Tema geral: JOÃO: O Evangelho Amado
Estudo nº 13 - O poder da ressurreição
Semana de 20 a 27 de março
Comentário auxiliar elaborado pelo prof. Sikberto R. Marks
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Ijuí - Rio Grande do Sul, Brasil
Os
estudos sobre o evangelho de João são proveitosos para elevar o conhecimento
relativo a nosso Salvador. Eis que João tornou-se o mais achegado ao Autor e
Consumador da nossa fé. Poderemos adquirir nesses estudos, com certeza,
excelente conhecimento sobre o propósito da vida tal como foi planejada na
perfeição ou como a nós foi prometida na redenção. O empenho na aquisição
de conhecimento, contudo, deve vir ladeado com a disposição de sermos
transformados, a exemplo desse profeta que o Senhor transformou de filho do trovão
no especialista em amar a DEUS e amar o próximo. Esses estudos terão
continuidade, no futuro, com o próprio profeta.
I
– Esboço auxiliar do professor
1.1
- Ênfase geral da semana:
1.2
- Incentivo ao debate
a)
Questão geral da semana:
b)
Outras questões e desafios para aprofundamento
1.3
Introdução
– santo sábado, dia do Senhor
Ênfase
do dia: Ressurreição – garantia da veracidade da história de JESUS
a)
Como a ressurreição representa um conjunto de garantias de que JESUS é
real, e que está vivo?
b)
Que outras garantias poderemos agregar às da ressurreição?
c)
Para que foram elaborados os registros sobre a vida de JESUS?
1.4
Primeiro
dia
Ênfase
do dia: Sepultura vazia, prova da ressurreição
a)
Gradativamente os discípulos foram entendendo que Ele ressuscitou;
b)
Ao verem a tumba vazia, ou logo criam, ou ficavam em grande expectativa
sobre o que haveria acontecido, mas não demorava, e Ele Se apresentava vivo.
c)
A sepultura vazia é a nossa grande expectativa para nossos queridos que
já se foram, mas que ali não ficarão para sempre.
1.5
Segunda-feira:
No cenáculo
Ênfase
do dia: Os que mais O amavam, creram primeiro
a)
Por que foi mais fácil a João, o discípulo amado, crer na ressurreição?
b)
O que JESUS quis dizer com “Bem-aventurados os que não viram e
creram”?
c)
Como foi o cenário dos primeiros momentos e das primeiras notícias a
respeito da ressurreição?
1.6
Terça-feira:
O poder da ressurreição
Ênfase
do dia: Tendo Ele ressuscitado, então abriram-se os olhos deles para compreensão
mais ampla de Seu ministério – eles entenderam que era Rei, mas não um Rei
secular.
a)
Por que razão havia neles compreensão limitada e distorcida das
palavras de JESUS?
b)
O que mudou neles ao Ele ressuscitar e se apresentar vivo perante eles,
para que entendessem toda a verdade sobre Seus ensinos?
c)
O que eles passaram a entender então? (que seria morto para Se tornar
Salvador, e que ressuscitaria ao terceiro dia, e que era Rei, mas não de algum
reino provisório nesse mundo)
1.7
Quarta-feira:
A Pesca
Ênfase
do dia: Poder para pescar seres humanos
a)
Que tipo de poder JESUS demonstrou nas duas pescas em que Ele atuou do
lado de fora do barco?
b)
O que significa essa segunda pesca para nós hoje?
c)
Por que JESUS não subiu ao Céu de imediato após Sua ressurreição?
d)
Por que Ele subiu ao Céu à vista dos apóstolos?
e)
Qual deve ser nossa atitude diante dos tempos em que vivemos?
1.8
Quinta-feira:
Restaurando Pedro
Ênfase
do dia: JESUS foi perdoar Pedro e dizer-lhe que confiava nele. JESUS queria uma
resposta profunda do quanto Pedro O amava.
a)
Por que JESUS perguntou três vezes a Pedro se O amava?
b)
Por que Ele dizia a Pedro que fosse apascentar Suas ovelhas?
c)
É importante descrever como foi o sentimento de Pedro diante de JESUS e
dos discípulos, que o levou a se arrepender das negações.
1.9
Estudo
adicional
– Sexta-feira, dia da preparação:
1.10
Apelo
final:
II
– Comentário ao estudo da lição
2.1
Introdução
– santo sábado, dia do Senhor (cf. Mat. 12:8)
(O
sábado é o dia em que O Senhor descansou, por isso o abençoou e o santificou.
(Êxo. 20:11)
“Estes,
porém, foram registrados para que creiais que JESUS é o CRISTO, o Filho
de DEUS, e para que, crendo, tenhais vida em Seu nome” (João 20:31).
