer. 10:10, Sal. 31:5, João 17:3).
Jesus
Cristo – o verdadeiro meio de salvação (João 14:6, Atos 4:12, 1a
Tim. 2:5).
Jesus, após a Sua ascensão, pode agir em espírito sobre todos que O aceitaram:
espírito
Santo (Jesus) – Guia o crente em toda a verdade (João 16:13, 3:5, Rom. 8:2, Tito
3:5, 1a Ped. 1:2).
Bíblia
– verdadeira orientação para a salvação (João 17:17, 5:39, 2a
Tim. 3:15 e 16).
A
lei de Deus é a verdade (Sal. 119:142, Rom. 2:12, 3:20, 7:7, Tia. 2:12, 1a
João 3:4).
Todos
os Dez Mandamentos (Êxo. 20) – verdadeiro padrão de conduta dos salvos
(Sal. 119:86 e 151, Ecles. 12:13-14, Mat. 19:17, Tia. 2:10).
Estas
verdades bíblicas testam as igrejas. A verdadeira sustenta todas elas.
Além
dos itens acima, o Apocalipse resume as duas características fundamentais da
verdadeira igreja bíblica: "Aqui está a perseverança dos santos, os
que guardam os mandamentos de Deus e têm o testemunho de Jesus" (Apoc.
12:17). E o próprio livro da revelação responde que o "testemunho de
Jesus é o espírito de Profecia" (19:10). Portanto, a verdadeira igreja,
além de guardar os mandamentos de Deus, possui o dom de profecia.
É
verdade que "a porta estreita e o caminho difícil conduzem à vida, e
pouca gente encontra esse caminho" (Mat. 7:14, BLH), mas vale a
pena todo esforço para se ter a certeza de estar trilhando o caminho certo,
pois o assunto é de vida ou morte. Lembre-se do que disse Cristo: "Nem
todo o que Me diz: Senhor, Senhor! entrará no reino dos céus, mas aquele que
faz a vontade de Meu Pai, que está nos céus" (Mat. 7:21, ver também 2a
João 2:3 e 4).
De
acordo com Apocalipse 14:4, o povo de Deus, que estará com Cristo no Céu,
caracteriza-se por seguir o Cordeiro aonde quer que Ele vá. Logo, Seu povo na
Terra faz a mesma coisa. Pergunte-se a si mesmo: "Estou seguindo a Jesus
e praticando Seus ensinamentos? Pertenço ao povo que se caracteriza pelo amor
a Cristo e pela obediência aos Seus mandamentos? Jesus está conduzindo Suas
ovelhas ao aprisco verdadeiro. Deixe-se conduzir pelo amorável Salvador você
também.”
A
verdadeira igreja de Deus...
Possui
unidade – consenso de doutrina e crença (Atos 2:46, Efés. 4:3 e 13)
É
universal – prega o evangelho ao mundo todo (Heb. 12:23, Apoc. 14:6, Mar.
16:15)
Está
de acordo com a doutrina dos apóstolos – apostolicidade (Atos 2:42)
Guarda
todos os dez mandamentos (Apoc. 14:12, Êxo. 20:3-17)
Possui
o dom de profecia (Apoc. 12:17, 19:10)
Surgiu
na época designada na profecia (Dan. 8:14, Apoc. 14:6-12)
Não
é maioria fácil, popular (Apoc. 12:17, Rom. 9:27, Luc. 12:32).
Ensina
a salvação pela fé em Jesus Cristo, pois prega o Evangelho Eterno (Apoc.
14:6, 1:5).
Bíblia
à mão!
1.
Onde podemos encontrar a verdade sobre a igreja de Deus?
"Santifica-os
na verdade; a Tua palavra é a verdade" (João 17:17).
2.
O que Jesus diz àqueles que não seguem as orientações da Bíblia?
"Por
que Me chamais Senhor, Senhor, e não fazeis o que vos mando?" (Luc.
6:46).
3.
Quais as duas características principais da igreja de Deus nos últimos
dias da história?
"Irou-se
o dragão contra a mulher e foi pelejar com os restantes da sua descendência,
os que guardam os mandamentos de Deus e têm o testemunho de Jesus"
(Apoc. 12:17 e 18).
"...
O testemunho de Jesus é o espírito da profecia" (Apoc. 19:10).
4.
Confira outras características da igreja verdadeira que estão
relatadas na Bíblia:
A
verdadeira igreja de Deus...
Prega
o evangelho – Apoc. 14:6 (1a parte). Ver também Efés.
1:7, 1a João 1:7 e João 1:12.
É
um movimento mundial, missionário, amplo e internacional – Apoc. 14:6 (2a
parte).
Instrui
que Deus deve ser glorificado no estilo de vida de cada um – Apoc. 14:7 (1a
parte). Ver também 1a Cor. 6:19 e 20, 10:31.
