Estudos da Bíblia: Primeiro trimestre de 2004
Tema geral: JOÃO: O Evangelho Amado
Estudo nº 13 - O poder da ressurreição
Semana de 20 a 27 de março
Comentário auxiliar elaborado pelo prof. Sikberto R. Marks
www.designioglobal.com.br - Fone/fax: (0xx55)3332.4868
Ijuí - Rio Grande do Sul, Brasil

 


Os estudos sobre o evangelho de João são proveitosos para elevar o conhecimento relativo a nosso Salvador. Eis que João tornou-se o mais achegado ao Autor e Consumador da nossa fé. Poderemos adquirir nesses estudos, com certeza, excelente conhecimento sobre o propósito da vida tal como foi planejada na perfeição ou como a nós foi prometida na redenção. O empenho na aquisição de conhecimento, contudo, deve vir ladeado com a disposição de sermos transformados, a exemplo desse profeta que o Senhor transformou de filho do trovão no especialista em amar a DEUS e amar o próximo. Esses estudos terão continuidade, no futuro, com o próprio profeta.

 

I – Esboço auxiliar do professor

1.1                 - Ênfase geral da semana:

1.2                 - Incentivo ao debate

a)       Questão geral da semana:

b)       Outras questões e desafios para aprofundamento

 

1.3                 Introdução – santo sábado, dia do Senhor

Ênfase do dia: Ressurreição – garantia da veracidade da história de JESUS

a)       Como a ressurreição representa um conjunto de garantias de que JESUS é real, e que está vivo?

b)       Que outras garantias poderemos agregar às da ressurreição?

c)       Para que foram elaborados os registros sobre a vida de JESUS?

 

1.4                 Primeiro dia

Ênfase do dia: Sepultura vazia, prova da ressurreição

a)         Gradativamente os discípulos foram entendendo que Ele ressuscitou;

b)        Ao verem a tumba vazia, ou logo criam, ou ficavam em grande expectativa sobre o que haveria acontecido, mas não demorava, e Ele Se apresentava vivo.

c)         A sepultura vazia é a nossa grande expectativa para nossos queridos que já se foram, mas que ali não ficarão para sempre.

 

1.5                 Segunda-feira: No cenáculo

Ênfase do dia: Os que mais O amavam, creram primeiro

a)       Por que foi mais fácil a João, o discípulo amado, crer na ressurreição?

b)       O que JESUS quis dizer com “Bem-aventurados os que não viram e creram”?

c)       Como foi o cenário dos primeiros momentos e das primeiras notícias a respeito da ressurreição?

 

1.6                 Terça-feira: O poder da ressurreição

Ênfase do dia: Tendo Ele ressuscitado, então abriram-se os olhos deles para compreensão mais ampla de Seu ministério – eles entenderam que era Rei, mas não um Rei secular.

a)       Por que razão havia neles compreensão limitada e distorcida das palavras de JESUS?

b)       O que mudou neles ao Ele ressuscitar e se apresentar vivo perante eles, para que entendessem toda a verdade sobre Seus ensinos?

c)       O que eles passaram a entender então? (que seria morto para Se tornar Salvador, e que ressuscitaria ao terceiro dia, e que era Rei, mas não de algum reino provisório nesse mundo)

 

1.7                 Quarta-feira: A Pesca

Ênfase do dia: Poder para pescar seres humanos

a)       Que tipo de poder JESUS demonstrou nas duas pescas em que Ele atuou do lado de fora do barco?

b)       O que significa essa segunda pesca para nós hoje?

c)       Por que JESUS não subiu ao Céu de imediato após Sua ressurreição?

d)       Por que Ele subiu ao Céu à vista dos apóstolos?

e)       Qual deve ser nossa atitude diante dos tempos em que vivemos?

 

1.8                 Quinta-feira: Restaurando Pedro

Ênfase do dia: JESUS foi perdoar Pedro e dizer-lhe que confiava nele. JESUS queria uma resposta profunda do quanto Pedro O amava.

a)       Por que JESUS perguntou três vezes a Pedro se O amava?

b)       Por que Ele dizia a Pedro que fosse apascentar Suas ovelhas?

c)       É importante descrever como foi o sentimento de Pedro diante de JESUS e dos discípulos, que o levou a se arrepender das negações.

 

1.9                 Estudo adicional – Sexta-feira, dia da preparação:

1.10              Apelo final: 

 

 

II – Comentário ao estudo da lição

 

2.1                Introdução – santo sábado, dia do Senhor (cf. Mat. 12:8)

(O sábado é o dia em que O Senhor descansou, por isso o abençoou e o santificou. (Êxo. 20:11)

“Estes, porém, foram registrados para que creiais que JESUS é o CRISTO, o Filho de DEUS, e para que, crendo, tenhais vida em Seu nome” (João 20:31).

                Um pouco mais de uma semana antes Ele ressuscitou Lázaro. Naquela ocasião Ele se declarou a “ressurreição e a vida”. Na sexta-feira Ele foi morto, conforme as profecias, ou seja, nesse caso, conforme o Seu próprio plano e de DEUS Seu Pai. No que foi talvez o seu último milagre, Ele demonstrou excepcional poder sobre a morte, fazendo vir à vida um morto de quatro dias; agora, demonstra poder total sobre a morte, ressurgindo Ele mesmo da morte.

                Essa poderia ser uma grande farsa, não fossem as muitas testemunhas. Sua tumba estava vazia logo cedo da manhã do primeiro dia, e os soldados foram todos embora apresentar-se aos sacerdotes, pelo que viram acontecer. As providências de ocultar o ocorrido, por parte dos religiosos prova Sua ressurreição. Não foram os discípulos que o roubaram dali, Ele saiu pelo Seu poder sobre a morte. O suborno aos guardas prova a mesma coisa. Fossem os disípulos tentar tirar dela o corpo, e daria uma grande movimentação, prisões e mais mortes. As aparições de JESUS provam também que Ele ressuscitou. A Sua ascensão idem. E tudo isso foi escrito para que as provas ficassem registradas para nós, dos últimos dias. Pois, onde estão as provas em contrário? Elas não existem, e as que apareceram, eram mentiras, de origem satânica, o pai da mentira.