Um pouco mais de uma semana antes Ele
ressuscitou Lázaro. Naquela ocasião Ele se declarou a “ressurreição e a
vida”. Na sexta-feira Ele foi morto, conforme as profecias, ou seja, nesse
caso, conforme o Seu próprio plano e de DEUS Seu Pai. No que foi talvez o seu
último milagre, Ele demonstrou excepcional poder sobre a morte, fazendo vir à
vida um morto de quatro dias; agora, demonstra poder total sobre a morte,
ressurgindo Ele mesmo da morte.
Essa poderia ser uma grande farsa, não
fossem as muitas testemunhas. Sua tumba estava vazia logo cedo da manhã do
primeiro dia, e os soldados foram todos embora apresentar-se aos sacerdotes,
pelo que viram acontecer. As providências de ocultar o ocorrido, por parte dos
religiosos prova Sua ressurreição. Não foram os discípulos que o roubaram
dali, Ele saiu pelo Seu poder sobre a morte. O suborno aos guardas prova
a mesma coisa. Fossem os disípulos tentar tirar dela o corpo, e daria uma
grande movimentação, prisões e mais mortes. As aparições de JESUS provam
também que Ele ressuscitou. A Sua ascensão idem. E tudo isso foi escrito para
que as provas ficassem registradas para nós, dos últimos dias. Pois, onde estão
as provas em contrário? Elas não existem, e as que apareceram, eram mentiras,
de origem satânica, o pai da mentira.
Uma coisa muito curiosa, a saída de JESUS da
tumba da morte foi testemunhada apenas pelos soldados romanos, não por algum de
seus discípulos. Isso evidencia que o relato dos soldados era autêntico, não
sofreu influência, senão após terem dito toda a verdade, quando os líderes
judaicos colocaram mentiras em suas bocas, e os subornaram.
A vitória sempre está no fim de um
processo. JESUS venceu durante seus dias na Terra, mas a Sua mais importante
batalha foi a final, na cruz, e depois, contra a morte, tendo já morrido.
Muitos seres humanos lutam contra a morte, para não morrer. Quem vos escreve
esses comentários já passou por tal situação, já tendo perdido quase por
completo os sentidos, aos nove anos de idade. A mente se tornou distante, e já
não havia forças para lutar, mas a morte foi vencida, graças a DEUS. No
entanto, JESUS lutou contra a morte e a venceu tendo Se entregue para ser morto.
Essa vitória é exclusiva Sua, e Ele a dará por recompensa a todos que crerem
n’Ele.
Talvez mais uma prova da veracidade da história
de JESUS seja o próprio satanás. Por que haveria tanto empenho em combater
os seguidores de JESUS ao longo dos tempos se o líder tivesse morrido e não
mais ressuscitado? Por que satanás preocupa-se tanto com o que fazem os
seguidores de JESUS? Se o inimigo está totalmente inseguro é porque JESUS
agora não esta morto, e sim, comandando seus seguidores em todos os lugares do
planeta. Por outro lado, uma prova de que JESUS está vivo somos nós
mesmos. Nós podemos fazer grandes coisas no nome, não de um morto, mas
de um bem vivo, e que está no Céu, e que prometeu nos atender, e que vai volta
bem logo. Os sinais da Sua volta se intensificam a cada dia, mais provas de
que Ele está fora da tumba, e que está em ação.
A ressurreição demonstrou o Seu poder. Lázaro
foi uma demonstração de poder para tirar um ser humano da morte, a ressurreição
foi uma demonstração de poder para sair da morte, isto é, vencer a morte.
Quem é capaz de ressuscitar da morte, como Ele diz em João 10:18 é capaz de
tudo, Ele é onipotente, não há algo difícil para Ele. Ele é, de fato, DEUS!
2.2
Primeiro
dia: Na
sepultura
Pedro
e João, após saberem por Maria que a tumba estava vazia, correram até lá. João
era mais jovem, e correu mais rápido, chegando um pouco antes, olhou para
dentro da sepultura, e viu os lençóis, mas não entrou. Pedro chegou logo
depois, e entrou logo, e viu os lençóis. Então João também entrou, e ali os
dois verificaram que havia apenas lençóis. Segundo o espírito de profecia,
eles estavam bem dobrados, indício do capricho de JESUS em todas as coisas.
A
se darem conta de que apenas havia ali lençóis, mais nada, por certo olharam
um para o outro, e se deram conta do que JESUS muitas vezes lhes dissera, que
ressuscitaria ao terceiro dia. Sobre Pedro o relato não diz que creu, mas João
foi o primeiro a crer (João 20:8 e 9). Ele creu quando viu os fatos,
“pois ainda não haviam compreendido a Escritura, que era necessário
ressuscitar Ele dentre os mortos” (João 20:9).