Anuncia
que é chegada a hora do Juízo de Deus – Apoc. 14:7. Ver também Mat.
12:33-37, Atos 24:25, Dan. 7:9-14.
Apela
para toda a humanidade adorar o Criador – Apoc. 14:7 (última parte).
Admoesta
contra falsas doutrinas e erros de Babilônia espiritual – Apoc. 14:8.
5.
Qual o motivo que a Bíblia apresenta para adorarmos a Deus?
"Tu
és digno, Senhor e Deus nosso, de receber a glória, a honra e o poder,
porque todas as coisas Tu criaste, sim, por causa da Tua vontade vieram a
existir e foram criadas" (Apoc. 4:11).
6.
Que mandamento da lei de Deus O identifica como Criador?
"Lembra-te
do dia de sábado, para o santificar. Seis dias trabalharás e farás toda a
tua obra. Mas o sétimo dia é o sábado do Senhor, teu Deus; não farás
nenhum trabalho, nem tu, nem o teu filho, nem a tua filha, nem o teu servo,
nem a tua serva, nem o teu animal, nem o forasteiro das tuas portas para
dentro; porque, em seis dias, fez o Senhor os céus e a terra, o mar e tudo o
que neles há e, ao sétimo dia, descansou; por isso, o Senhor abençoou o dia
de sábado e o santificou" (Êxo. 20:8-11).
A
Bíblia indica os critérios que desmascaram o falso e identificam o
verdadeiro...
Guilherme
Silva
Em
1997, ano em que o cometa Hale Bop passou próximo à Terra, surgiu um
movimento apocalíptico chamado "Portal do Paraíso". O líder do
movimento afirmava que a Terra seria destruída pela passagem do cometa.
Aqueles que quisessem se salvar deveriam pegar carona em um disco voador que
viria na cauda do Hale Bop. Como resultado, dezenas de corpos sem vida foram
achados numa mansão, na Califórnia, logo após a passagem do cometa.
A
tragédia dos seguidores do movimento Portal do Paraíso não foi o primeiro
nem o último caso de morte coletiva impulsionada por predições sobre o fim
do mundo, por parte de pretensos profetas. Em 1978, centenas de adeptos da
seita "Templo Novo" morreram nas Guianas, envenenados pelo líder
Jim Jones. Mais recentemente, em março, cerca de mil membros de outra seita
apocalíptica, na Uganda, foram encontrados carbonizados, em covas coletivas.
No
mundo político, a corrupção faz a opinião pública desacreditar de todos
que se identificam como políticos. Na religião, não é diferente. Predições
proféticas duvidosas levam pessoas sensatas a considerarem a profecia como
conhecimento para charlatões.
Essa
foi a sensação de Nabucodonosor, do antigo Império Babilônico, quando
pediu aos magos de seu reino que lhe revelassem um sonho do qual havia se
esquecido, mas que o perturbara durante a noite. Postos à prova, os pretensos
profetas afirmaram: "A coisa que o rei exige é difícil, e ninguém há
que possa revelar" (Dan. 2:11). Porém, um deles teve um discurso
diferente: "O mistério que o rei exige, nem encantadores, nem magos nem
astrólogos o podem revelar ao rei; mas há um Deus no Céu, o qual revela
mistérios, pois fez saber ao rei Nabucodonosor o que há de ser nos últimos
dias" (Dan. 2:27 e 28). A inspiração divina, reconhecida pelo rei,
marcou a diferença entre Daniel e os demais profetas de seu tempo.
"Certamente o vosso Deus é o Deus dos deuses" (Dan. 2:47), disse o
imperador.
O
exemplo de Daniel mostra que há duas classes de profetas. Considerá-los
todos como "farinha do mesmo saco" e rejeitar suas orientações,
vai contra a recomendação divina. Nesse sentido, o apóstolo Paulo
aconselhou os cristãos de Tessalônica: "Não desprezeis as
profecias." A Bíblia valoriza a profecia. "Bem-aventurados aqueles
que lêem e aqueles que ouvem as palavras da profecia e guardam as coisas nela
escritas" (Apoc. 1:3).
Características
do profeta:
Se
não é prudente ignorar a profecia, como é possível diferenciar um
verdadeiro profeta dos atuais bruxos, magos e encantadores que buscam vender
suas previsões? O risco de trocar o verdadeiro pelo falso é real. Ao
descrever a aproximação do fim dos tempos, Jesus afirmou: "Levantar-se-ão
muitos falsos profetas e enganarão a muitos" (Mat. 24:11). Porém, o
mesmo critério que diferenciou Daniel dos demais "profetas" de seu
tempo pode ser usado hoje. Sua inspiração provinha do Deus da Bíblia. E a Bíblia
dá indicações seguras de como identificar um profeta verdadeiro. Vejamos
algumas:
1.