                Uma coisa muito curiosa, a saída de JESUS da tumba da morte foi testemunhada apenas pelos soldados romanos, não por algum de seus discípulos. Isso evidencia que o relato dos soldados era autêntico, não sofreu influência, senão após terem dito toda a verdade, quando os líderes judaicos colocaram mentiras em suas bocas, e os subornaram.

                A vitória sempre está no fim de um processo. JESUS venceu durante seus dias na Terra, mas a Sua mais importante batalha foi a final, na cruz, e depois, contra a morte, tendo já morrido. Muitos seres humanos lutam contra a morte, para não morrer. Quem vos escreve esses comentários já passou por tal situação, já tendo perdido quase por completo os sentidos, aos nove anos de idade. A mente se tornou distante, e já não havia forças para lutar, mas a morte foi vencida, graças a DEUS. No entanto, JESUS lutou contra a morte e a venceu tendo Se entregue para ser morto. Essa vitória é exclusiva Sua, e Ele a dará por recompensa a todos que crerem n’Ele.

                Talvez mais uma prova da veracidade da história de JESUS seja o próprio satanás. Por que haveria tanto empenho em combater os seguidores de JESUS ao longo dos tempos se o líder tivesse morrido e não mais ressuscitado? Por que satanás preocupa-se tanto com o que fazem os seguidores de JESUS? Se o inimigo está totalmente inseguro é porque JESUS agora não esta morto, e sim, comandando seus seguidores em todos os lugares do planeta. Por outro lado, uma prova de que JESUS está vivo somos nós mesmos. Nós podemos fazer grandes coisas no nome, não de um morto, mas de um bem vivo, e que está no Céu, e que prometeu nos atender, e que vai volta bem logo. Os sinais da Sua volta se intensificam a cada dia, mais provas de que Ele está fora da tumba, e que está em ação.

                A ressurreição demonstrou o Seu poder. Lázaro foi uma demonstração de poder para tirar um ser humano da morte, a ressurreição foi uma demonstração de poder para sair da morte, isto é, vencer a morte. Quem é capaz de ressuscitar da morte, como Ele diz em João 10:18 é capaz de tudo, Ele é onipotente, não há algo difícil para Ele. Ele é, de fato, DEUS!

 

2.2                Primeiro dia: Na sepultura

Pedro e João, após saberem por Maria que a tumba estava vazia, correram até lá. João era mais jovem, e correu mais rápido, chegando um pouco antes, olhou para dentro da sepultura, e viu os lençóis, mas não entrou. Pedro chegou logo depois, e entrou logo, e viu os lençóis. Então João também entrou, e ali os dois verificaram que havia apenas lençóis. Segundo o espírito de profecia, eles estavam bem dobrados, indício do capricho de JESUS em todas as coisas.

A se darem conta de que apenas havia ali lençóis, mais nada, por certo olharam um para o outro, e se deram conta do que JESUS muitas vezes lhes dissera, que ressuscitaria ao terceiro dia. Sobre Pedro o relato não diz que creu, mas João foi o primeiro a crer (João 20:8 e 9). Ele creu quando viu os fatos, “pois ainda não haviam compreendido a Escritura, que era necessário ressuscitar Ele dentre os mortos” (João 20:9).

Que mudança ocorreu no estado de emoção para aqueles dois homens, no momento em que entenderam a verdade. Até ali foram ansiosos pelo que ocorreu, agora estavam radiantes, e assim voltaram para anuncia-lo aos demais.

Maria, no entanto, voltou ao túmulo, e ali permanecia chorando, pois não havia entendido o que acontecera. Ela pensava que haviam roubado o corpo de JESUS. Isso fazia algum sentido, pois corriam conversas de que tal coisa poderia ocorrer. Essa foi a razão da guarda romana guarnecer o local, mas que já não estava mais ali. Para Maria havia muitas dúvidas, mas nenhuma resposta. Passavam em sua mente pensamentos angustiosos. Cada ser humano reage de uma forma diferente ante as novidades, e Maria não se flagrou da possibilidade da ressurreição. Ele queria ungir JESUS, coisa que já fora feito a Ele em vida. JESUS deu a ela o privilégio de ser a primeira pessoa a vê-Lo após a ressurreição. Então ela também creu na ressurreição.

O que entendemos aqui? A ênfase é numa tumba vazia. Isso é significativo, Ele saiu dali, conforme havia predito, ao terceiro dia. Por ter dito isso, o mataram, foi um dos motivos, e Ele o tornou uma prova de quem era. A tumba vazia, não tendo sido roubado dali, e aparecendo vivo logo depois a Maria, e mais tarde a outras pessoas, é a prova de que Ele Se tornou o Salvador.

O que aguarda a todos os que morreram em JESUS é o esvaziamento das suas tumbas. Essas pessoas sairão de seus descansos, se levantarão do sono da morte. Elas deixarão o cemitério para trás, e nunca mais tornarão para lá. Elas sairão desses lugares para a vida eterna, para a perfeição, para o plano de felicidade que DEUS havia elaborado para os nossos primeiros pais. Todos nos uniremos a eles, a pessoas santas de todos os tempos, e não mais nos preocuparemos com as sepulturas, nem para lá iremos externar nossas saudades, jamais disso nos lembraremos com pesar ou tristeza, mas sim, com alegria pela vitória sobre a morte. Essa tristeza que tanto nos aflige, e que nos faz doer o íntimo, ela se reverterá em tão grande alegria que nem mesmo os seres que jamais pecaram poderão sentir. A alegria permanente após a dor é mais alegria. Ela representa vitória, ela dá uma sensação de superação. Foi assim que se sentia cada um dos discípulos de JESUS ao perceber que Ele havia ressuscitado. Vale a pena prosseguir nessa caminhada. Hoje ela é dolorida, mas aproxima-se o dia, o grande dia dos muitos reencontros, para sempre. Então sim, separação (pela morte) nunca mais. Nunca mais diremos adeus, nunca mais saudades, nunca mais a impotência diante da morte iminente. Convido-o a essa experiência. Os discípulos tiveram um real vislumbre de como será essa felicidade, no momento em que se deram conta de que JESUS havia ressuscitado.