Que
mudança ocorreu no estado de emoção para aqueles dois homens, no momento em
que entenderam a verdade. Até ali foram ansiosos pelo que ocorreu, agora
estavam radiantes, e assim voltaram para anuncia-lo aos demais.
Maria,
no entanto, voltou ao túmulo, e ali permanecia chorando, pois não havia
entendido o que acontecera. Ela pensava que haviam roubado o corpo de JESUS.
Isso fazia algum sentido, pois corriam conversas de que tal coisa poderia
ocorrer. Essa foi a razão da guarda romana guarnecer o local, mas que já não
estava mais ali. Para Maria havia muitas dúvidas, mas nenhuma resposta.
Passavam em sua mente pensamentos angustiosos. Cada ser humano reage de uma
forma diferente ante as novidades, e Maria não se flagrou da possibilidade da
ressurreição. Ele queria ungir JESUS, coisa que já fora feito a Ele em vida.
JESUS deu a ela o privilégio de ser a primeira pessoa a vê-Lo após a
ressurreição. Então ela também creu na ressurreição.
O
que entendemos aqui? A ênfase é numa tumba vazia. Isso é
significativo, Ele saiu dali, conforme havia predito, ao terceiro dia. Por
ter dito isso, o mataram, foi um dos motivos, e Ele o tornou uma prova de quem
era. A tumba vazia, não tendo sido roubado dali, e aparecendo vivo logo
depois a Maria, e mais tarde a outras pessoas, é a prova de que Ele Se tornou o
Salvador.
O
que aguarda a todos os que morreram em JESUS é o esvaziamento das suas tumbas.
Essas pessoas sairão de seus descansos, se levantarão do sono da morte.
Elas deixarão o cemitério para trás, e nunca mais tornarão para lá. Elas
sairão desses lugares para a vida eterna, para a perfeição, para o plano de
felicidade que DEUS havia elaborado para os nossos primeiros pais. Todos nos
uniremos a eles, a pessoas santas de todos os tempos, e não mais nos
preocuparemos com as sepulturas, nem para lá iremos externar nossas saudades,
jamais disso nos lembraremos com pesar ou tristeza, mas sim, com alegria pela
vitória sobre a morte. Essa tristeza que tanto nos aflige, e que nos faz doer o
íntimo, ela se reverterá em tão grande alegria que nem mesmo os seres que
jamais pecaram poderão sentir. A alegria permanente após a dor é mais
alegria. Ela representa vitória, ela dá uma sensação de superação. Foi
assim que se sentia cada um dos discípulos de JESUS ao perceber que Ele havia
ressuscitado. Vale a pena prosseguir nessa caminhada. Hoje ela é dolorida, mas
aproxima-se o dia, o grande dia dos muitos reencontros, para sempre. Então sim,
separação (pela morte) nunca mais. Nunca mais diremos adeus, nunca mais
saudades, nunca mais a impotência diante da morte iminente. Convido-o a essa
experiência. Os discípulos tiveram um real vislumbre de como será essa
felicidade, no momento em que se deram conta de que JESUS havia ressuscitado.
2.3
Segunda-feira:
No cenáculo
João
viu os lençóis e creu, Pedro ficou com alguma dúvida, se JESUS ressuscitou. O
discípulo amado foi o primeiro a crer, o amor, portanto, não é cego, faz ver
coisas que os que não amam tanto não conseguem perceber. A segunda pessoa que
creu foi Maria Madalena, que amava JESUS possivelmente tanto quanto João. Então
os dois discípulos que caminhavam para Emaús, e logo depois os demais discípulos
que se encontravam no cenáculo, menos Tomé, o mais incrédulo de todos, foi
dentre os íntimos a JESUS o último a crer, só uma semana depois da ressurreição.
A ele JESUS disse: “Não sejas incrédulo, mas crente” (João 20:27).
Eles
creram após as provas da ressurreição. Por que tanta relutância em crer?
Eles, em seu tempo, tiveram alguns motivos para tal, embora tais motivos não
justificassem a incredulidade. Vejamos quais foram esses motivos:
ð
Havia
entre os judeus uma tradição de que JESUS deveria ter vindo diferente, como um
rei;
ð
Criam
que Ele viria para os libertar do jugo romano;
ð
Formaram
uma amizade de extrema dependência de JESUS e não conseguiam ver-se sem Ele,
junto a Ele era tão bom que já não admitiam separação;
ð
Os que
entenderam que o Seu reino não era desse mundo esperavam que, sem passar pela
morte, iriam para o reino celeste, ou seja, em seus pensamentos eram muito
imediatistas;
ð
A morte
na cruz era uma loucura, algo horrível, um espetáculo intimidador para tornar
em desgraça quem quer que se levantasse contra o Império Romano, portanto, tal
coisa não era lógico acontecer com JESUS.
