Tema geral: JOÃO: O Evangelho Amado
Estudo nº 11 - Espírito - Susbtituto à altura
Semana de 06 a 13 de março
Comentário auxiliar elaborado pelo prof. Sikberto R. Marks
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Ijuí - Rio Grande do Sul, Brasil
Os estudos sobre o evangelho de João são proveitosos para elevar o conhecimento relativo a nosso Salvador. Eis que João tornou-se o mais achegado ao Autor e Consumador da nossa fé. Poderemos adquirir nesses estudos, com certeza, excelente conhecimento sobre o propósito da vida tal como foi planejada na perfeição ou como a nós foi prometida na redenção. O empenho na aquisição de conhecimento, contudo, deve vir ladeado com a disposição de sermos transformados, a exemplo desse profeta que o Senhor transformou de filho do trovão no especialista em amar a DEUS e amar o próximo. Esses estudos terão continuidade, no futuro, com o próprio profeta.
I
– Esboço auxiliar do professor
1.1
- Ênfase geral da semana: O Espírito para nos ensinar e guiar à
verdade, e assim sermos salvos para a vida eterna!
1.2
- Incentivo ao debate
a)
Questão geral da semana: O que significa guiar à toda verdade?
b)
Outras questões e desafios para aprofundamento
ð
Por que
houve a troca de JESUS para o Espírito Santo aqui na Terra, após a vitória de
JESUS contra satanás?
ð
Qual o
papel de JESUS no Céu, e qual o papel do Espírito Santo aqui na Terra?
1.3
Introdução
– santo sábado, dia do Senhor
Ênfase
do dia: É necessário levar a verdade ao mundo todo, portanto, foi imprescindível
a troca de JESUS pelo Consolador, para estar em todos os lugares onde devam ir
os pregadores!
a)
Formou-se um grupo de amizade com uma harmonia como jamais houve desde
que entrou o pecado no mundo;
b)
Chegou o momento da separação: JESUS iria morrer e deveria continuar
Seu trabalho no santuário celeste, mas...
c)
não ficariam órfãos, o Consolador estaria com cada servo onde
estivesse, para garantir o poder necessário para levar a verdade ao mundo
inteiro.
1.4
Primeiro
dia:
Despedidas
a)
O estudo desse dia se passou entre a ceia e o Gestêmani, estando Judas a
cumprir seu mandato por satanás, e os demais, a ouvir as instruções que os
levariam à vitória;
b)
Vocês receberão o Espírito Santo, O Consolador, e Seu poder;
c)
Farão as mesmas obras que Eu fiz, e até obras maiores;
d)
Tudo o que pedirem em Meu nome, vos será atendido.
e)
Iniciava-se a última fase da guerra declarada no Éden, contra satanás,
para resgatar muitas pessoas à vida eterna!
1.5
Segunda-feira:
Mantendo o contato
Ênfase
do dia: Termos JESUS em nós para sermos testemunhas verdadeiras.
a)
O que significa JESUS estar em nós? (a concessão do conhecimento da
verdade, em especial, da Lei)
b)
O que significa nós estarmos com JESUS? (obedecermos a esse
conhecimento)
c)
Por que tal conhecimento nos une a DEUS e nos une entre nós? (por que a
sua essência é o amor, que une as pessoas entre si e com DEUS)
d)
Nesse contexto, o que é testemunho e como se explica o poder do
testemunho? (é revelar aos outros o que JESUS revelou aos discípulos; o poder
do testemunho se encontra na coerência entre o que cremos com o que colhemos de
assim crer, ou seja, nós somos de fato felizes!)
1.6
Terça-feira:
As sementes do Espírito
Ênfase
do dia: O Espírito Santo, Quem garante o rumo para a vitória da igreja fundada
por JESUS!
a)
Nos dias de hoje, qual a importância do Espírito Santo para a conclusão
da obra? (o contexto religioso é de alta competição, e somos os únicos a
pregar uma doutrina contrária à cultura pagã instalada no mundo)
b)
Você já sentiu a ação do Espírito Santo em sua vida? (deve ter
sentido muitas vezes, mas geralmente não nos damos conta)
1.7
Quarta-feira:
Semelhantes a JESUS
Ênfase
do dia: Um outro conselheiro para nos ensinar a sermos mais semelhantes a JESUS!
a)
O que significa a palavra “outro”, usada por JESUS em João 14:16, ao
referir-se ao Espírito Santo?
b)
Qual a relação bem estabelecida entre o Espírito Santo, a Lei de DEUS
(e qual a relação entre a Lei e o amor?) e a unidade entre nós, e nossa com
JESUS? (está em João 15:10)
c)
Como satanás está hoje trabalhando para fazer o mundo pensar que a
unidade pode ser obtida pela santificação do domingo? (Há um projeto em
andamento para livrar o planeta da criminalidade salvando a família pela
santificação do domingo!)
d)
Observação, no final dos tempos vai haver um debate entre se é o sábado
ou se é o domingo o verdadeiro dia do Senhor, esse debate já se inicia. Para
os atentos, o Vaticano está lançando o domingo como a única alternativa para
salvar o planeta das grandes ameaças hora existentes.
1.8
Quinta-feira:
O maior guia
Ênfase
do dia: Orientação segura quanto a quem é JESUS, qual a nossa real condição
e o que há de ser no futuro.
a)
Qual é o testemunho que o Espírito dá a respeito de JESUS?
b)
O que significa convencer do pecado, da justiça e do juízo?
c)
E o que significa guiar a toda a verdade e anunciar o futuro?
d)
Seria interessante relatar fatos que atestam a ação do Espírito Santo
hoje.
1.9
Estudo
adicional
– Sexta-feira, dia da preparação
a)
Como nós devemos nos relacionar com o Espírito Santo?
b)
Devemos cuidar em não fazer mau uso da liberdade de escolha que DEUS nos
dá, por esse mau uso, a maioria se perderá. Como evitar o tal mau uso?
c)
Qual é o problema da entrega parcial, pela qual, na igreja a pessoa
chega apenas ao status de joio, mas não de trigo?
1.10
Apelo
final:
A
guerra aqui é pelo que se passa na mente das pessoas.
