Lição 13

21 a 26 de março

Ver é crer?

Lição dos jovens 1312004


"Mas estes foram escritos para que vocês creiam que Jesus é o Cristo, o Filho de Deus e, crendo, tenham vida em Seu nome" (João 20:31).

Prévia da semana: O poder da ressurreição não só nos convence de que a história de Jesus é verdadeira; nos convence do pecado e provê a base para uma relação viva e vibrante com Jesus. Não existe nada como a paz que temos quando estamos totalmente dedicados à Sua vontade. Não existe nada como a alegria que vem quando a consciência está limpa. O cristianismo durou dois mil anos porque nada pode se comparar com o tipo de vida que obtemos quando temos uma relação viva com Jesus Cristo. É possível seguir costumes e chamar isso de cristianismo. Mas a realidade é ainda maior. Por que conformar-nos com menos?

Leitura adicional: João 20 e 21; 14:20; 15:5; II Cor. 4:17 e 18; Luc. 11:1-13


Domingo, 21 de março

Introdução
A MORTE NÃO É O FIM

1. Leia João 20:3-10. Por que os primeiros dois discípulos que correram à sepultura não entenderam a ressurreição, especialmente depois de tudo o que Jesus lhes preveniu? Mat. 12:40; 27:63; Mar. 9:30-32; 10:32-34; João 2:19

2. Como Maria Madalena entendeu a tumba vazia a princípio, e como veio a perceber que Jesus estava vivo? João 20:10-16

A presença física de Jesus não tinha significado para ela até que ela deu atenção à Sua palavra. E nós também temos aquela palavra, através do Evangelho de João.

Minha querida amiga Rute é o tipo de amiga com a qual sempre se pode contar. Ela transpira vivacidade e energia que traz felicidade a qualquer pessoa que tenha contato com ela. E Rute sempre pensa primeiro na felicidade dos outros.

Mas a vida de Rute não se tornou fácil ao se comportar de maneira cristã. Mais de cinco anos atrás Rute recebeu o diagnóstico de câncer de mama. De lá para cá, ela passou por uma dupla mastectomia, infindáveis sessões de quimioterapia, perda de cabelos, e elevado nível de dor associado ao estágio 4 do câncer.

O Senhor tem nos dirigido ao longo desse tempo, permitindo-nos morar a poucos quilômetros uma da outra. Nunca houve uma ocasião em que eu não pudesse contar com ela para ajudar-me. Um exemplo de seu caráter abnegado é como ela escolheu ficar no hospital quando minha filha nasceu – mesmo enquanto estava lidando com a quimioterapia. Mesmo enquanto estava passando por grande dor, ela me deu muita força ao longo de um parto difícil. Ela cita como suas fontes de força seu marido, que está com ela há 20 anos, seus dois filhos e, o mais importante de tudo, seu Salvador, Jesus Cristo.

Recentemente, o câncer de Rute se propagou para o seu sistema linfático. Ela está lutando para salvar a vida. Já não consegue andar e falar ao mesmo tempo. Sua respiração é superficial e seu prognóstico não é bom. Mas mesmo com tudo isso, ela não está amargurada ou com raiva de Deus. Está agradecida por cada dia que passa com sua família e mostra paciência e amor para com aqueles que estão ao seu redor. Ela diz freqüentemente: "Esta tem sido uma jornada e tanto."

A vida de Cristo foi uma jornada. Deve ter sido doloroso para Sua mãe, amigos e discípulos, vê-Lo morrer na cruz. Ele também sofria com cada respiração. Mas tirou tempo para aconselhar o ladrão que estava ao Seu lado. Tirou tempo para Se certificar de que Sua mãe ficaria bem cuidada. Demonstrou abnegação embora Seu corpo estivesse destroçado pela dor e exaustão. É difícil imaginar como os que estavam ao pé da cruz se sentiram naquelas últimas horas. O coração deles deve ter sofrido juntamente com o dEle. Quão impotentes eles devem ter se sentido.