Mas,
o pior aconteceu. JESUS foi morto da pior maneira possível, e tudo foi tão rápido.
Agora, mesmo com a prova de poder da ressurreição de Lázaro uma semana antes,
lá estavam eles com espírito de derrotados, órfãos e sem futuro. Tudo
parecia perdido (quando tudo fora ganho). Sem esperança para nada, permaneciam
juntos por não saberem o que fazer. Não tinham mais planos, e se sentiam sem
nenhuma perspectiva.
Então
vem a notícia de que a tumba estava vazia. Pedro e João correm para lá, os
demais nem se dão o trabalho de verificar isso. João crê na ressurreição,
mas Pedro fica na dúvida. É que Pedro queria evitar a morte de JESUS, e ainda
estava influenciado pelo desastre que não pôde evitar, pelo contrário, o
negou. Sentia-se impotente também pela negação. E ainda havia os pensamentos
aterrorizantes do suicídio de Judas. Duas perdas num só dia, tendo descoberto
que um traiu JESUS e o outro o negou. Seus pensamentos estava dispersos para
muitos problemas e medos para poderem fixar-se nas certas palavras de JESUS, que
ressuscitaria ao terceiro dia. Só quem O amava muito relembrou essas
palavras, por isso creu. Por ter estado bem perto do coração do Mestre
entendeu melhor Seus ensinos, e lhe foi mais fácil crer. Essa é a vantagem do
amor. Mas passado um certo tempo, enfim, todos creram.
E
nós, podemos crer também? Quais são as provas? Podemos crer por dois caminhos
que se complementam. Há as provas da ressurreição, motivo menor para crer, e
há a experiência com JESUS, o grande motivo para crer. Mas, quais as provas
para crermos na Sua ressurreição?
ð
A guarda
romana viu Ele ressuscitar, num momento em que houve um grande terremoto. Eles
viram um poderoso anjo O chamar para a vidas, que Ele atendeu. Os guardas
ficaram como mortos, a nada puderam fazer (ver Mateus 28 2 a 15).
ð
Esse
guardas contaram aos principais sacerdotes tudo o que sucedera.
ð
Os líderes
os subornaram.
ð
Recomendaram
que dissessem que os discípulos roubaram o corpo de JESUS à noite enquanto
dormiam – isso é simplesmente ridículo, uma escolta tinha 100 homens, iriam
todos dormir?
ð
Quanto a
possibilidade dos discípulos roubarem o corpo de JESUS, o que se poderia
analisar? Primeiro que eles eram homens preparados para obedecer, não para
reagir – JESUS nunca lhes falou nada nem os treinou quanto a táticas de
guerrilha, para fazerem tal rapto diante de dezenas de soldados bem armados.
ð
Inicialmente
os soldados relataram o que realmente houve, com detalhes disseram que viera um
anjo e que JESUS saíra vivo da sepultura.
ð
O dia
era de páscoa, e Jerusalém e arredores estava apinhada de pessoas. Como
poderiam os discípulos, sem que ninguém o visse, e sem terem um lugar
previamente preparado, sumir com um corpo?
ð
No
primeiro dia os apóstolos estava ainda reunidos, perplexos com o ocorrido, e se
agitavam com cada notícia que vinha. Caso tivesse feito o rapto, teriam no mínimo
desaparecido de lá, para não se exporem à prisão e mais mortes.
ð
Por que
os romanos não investigaram o tal suposto rapto, para esclarecer o que eles
mesmos diziam? A que chegaria um inquérito desses? Qual o interesse em não
investigar o assunto, a penas afirmar que eles caíram no ridículo de dormir e
deixarem um corpo que guardavam ser raptado?
ð
Por que
Pilatos silenciou totalmente?
ð
Por que
nenhum dos guardas foi punido, diante da falha grave de não terem conseguido
impedir que humildes homens despreparados para a luta armada viessem raptar o
corpo? Isso compromete todo o exército romano.
ð
E como
explicar a determinação dos apóstolos e discípulos em pregar e serem mortos
por JESUS, se eles O tivessem raptado morto da sepultura?
ð
Como
explicar o poder do Espírito Santo a eles concedido, mediante o qual faziam
grandes milagres, tal como JESUS prometera?
ð
Como
explicar o Pentecostes, e as milhares de conversos?