DEUS nada faz algo que atente contra essa liberdade, Ele a respeita. Mas satanás
usa tudo o que for possível, lança mão principalmente da mídia em massa para
enganar e aprisionar a mente. O que ele busca obter, e obtém grande êxito,
é prender a pessoa a algum tipo de mundanismo. Há uma enorme quantidade de
opções mundanas para ficar preso a satanás. De preferência que a pessoa
leve também mundanismo para dentro das igrejas, inclusive da igreja verdadeira.
Pelo poder da sedução satânica, multidões não conseguem, porque na verdade
não querem, desligar-se de algum tipo de mundanismo, e assim a sua entrega não
chega a ser completa. Elas mantém sua ligação com o inferno enquanto são
membros da igreja. Esse é o caminho da perdição eterna, uma estratégia satânica
para levar outros ao mesmo destino. É por isso que o mundanismo hoje invade as
igrejas, de todas as denominações.
O
que podemos orientar aos nossos leitores diante dessa dramática realidade? (É
dramática pois, por essa via, mesmo estando dentro da igreja, mesmo tendo
ajudado muitos a serem salvos, a pessoa perde-se e ajuda outros a se perderem,
às vezes até os que trouxe para a igreja.).
É
simples, largue tudo o que for mundano, mas tudo mesmo.
Confesse suas fraquezas a seu Salvador, e a mais ninguém. Se for o caso, e se
for indicado e conveniente, peça ajuda de amigos consagrados para lutar com você,
para desligar-se do fatal mundanismo. Então, passe a respirar
aliviado, pois DEUS dará, isso nunca demora, a certeza de que tudo está sendo
bem encaminhado, e que está na trilha da vida eterna. Vez por outra verás as
placas indicativas de que o caminho é este, o Espírito Santo faz isso. Mas,
caindo, levante-se pelo meio do pedido de perdão, que resolve a situação de
imediato. O perdão, ao que pede honestamente, sempre é concedido na hora, o
que às vezes demora são os pedidos de outros tipos de bênçãos, a demora tem
a finalidade de fortalecer na fé. Ora amigo, não vá morrer na praia! Vá para
a vida eterna, do que vale um pouco de engano e mundanismo, e perder tudo?
II
– Comentário ao estudo da lição
2.1
Introdução
– santo sábado, dia do Senhor (cf. Mat. 12:8)
(O
sábado é o dia em que O Senhor descansou, por isso o abençoou e o santificou.
(Êxo. 20:11)
“Mas
Eu vos digo a verdade: convém-vos que Eu vá, se Eu não for, o Consolador não
virá para vós outros; se, porém, Eu for, Eu vo-lo enviarei”
(João 16:7).
JESUS
iniciou um bonito trabalho. Ele era o Mestre, e educou os discípulos para um
novo estilo de vida, que é compatível com as criaturas que pertencem ao Reino
de DEUS. Aos poucos eles passaram a gostar desse estilo, e mais ainda passaram a
amar o seu Mestre. Formou-se uma intimidade segundo a Lei de DEUS, isto é, ali
todos se amavam. Eles, junto com JESUS, eram verdadeiramente felizes. Nem em
sonho pensavam separar-se de JESUS. Eles amavam estar com aquele Ser tão
maravilhoso. As horas junto a Ele eram de uma plenitude de alegria, de esperança,
de certeza, de paz como jamais um ser humano havia experimentado aqui na Terra.
Eles encontraram a felicidade, como então, falar em separação. Eles
encontraram alguém com quem estar unidos pelos laços do amor, Um que os criou,
estava com eles. Era Um que sabia como viver pelos preceitos do amor,
aplicava esses preceitos todos os dias, e os ensinou a viver dessa forma.
Agora estava por ir embora.
Foi
para preparar os discípulos que o Mestre fez o discurso de João 13 a 16, e no
cap. 17 orou pela unidade de todos, a unidade que só o amor proporciona, e que
os levou a descobrir uma vida diferente, superior, plena de uma sociabilidade
que gera a harmonia e a felicidade. Ele os preparou para outro Ser, que viria em
lugar de JESUS, para estar com eles. Era o Espírito Santo.
Sem
JESUS a vida se torna vazia. Embora se possa ter muitas riquezas da Terra, essas
riquezas para nada servem na hora da morte, quando essa ilusão toda se torna
uma realidade trágica, ou seja, quando tudo termina para sempre. Mas com
JESUS, há não só esperança, mas certeza para além da morte. Há
certeza de quando Ele retornar, como prometeu, ressuscitar os que n’Ele
creram, e torna-los outra vez perfeitos como na criação original. Ter essa
certeza é de maior valor que dominar povos ou ter muitas riquezas terrenas por
pouco tempo, e então tudo termina.
JESUS
veio viver entre os seres humanos destituído da Sua glória como Rei do
Universo. Assim Ele estava limitado às condições de qualquer ser humano. Ele
só poderia estar fisicamente presente em um só lugar. Dessa forma, poderia
muito bem iniciar o movimento da pregação da mensagem do amor a todo mundo com
um pequeno e único grupo, mas não podia conduzir essa mensagem a todo mundo. Junto
com cada ser humano precisa DEUS estar presente, e isso era impossível se JESUS
continuasse na Terra como veio. Outra coisa, Ele precisava morrer pela raça
humana, caso contrário, a igreja cristã que Ele veio fundar ficaria nas mesmas
condições de muitas outras igrejas, ou seja, sem que o salário do pecado
fosse pago. Então, teriam que separar-se, para que JESUS fosse ao Céu e lá
continuasse o Seu trabalho de Salvador, no papel de sumo sacerdote e depois de
juiz, e por fim, de resgatador, quando retornar. Nesse meio tempo, os discípulos
não ficariam sem ninguém, foi-lhes prometido que viria o Consolador e que
estaria na obra, junto a cada servo, diretamente envolvido para garantir o apoio
celeste aos instrumentos humanos voluntariamente comprometidos. Dessa forma, o
que JESUS iniciou localmente poderia estender-se a mundo todo, durante o tempo
que fosse necessário.
Hoje
já estamos no final desse grande empreendimento, e logo o Mestre, que enviou o
Consolador, que é o Espírito Santo, voltará para colher o que o trabalho
realizado ao longo desse tempo produziu de frutos.