 

2.3                Segunda-feira: No cenáculo

João viu os lençóis e creu, Pedro ficou com alguma dúvida, se JESUS ressuscitou. O discípulo amado foi o primeiro a crer, o amor, portanto, não é cego, faz ver coisas que os que não amam tanto não conseguem perceber. A segunda pessoa que creu foi Maria Madalena, que amava JESUS possivelmente tanto quanto João. Então os dois discípulos que caminhavam para Emaús, e logo depois os demais discípulos que se encontravam no cenáculo, menos Tomé, o mais incrédulo de todos, foi dentre os íntimos a JESUS o último a crer, só uma semana depois da ressurreição. A ele JESUS disse: “Não sejas incrédulo, mas crente” (João 20:27).

Eles creram após as provas da ressurreição. Por que tanta relutância em crer? Eles, em seu tempo, tiveram alguns motivos para tal, embora tais motivos não justificassem a incredulidade. Vejamos quais foram esses motivos:

ð            Havia entre os judeus uma tradição de que JESUS deveria ter vindo diferente, como um rei;

ð            Criam que Ele viria para os libertar do jugo romano;

ð            Formaram uma amizade de extrema dependência de JESUS e não conseguiam ver-se sem Ele, junto a Ele era tão bom que já não admitiam separação;

ð            Os que entenderam que o Seu reino não era desse mundo esperavam que, sem passar pela morte, iriam para o reino celeste, ou seja, em seus pensamentos eram muito imediatistas;

ð            A morte na cruz era uma loucura, algo horrível, um espetáculo intimidador para tornar em desgraça quem quer que se levantasse contra o Império Romano, portanto, tal coisa não era lógico acontecer com JESUS.

Mas, o pior aconteceu. JESUS foi morto da pior maneira possível, e tudo foi tão rápido. Agora, mesmo com a prova de poder da ressurreição de Lázaro uma semana antes, lá estavam eles com espírito de derrotados, órfãos e sem futuro. Tudo parecia perdido (quando tudo fora ganho). Sem esperança para nada, permaneciam juntos por não saberem o que fazer. Não tinham mais planos, e se sentiam sem nenhuma perspectiva.

Então vem a notícia de que a tumba estava vazia. Pedro e João correm para lá, os demais nem se dão o trabalho de verificar isso. João crê na ressurreição, mas Pedro fica na dúvida. É que Pedro queria evitar a morte de JESUS, e ainda estava influenciado pelo desastre que não pôde evitar, pelo contrário, o negou. Sentia-se impotente também pela negação. E ainda havia os pensamentos aterrorizantes do suicídio de Judas. Duas perdas num só dia, tendo descoberto que um traiu JESUS e o outro o negou. Seus pensamentos estava dispersos para muitos problemas e medos para poderem fixar-se nas certas palavras de JESUS, que ressuscitaria ao terceiro dia. Só quem O amava muito relembrou essas palavras, por isso creu. Por ter estado bem perto do coração do Mestre entendeu melhor Seus ensinos, e lhe foi mais fácil crer. Essa é a vantagem do amor. Mas passado um certo tempo, enfim, todos creram.

E nós, podemos crer também? Quais são as provas? Podemos crer por dois caminhos que se complementam. Há as provas da ressurreição, motivo menor para crer, e há a experiência com JESUS, o grande motivo para crer. Mas, quais as provas para crermos na Sua ressurreição?

ð            A guarda romana viu Ele ressuscitar, num momento em que houve um grande terremoto. Eles viram um poderoso anjo O chamar para a vidas, que Ele atendeu. Os guardas ficaram como mortos, a nada puderam fazer (ver Mateus 28 2 a 15).

ð            Esse guardas contaram aos principais sacerdotes tudo o que sucedera.

ð            Os líderes os subornaram.

ð            Recomendaram que dissessem que os discípulos roubaram o corpo de JESUS à noite enquanto dormiam – isso é simplesmente ridículo, uma escolta tinha 100 homens, iriam todos dormir?

ð            Quanto a possibilidade dos discípulos roubarem o corpo de JESUS, o que se poderia analisar? Primeiro que eles eram homens preparados para obedecer, não para reagir – JESUS nunca lhes falou nada nem os treinou quanto a táticas de guerrilha, para fazerem tal rapto diante de dezenas de soldados bem armados.

ð            Inicialmente os soldados relataram o que realmente houve, com detalhes disseram que viera um anjo e que JESUS saíra vivo da sepultura.

ð            O dia era de páscoa, e Jerusalém e arredores estava apinhada de pessoas. Como poderiam os discípulos, sem que ninguém o visse, e sem terem um lugar previamente preparado, sumir com um corpo?

ð            No primeiro dia os apóstolos estava ainda reunidos, perplexos com o ocorrido, e se agitavam com cada notícia que vinha. Caso tivesse feito o rapto, teriam no mínimo desaparecido de lá, para não se exporem à prisão e mais mortes.

ð            Por que os romanos não investigaram o tal suposto rapto, para esclarecer o que eles mesmos diziam? A que chegaria um inquérito desses? Qual o interesse em não investigar o assunto, a penas afirmar que eles caíram no ridículo de dormir e deixarem um corpo que guardavam ser raptado?

ð            Por que Pilatos silenciou totalmente?

ð            Por que nenhum dos guardas foi punido, diante da falha grave de não terem conseguido impedir que humildes homens despreparados para a luta armada viessem raptar o corpo? Isso compromete todo o exército romano.

ð            E como explicar a determinação dos apóstolos e discípulos em pregar e serem mortos por JESUS, se eles O tivessem raptado morto da sepultura?

ð            Como explicar o poder do Espírito Santo a eles concedido, mediante o qual faziam grandes milagres, tal como JESUS prometera?

ð            Como explicar o Pentecostes, e as milhares de conversos?

ð            Como explicar as inúmeras profecias a respeito de JESUS que se cumpriram ao pé da letra?

ð            Como Explicar as profecias relacionadas à queda de Jerusalém?

ð            Como explicar as profecias para muitos séculos posteriores, e até os nossos dias, que se cumprem fielmente?