Mas Jesus ressuscitou. O fato de Ele ter derrotado o pecado nos deu certeza de que um dia nossa vida será renovada como a dEle. Não mais haverá tristeza. Não mais haverá dor. Não mais haverá câncer. Não mais haverá morte. Tudo o que precisamos fazer é tomar posse do dom da vida que Cristo ganhou para nós. A vida aqui neste mundo é uma jornada. Enquanto segurarmos firme a mão estendida de Jesus, como Rute, nada temos a temer.

Kris Shafer
Overland Park, EUA


Segunda, 22 de março

Exposição
VER É CRER, MAS NÃO HOJE EM DIA

3. Como os demais discípulos chegaram a saber que Jesus havia ressuscitado? João 20:19 e 20. E como Tomé veio a saber? João 20:24-29. O que essas reações revelam sobre a fé dos discípulos?

A primeira geração de cristãos era muito lenta para crer, apesar da evidência da tumba vazia e do testemunho de Maria. Todos tiveram que ver Jesus por si mesmos antes de abandonar outras explicações para a tumba vazia. Só o discípulo amado creu sem primeiro ver a Jesus (João 20:8), representando o tipo de fé que a segunda geração precisaria exercer e que Jesus abençoaria.

4. Leia João 20:29. O que Jesus está dizendo aqui, e o que significa para nós, hoje? Jesus está nos pedindo para termos fé "cega"? Explique sua resposta.

Ver em João (João 1:14; 11:45; 19:35). Mateus, Marcos, Lucas e João, cada um escreveu seu evangelho de maneira diferente. Eles tinham a mesma história de Jesus Cristo. Mas as diferenças nos evangelhos vêm dos diferentes propósitos que cada um tinha para escrever ao ser inspirado pelo Espírito Santo. Cada evangelista também escreveu sua versão da história de Cristo com diferentes temas em mente.

Um tema do evangelho de João é ver, ou observar. João viu os milagres de Jesus. Ele testemunhou a vida, morte e ressurreição de Cristo. Portanto não é surpresa que o tema ver fale alto em seu relato. Desde o princípio de seu evangelho, João aponta ao leitor o incrível fato de que o Logos, a Palavra, Se tornou humano e Sua glória foi vista. Milagres realizados por Jesus são testemunhados e as pessoas crêem nas incríveis reivindicações de um Filho de carpinteiro. No meio do relato de João sobre a morte de Cristo, Ele novamente evoca este tema de ver. Ele viu o que ocorreu no Calvário e o que Ele testemunhou e partilhou com outros é verdadeiro.

O que eles viram primeiro (João 20:1-10). Esses versos nos dizem o que Maria estava vestindo? João relata a cor do cabelo de Pedro? Não, os escritores bíblicos deixam muitos detalhes fora de suas histórias. Detalhes são omitidos por causa de sua falta de importância. Sabendo disso, quando um detalhe pequeno é incluído na Bíblia devemos tomar nota de sua importância. João menciona a presença das faixas de linho na tumba três vezes (João 20:5-7).

À primeira vista, nesta cena no crime em potencial, se diria que ladrões saquearam a tumba. O que essas testemunhas viram, contudo, prova que esta teoria não é verdadeira. Eles viram as faixas de linho e o lenço que cobria a face de Jesus. Ladrões teriam roubado o linho. Ou pelo menos não teriam tido tempo de arrumar direitinho o lenço. As faixas de linho testificavam da ressurreição. João viu esses detalhes na tumba. E embora não compreendesse tudo das Escrituras, viu e creu.

Escolhendo não ver (João 20:11-18). Duas pessoas podem testemunhar o mesmo milagre, mas só uma delas crer. Duas pessoas podem ouvir o mesmo sermão sobre uma verdade da Palavra de Deus, mas uma pode escolher não crer. Por que só uma crê? É difícil de entender. Mas a mesma coisa aconteceu na tumba vazia. Pedro ficou impressionado pelo que viu. Mas João viu e creu. Maria, contudo, não creu. Ele não via a ressurreição nem nenhuma esperança para sua dor. Mesmo a presença dos dois anjos não pôde dispersar sua tristeza. Maria estava tão arrasada pela dor que até pensou que Jesus fosse outra pessoa. As condições das pessoas podem impedir a compreensão e a crença em Cristo.