2.2
Primeiro
dia:
Despedidas
Para
onde vais, perguntou Pedro a JESUS. Pedro expressou a tristeza e insegurança
dos demais. Estavam perplexos, há três anos e meio juntos, parecia ontem que
se haviam conhecido, e o que era bom, durou pouco, ou, parecia durar pouco. Mas
não era assim. Agora JESUS, após o lava-pés e a ceia, após Judas ter-se ido,
iria ao Getsêmani para a Sua grande batalha, a maior de todas. Um dos dois,
satanás ou Ele, deveriam sair derrotados, para sempre. Mas antes, num tempo que
deve ter durado talvez umas duas a três horas, JESUS se despediu deles,
dando-lhes as instruções que os levariam à vitória contra satanás e
estenderiam essa vitória a milhões de pessoas, de todos os tempos, até os
nossos dias, nos beneficiando também. Aquelas instruções foram responsáveis
pelo sucesso da obra que JESUS iniciou. Ele agora estava falando a onze pessoas
que se multiplicariam para chegar a milhões. Seria um movimento que levaria
a uma segunda ceia, desta vez uma grande festa, junto com JESUS, na Nova Terra.
Entre uma e outra ceia, um gigantesco trabalho, para o qual, JESUS estava
dando as últimas recomendações.
Ele
disse: “não vos deixarei órfãos”. Isso deve ter dado a eles
muita força. Eles sabiam que o que JESUS dizia era sério e seria cumprido.
Gostavam de estar com Ele, mas, se Ele dizia que agora seria diferente, mesmo
tristes, aceitaram. Ele também explicou que aqueles que cressem n’Ele, fariam
obras, sinais, como Ele fez, e até maiores. Eles seriam muitos, se espalhariam
pelo mundo, e pelo Seu Espírito JESUS estaria com eles, em todos os lugares.
Ele garantiu que tudo o que pedissem em Seu nome, isso Ele atenderia, e faria
para eles. Portanto, na realidade isso era muito bom, pois antes beberam da
fonte, e se saciaram, agora eles mesmos estariam se transformando em fontes para
outros beberem e encontrarem a felicidade da vida eterna perfeita. Até esse
momento, era JESUS mesmo que demonstrava a glória do Reino de DEUS, agora, pelo
testemunho, inicialmente algumas dezenas, depois milhares, e depois milhões
dariam este testemunho. A onda de ensino alcançaria o mundo todo, e todas as
pessoas teriam oportunidade de saber, e de tomar a decisão, ou pela vida
eterna, ou continuar na condição de mortal, para sempre. Seria uma decisão
pessoal, não um azar ou sorte da vida.
Naqueles
momentos, entre a ceia e o Getsêmani, iniciava-se uma nova fase na história
da humanidade, em meio a um pequeno grupo de perplexos e humildes homens.
Na primeira fase, a verdade era transmitida pela tradição oral, ela durou até
Moisés. Na segunda fase, a verdade era escrita, transmitida e ensinada pelos
profetas, servos diretos de DEUS, e durou até JESUS. Na terceira fase, JESUS
mesmo ensinava sobre a verdade, e fez uma série de esclarecimentos a respeito,
e durou três anos e meio, o tempo de Seu ministério. Agora iniciava-se a última
fase, que dura até hoje e será até o fim, a do testemunho de muitos servos
pelo poder do Espírito Santo, atingindo ao mundo todo. Agora esse
trabalho está terminando, e logo vem a colheita, O que semeou em todas essas
fases vem para colher o resultado de Seu trabalho e do trabalho dos instrumentos
que se puseram ao Seu serviço.
2.3
Segunda-feira:
Mantendo o contato
Hoje
teremos a oportunidade de estudar o que significa DEUS, ou JESUS, ou o ESPIRITO
SANTO habitar em nós. Devemos nos desvencilhar do misticismo criado na Idade Média,
em que muitas crendices pagãs foram introduzidas na cristandade. Não significa
que a divindade esteja literalmente dentro de nós, mas sim, que o
conhecimento vindo da divindade está dirigindo nossa vida.
Em
João 15 podemos aprender alguns pontos nesse sentido. JESUS é comparado à
videira verdadeira, e nós somos os ramos. Pela palavra já estamos limpos,
por isso, vez por outra, precisamos lavar os pés, com estão em contato mais
direto com o mundo. Então as palavras de JESUS são: “permanecendo
em Mim, permanecerei em vós.” (João 15:4). JESUS enfatiza que sem
Ele nada podemos fazer (15:5). Então, Ele Se torna mais claro e direto, “se
permanecerdes em Mim, e as minhas palavras permanecerem em vós, pedireis
o que quiserdes, e vos será feito (observe-se que essa parte desfaz alguma
autoridade dada à igreja que possa estar além do que JESUS ensinou, conforme a
Igreja Medieval quer dar a entender, baseado em Mateus 16:19). Portanto, CRISTO
permanecer em nós é termos o conhecimento que Ele nos ensinou, isto é, o Seu
caráter, o Seu modo de pensar e agir, ou seja, termos o Seu amor; e respeitando
esse conhecimento, tudo o que pedirmos será de acordo com tal conhecimento,
portanto, obviamente será concedido.
Mas,
o que é nós permanecermos em CRISTO? É evidentemente obedecer ao conhecimento
que Ele ensinou. E o conhecimento mais importante, essencial a ser obedecido, é
sem dúvida a Lei dos Dez Mandamentos. Disse JESUS: “Se guardardes os Meus
mandamentos, permanecereis no Meu amor...” (João 1510). Aqui JESUS foi ao
ponto máximo de profundidade do que significa estarmos com JESUS, é estar no
Seu amor. Para tanto, compete obedecer os mandamentos. O versículo de João
15:10 resume a ciência da vida celeste, e é uma outra forma de redigir os Dez
Mandamentos. Ele ensina que:
ð
Se
guardarmos os mandamentos, permaneceremos no amor de JESUS;
ð
Assim
como JESUS permanece no amor de DEUS guardando os mesmos mandamentos.
E
o que diz a Lei, em resumo: Amar a DEUS para então ser capaz de amar o próximo!
Ora, aqui mais uma vez fica evidente que o amor une, faz isso em duas
instâncias, nos une à divindade e nos une entre nós. Enfim, é essa
unidade que significa a divindade, DEUS, estar dentro de nós. Seremos então
à Sua imagem e semelhança, assim como um homem e uma mulher, quando se unem em
amor, tornam-se uma só carne. É termos em nossa mente o cara´ter do Criador,
assim seremos um com Ele, semelhantes a Ele. O que faz isso é a Lei de DEUS, os
Dez Mandamentos, que são o conhecimento do que é amor, e, no limite dessa
discussão, DEUS é amor. Portanto, tendo a Lei conosco, tendo esse
conhecimento conosco, temos o que tal conhecimento é, ou seja, temos DEUS em nós.