ð            Um detalhe importante: se o corpo foi raptado, quem foi então que apareceu a eles por diversas vezes, e quem foi que se elevou ao Céu quarenta dias depois da ressurreição?

Pois, se colocarmos a mente a funcionar, muitas evidências surgem a favor da ressurreição. Nem poderia ser diferente. Mas não será por isso que devemos crer. É importante termos essas evidências e provas, isso faz bem. Mas como JESUS disse a Tomé, é melhor ainda crer tendo uma experiência com JESUS. Desse crer vem a transformação do caráter, do outro crer corre-se o risco de apenas ter certeza d’Ele estar vivo, mas não de se estar com Ele. Aos que estão com Ele, JESUS vai aparecer em glória na nuvem, em breve, e O poderão ver em Seu resplendor sem ferirem os seus olhos.

 

2.4                Terça-feira: O poder da ressurreição

A ressurreição fez a grande diferença. Eles eram ensinados por JESUS, mas permaneciam como que sonolentos, com uma compreensão limitada e parcial. Viviam como num sonho, voando alto mas sem senso da realidade resultado da compreensão devida e completa da verdade. Eles, por exemplo, não consideravam inteiramente as palavras que JESUS dizia a respeito da Sua morte, nem de que Seu reino não era deste mundo. Eles eram como adolescentes na fé, viviam o sonho que era estar ao lado de JESUS, sendo que Ele providenciava tudo o que necessitassem.

Com a sua morte, vendo a realidade, ficaram atônitos e perplexos, as palavras se haviam transformado em realidade dura e cruel. Passaram a noite de sexta-feira sem poder dormir, no dia de sábado estavam só perguntando, mas sem respostas, pois ainda nada entendiam. O sonho havia acabado, mas ainda não compreendiam a realidade dos fatos. O Espírito que faz entender no íntimo as palavras com suas mensagens não se havia dado a eles, porque JESUS ainda não havia completado o Seu trabalho, e o Trono do Universo ainda não poderia aprovar o trabalho de JESUS como Salvador na cruz, isto é, Ele só seria glorificado após ter realizado todo o plano de salvação (ver João 7:39 e 12:16) Ao JESUS entrar triunfalmente em Jerusalém ele foi glorificado, e ao ressuscitar vitorioso, e ao receber a aprovação de Seu Pai de que seu trabalho foi aprovado, então estavam os seres humanos liberados para receber o poder do Espírito Santo que dá entendimento de todas as coisas. Isto não significa que não houvesse entendimento anterior à descida do Espírito, haveria sim, mas em menor intensidade, ou seja, a dificuldade seria maior.

Quando JESUS ressuscitou, ao Ele aparecer aos discípulos e apóstolos, então, por força dos fatos, entenderam aos poucos as palavras de JESUS, e passaram a crer mais ainda n’Ele, isto é, creram em maior porção do que lhes havia ensinado. Ao ser JESUS glorificado, após Sua ressurreição, então eles entenderam que, por exemplo, a Sua entrada triunfal em Jerusalém não foi para Se tornar rei de Israel, mas Rei de um novo Reino para Eles, um reino que sempre existiu, do qual eles fariam parte, se cressem. Quando ressuscitou, então entenderam essas coisas, e se tornaram verdadeiros crentes, pois a verdade essencial para crer se havia descortinado ante seus intelectos. Para crer não basta ter uma compreensão limitada e parcial, mas completa das verdades essenciais, com orientação vinda do Espírito Santo. Essa compreensão não se restringe ao esforço acadêmico, mas ela necessita da colaboração dos agentes celestes.

 

2.5                Quarta-feira: A pesca

Lucas 5:1-10 relata a primeira pesca maravilhosa, João 21:1-11 a segunda. A primeira foi nos tempos do início do ministério de JESUS, a segundo após o final de Seu ministério. A primeira pesca JESUS ordenou os discípulos fazerem após uma noite de tentativas frustradas, na segunda, eles estavam pescando sem nada apanharem. Na primeira pesca Ele lhes disse que seriam pescadores de homens, então eles deixaram tudo, e O seguiram. na segunda pesca Ele confirmou a disponibilidade de poder para pescar peixes, e ligando com a primeira pesca, também de homens; assim como Ele podia fornecer poder para reverter uma pesca frustrada, em que não apanharam sequer um peixe, para outra pesca de 153 peixes, e a rede não se rompeu nem o barco afundou, assim poderia faze-los poderosos para ‘pescar’ seres humanos. E Ele os brindou com um assado de peixes e pão, feito na praia, isto significa que seu alimento seria sempre provido, de alguma maneira a eles, seu pão e água jamais faltariam. Eles agora deveria sair para pescar seres humanos para o Reino de DEUS, seriam bem sucedidos nessa tarefa, teriam poder e apoio do alto.

Interessante é perceber algo curioso, mas de fácil explicação. Após a ressurreição de JESUS, Ele ainda andou por esse planeta por mais 40 dias, mas não o tempo todo com os discípulos. A Sua despedida a fez no cenáculo, nada mais teria a acrescentar em forma de conhecimento. Mas agora Ele fazia duas coisas essenciais, para que pudesse de fato crer n’Ele: confirmou por diversas vezes que havia ressuscitado, isso lhes deu confiança no que lhes havia ensinado e no conhecimento que lhes transmitiu. E Ele não Se separou deles abruptamente. Ele subiu ao Pai naquele primeiro dia, o da ressurreição, João 20:17. Ele disse a Maria que não O tocasse, pois ainda não havia subido ao Seu Pai celeste. Ora, logo no mesmo dia, Ele apareceu aos dois discípulos a caminho de Emaús, e mais tarde, aos discípulos reunidos no cenáculo, e não mais impediu de ser tocado. A pergunta é, por que Ele retornou à Terra, se já havia concluído o Seu ministério? Foi também para não acontecer uma separação tão repentina. Ele lhes apareceu por durante 40 dias, e também no Seu último dia na Terra, e eles O viram subir, a ali tiveram ratificada a promessa de Seu retorno, o que se dará em nossos dias.