A boa notícia é que Jesus continuou a dar a Maria razões para crer. Primeiro a tumba vazia e as faixas, depois os anjos, e finalmente Ele próprio. Jesus anseia que O conheçamos e creiamos nEle. Ele não desiste daqueles que O estão buscando.

Ver para crer (João 20:19, 20, 24-31; Heb. 11:1-3, 38-40). Leia João 20 novamente e note quantas vezes o verbo "ver" ou uma de suas formas é usado. Esse também é um dos temas do evangelho de João. Mas agora ocorre uma mudança. Tomé não estava presente quando Cristo escolheu aparecer aos discípulos. Ele não queria crer na palavra deles sobre o aparecimento de Jesus. Ficou em dúvida por oito dias, apegando-se à idéia de que só creria se visse. Então Jesus apareceu e mostrou a Tomé a evidência que ele estava exigindo.

Agora Jesus muda a base da crença. Os seguidores de Deus não devem ver para crer mas, em vez disso, bem-aventurados serão aqueles que não viram, mas crêem. Hoje em dia os cristãos precisam crer pela fé e não pelo que vêem, assim como os fiéis seguidores dos tempos do Antigo Testamento (Heb. 11:1-3, 38-40). A base para a fé do verdadeiro crente se encontra nas Escrituras e no testemunho daqueles que de fato viram, ouviram e tocaram (I João 1:1-4).

Poder para transformar (Mat. 4:18-20; João 18:25-27; 21:3, 15-17). O poder da ressurreição é o poder para transformar vidas. A cruz de Cristo e Sua ressurreição contêm o poder para transformar aqueles que verdadeiramente as testemunham, mesmo para aqueles que não foram testemunhas de primeira mão.

João enfatiza essa idéia de transformação no último capítulo de seu evangelho. Ele registrou os ensinos de Jesus e Sua vida. Falou do incrível sofrimento, morte e gloriosa ressurreição de Cristo. Mas não termina aí; ele tem mais para contar. Ele fala sobre como esses impressionantes eventos podem transformar uma pessoa.

Simão Pedro e os outros discípulos decidiram ir pescar. Mas Pedro já não é um mero pescador. Ele pode ter falhado quando negou a Cristo, mas encontramos um Pedro diferente neste capítulo. Jesus dá a Pedro três oportunidades para declarar seu amor. Aqui o leitor vê Pedro como um homem humilde, arrependido. As palavras impetuosas e arrogantes se foram, substituídas por respostas mansas e humildes às perguntas de Cristo. Pedro já não é somente um pescador, mas agora um pastor do rebanho de Cristo – um pescador de homens. Os eventos da cruz e da ressurreição transformaram Pedro. E têm poder para nos transformar também.

Dicas
  1. A fé é baseada no conhecimento das Escrituras ou no que a pessoa vê e experimenta em primeira mão – ou em alguma outra coisa? Explique sua resposta.
  2. Você já viu algo que o(a) fez crer que Deus estava presente? Conte esta experiência para sua classe.
  3. Por que João fala tanto sobre ver? Contraste as características da visão espiritual com as da visão física.
  4. O que Pedro vê, no final da história de João, que não viu nos três anos em que esteve com Jesus? O que fez a diferença?

Michael Halfhill
Overland Park, EUA


Terça, 23 de março

Testemunho
RECONHECIMENTO INEXPLICÁVEL

5. Que outras coisas sucederam aos discípulos como resultado da ressurreição de Jesus? João 2:22; 7:37-39; 12:16

6. Que instruções Deus deu aos israelitas para se lembrarem de como Deus havia agido no passado? Deut. 26:1-12 (Veja também Sal. 66:1-6; 78:1-55.)