Isto é fácil de entender. É o misticismo da Idade Média que tornou tal
raciocínio tão simples quase impossível de compreender, pois havia o
interesse de mudar a santidade da Lei para uma mentira, e caso continuasse a
compreensão correta dessa verdade, tal mudança, profetizada por Daniel 7:25 não
ocorreria tão facilmente, talvez nem seria viável. Para que haja o engano
é preciso haver uma compreensão errada do que é DEUS.
Pois
bem, agora vamos, em poucas linhas, ao ponto da lição desse dia. Ela se
refere a sermos testemunhas de JESUS, revelando-O em nossa vidas aos que ainda não
O conhecem, assim como ele revelou o Pai. Isso é testemunho. Esse
testemunho só poderá ocorrer se tivermos JESUS, nosso Salvador, em nosso coração,
e isso nos é ensinado pelo Seu Espírito, o Consolador. Portanto, o
que JESUS ensinou aos discípulos foi escrito nos evangelhos, e podemos
compreender bem o que ali está escrito se o lermos sob a influência
esclarecedora do professor Espírito Santo. Assim também nós teremos
em nós o conhecimento que os apóstolos aprenderam, e podemos ter compreensão
correta da Bíblia inteira, sem falsas interpretações. Com esse conhecimento,
DEUS (a Trindade) estará habitando em nós, e nós o demonstraremos a todos que
nos possam ver e observar. Assim o contato entre nós e o trono celeste estará
garantido.
2.4
Terça-feira:
As sementes do espírito
Ao
sermos criados, seres racionais, inteligentes, sensíveis a sentimentos e emoções,
fomos feitos à semelhança de um modelo de Ser e de vida que obedece ao que é
o próprio Criador. DEUS nos fez à Sua imagem e semelhança, portanto, no
aspecto físico e psíquico somos algo do que O Criador é.
Uma
característica do que DEUS é, é a sociabilidade, a necessidade de estarmos
interagindo uns com os outros.
Nós gostamos disso, foi DEUS que pôs essa característica em nós. (Os
evolucionistas aqui conflitam com suas teses. Dizem que evoluímos pelo sistema
de luta em que sempre vence o mais apto, no entanto, até hoje, mantemos
características da criação, isto é, queremos mesmo estar juntos fazendo
amigos e nos querendo bem.) Com essa característica, somos adequados à
produção social, isto é, agimos em conjunto para trabalhar, para produzir e
para sobreviver.
Sendo
assim, também na obra que agora DEUS nos deu o privilégio de realizar,
que é, pelo ensino estender o plano da salvação à todo mundo, precisamos
agir, coordenadamente, em conjunto, um ajudando o outro.
Assim, uns pregam, outros ensinam, outros cantam, outros escrevem, e há
centenas de dons. Todos agem em harmonia, numa só direção.
Agora
necessitamos destacar um ponto importante. A obra a nós concedida é global,
muito grande. As especialidades (dons) envolvidas são muitas. As culturas para
onde a mensagem deve ir, muitas e diversificadas. O ambiente é sobremodo
hostil, a mensagem, considerando a cultura global paganizada, não é popular,
mas de outro reino, outra cultura. Essa mensagem deve ter unidade e coerência,
ser a mesma em qualquer lugar do planeta. Não pode ser uma babilônia de
interpretações diferentes e muitas vezes contraditórias. É necessária uma
coerência fundamental e vital. Como obter isso tudo? Humanamente impossível,
considerando ainda que esse movimento seria permanentemente atacado por
inimigos, quer de fora, quer até mesmo de dentro das fileiras. Como, então,
obter coordenação e unidade? É aí que entra o Espírito Santo.
Pode parecer incrível, as vezes inexplicável, que, a igreja da Bíblia, com os
homens cometendo tantos erros, ela vai para frente, cresce, e cumpre rigidamente
o que sobre ela foi escrito. É o poder do Espírito Santo que garante
algo que nem sempre vemos direito, mas que é perceptível. Ou seja,
sem um poder superior, tal obra já teria falido há muito, talvez mal teria
passado para a história como uma iniciativa ousada que não passou da segunda
geração, ou que se fragmentou em parcelas contraditórias entre si.
Vamos
analisar por outro lado. É fácil hoje criar e fazer crescer uma nova igreja. Satanás
criou condições legais que incentivam a criar igrejas como bons negócios,
pelos quais se pode enriquecer em pouco tempo, além de adquirir fama e poder.
E como há novas denominações, todas divulgando a salvação no mundo! Mas,
o difícil é pregar e ensinar a salvação ao mundo. Essa obra é impopular
segundo as proposições do que o mundo oferece, que são basicamente três
coisas: dinheiro, prestígio e poder (segundo uma pesquisa científica).
Portanto,
sendo nós seres sociais, precisamos realizar trabalho em conjunto e com uma
poderosa orientação superior, de alguém que pode ver muito mais que somos
capazes.
Precisamos de um cooperador, o Consolador, que nos ensina, orienta, e nos livra
de erros e mais erros. Precisamos de um coordenador das atividades globais,
que orienta as ações desde individuais até organizacionais, que corrige
erros, de um que unifica a interpretação doutrinária, que fornece o poder do
alto, que nos une como uma só pessoa, embora espalhados ao redor do planeta.
(Como poderíamos admitir o congregacionalismo nesse contexto? É mais um ataque
que vem de dentro! Cuidado!!!) É esse Espírito que vivifica, que dá
significado às palavras, que encaminha às emoções e sentimentos pelo que
aprendemos, que torna óbvio um conhecimento que é contrário à cultura pagã
que controla as mentes das pessoas no mundo. Sem sua presença seria
impossível remar contra a correnteza de crenças e costumes, como compete
fazer, indo em direção contrária à de todas as demais denominações, sendo
apenas um pequeno grupo, menos de 0,5% da população do mundo. Nessas condições,
como seriamos vitoriosos? Como o Espírito Santo é importante! Não estamos órfãos!