ð
Como
explicar as inúmeras profecias a respeito de JESUS que se cumpriram ao pé da
letra?
ð
Como
Explicar as profecias relacionadas à queda de Jerusalém?
ð
Como
explicar as profecias para muitos séculos posteriores, e até os nossos dias,
que se cumprem fielmente?
ð
Um
detalhe importante: se o corpo foi raptado, quem foi então que apareceu a eles
por diversas vezes, e quem foi que se elevou ao Céu quarenta dias depois da
ressurreição?
Pois,
se colocarmos a mente a funcionar, muitas evidências surgem a favor da
ressurreição. Nem poderia ser diferente. Mas não será por isso que devemos
crer. É importante termos essas evidências e provas, isso faz bem. Mas como
JESUS disse a Tomé, é melhor ainda crer tendo uma experiência com JESUS. Desse
crer vem a transformação do caráter, do outro crer corre-se o risco de apenas
ter certeza d’Ele estar vivo, mas não de se estar com Ele. Aos que estão
com Ele, JESUS vai aparecer em glória na nuvem, em breve, e O poderão ver em
Seu resplendor sem ferirem os seus olhos.
2.4
Terça-feira:
O poder da ressurreição
A
ressurreição fez a grande diferença. Eles eram ensinados por JESUS, mas
permaneciam como que sonolentos, com uma compreensão limitada e parcial. Viviam
como num sonho, voando alto mas sem senso da realidade resultado da compreensão
devida e completa da verdade. Eles, por exemplo, não consideravam inteiramente
as palavras que JESUS dizia a respeito da Sua morte, nem de que Seu reino não
era deste mundo. Eles eram como adolescentes na fé, viviam o sonho que era
estar ao lado de JESUS, sendo que Ele providenciava tudo o que necessitassem.
Com
a sua morte, vendo a realidade, ficaram atônitos e perplexos, as palavras se
haviam transformado em realidade dura e cruel. Passaram a noite de sexta-feira
sem poder dormir, no dia de sábado estavam só perguntando, mas sem respostas,
pois ainda nada entendiam. O sonho havia acabado, mas ainda não compreendiam a
realidade dos fatos. O Espírito que faz entender no íntimo as palavras com
suas mensagens não se havia dado a eles, porque JESUS ainda não havia
completado o Seu trabalho, e o Trono do Universo ainda não poderia aprovar o
trabalho de JESUS como Salvador na cruz, isto é, Ele só seria glorificado após
ter realizado todo o plano de salvação (ver João 7:39 e 12:16) Ao JESUS
entrar triunfalmente em Jerusalém ele foi glorificado, e ao ressuscitar
vitorioso, e ao receber a aprovação de Seu Pai de que seu trabalho foi
aprovado, então estavam os seres humanos liberados para receber o poder do Espírito
Santo que dá entendimento de todas as coisas. Isto não significa que não
houvesse entendimento anterior à descida do Espírito, haveria sim, mas em
menor intensidade, ou seja, a dificuldade seria maior.
Quando
JESUS ressuscitou, ao Ele aparecer aos discípulos e apóstolos, então, por força
dos fatos, entenderam aos poucos as palavras de JESUS, e passaram a crer mais
ainda n’Ele, isto é, creram em maior porção do que lhes havia ensinado. Ao
ser JESUS glorificado, após Sua ressurreição, então eles entenderam que, por
exemplo, a Sua entrada triunfal em Jerusalém não foi para Se tornar rei de
Israel, mas Rei de um novo Reino para Eles, um reino que sempre existiu, do qual
eles fariam parte, se cressem. Quando ressuscitou, então entenderam essas
coisas, e se tornaram verdadeiros crentes, pois a verdade essencial para crer se
havia descortinado ante seus intelectos. Para crer não basta ter uma
compreensão limitada e parcial, mas completa das verdades essenciais, com
orientação vinda do Espírito Santo. Essa compreensão não se restringe
ao esforço acadêmico, mas ela necessita da colaboração dos agentes celestes.
2.5
Quarta-feira:
A pesca
Lucas
5:1-10 relata a primeira pesca maravilhosa, João 21:1-11 a segunda. A primeira
foi nos tempos do início do ministério de JESUS, a segundo após o final de
Seu ministério. A primeira pesca JESUS ordenou os discípulos fazerem após uma
noite de tentativas frustradas, na segunda, eles estavam pescando sem nada
apanharem. Na primeira pesca Ele lhes disse que seriam pescadores de homens, então
eles deixaram tudo, e O seguiram. na segunda pesca Ele confirmou a
disponibilidade de poder para pescar peixes, e ligando com a primeira pesca,
também de homens; assim como Ele podia fornecer poder para reverter uma pesca
frustrada, em que não apanharam sequer um peixe, para outra pesca de 153
peixes, e a rede não se rompeu nem o barco afundou, assim poderia faze-los
poderosos para ‘pescar’ seres humanos. E Ele os brindou com um assado de
peixes e pão, feito na praia, isto significa que seu alimento seria sempre
provido, de alguma maneira a eles, seu pão e água jamais faltariam. Eles agora
deveria sair para pescar seres humanos para o Reino de DEUS, seriam bem
sucedidos nessa tarefa, teriam poder e apoio do alto.