"Depois de Sua ressurreição, Cristo não Se mostrou a ninguém senão a Seus seguidores; não faltaram, porém, testemunhos acerca de Sua ressurreição. Os que ressurgiram com Cristo ‘apareceram a muitos’ (Mat. 27:53), declarando: Cristo ressuscitou dos mortos, e nós ressuscitamos com Ele. Deram na cidade testemunho do cumprimento da passagem: ‘Os teus mortos viverão, os teus mortos ressuscitarão; despertai e exultai, os que habitais no pó, porque o teu orvalho será como o orvalho das ervas, e a terra lançará de si os mortos.’ Isa. 26:19. Estes santos contradisseram a mentira que os guardas romanos tinham sido subornados para propagar – que os discípulos tinham vindo à noite e O tinham roubado. Esse testemunho não pôde ser silenciado" (Mensagens Escolhidas, vol. 1, pág. 305).

"Assim os que tinham ressurgido deviam ser apresentados ao Universo como um penhor da ressurreição de todos os que crêem em Cristo como seu Salvador pessoal. O mesmo poder que ergueu a Cristo dentre os mortos fará ressurgir Sua igreja, e glorificá-la-á com Cristo, como esposa Sua, acima de todos os principados, acima de todos os poderes, acima de todo nome que é mencionado, não só neste mundo, mas também nas cortes celestes, no mundo do alto. A vitória dos santos que dormem será gloriosa, na manhã da ressurreição. Terminará o triunfo de Satanás, ao passo que Cristo triunfará em glória e honra. O Doador da vida coroará de imortalidade a todos os que ressurgem da sepultura" (Idem, págs. 305 e 306).

"A ressurreição de Jesus foi uma amostra da ressurreição final de todos os que dormem nEle. O corpo ressurreto do Salvador, Seu porte, o tom de Sua voz, todos eram familiares aos Seus seguidores. De maneira semelhante, todos os que dormem em Jesus ressuscitarão novamente. Conheceremos nossos amigos assim como os discípulos conheceram a Jesus. Embora possam ter estado deformados, enfermos ou desfigurados nesta vida mortal, contudo em sua ressurreição e em seu corpo glorificado sua identidade individual será perfeitamente preservada, e reconheceremos, na face radiante com a luz que brilha da face de Jesus, a fisionomia daqueles que amamos" (Para Conhecê-Lo [Meditações Matinais, 1965], pág. 362).

Carrie Purkeypile
Linwood, EUA


Quarta, 24 de março

Evidência
EDWIN ALDRIN ANDOU NA LUA?

7. Por meio do simbolismo da pesca, que planos tinha Jesus para os discípulos, depois que Ele subisse? Leia João 21:1-11. Compare este relato com Lucas 5:1-10, particularmente o verso 10.

8. O que Jesus tinha estado fazendo na margem? João 21:9-13. Que significado espiritual você encontra no convite de Jesus a eles para comerem com Ele?

Parece que o desjejum daquela manhã foi muito silencioso. Naquele dia, eles possuíam as mesmas incertezas que a segunda geração de cristãos experimentou depois da morte do discípulo amado. Os discípulos estavam na presença física de Jesus, mas isso não parece ter feito muita diferença. Só a vinda do Espírito lhes daria sólida certeza, e essa vinda provou ser igualmente eficaz tanto para a primeira como para a segunda geração.

Muitas vezes é difícil crer em algo que não vimos, tocamos, ouvimos, cheiramos ou experimentamos. Em todas as coisas é humano buscar evidência de coisas nas quais nos pedem para crer. E quando confrontados com algo em que precisamos crer em fé, cada um de nós estuda e passa por uma série de decisões pessoais antes de darmos um salto em fé e crermos.

Em setembro de 2002, o astronauta da Apollo 11, Edwin Aldrin, ficou livre de um processo criminal. Aldrin tinha dado um soco num homem que defendia uma teoria de conspiração e que queria que ele jurasse sobre uma Bíblia que realmente andou na Lua, em 1969. Segundo a agência de notícias Reuters, "os promotores públicos do Condado de Los Angeles recusaram-se a arquivar o processo por agressão física contra o ex-astronauta de 72 anos, o qual disse que estava se defendendo e defendendo a enteada quando colocou Bart Winfield Sibrel, de 37 anos, para fora de um hotel em Beverly Hills". Defensor de uma teoria de conspiração, Sibrel afirma que os astronautas da Apollo 11 forjaram sua descida na Lua em sua viagem de 1969, para fazer a União Soviética pensar que os Estados Unidos haviam ganho a corrida espacial.