O dom profético vem de Deus; os profetas nunca atuam por iniciativa própria.
"Porque nunca jamais qualquer profecia foi dada por vontade humana;
entretanto, homens [santos] falaram da parte de Deus, movidos pelo espírito
Santo" (2a Ped. 1:21).
2.
A mensagem do profeta deve estar em harmonia com a Bíblia. "À
lei e ao testemunho! Se eles não falarem desta maneira, jamais verão a
alva" (Isa. 8:20). Isso significa que, se um pretenso profeta fala algo
que não corresponde ao texto bíblico, deve ser descartado. A Bíblia é que
norteia a fé do cristão.
3.
As predições devem se comprovar verdadeiras. "Se disseres no teu
coração: Como conhecerei a palavra que o Senhor não falou? Sabe que, quando
esse profeta falar em nome do Senhor, e a palavra dele se não cumprir, nem
suceder, como profetizou, esta é palavra que o Senhor não disse; com
soberba, a falou o tal profeta; não tenhas temor dele" (Deut. 18:21 e
22). Isso quer dizer que 100% do que falou o profeta deve se cumprir. Qualquer
margem de erro, ainda que pequena, já serve para desacreditá-lo.
4.
O profeta verdadeiro reconhece a encarnação de Cristo. "Nisto
reconhecereis o espírito de Deus: todo espírito que confessa que Jesus
Cristo veio em carne é de Deus; e todo espírito que não confessa a Jesus não
procede de Deus" (1a João 4:2 e 3). As implicações
desse texto vão além da simples aceitação de que Jesus viveu sobre a
Terra. A Bíblia declara que "o Verbo Se fez carne e habitou entre nós,
cheio de graça e de verdade" (João 1:14). Ele também é Aquele
"cujas origens são desde os tempos antigos, desde os dias da
eternidade" (Miq. 5:2).
5.
A vida do profeta deve ser digna da missão que desempenha. A profecia
é dada por meio de "homens santos de Deus" (2a
Pedro 1:21). Segundo Jesus, podemos distinguir os falsos profetas pela sua
conduta. "Não pode a árvore boa produzir frutos maus, nem a árvore má
produzir frutos bons. Assim, pelos seus frutos os conhecereis" (Mat. 7:18
e 20). Essa orientação é fundamental ao se avaliar a reivindicação do
profeta. Além de conhecer o que ele diz, é necessário saber quem ele é.
Embora seja um ser humano imperfeito, a sua vida deve ser caracterizada pelo
fruto do espírito e não pelas obras da carne (ver Gál. 5:19-23).
Atualmente
a proliferação de profetas parece ter cumprido a declaração bíblica:
"E acontecerá, diz o Senhor, que derramarei o Meu espírito sobre toda a
carne; vossos filhos e vossas filhas profetizarão, vossos jovens terão visões,
e sonharão vossos velhos" (Atos 2:17). Entre tantos candidatos a
profeta, só a Bíblia é o guia seguro para diferenciar o falso do
verdadeiro.
Bíblia
à mão!
Como
reconhecer um profeta:
1.
Como Deus se comunica com os profetas?
"Então,
disse: Ouvi, agora, as Minhas palavras; se entre vós há profeta, Eu, o
Senhor, em visão a ele, Me faço conhecer ou falo com ele em sonhos" (Núm.
12:6).
2.
Deus teria profetas nos últimos tempos?
"E
acontecerá nos últimos dias, diz o Senhor, que derramarei do meu espírito
sobre toda a carne; vossos filhos e vossas filhas profetizarão, vossos jovens
terão visões, e sonharão vossos velhos" (Atos 2:17).
3.
Encontramos o dom de profecia entre os dons que Deus deu à igreja?
"Por
isso, diz: Quando ele subiu às alturas, levou cativo o cativeiro e concedeu
dons aos homens. (...) E Ele mesmo concedeu uns para apóstolos, outros para
profetas, outros para evangelistas e outros para pastores e mestres, com
vistas ao aperfeiçoamento dos santos para o desempenho do seu serviço, para
a edificação do corpo de Cristo, até que todos cheguemos à unidade da fé
e do pleno conhecimento do Filho de Deus, à perfeita varonilidade, à medida
da estatura da plenitude de Cristo, para que não mais sejamos como meninos,
agitados de um lado para outro e levados ao redor por todo vento de doutrina,
pela artimanha dos homens, pela astúcia com que induzem ao erro. Mas,
seguindo a verdade em amor, cresçamos em tudo naquele que é a cabeça,
Cristo" (Efés. 4:8, 11-15).
4.
Quais as duas características do povo de Deus atualmente?