Imagine se JESUS fosse morto, ressuscitasse ao terceiro dia e fosse para o Céu sem aparecer a mais ninguém. O que persistiria seria o desânimo, e em poucas semanas não se falaria mais em JESUS. Seria o fim de Seu ministério, não haveria continuidade. As Suas aparições foram determinantes para que o Seu trabalho alcançasse os nossos dias, e foi fundamental para que muitos cressem. Foram os dias para que os discípulos se acostumassem sem a Sua presença física, por isso, só aparecia vez por outra. Então, dez dias depois, eles receberam o poder do Espírito Santo, e estavam aptos a darem continuidade ao trabalho que também nós estamos realizando, e concluindo, para que JESUS venha.

É tempo de trabalhar, é tempo de concluir, pois Ele está por retornar. Não é mais tempo de ficar indiferente, de perder tempo, de gastar tempo com inutilidades. Estamos vivendo às vésperas da Sua volta. Não podemos nos envolver com mundanismo, com modas mundanas, com as precariedades desse mundo. Os discípulos tiveram o privilégio de viver o início da poderosa pregação do evangelho, nós temos o privilégio de viver os dias finais, e veremos como será a última batalha, participaremos dela. É loucura ficar fora desse desfecho. JESUS esteve no controle da situação até mesmo nos momentos de ser preso, julgado e morto, quanto mais está e estará no controle nesses dias finais. Esses são os dias em que vai acontecer um fenômeno que irá espantar seres inteligentes de todos os lugares do Universo, quer bons quer maus, incluindo satanás. DEUS vai efetuar transformações de caráter, só pelo método do ensino, tão maravilhosas que chegará a poder aprovar seres vivos para o reino dos céus. Os últimos crentes terão uma convicção tão poderosa ao lado de JESUS que mesmo nos piores dias da grande guerra que se iniciou no Céu, estes não deixarão de ser fiéis a JESUS. É incrível que no auge da degeneração vão haver milhares de servos que permanecerão incólumes ao lado da verdade, guardando o sábado, sem ceder ás terríveis tentações da maior intensidade de todos os tempos, só não superiores às que JESUS sofreu. E o Céu não correrá risco de aprovar para a vida eterna seres que venham, ainda em vida, cometer sequer um pecado. Isso ocorrerá nos últimos momentos antes do fechamento da porta da graça. Os grande trabalho iniciado pelos apóstolos será concluído por nós, por esse poder que JESUS demonstrou naquela pesca de 153 peixes, quando nada haviam pego até então. O desfecho será épico para quem se preparar a participar. Você vai sentir em si mesmo a atuação do poder de DEUS, a cada momento, e será salvo para sempre!

 

2.6                Quinta-feira: Restaurando Pedro

Pedro estava com sua auto-estima muito baixa. Estava envergonhado pelo que fez, que ia diretamente contra o que queria ser ou demonstrar ser. Ele queria ser o mais forte entre os apóstolos, o que garantiria a fidelidade ao Mestre e a Sua defesa, ele seria o guarda pessoal do Mestre, o Seu guarda-costas, mas foi o único que O traiu. Era-lhe difícil encarar o mestre de frente. Após aquela pesca maravilhosa, o ímpeto de Pedro se sobressaiu, e ele pulou do barco e foi o primeiro a se encontrar com o Mestre na praia. Mas logo depois, lembrou de sua vergonhosa atuação dias antes, no julgamento, quando traiu a JESUS por três vezes. Pedro estava com vergonha perante JESUS e os seus colegas. JESUS precisava ter uma conversa em particular com Pedro. Foi o que fez.

JESUS, comeu com eles aqueles pães e peixes. Então foi falar com Pedro, e lhe perguntou por três vezes se O amava. Porque fez por três vezes a mesma pergunta? Pedro era muito disposto a fazer qualquer coisa, sempre era o primeiro, mas era também perigosamente superficial. Ele prometia, e logo esquecia, garantia, e depois fazia diferente. Assim foi com sua negação, ele prometeu que morreria pelo Mestre, mas esqueceu isso, e na realidade negou o Mestre. Fez o contrário do que havia garantido.

À primeira e à segunda pergunta Pedro respondeu superficialmente, como era o seu costume. As suas repostas seriam tão válidas quanto as anteriores promessas dele, quanto a garantia de estar ao lado de JESUS, mesmo que todos os demais O abandonassem. Agora JESUS quer saber se Pedro de fato O ama mais do que os outros, uma vez que havia dito que mesmo se fosse o único, não abandonaria o Mestre ao Este ir para a cruz. Pedro não estava admitindo a cruz, mas queria libertar JESUS da cruz. Ficou confuso ao ser repreendido por JESUS quando puxou da espada e decepou a orelha de um rapaz. Além de superficial, Pedro queria ver as coisas a seu modo falho.

Foi só na terceira resposta que Pedro sentiu a importância do que estava respondendo. Ele entristeceu-se pelas três perguntas. Então ele respondeu: “Senhor, Tu sabes todas as coisas, Tu sabes que eu te amo” (João 21:17). JESUS lhe respondeu, pela terceira vez, “apascenta as minhas ovelhas.” Com isso JESUS lhe dizia que confiava em Pedro, e que não o havia descartado. JESUS não diria o mesmo a Judas, se estivesse vivo, e não se sentisse envergonhado pelo que fez. Mas a vergonha de Pedro era um sinal de que o seu caráter podia ser aperfeiçoado. A vergonha é um dos primeiros passos para o arrependimento. É uma sensação de perturbação da alma porque fez a coisa errada. Pedro estava a tal ponto envergonhado que nem tinha coragem de ir a JESUS e pedir perdão. Mas JESUS o perdoou porque em seu íntimo havia esse desejo, e era incontido. Pedro queria consertar tudo, e não sabia como. Então O Mestre foi ao seu encontro, e por Sua iniciativa, consertou tudo, e recolocou Pedro entre os apóstolos. Pedro estava entre os onze, que logo mais, com a substituição de Judas, seriam doze outra vez.