Interessante
é perceber algo curioso, mas de fácil explicação. Após a ressurreição de
JESUS, Ele ainda andou por esse planeta por mais 40 dias, mas não o tempo
todo com os discípulos. A Sua despedida a fez no cenáculo, nada mais teria
a acrescentar em forma de conhecimento. Mas agora Ele fazia duas coisas
essenciais, para que pudesse de fato crer n’Ele: confirmou por diversas
vezes que havia ressuscitado, isso lhes deu confiança no que lhes havia
ensinado e no conhecimento que lhes transmitiu. E Ele não Se separou deles
abruptamente. Ele subiu ao Pai naquele primeiro dia, o da ressurreição, João
20:17. Ele disse a Maria que não O tocasse, pois ainda não havia subido ao Seu
Pai celeste. Ora, logo no mesmo dia, Ele apareceu aos dois discípulos a caminho
de Emaús, e mais tarde, aos discípulos reunidos no cenáculo, e não mais
impediu de ser tocado. A pergunta é, por que Ele retornou à Terra, se já
havia concluído o Seu ministério? Foi também para não acontecer uma
separação tão repentina. Ele lhes apareceu por durante 40 dias, e também
no Seu último dia na Terra, e eles O viram subir, a ali tiveram
ratificada a promessa de Seu retorno, o que se dará em nossos dias.
Imagine
se JESUS fosse morto, ressuscitasse ao terceiro dia e fosse para o Céu sem
aparecer a mais ninguém. O que persistiria seria o desânimo, e em poucas
semanas não se falaria mais em JESUS. Seria o fim de Seu ministério, não
haveria continuidade. As Suas aparições foram determinantes para que o Seu
trabalho alcançasse os nossos dias, e foi fundamental para que muitos cressem.
Foram os dias para que os discípulos se acostumassem sem a Sua presença física,
por isso, só aparecia vez por outra. Então, dez dias depois, eles
receberam o poder do Espírito Santo, e estavam aptos a darem continuidade ao
trabalho que também nós estamos realizando, e concluindo, para que JESUS venha.
É
tempo de trabalhar, é tempo de concluir, pois Ele está por retornar. Não é
mais tempo de ficar indiferente, de perder tempo, de gastar tempo com
inutilidades. Estamos vivendo às vésperas da Sua volta. Não podemos nos
envolver com mundanismo, com modas mundanas, com as precariedades desse mundo. Os
discípulos tiveram o privilégio de viver o início da poderosa pregação do
evangelho, nós temos o privilégio de viver os dias finais, e veremos como será
a última batalha, participaremos dela. É loucura ficar fora desse
desfecho. JESUS esteve no controle da situação até mesmo nos momentos de
ser preso, julgado e morto, quanto mais está e estará no controle nesses dias
finais. Esses são os dias em que vai acontecer um fenômeno que irá
espantar seres inteligentes de todos os lugares do Universo, quer bons quer
maus, incluindo satanás. DEUS vai efetuar transformações de caráter, só
pelo método do ensino, tão maravilhosas que chegará a poder aprovar seres
vivos para o reino dos céus. Os últimos crentes terão uma convicção tão
poderosa ao lado de JESUS que mesmo nos piores dias da grande guerra que se
iniciou no Céu, estes não deixarão de ser fiéis a JESUS. É incrível
que no auge da degeneração vão haver milhares de servos que permanecerão incólumes
ao lado da verdade, guardando o sábado, sem ceder ás terríveis tentações da
maior intensidade de todos os tempos, só não superiores às que JESUS sofreu.
E o Céu não correrá risco de aprovar para a vida eterna seres que venham,
ainda em vida, cometer sequer um pecado. Isso ocorrerá nos últimos momentos
antes do fechamento da porta da graça. Os grande trabalho iniciado pelos apóstolos
será concluído por nós, por esse poder que JESUS demonstrou naquela pesca de
153 peixes, quando nada haviam pego até então. O desfecho será épico
para quem se preparar a participar. Você vai sentir em si mesmo a atuação do
poder de DEUS, a cada momento, e será salvo para sempre!