"Irou-se
o dragão contra a mulher e foi pelejar com os restantes da sua descendência,
os que guardam os mandamentos de Deus e têm o testemunho de Jesus; e se pôs
em pé sobre a areia do mar" (Apoc. 12:17 e 18).
5.
Que atitude devemos ter diante das mensagens dos profetas?
"Não
desprezeis as profecias" (1a Tess. 5:20).
Fome
espiritual: Jejum favorece sintonia com
Deus, mas por si só não garante superpoderes espirituais
Guilherme
Silva
Segundo
a Associação Brasileira da Indústria Alimentícia, o apetite da população
nacional, em 2001, foi de aproximadamente 80 bilhões de dólares, gastos em
alimentos de todos os tipos. A previsão é de que neste ano o valor aumente
em 10 a 12%. Para os mais afortunados, a oferta de guloseimas nas prateleiras
dos supermercados expande-se a cada dia. Mais do que fome, a vontade
compulsiva de comer faz girar as engrenagens da indústria da alimentação.
Porém, nesse contexto, há pessoas que encontraram maior vigor físico,
mental e espiritual deixando, por algum tempo, os prazeres da mesa farta.
A
prática milenar do jejum, atualmente, continua sendo defendida por variadas
correntes religiosas e ganha apoio entre partidários do naturalismo. Chega,
inclusive, a ser levada ao extremo por defensores da alimentação prânica,
que afirmam ser possível viver sem comer, "alimentando-se" apenas
da luz solar. Evelyn Levy Torrence, 39 anos, é uma que garante estar há mais
de dois anos longe de qualquer petisco. De acordo com sua visão esotérica,
bastaria olhar para o sol e captar o prâna, energia que seria emanada pelo
astro. Médicos e nutricionistas asseguram que é absolutamente impossível
viver permanentemente sem alimento.
Medicina
e tradição – Deixando
de lado os exageros, a medicina apóia a realização de jejuns terapêuticos,
quando feitos com equilíbrio. Na Grécia antiga, Hipócrates, considerado o
pai da Medicina, já acreditava no poder curativo da abstinência de
alimentos. Na atualidade, a ciência explica o que acontece. Em declaração
ao jornal O Dia, o especialista em nutrição biomolecular Augusto
Fajardo explica que "quando paramos de comer, o corpo começa a queimar
reservas de gordura e todos os demais elementos estranhos, como colesterol,
inflamações e tumores". Segundo o médico Manfred Krusche, diretor de
uma clínica naturalista em São Roque, SP, e consultor da revista Vida e
Saúde, o jejum de uma refeição ou de um dia inteiro já é suficiente
para que o corpo sinta os benefícios da pausa concedida ao sistema digestivo.
Entre
os religiosos, o jejum é praticado de maneiras diferentes e por motivações
muito diversas. Na atualidade, é com os islâmicos que tem maior destaque.
Durante os trinta dias do mês de Ramadã, nono mês do calendário islâmico,
os seguidores de Maomé, contabilizados em mais de um bilhão, não ingerem
alimento do nascer ao pôr-do-sol. O último Ramadã foi observado de 26 de
novembro a 26 de dezembro de 2001. Eles comemoram a entrega do Alcorão por
parte de Alá. No mês seguinte, mais seis dias de jejum devem ser observados,
além de outros jejuns menores, também previstos no calendário. Idosos já
debilitados, crianças que não chegaram à puberdade e deficientes mentais
estão entre os isentos dos jejuns.
Na
tradição judaica, o jejum tem ocupado papel secundário, mas é indispensável
em ocasiões especiais. Foi observado inicialmente no Dia da Expiação (ver Núm.
23:27). Nesse versículo, a ordem divina "afligireis a vossa alma"
inclui a prática do jejum, segundo o comentarista bíblico Russell Norman
Champlin. Além de jejuar, os israelitas são levados a fazer um exame de
consciência, confessar os pecados a Deus e acertar desavenças no
relacionamento interpessoal. Dessa forma, busca-se a purificação em todas as
esferas da vida. Essa solenidade perdurou até hoje, sendo também conhecida
como Yom Kippur.
Após
o exílio babilônico, no século 6 a.C., outras quatro festividades
religiosas passaram a incluir o jejum, conforme Zacarias 8:19: "Assim diz
o Senhor dos Exércitos: o jejum do quarto mês, e o do quinto, e o do sétimo,
e o do décimo serão para a casa de Judá regozijo, alegria e festividades
solenes; amai, pois, a verdade e a paz". Champlin afirma que essas
festividades assinalavam a libertação nas grandes tragédias da história
nacional judaica. E o jejum costumava expressar, ao mesmo tempo, alegria pela
libertação, tristeza pelo pecado, arrependimento e humilhação.