O perdão é precedido por alguns estados. O primeiro estado de espírito é a sensação incômoda de ter cometido um erro, o pecado. Há então o desejo crescente de corrigir a situação. Esse é o estado de confissão. Nada melhor que dobrar os joelhos perante DEUS e derramar a Ele suas perplexidades. Não precisa contar para mais ninguém, só a DEUS, por meio do sumo sacerdote JESUS. Ao pedir perdão dessas coisas, tenha certeza que daquele momento em diante estará de fato perdoado, e nada mais consta contra você. Perdoe-se também, e não fique mais se lamentando pelo que fez. Então vem outra parte importante, a da transformação. Como diz a lição, planeje não pecar mais. Entregue-se a JESUS todos os dias, e para a hora da tentação, faça um forte propósito para nesse momento orar e pedir forças. Peça, portanto, forças para orar nessas situações. Como diz a lição, escreva num papel as suas tentações e suas conseqüências, para ler com freqüência, e adquirir repúdio contra essas coisas. É a sua batalha para vencer para a vida eterna, vale a pena.

 

2.7                Aplicação do estudo – Sexta-feira, dia da preparação:

A história aconteceu de um modo razoável, mas poderia ter sido diferente. A versão que se tornou realidade foi a mais dramática. Os discípulos não conseguiram crer em algumas coisas que JESUS falou, no caso, em especial, não creram que Ele iria morrer. Aliás, nenhum de nós deseja a morte de outra pessoa. Era contraditório eles se regozijarem ao ser anunciada a morte de JESUS, embora essa fosse a solução para eles e para todos. Esse tema levava a sentimentos contraditórios, o desejo de estar junto com JESUS, e de que Ele fundasse logo o Seu reino, o imediatismo, contra o que Ele dizia, que seria morto, mas que ressuscitaria. Por não desejarem a Sua morte, pouco se ativeram em entender a Sua ressurreição, que ficaria morto por pouco tempo, que nem sequer chegaria a degenerar na tumba, mas que ao terceiro dia ressuscitaria. Pelos sentimentos que alimentavam, isso reforçado pela pregação dos líderes religiosos de que O Messias fundaria o Seu reino aqui para os libertar do jugo romano, creram de modo diferente ao que claramente JESUS lhes falara por mais de uma vez. Então, se decepcionaram e se lhes desmoronou o espírito e a esperança ao vê-Lo morto, vergonhosamente, numa cruz. Com pesar o colocaram na tumba, e concluíram, tudo terminou, Ele morreu, tudo chegou ao fim. Foi bom enquanto durou, foi apenas uma ilusão, um sonho passageiro, agora chegou o pesadelo da realidade. Que sábado terrível, o dia seguinte, sempre o pior, foi realmente para eles o acordar em meio a uma tragédia em que perderam tudo, quando na realidade foram salvos de satanás. Isso foi muito amargo para os sentimentos deles, muito amargo mesmo!

E como poderia ter sido? Se tivesse entendido a mensagem de JESUS, tudo seria diferente. Com pesar e com contrição veriam o seu Mestre ir para a cruz, mas não lhes pareceria o fim. Orariam muito, desde o Getsêmani, para que Ele vencesse, pois O veriam lutando por eles, contra satanás. Eles contemplariam o seu herói espiritual enfrentando os demônios, e se colocariam em oração ao Seu lado. Eles lutariam juntos, pois seria de seu interesse que Sua morte ocorresse sem que Ele falhasse. Teria que morrer, isso estava determinado, mas ai d’Ele, e de todos os seres humanos se nessa luta viesse a errar e a pecar. Aí sim seria o fim.

Então, tendo expirado, serenamente, mas com esperança, assim como quando nós também devemos levar para a terra nossos mortos, O levaria para a tumba. Saberiam que seria provisória, só até ao terceiro dia. Crendo nessa promessa, tudo seria diferente. Estariam tristes, mas não infelizes, pois teriam segura esperança. No sábado estaria reunidos, como fizeram, mas falando entre si sobre a ressurreição anunciada. Seria um sábado de reflexão sobre as palavras que Ele lhes havia dito. Agora Ele estava na terra, descansando por uns momentos no sono da morte, mas retornaria à vida. O Seu retorno seria a expectativa deles, não a perplexidade do fim. Quanto mais as horas passassem, mais ansiosos ficariam por vê-Lo de volta com eles. Na noite de sábado para o primeiro dia da semana, evidentemente não conseguiriam dormir muito. Ficariam alertas para a novidade da ressurreição. Vigiariam o tempo todo com essa expectativa. As mulheres não iriam bem cedo para O embalsamar. Todos se reuniriam al algum lugar para aguardar a Sua chegada. E, bem cedo, Ele se mostraria vivo a eles, e a alegria estaria outra vez completa, mas em muito maior intensidade que antes da Sua morte. Eles agora saberiam que estavam salvos para a vida eterna.

E hoje, é diferente? Não, é como naqueles tempos. Embora saibamos das promessas da segunda vinda, embora vejamos a grande quantidade de sinais de que isto vai ser logo, não cremos que isso vá acontecer, ao menos muitos não o crêem.

Enquanto temos as promessas e profecias, que hoje se cumprem intensamente, o que muitos de nós fazemos é nos preparar para ficar por aqui. Buscamos riquezas terrenas, garantias seculares, firmamos raízes no secularismo. Nos envolvemos com o mundanismo, com o modo como as pessoas que deveriam ser conquistadas procedem. Comemos como eles, bebemos como eles, apenas com algumas diferenças, para não estarmos no mesmo nível deles. Gostamos do que o mundo gosta, dos esportes violentos e competitivos, das bebidas que fazem mal, embora geralmente não com álcool, nos vestimos como o mundo se veste, até mesmo dentro da igreja, e usamos pinturas como o mundo se pinta. É verdade, tudo com um certo desconto, mas é cópia do que o mundo faz. Poucos, menos de 5% são os que de fato estão levando a sério a promessa da segunda vinda de CRISTO para em breve.

Então, qual a diferença entre os nossos dias e os dos tempos de JESUS? Nenhuma, em geral a maioria não crê na prática que JESUS vai voltar mesmo. Por isso, quando Ele vier, se surpreenderão como se fosse a vinda de um ladrão. Ficarão desesperados, correrão para todos os lugares, mas será tarde. Ele então veio, para levar os que creram, e se prepararam, e deixar os que não creram, embora estivessem entre os crentes, inscritos para também serem salvos.