2.6
Quinta-feira:
Restaurando Pedro
Pedro
estava com sua auto-estima muito baixa. Estava envergonhado pelo que fez, que ia
diretamente contra o que queria ser ou demonstrar ser. Ele queria ser o mais
forte entre os apóstolos, o que garantiria a fidelidade ao Mestre e a Sua
defesa, ele seria o guarda pessoal do Mestre, o Seu guarda-costas, mas foi o
único que O traiu. Era-lhe difícil encarar o mestre de frente. Após
aquela pesca maravilhosa, o ímpeto de Pedro se sobressaiu, e ele pulou do barco
e foi o primeiro a se encontrar com o Mestre na praia. Mas logo depois, lembrou
de sua vergonhosa atuação dias antes, no julgamento, quando traiu a JESUS por
três vezes. Pedro estava com vergonha perante JESUS e os seus colegas. JESUS
precisava ter uma conversa em particular com Pedro. Foi o que fez.
JESUS,
comeu com eles aqueles pães e peixes. Então foi falar com Pedro, e lhe
perguntou por três vezes se O amava. Porque fez por três vezes a mesma
pergunta? Pedro era muito disposto a fazer qualquer coisa, sempre era o
primeiro, mas era também perigosamente superficial. Ele
prometia, e logo esquecia, garantia, e depois fazia diferente. Assim foi com
sua negação, ele prometeu que morreria pelo Mestre, mas esqueceu isso, e na
realidade negou o Mestre. Fez o contrário do que havia garantido.
À
primeira e à segunda pergunta Pedro respondeu superficialmente, como era o seu
costume.
As suas repostas seriam tão válidas quanto as anteriores promessas dele,
quanto a garantia de estar ao lado de JESUS, mesmo que todos os demais O
abandonassem. Agora JESUS quer saber se Pedro de fato O ama mais do que os
outros, uma vez que havia dito que mesmo se fosse o único, não abandonaria o
Mestre ao Este ir para a cruz. Pedro não estava admitindo a cruz, mas queria
libertar JESUS da cruz. Ficou confuso ao ser repreendido por JESUS quando puxou
da espada e decepou a orelha de um rapaz. Além de superficial, Pedro queria ver
as coisas a seu modo falho.
Foi
só na terceira resposta que Pedro sentiu a importância do que estava
respondendo. Ele entristeceu-se pelas três perguntas. Então ele respondeu: “Senhor,
Tu sabes todas as coisas, Tu sabes que eu te amo” (João 21:17). JESUS
lhe respondeu, pela terceira vez, “apascenta as minhas ovelhas.” Com
isso JESUS lhe dizia que confiava em Pedro, e que não o havia descartado.
JESUS não diria o mesmo a Judas, se estivesse vivo, e não se sentisse
envergonhado pelo que fez. Mas a vergonha de Pedro era um sinal de que o seu
caráter podia ser aperfeiçoado. A vergonha é um dos primeiros passos
para o arrependimento. É uma sensação de perturbação da alma porque fez a
coisa errada. Pedro estava a tal ponto envergonhado que nem tinha coragem de
ir a JESUS e pedir perdão. Mas JESUS o perdoou porque em seu íntimo havia esse
desejo, e era incontido. Pedro queria consertar tudo, e não sabia como. Então
O Mestre foi ao seu encontro, e por Sua iniciativa, consertou tudo, e recolocou
Pedro entre os apóstolos. Pedro estava entre os onze, que logo mais, com a
substituição de Judas, seriam doze outra vez.
O
perdão é precedido por alguns estados. O primeiro estado de espírito é a
sensação incômoda de ter cometido um erro, o pecado. Há então o desejo
crescente de corrigir a situação. Esse é o estado de confissão. Nada melhor
que dobrar os joelhos perante DEUS e derramar a Ele suas perplexidades. Não
precisa contar para mais ninguém, só a DEUS, por meio do sumo sacerdote JESUS.
Ao pedir perdão dessas coisas, tenha certeza que daquele momento em diante
estará de fato perdoado, e nada mais consta contra você. Perdoe-se também, e
não fique mais se lamentando pelo que fez. Então vem outra parte importante, a
da transformação. Como diz a lição, planeje não pecar mais. Entregue-se a
JESUS todos os dias, e para a hora da tentação, faça um forte propósito para
nesse momento orar e pedir forças. Peça, portanto, forças para orar nessas
situações. Como diz a lição, escreva num papel as suas tentações e suas
conseqüências, para ler com freqüência, e adquirir repúdio contra essas
coisas. É a sua batalha para vencer para a vida eterna, vale a pena.