2.5
Quarta-feira:
Semelhantes a JESUS
Após
a morte de JESUS, Sua ressurreição e curta permanência de 40 dias na Terra,
Ele iria para o trono celeste continuar Sua obra, agora não mais de ensino ou
de sacrifício, mas de intercessão, e mais tarde, a partir de 1844, também de
juiz. JESUS não estaria mais entre os discípulos, mas deixaria outro em Seu
lugar (João 14:16) para estar sempre com eles, e conosco. JESUS havia dito que
estaria sempre com eles, até o fim do século (Mateus 28:20), e esse seria ao
modo como o faria, por meio do Espírito Santo, o outro, que logo viria. Ele
veio dez dias após a partida de JESUS, estando os discípulos reunidos em
unidade, como haviam sido orientados. Esse outro, que evidentemente não é
JESUS, é como se O fosse, pois a unidade entre os membros da divindade, por
causa do amor, é perfeita.
A
lição enfatiza, nesse dia, no núcleo do governo celeste: a sua unidade. Esse
governo funciona bem porque existe unidade derivada do amor. Entre a
trindade há essa unidade perfeita, a ponto de se declararem como sendo um só.
Essa é a unidade que deve haver entre um casal que se une pelo casamento para
constituir o governo de uma família. Como é sólida uma família onde existe
tal unidade, pois é solidificada pelo mesmo poder que solidifica a Trindade que
governa o Universo. Essa é a unidade que deve haver entre os líderes de uma
igreja, de uma Missão ou de uma Associação, ou seja qual for a organização
que funcione em nome de DEUS. Havendo tal condição, é certo que ali se aplica
a Lei de DEUS, os Seus Dez Mandamentos. Satanás está agora mesmo, nervoso e
agitado, tentando provar o impossível, que pela santificação do domingo se
obtém tal unidade. Ele tenta reunir as religiões e igrejas sob a ordem da
santificação do primeiro dia da semana, e tenta um tipo de reestruturação da
família por esse meio. Tenta mais ainda, obter a paz e segurança global por
essa via. Por isso se repete tanto a expressão “paz e segurança”, no
entanto, como tal projeto está falido pela raiz, pois ele tenta anular a
perfeita Lei de DEUS, vai resultar, como sabemos, em repentina destruição. Porém,
muitos serão enganados pelo bem arquitetado engano. Foi mentindo que satanás
conquistou o mundo, será mentindo que ele tentará destruir a esperança da
humanidade pela vida eterna, mas, foi sendo verdadeiro que JESUS venceu esse
inimigo mentiroso. Trata-se de um plano global, com participação de muitos
organismos, inclusive da ONU. No desespero, diante do crescimento acelerado da
violência, o domingo é visto como um elo de unificação dos povos, religiões,
países, corporações, e tudo o mais, contra a desordem.
Mas
o que aprendemos dos estudos de João. É bem simples, basta ler e reler umas
quantas vezes, com calma e reflexão, questionando o que quer dizer os trechos
de João 14:15 a 27 mais João 15:7 a 14, além de I João 2:3 a 7; 3:24; 4:7 a
21. Nesses trechos está bem evidente que a unidade entre nós seres humanos, e
de nós com DEUS, está na observância dos Dez Mandamentos, os originais, de Êxodo
20. Portanto, com a ênfase nesses últimos dias da santificação do domingo
como uma questão de segurança global vemos aproximar-se o dia em que decretarão
a santificação do chamado ‘oitavo dia da criação’ (no entanto, a semana
só tem sete dias, e a criação, pela Bíblia, que é a Palavra de DEUS,
ocorreu nesses sete dias, sendo que no sétimo dia só foi instituída santificação
do próprio sétimo dia).
Como
podemos resumir a unidade? Ela resulta de duas coisas, conforme João 14:21, é ter
os mandamentos e guarda-los, isto é, obedecê-los. Quem faz isto,
diz o mesmo verso citado, será amado pelo Pai e também por JESUS, e Este Se
manifestará a ele.
Portanto,
em conclusão, qual é a tarefa mais importante do Espírito Santo? Ensinar
exatamente essa ciência, como entender os mandamentos para tê-los, e como
obedece-los, assim, cultivando a unidade com O Criador e entre nós.
Isso vem depois do arrependimento e da aceitação da salvação, pela fé.
Nessas condições, JESUS Se manifestará a nós, e o governo celeste cooperará
conosco no que fizermos em seu nome. É tudo muito simples e lógico!
2.6
Quinta-feira:
O maior guia
Imaginemos
JESUS, depois da ressurreição, continuando Seu trabalho na Terra. Que
dificuldades haveria? É o que JESUS mesmo disse, a limitação física, e que não
é problema ao Espírito Santo. Ao longo dos tempos, junto a cada pregador,
professor, cantor, colportor, etc., lá estava e está o Espírito Santo para
orientar. E se aqui ficasse JESUS? Ora, para fazer o mesmo trabalho do Espírito,
Lhe seria necessário tornar-se em muitos JESUS, para estar ao lado de cada
servo Seu e de cada pessoa que se manifestasse interessada. Isso resultaria numa
grande confusão. Já o Espírito Santo, que é adequadamente invisível, não
cria tal problema, pode estar em todos os lugares, e não causa o
constrangimento de Sua presença múltipla. Portanto, quem quiser crer, pode, e
quem não quiser, também não se verá constrangido. E o Espírito pode falar
à consciência sem perturbar o ambiente.
O
que faz o Espírito Santo? Em primeiro lugar, Ele dá testemunho de JESUS.
O que significa esse testemunho? Simples, ele ensina a verdade a respeito
de JESUS, que testemunhou por Suas obras, agora o Espírito o faz pelo
esclarecimento. O Pai já o fez por declaração direta, por três vezes. Assim,
todos os três membros da divindade dão Seu testemunho.
Também
o Espírito convence o mundo
(que é livre para aceitar ou não) (a) do pecado; (b) da justiça
e (c) do juízo. Do pecado porque precisamos nos convencer de que
somos pecadores, caso contrário, não há arrependimento; da justiça
porque JESUS foi para ser Juiz, e tanto o pecado, os pecadores seriam
julgados (hoje já estão sendo), e satanás já foi julgado; e do juízo,
porque do julgamento sairá uma sentença para cada um, e a sentença de satanás
já está definida desde a cruz (João 6:8 a 11). Satanás lutou contra
JESUS até a cruz, ali ele definiu claramente sua determinação de jamais
retornar a ser membro do Reino de DEUS, na cruz ele foi derrotado e seu
julgamento fica determinado, e lhe falta só aplicar a execução, isto é,
executar o juízo, que é a sua destruição eterna, a ele e seus demônios. Os
seres humanos tem o tempo da sua vida para decidir o que fazer, se retornam ao
Reino de DEUS para a vida, ou se seguem o caminho de satanás.