Não pensemos que satanás esteja hoje dormindo. A mornidão é efeito de suas ações. O estado de letargia que atinge os que serão sacudidos pelo decreto dominical é resultado de um esforço satânico engendrado inclusive por pessoas importantes na igreja, com o intuito de levar todos ao sono da morte espiritual. Os apóstolos dormiram quando ao lado de JESUS deveriam estar orando, no jardim do Getsêmani. Assim, na iminência da grande batalha, muitos dormem e estão indiferentes ao que se passa. O seu cristianismo não é superior ao mundanismo com que se envolvem, trazendo-o para dentro da igreja.

Ainda há tempo, mas é pouco, para que, se possível, todos nos levantemos como um só, e creiamos como devemos crer para esses tempos. Então o poder do alto virá, e todos os que assim crerem não serão sacudidos para fora, mas receberão cada vez mais poder para lutarem em pé até o seu último momento, muitos até o dia do fechamento da porta da graça.

Quando a tormenta dessa luta passar, e agora os tempos serão velozes, melhor é raciocinar em meses, não em anos, muito menos em séculos, então raiará do alto a glória do Salvador. Então veremos os mortos saltarem de suas tumbas, e milhões de todos os tempos e de todos os cantos da Terra cantarão de felicidade e aclamarão saudando a vida eterna. O que creram, tornou-se, enfim, realidade. JESUS, como prometeu, voltou, e vê-Lo-emos nos ares, e já estamos flutuando em Sua direção, e nos distanciando dos destroços que restaram na Terra pelo efeito da ação do pecado. Esse deve ser o foco da nossa fé, não como os discípulos, que não creram como deveriam ter crido. Eles se enganaram, mas hoje não há mais respaldo para outro erro. E hoje, os que errarem, não terão mais oportunidade para consertar seu erro. Quando se derem conta da sua superficialidade de fé, Ele estará partindo da Terra e indo embora com os salvos, para passarem mil anos na casa do Pai celeste.

 

Esta é a ultima lição do primeiro trimestre de 2004. Nela tivemos a idéia de sonhar com o Jardim do Éden. Esta será a última parte desse sonho, pois finda-se o trimestre. Com essas palavras em forma de parábola, tem sido nosso desejo de atrair as mentes para a vida na Nova Terra, que será como foi o Éden.

Ao convite do Rei Criador ali presente, todos se achegaram ao redor d’Ele. Uma multidão de seres perfeitos, radiantes de felicidade. Era o dia da inauguração de mais uma criação. A Sua presença era majestosa, Ele era mais alto que todos, e se distinguia pela glória de Seu rosto, que irradiava o resplendor do amor que Ele é. DEUS também estava feliz pelo novo mundo recém criado. Isso era para Ele como é para um casal ter um filho ou filha esperado ansiosamente.

Então, sob a regência do anjo que substituiu Lúcifer, elevaram as suas vozes em forma de louvor. Era o louvor pela criação, uma adoração ao Criador. E Ele também cantava, e todos podiam ouvir a Sua voz. Junto ao canto, podia-se ouvir o som dos instrumentos que muitos anjos e outros seres tocavam. A harmonia é de um som de acordes consonantes, e fazia a natureza vibrar ao redor.

Seguiram-se espontaneamente palavras de gratidão proferidas por Adão e Eva. Eles agradeciam por existirem e por terem sido criados (ver Apoc. 4:11). Ele referiram-se a dignidade que o Senhor merecia por ser O Criador, e por ter feito tudo em tal perfeição, eis que tudo era muito bom. Eles estavam gratos, por isso O adoravam, pela felicidade que lhes foi concedida para viver eternamente. Eles tinham na mente e nos corações um princípio de vida, de amarem-se uns aos outros a partir do amor a DEUS, seu criador. Assim jamais pensariam em buscar adoração a outro deus, nem fariam outro deus. Assim não dariam ouvidos a satanás os rondando de perto. Eles, amando o Seu Criador, se apegariam a Ele pela força do amor, e d’Ele jamais se separariam. Por esse amor que os atraía a DEUS, também amariam seus semelhantes, em primeiro lugar a seus pais. Adão e Eva seriam os seres mais amados depois de DEUS, eles eram os pais da humanidade, e sabiam disso. Eles não pensariam em matar, nem em praticar adultério, nem, em roubar, nem em mentir, nem em alguma cobiça. Eles seriam sempre perfeitos na lei do amor, como DEUS também é perfeito. Assim, seriam felizes para sempre. Esse foi o plano, um plano que logo se tornará realidade, ainda em nossos dias. Quando Ele voltar, e isso será logo, muito logo, então veremos o que significam as promessas de JESUS. Apreciaremos o amor de DEUS por toda a eternidade, e não nos cansaremos em sermos cada vez mais felizes, porque assim é o Céu.

O nosso sincero convite é de o meu amigo(a) leitor(a) manter-se fiel nesses últimos dias, para ver em breve a glória de nosso Salvador, e nos unirmos com Adão e Eva, nossos pais, e participarmos desse tão grande culto de adoração. Então, ali cantaremos um cântico novo, o cântico que não é só dos que foram criados, mas dos que também foram salvos da morte eterna. Ninguém poderá cantar esse cântico, senão os que passaram por essa experiência. Os de outros mundos, no entanto, emocionados, ouvirão nossa voz de culto de gratidão pelo que JESUS fez por nós. Ele também estará ali, e cantará junto, dando o primeiro acorde. Não vá perder essa tão grande festa.

JESUS vai voltar logo! (Muito logo!) Você crê nisso?