Para a maioria das pessoas que lêem a Lição dos Jovens, os primeiros passos na Lua são apenas algo sobre o qual eles leram em livros de História ou assistiram em documentários históricos na televisão. Como jovens adventistas, precisamos também fazer algo semelhante. O registro da jornada de Jesus na Terra, de Sua morte e ressurreição, está nos evangelhos. João em particular registra uma perspectiva muito pessoal. Mas se vamos crer no registro do ministério salvador de Cristo, precisamos dar um salto de fé e crer no registro escrito.

Ao continuarmos nosso estudo do ministério e caráter de Jesus, encorajo você a ser diferente de Bart Winfield Sibrel. Afinal de contas Edwin Aldrin realmente andou na Lua. E Jesus Cristo realmente morreu na cruz por você para que você tivesse a vida eterna.

Pense nisto
  1. Como podemos aprender a ter mais confiança no que lemos no registro bíblico?
  2. Como Jesus provou Sua existência a Tomé? Isso funcionaria para você? Estude João 20:26-29.

Ivan Bartolome
Lenexa, EUA


Quinta, 25 de março

Aplicação
TORNANDO JESUS REAL

9. Leia o diálogo entre Jesus e Pedro em João 21:15-17. Compare isto com o que aconteceu em Lucas 22:55-62. O que Jesus estava fazendo com Pedro?

A experiência de Pedro mostra que o relacionamento com Jesus pode ter seus altos e baixos. O que Jesus deseja que façamos quando caímos? Como podemos saber que Fomos aceitos, apesar do que dissemos, pensamos ou fizemos? (1) Saiba com que tipo de Deus você está lidando. Deus ama os pecadores! Não significa que o pecado não é importante, mas que não importa o que fizemos no passado, podemos começar hoje. (2) Diga a verdade sobre si mesmo. A Bíblia chama isso de confissão. Confissão é simplesmente enfrentar a realidade e ser honesto sobre ela diante de Deus. (3) Peça perdão (I João 1:9). (4) Planeje abandonar o pecado para sempre.

Ao viver dia a dia, é fácil cair na rotina. Podemos facilmente nos esquecer de que Cristo está vivo e anseia nos levar ao lar. Cada dia Cristo está esperando ansiosamente para cultivar um relacionamento amoroso conosco. Ele não está em alguma parte do espaço esperando o momento propício; está cuidadosa e amorosamente nos chamando a Ele.

Cada dia há uma batalha espiritual sendo travada por nossas almas; é o bem versus o mal. Com cada música que ouvimos, cada filme que assistimos, ou cada pensamento que pensamos – ou estamos nos aproximando de Cristo ou nos afastando dEle. Mas não fique desanimado. Há boas-novas. Cristo morreu e ressuscitou; Ele pagou plenamente por nossos pecados. Não servimos a uma estátua ou a um ídolo humano; servimos a um Deus vivo. Há poder na ressurreição.

Aqui há três maneiras úteis de manter Jesus real:

Confie. Saiba que Deus está no controle – mesmo que não pareça ou você não sinta. Às vezes é difícil crer em algo, a menos que você o veja. O discípulo Tomé viu e assim creu. Contudo, Jesus diz: "Felizes os que não viram e creram" (João 20:29).

Aja. Procure continuamente oportunidades de ajudar a outros ou elevar o espírito deles. Envolva-se, apresente-se como voluntário, ou participe de uma viagem missionária. Quando Pedro assegurou a Jesus repetidamente que O amava, Jesus lhe disse: "Pastoreie as Minhas ovelhas" (João 21:16 e 17).