É
disso que o Espírito Santo está convencendo o mundo. Precisa ficar bem
claro a todos que há uma vital decisão a tomar, para a vida eterna ou para a
morte eterna. Para realizar essa escolha, esse Espírito por muitos
meios aqui na Terra está trabalhando. Com esse intuito o Espírito guia as
pessoas a toda verdade, e anuncia as cousas que hão de vir, isto é, ajuda na
correta interpretação das inúmeras profecias que foram escritas pelos
profetas, e revelou muitas coisas mais pela serva Ellen G. White. Pois bem, é
exatamente isso que percebemos o Espírito Santo fazendo hoje, sem a menor
sombra de dúvida, basta atentar e testificar.
2.7
Aplicação
do estudo –
Sexta-feira, dia da preparação
Estivemos
nesta semana estudando sobre a ação do Espírito Santo. Foram momentos
solenes, de íntima comunhão, os passados entre JESUS e os onze discípulos,
pois Judas já fora para sua missão de traição. Sem que houvesse alguma
interferência de algum inimigo, agora JESUS lhes passava as informações e
recomendações necessárias para levar à vitória a missão da igreja na
terra. Eram recomendações estratégicas, de como deveriam se portar na
guerra e com que apoio poderiam contar. Ele disse que iria para junto do
Pai, de onde veio, mas que eles não ficariam sós, pois viria outro, o
Consolador. Com Ele, o trabalho poderia ser levado ao mundo todo, com imenso
poder. Eles fariam os sinais que JESUS fez, o muitos assim creriam. Eles
estariam unidos pelo amor que liga a Trindade entre si, que liga o matrimônio,
e que liga as pessoas de boa vontade na Terra e as do Universo inteiro. O Espírito
Santo os guiaria à verdade, e tanto eles quanto os seus ouvintes, todos os que
desejassem, compreenderiam plenamente os escritos bíblicos, e obteriam
conhecimento a respeito do futuro necessário para realizarem seu trabalho.
Pois
tudo isso realmente assim aconteceu e ainda acontece. A história o atesta. A
batalha prolongada durante a Idade Média foi vitoriosa para os adoradores
remanescentes. Embora milhões passassem para as fileiras do inimigo, embora
permitissem ser enganados, sempre houve servos fiéis, e a chama do remanescente
nunca se apagou. Essa chama é uma grande prova de que o amor, mesmo quando
sustentado por poucos escondidos e fugitivos, mesmo nessas condições é mais
forte que o ódio da maciça maioria dirigida por cruéis inimigos. O amor,
mesmo sendo minoria, mesmo em desvantagem, ele nunca se apagou na mente de
pessoas pecadoras mas desejosas da transformação. Hoje, nem mesmo seis mil
anos de degeneração apagam da mente de muitos a obediência à verdade. Essas
pessoas deixam que o Espírito Santo atue nelas. Hoje, de uma chama num pequeno
grupo de fugitivos se transformou em uma multidão de milhões de pessoas, e
ainda muitas há para sair de babilônia.
Como
ocorre a atuação do Espírito nas pessoas. Tiremos fora o que resta do
conceito de misticismo oriundo da Idade Média. O Espírito atua em seres
livres, que tenham algum desejo de mudança em sua vida. São pessoas que,
ouvindo a respeito da verdade bíblica, sentem-se desconfortáveis em relação
ao que elas são. Acham que algo não está bem em suas vidas. Com uma pequena
abertura de permissão na mente de uma pessoa, o Espírito pode agir, e Ele age.
Geralmente o faz por meio de outra pessoa, serva de DEUS. Pode no entanto agir
por sonhos, literatura, música, programa de rádio ou TV, palestra, conferências,
etc. O Espírito só age dentro do rigor da Lei de DEUS, não força ninguém. Não
importa qual o meio que Ele utilize para abordar a pessoa, Ele também não
faz nada além do ensino. É a própria pessoa que deve tomar as decisões,
para o que, jamais o Espírito força ou impõem. O Espírito
ensina, dá a entender melhor, abre a mente, torna óbvio o que antes era
obscuro. Ele guia no conhecimento, no entanto, cada pessoa
continua sendo livre para aceitar o significado desse conhecimento. Ele
jamais cria uma condição de constrangimento do tipo: ou obedece, ou vai
morrer. Ele no entanto torna bem claro que há duas vias, a da vida e a da
morte. Ele leva a entender quais são os procedimentos para uma ou para
outra opção. A pessoa deve chegar a plena compreensão das conseqüências
de seus atos, para a vida ou para a morte, mas não deve ser forçada a nada.
O livre arbítrio aqui é fundamental. Não deve entrar nem um ser humano por
medo ou por engano, ou por argumentos que levem a imposição contra a vontade,
ou sem o desejo de renunciar totalmente o que o liga ao mundanismo. Na Nova
Terra não vai haver ao menos uma pessoa com alguma saudades do mundanismo. Os
que para lá vão, terão deixado em 100% o tal mundanismo, mesmo as pequenas
coisas.
Portanto,
hoje, quem quer realmente ser salvo, o Espírito ajuda a essa pessoa, quem quer
apenas participar da igreja mas sem se comprometer, o Espírito o deixa livre
para isso (esses são o joio), e quem nem quer entrar na igreja, prefere o
mundo, ou alguma ideologia enganosa, também tem assegurados seus direitos a
liberdade.
Assim, quando JESUS retornar, vai lavar para o Reino da felicidade apenas
aqueles que optaram livremente, mediante o conhecimento da revelação dada
pelos Céus para tal finalidade.