 

 

III – Atualização profética – fatos relevantes da semana de: 08/03 a 14/03/2004

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1.              Mais terrorismo

O dia 11 de março, dois anos e seis meses depois do ataque terrorista contra o WTC nos EUA, agora a Espanha enfrenta um gigantesco ataque, de quatro explosões sincronizadas, com horário crítico para matar mais, em locais planejados, antes das eleições, num país aliado dos EUA. Os terroristas da Al-Qaeda, embora combatidos em todos os lugares do mundo, demonstraram poder e organização, uma péssima notícia para a sociedade global. Eles parece que estão dizendo, não adianta nos combater, voltamos quando quisermos. Morreram, segundo as notícias mais recentes, 200 pessoas, e mais de 1.500 foram feridas. Esse ataque, pelas suas características, demonstra a capacidade do terror contra a sociedade, que se vê refém dos radicais. Não há mais nenhum respeito pela vida humana. Assim como os grevistas nunca respeitam milhares de pessoas que nada tem de culpa quanto ao motivo das greves, os terroristas, a bandidagem e os traficantes não tem nenhuma consideração para com a vida. Essa é a condição, em todos os lugares no mundo. O terror mostra que não vai ficar nisso, tal conclusão é evidente. O medo é: quem será o próximo? Onde e como atacarão. Esses são os tempos finais, tempos de terror, de medo, de incerteza, de destruição. A ONU criticou nessa semana a falta de ação dos países contra o terrorismo. Mas, fazer o que? Dar tiros em quem? Prender quem, e onde? Onde estão eles? Prenderam Saddam Hussein e muitos de seus aliados, e o que mudou? Continua no Iraque a matança, como nessa semana outra vez, dezenas de mortes.

Mortes e mais mortes. No ano passado, foram mortos 64 jornalistas. A crueldade não para. No Brasil, nessa semana um rapaz matou cinco dos oito filhos de sua ex. companheira. Detalhe, o rapaz tinha 18 anos, ela 36, e já com 8 filhos, com outro homem, evidentemente. O rapaz sequer perturbou seu espírito diante da polícia, matou e ficou totalmente calmo e frio. No Rio de Janeiro, a Operação Pressão Máxima da polícia contra as drogas já resultou em 61 mortes, desde novembro de 2003. A polícia do Rio é considerada a mais violenta do mundo, no entanto, qual o resultado que consegue contra o tráfico de drogas? Só tem obtido mais violência, mortes, medo, e aumento do tráfico de drogas. Nos Estados Unidos um homem matou nove pessoas em sua casa. São apenas três exemplos, mas há muitos mais. Na china um homem morreu jogando vídeo-game, era viciado nisso, e morreu debruçado sobre o teclado, após 4 horas de jogo. Jogava durante horas todos os dias.

O Paquistão testou um míssil que pode alcançar 2 mil quilômetros carregando uma ogiva atômica. Para que isso? Para garantir a paz?

No Haiti, o caos se instalou, e houve mortes em diversos confrontos.

2.              Casamento homossexual

O Presidente americano, contra o casamento entre pessoas do mesmo sexo, trabalha por uma emenda na constituição que proíba esse tipo de casamento. Está enfrentando a oposição dos gays republicanos. Por outro lado, o estado de Seattle reconhecerá casamentos gays de outros estados. Como se pode perceber, esse assunto recém se iniciou, e ainda vai render muita polêmica. É um dos temas que fazem parte da grande controvérsia final, pois o casamento é uma instituição que faz parte da criação e dos Dez Mandamentos, em vários deles.

Por sua vez, os brasileiros, diz uma pesquisa, inicia sua vida sexual por volta dos 14 anos. O governo do Brasil pretende distribuir nesse ano 35 milhões de camisinhas nas escolas públicas. Podem ser retiradas por alunos e alunas dos 13 anos em diante. O objetivo é evitar doenças sexualmente transmissíveis e gravidez precoce, mas nada menciona sobre constituição de família ou casamento nos moldes bíblicos. Já quase não há mais fé na Terra. Essa política, inadvertidamente é um incentivo ao sexo precoce e sem compromisso com a vida. Antes era tabu, agora está liberado; dois extremos errados.

Entretanto, nessa semana a Suprema Corte da Califórnia vetou os casamentos em San Francisco. Isso também aconteceu em Massachusets, outro estado onde vinham ocorrendo casamentos entre gays. A polêmica está recém iniciando.

3.        Doenças e pestes

                    A China já gastou U$100 milhões por causa da gripe do frango. Nos EUA, registraram mais dois focos em Maryland.

                    A AIDS vem se espalhando entre as mulheres no mundo por força da violência sexual, os vulgares estupros.

4.        Ciclone Gafilo, matou 143 em Madagascar.

5.        O papa voltou a enfatizar da necessidade de evangelização vigorosa diante do vertiginoso crescimento das seitas, entre elas, a Igreja Adventista (erroneamente e pejorativamente considerada seita).

                    Análise: Especialistas dizem que se iniciou uma nova fase do terrorismo, que irá atacar agora a Europa, e poderá surpreender aliados dos EUA em qualquer lugar do mundo. Parece que está muito difícil atacar dentro dos EUA, então, o objetivo poderá ser o de criar problemas na coalizão americana contra o terrorismo, atacando aliados e matando muitas pessoas inocentes, o que choca e cria revoltas de todos os tipos.

                    Os casamentos gays criaram grande debate nos EUA, país tradicionalmente cristão e respeitador dos princípios bíblicos. Eles estão sendo atacados por todos os lados, na questão da família, e cai o número dos que defendem a instituição milenar, mas cresce, como no Brasil há mais tempo, o apoio dos políticos à causa dos gays, pois estes se tornam importante filão eleitoral.

 

escrito entre: 16/02/2004 a 22/02/2004

revisado em 14-03-2004

 

 

 

Declaração do professor Sikberto R. Marks

O Prof. Sikberto Renaldo Marks orienta-se pelos princípios denominacionais da Igreja Adventista do Sétimo Dia e suas instituições oficiais, e discorda de todas publicações, pela internet ou por outros meios, que denigrem a imagem da igreja da Bíblia e a sua condução por parte de CRISTO como o seu comandante superior, e de Seus servos aqui na Terra, e em nada contribuem para que pessoas sejam estimuladas ao caminho da salvação. O professor ratifica a sua fé na integralidade da Bíblia como a Palavra de DEUS, e no Espírito de Profecia como um conjunto de orientações seguras à compreensão da vontade de DEUS explicitada em Sua Palavra escrita. Aceita também a superioridade da Bíblia como a verdade de DEUS e texto acima de todas os demais escritos sobre assuntos religiosos.

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