Testifique. Meu amigo Seth Pierce e eu sempre dizíamos: "Testifique" se gostávamos de um sermão ou concordávamos com a letra de uma música. Está Ok partilhar com outros o que você viu ou ouviu. Para que servem boas notícias se você não pode contá-las a um amigo? Em João 20:18 Maria Madalena foi contar aos discípulos sobre a ressurreição de Jesus logo que falou com Ele.

Pense nisto
  1. Pense sobre uma ocasião em que você confiou sua segurança física a alguém. Por que você confiou naquela pessoa?
  2. Pense sobre uma ocasião em que você deu seu tempo e talentos para servir alguém. Essa atividade tornou Jesus real para você? Por que sim ou por que não?
  3. Como o testemunhar fortalece a fé da pessoa que partilha, bem como a fé da pessoa que ouve?

Daisy Ornopia
Lincoln, EUA


Sexta, 26 de março

Opinião
RELAÇÃO VIDEIRA-RAMOS

Imagine que você é uma única flor, descansando pacificamente, com suas raízes firmemente alojadas no solo. De repente, você é arrancada da terra. A carne úmida de uma mão se fecha em torno de sua haste e você se sente esticada e separada de suas raízes com violentos puxões. Sua parte de cima sai inteira, mas em baixo você está queimando com a dor que a desligou das raízes. Você é uma flor bonita. Suas pétalas e aroma são cheirados. Depois você é atirada ao solo. Já não precisam mais de você. E o que vem depois? A menos que você possa alcançar sua fonte de vida, achando um jeito de se conectar de volta a suas raízes, nada mais resta senão a morte.

Este é um conceito simples: a necessidade de conexão com uma fonte viva a fim de sustentar e continuar a vida. Com uma noção tão simples, alguma coisa que precisa da ajuda de outra coisa, isso facilmente pode passar a ser considerado algo comum. É fácil entender que uma planta precisa de coisas como solo e sol para fazê-la crescer. E um ser humano requer comida e água. Mas será que é só isso? Isso é tudo que precisamos? Como cristãos a resposta é não e ela não deve ser tão facilmente descartada, pois é um assunto de vida ou morte. Isso é o que nos liga a Deus. É apenas através de nossa conexão com Ele que somos sustentados.

Agora vamos levar isso um passo adiante. Quando permanecemos nEle e constantemente buscamos Seu caminho, somos "extensões de Deus". Partilhamos da divina união entre o Pai e o Filho (João 14:20). Portanto devemos permanecer o mais perto possível da Fonte para nunca experimentarmos a separação. Você pode imaginar uma flor tão tola que se separe de suas raízes na esperança de encontrar melhor sustento do que suas raízes nutridoras? Como seres humanos, não há nada mais gratificante e duradouro do que a conexão entre nós e Deus.

A vida é difícil. O mundo não oferece favores e proporciona ainda menos espaço para erros. Mas a boa notícia é que não temos que nos preocupar com o ser separados de nossa fonte de vida sem sermos capazes de alcançá-la. Jesus deseja que lembremos sempre que Ele nunca nos abandonou e nunca nos abandonará. Somos parte da vida sagrada de Deus. Se alguma vez alguma dúvida penetrar em sua mente quanto a sua salvação, você precisa apenas se lembrar do amoroso caráter de Deus. Encontre conforto no fato de que, embora possamos negá-Lo vez após vez, Ele está sempre esperando, convidando, sempre nos amando e nos atraindo de volta a Ele. A videira não abandona seus ramos. Ao contrário, Deus proporcionou a salvação através da encarnação e ressurreição de Jesus Cristo, Seu Filho.

Dicas
  1. Ajude a planejar e organizar um evento de saúde em sua comunidade.
  2. Explore a Internet em busca de informações sobre a correlação entre a saúde física e a espiritual.
  3. Comece um serviço em sua igreja de enviar cartões postais a pessoas doentes desejando melhoras.
  4. Reúna um grupo de amigos e cante para alguém doente ou que esteja confinado em alguma instituição.
  5. Ore regularmente pelos doentes.

Melisa Reinmuth
Riverside, EUA


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