Um
pequeno segredo para ter os benefícios do professor Espírito Santo:
entregar-se inteiramente, não deixar nenhuma reserva de mundanismo para ser
acariciada. Para tanto, como diz a lição, é preciso confessar o pecado pelo
seu nome. Deve confessar a DEUS por meio de JESUS. Cada novo pecado que
descobre, apresente-o a DEUS pedindo perdão, e pedindo forças para não fazer
mais. No entanto, se ocorrerem uma ou mais recaídas, então confesse de novo, e
peça mais forças para vencer, mas nunca esqueça, a força é dada na hora, no
entanto, usar essa força ou não, é decisão sua, não do Espírito. Multidões
se perderão pelo mau uso da liberdade de ação que possuem por serem seres
racionais. Por que devemos nós fazermos parte dessa multidão? É só não
querer mais ser como o mundo é, confessar, e está tudo encaminhado para a vida
eterna. Por que não, se é tão fácil (difícil poderá ser a luta depois,
para sobreviver no mundo hostil aos servos de DEUS). Feita a decisão, poderão
vir as provas posteriores, pois tendo mudado de lado, satanás contra-atacará,
que não haja dúvida disso. No entanto, nada virá que não possa ser
suportado até crescer e vencer na fé. Ora, vamos por esse caminho,
porque depois que JESUS volta, e será logo, ninguém dos que optaram pela vida
se arrependerá!
Voltemos
ao nosso sonho no Jardim do Éden. Precisamos explorar cada minuto desse sonho,
pois em cada um deles ser registrava na mente de Adão e Eva uma impressão de
felicidade para servir de base para seu amor ao longo da eternidade. Os momentos
que antecediam o culto ao Criador foram tão ricos que não podemos deixar de
saboreá-los, mesmo que apenas numa pobre imaginação. Que tal se em vez de
sonho, fosse realidade para conosco?
Adão
e Eva, na cena de hoje, receberam duas visitas especiais. Imagine quem chegou
para participar do primeiro culto ao Criador no novo planeta? O primeiro casal
da outra mais recente criação. Eles não poderiam faltar. Estavam encantados
com o que ali viam, e convidaram Adão e Eva para que os visitassem também.
Esse casal ficou perplexo com o que viu por aqui. O nosso planeta era diferente
do deles, nem mais bonito nem mais feio, mas diferente. As espécies de animais
eram outras, as plantas, outras, tudo diferente, mas tão belo quanto o planeta
deles. Então os dois casais se encantaram com a maravilha da criação, e
entenderam que DEUS os havia criado para que fossem felizes. Perceberam
claramente que DEUS é extremamente pródigo para fazer Suas criaturas felizes,
e isso O deixa feliz também. É nisso que reside a Sua glória, e tal
felicidade resulta em desejo de adoração ao Criador.
Nesse
momento, os dois casais tiveram uma idéia, e disseram entre si: vamos compor
uma música com uma bela letra para participar no culto de logo mais! Isso
mesmo, e lá foram eles para elaborar a letra e a sua melodia. Não demorou
muito, e os quatro produziram um belíssimo hino, e esse seria o hino do planeta
Terra, o primeiro aqui elaborado. Então foram para um lugar mais aos fundos do
jardim, e lá ensaiar bem. Não era para DEUS ouvir, deveria ser surpresa, (mas
Ele sabia de tudo...). No momento do ensaio, aconteceu algo maravilhoso. Vieram
uns pássaros para complementar com seus floreios especiais. Quando menos
esperaram, tinham formado um coral, quatro seres humanos e algumas centenas de pássaros.
Foi um espetáculo. Queriam fazer uma surpresa, mas a beleza do ensaio foi tal
que atraiu para ali uma pequena multidão de seres de outros planetas e também
de anjos. Agora estes queriam cantar juntos. Para que não fique muito longo,
afinal, reuniram-se ali centenas de pessoas e milhares de pássaros, e
repassaram o novo hino para logo mais apresentar ao Criador. Este já estava
aguardando seus adolescentes recém criados para a apresentação, e se sentia
perfeitamente realizado em ser Criador de tudo isso. Era tudo muito bom!
Esse Criador jamais conseguiu imaginar-se separado dessas Suas criaturas. Quando aconteceu o pecado nesse planeta, Ele fez de tudo para ter aquelas criaturas de volta com Ele. Mas como esse DEUS é bom! Como se pode definir adequadamente um ser assim? que Ele é bom demais, que Ele é muito bom, que Ele é ótimo, que Ele é maravilhoso... como descreve-Lo? Ele é o que é, simplesmente inigualável. Já conseguiu imaginar-se vivendo no reino d’Ele? Faz alguma idéia do que seja ser plenamente feliz, viver num reino onde esse é o alvo do governo, uma vida com felicidade por toda eternidade? Maravilha de DEUS!
Na
próxima semana mais uns momentos no jardim. Até lá!
III
– Atualização profética – fatos relevantes da semana de:
20/02/2004 a 29/02/2004
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para mais informações sobre o cumprimento das profecias.
1.
Como nos tempos de Noé e de Ló
Os
casamentos entre homossexuais tomaram um poderoso impulso. O prefeito de San
Francisco, Califórnia (EUA), iniciou concedendo certificados de casamento a
homossexuais, agora já se ramifica. O prefeito de New Palz, do estado de Nova
York também iniciou a concessão de certificados de casamento, na sexta-feira,
dia 27/02. Até o domingo já se casaram algumas dezenas de homossexuais. Em San
Francisco, até sexta-feira foram mais de 3.500 casamentos. A Suprema Corte da
Califórnia negou-se a atender um pedido do governador do estado para proibir
esses casamentos. O presidente americano está realizando esforços para que o
congresso aprove uma emenda sobre esse assunto, definindo bem o casamento e
proibindo casamento entre pessoas do mesmo sexo. O papa pronunciou-se mais uma
vez, dizendo o casamento gay degrada o matrimônio. O rei do Camboja também
quer oficializar tais casamentos em seu país. San Francisco iniciou, o mundo
vai copiar essa nova moda.
Também
foi revelado pela Igreja católica a existência de mais de 11 mil casos de
abusos sexuais de religiosos, envolvendo 4.440 padres nos EUA. A situação
vinha se agravando desde a década de 1950, mas ficou encoberta todo esse tempo.
O papa lamenta a dureza da aplicação das penas aos pedófilos.
No
Rio de Janeiro, paralelamente ao combate à contravenção, os contraventores
desfilaram no carnaval, fartamente aplaudidos pelo público, e junto estavam
também alguns políticos. Isso demonstra o quanto é fantasia o combate à
contravenção, e o quanto o jogo está enraizado entre o povo, que os recebeu
favoravelmente.
2.
Epidemias
Agora
surge outro foco contagioso na América Central. Mais
de 66.000 foram afetados e pelo menos 59 crianças guatemaltecas morreram de
diarréia, 18 delas pelo rotavirus, que ameaça desatar a primeira epidemia
deste ano na região. Desde janeiro passado até o momento foram registrados
39.000 casos de diarréia na Guatemala, 18.918 em El Salvador e 8.481 na Nicarágua,
enquanto que em Honduras, que não apresentou uma cifra global, vem registrando
uma média de cem casos diários nas últimas semanas em Tegucigalpa.
O comércio mundial vem sendo transtornado
pelos vírus que atacam animais. Os prejuízos são grandes, embora não se
tenham cifras.
3.
Violência
No
Iraque, parece que a semana foi um pouco mais amena. Mesmo assim, houve muitas
explosões, mas felizmente não com tantas vítimas. Apenas algumas dezenas de
pessoas foram mortas de forma violenta.
Em
Israel houve, como de costume, ataques terroristas, com mortes. O governo
israelense resolveu confiscar milhões de dólares dos palestinos em seus
bancos. Essa será uma provocação que por certo não deixará de ter conseqüências
violentas. Ambos os povos provocam-se mutuamente à ira e ao ódio. O prefeito
de Nablus, cidade palestina, vai renunciar no dia 01 de maio. Ele diz que não
é mais possível controlar a violência comum entre os cidadãos (além do
terrorismo). Não há autoridade para garantir a paz social. Fala em caos
social, e afirma que a situação saiu do controle. No meio disso, Israel vai
receber novos aviões de combate americanos, F16. Putin, da Rússia, anuncia a
fabricação de uma arma hipersônica, capaz de driblar o escudo anti-míssel
dos EUA. Em Taiwan fizeram uma corrente humana que reuniu um milhão de pessoas,
estão com medo de 500 mísseis chineses apontados contra a ilha. A paz está
cada vez mais distante, mas se fala em paz como nunca antes.
A
violência se espalha pelo mundo. No Haiti rebeldes lutam contra o governo, cujo
presidente acaba de se demitir e fugiu da capital. Certamente a calma retornará,
após passar pelo caos, com mortes, famintos e desespero. Na Nigéria houve uma
chacina que deixou 48 mortos; na Colômbia mais violência, como já é costume,
com também 48 mortos, e num ataque de guerrilheiros, mataram mais 15.
Explodiram uma balsa nas Filipinas, com 180 desaparecidos. No Irã, protestos
mataram pelo menos 8 pessoas. No Paquistão foram mortos pelo menos 11 em um
tiroteio. Em Uganda rebeldes mataram 192 civis. Muitas mortes, para uma só
semana. O papa chegou a se manifestar, repetindo que as igrejas devem unir-se
diante dessa situação. Ele invoca o direito internacional contra a
criminalidade e o terrorismo.
4.
Desastres
No
Brasil, um ônibus que saiu de Fortaleza, caiu num açude, com 32 mortos. Um
forte cismo matou mais de 600 no Marrocos. Nos EUA um navio de carga, com petróleo
explodiu, com dois mortos e alguns desaparecidos. Um relatório da Munich
Re, companhia de seguros da Grã Bretanha, dá conta que o ano de 2003 resultou
em 75 mil mortes no mundo, por desastres naturais. Foi sete vezes maior o número
de mortos que no ano anterior. A tendência para 2004, segundo a mesma fonte, é
de aumento dos desastres, pelo comportamento dos mares e do clima.
5.
Unidade entre os cristãos
Nessa
semana esse tema ganhou mais força. Acontece que a violência, o terrorismo e
os casamentos gays provocam o vaticano e o presidente americano para tomarem
medidas. O papa, que se apresentou como dedicado ao ministério à unificação
das igrejas, disse que a unidade entre os cristãos é urgente, diante da situação
atual do mundo e das tendências, que não mudam, mas só pioram. Nessa semana
reuniram-se os representantes islâmicos e católicos para tentar superar
algumas divergências, e houve avanços. Esses dois poderes unidos, forma um
super-poder religioso. Os muçulmanos nesses últimos dias, inesperadamente estão
cedendo para os EUA e para o Vaticano, e atendendo algumas imposições
importantes, à exceção dos radicais. Os radicais estão ficando isolados em
pequenas minorias, e em breve, quem não estiver de acordo com as grandes políticas
globais, será confundido com os radicais terroristas. Também houve encontros
entre o patriarcado ortodoxo oriental, e a Igreja Católica romana, no mesmo
sentido: unidade. O papa mais uma vez pronunciou-se pela urgente necessidade das
igrejas cristãs da Europa se unirem, caso contrário não haveria possibilidade
da União Européia tornar-se realidade. Se a Cúria Romana conhece a profecia
de Daniel sobre a impossibilidade dessa unidade, então está tentando tirar
proveito dela. Os políticos europeus estão desesperados, tentando a unidade
política do velho continente, mas não avança além do ponto a que chegaram.
Talvez mais cedo ou mais tarde concordem com a tentativa de colocar em sua
constituição referências ao cristianismo medieval, suas ditas raízes, na
tentativa de assim obter sucesso em sua unificação política. Vamos ver.
Comentário:
três fortes tendências vemos avançar mais rapidamente no mundo: a
imoralidade, a violência e a unidade entre os adoradores. Esse está sendo o
debate internacional, misturando política com religião, pela salvação do
planeta de seus graves, grandes e crescentes problemas. Esse debate antecipa a
polêmica mais aprofundada nas questões doutrinárias relacionadas à adoração,
que a ele se seguirá, certamente. Vemos pelos fatos o cumprimento das
profecias. O pano de fundo dos fatos é a violência e mortes, mas nada de paz.
escrito
entre: 24/01/2004 a 30/01/2004
revisado
em 30/01/2004
Declaração
do professor Sikberto R. Marks
O
Prof. Sikberto Renaldo Marks orienta-se pelos princípios denominacionais da
Igreja Adventista do Sétimo Dia e suas instituições oficiais, e discorda de
todas publicações, pela internet ou por outros meios, que denigrem a imagem da
igreja da Bíblia e a sua condução por parte de CRISTO como o seu comandante
superior, e de Seus servos aqui na Terra, e em nada contribuem para que pessoas
sejam estimuladas ao caminho da salvação. O professor ratifica a sua fé na
integralidade da Bíblia como a Palavra de DEUS, e no Espírito de Profecia como
um conjunto de orientações seguras à compreensão da vontade de DEUS
explicitada em Sua Palavra escrita. Aceita também a superioridade da Bíblia
como a verdade de DEUS e texto acima de todas os demais escritos sobre assuntos
religiosos.
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