2.7
Aplicação
do estudo –
Sexta-feira, dia da preparação:
A
história aconteceu de um modo razoável, mas poderia ter sido diferente. A versão
que se tornou realidade foi a mais dramática. Os discípulos não conseguiram
crer em algumas coisas que JESUS falou, no caso, em especial, não creram que
Ele iria morrer. Aliás, nenhum de nós deseja a morte de outra pessoa. Era
contraditório eles se regozijarem ao ser anunciada a morte de JESUS, embora
essa fosse a solução para eles e para todos. Esse tema levava a sentimentos
contraditórios, o desejo de estar junto com JESUS, e de que Ele fundasse logo o
Seu reino, o imediatismo, contra o que Ele dizia, que seria morto, mas que
ressuscitaria. Por não desejarem a Sua morte, pouco se ativeram em entender
a Sua ressurreição, que ficaria morto por pouco tempo, que nem sequer
chegaria a degenerar na tumba, mas que ao terceiro dia ressuscitaria. Pelos
sentimentos que alimentavam, isso reforçado pela pregação dos líderes
religiosos de que O Messias fundaria o Seu reino aqui para os libertar do jugo
romano, creram de modo diferente ao que claramente JESUS lhes falara por mais de
uma vez. Então, se decepcionaram e se lhes desmoronou o espírito e a esperança
ao vê-Lo morto, vergonhosamente, numa cruz. Com pesar o colocaram na tumba,
e concluíram, tudo terminou, Ele morreu, tudo chegou ao fim. Foi bom
enquanto durou, foi apenas uma ilusão, um sonho passageiro, agora chegou o
pesadelo da realidade. Que sábado terrível, o dia seguinte, sempre o
pior, foi realmente para eles o acordar em meio a uma tragédia em que perderam
tudo, quando na realidade foram salvos de satanás. Isso foi muito
amargo para os sentimentos deles, muito amargo mesmo!
E
como poderia ter sido? Se tivesse entendido a mensagem de JESUS, tudo seria
diferente. Com pesar e com contrição veriam o seu Mestre ir para a cruz, mas não
lhes pareceria o fim. Orariam muito, desde o Getsêmani, para que Ele vencesse,
pois O veriam lutando por eles, contra satanás. Eles contemplariam o seu herói
espiritual enfrentando os demônios, e se colocariam em oração ao Seu lado.
Eles lutariam juntos, pois seria de seu interesse que Sua morte ocorresse sem
que Ele falhasse. Teria que morrer, isso estava determinado, mas ai d’Ele, e
de todos os seres humanos se nessa luta viesse a errar e a pecar. Aí sim seria
o fim.
Então,
tendo expirado, serenamente, mas com esperança, assim como quando nós também
devemos levar para a terra nossos mortos, O levaria para a tumba. Saberiam que
seria provisória, só até ao terceiro dia. Crendo nessa promessa, tudo seria
diferente. Estariam tristes, mas não infelizes, pois teriam segura esperança.
No sábado estaria reunidos, como fizeram, mas falando entre si sobre a
ressurreição anunciada. Seria um sábado de reflexão sobre as palavras que
Ele lhes havia dito. Agora Ele estava na terra, descansando por uns momentos no
sono da morte, mas retornaria à vida. O Seu retorno seria a expectativa deles,
não a perplexidade do fim. Quanto mais as horas passassem, mais ansiosos
ficariam por vê-Lo de volta com eles. Na noite de sábado para o primeiro dia
da semana, evidentemente não conseguiriam dormir muito. Ficariam alertas para a
novidade da ressurreição. Vigiariam o tempo todo com essa expectativa. As
mulheres não iriam bem cedo para O embalsamar. Todos se reuniriam al algum
lugar para aguardar a Sua chegada. E, bem cedo, Ele se mostraria vivo a eles, e
a alegria estaria outra vez completa, mas em muito maior intensidade que antes
da Sua morte. Eles agora saberiam que estavam salvos para a vida eterna.
E
hoje, é diferente? Não, é como naqueles tempos. Embora saibamos das promessas
da segunda vinda, embora vejamos a grande quantidade de sinais de que isto vai
ser logo, não cremos que isso vá acontecer, ao menos muitos não o crêem.
Enquanto
temos as promessas e profecias, que hoje se cumprem intensamente, o que muitos
de nós fazemos é nos preparar para ficar por aqui. Buscamos riquezas terrenas,
garantias seculares, firmamos raízes no secularismo. Nos envolvemos com o
mundanismo, com o modo como as pessoas que deveriam ser conquistadas procedem.
Comemos como eles, bebemos como eles, apenas com algumas diferenças, para não
estarmos no mesmo nível deles. Gostamos do que o mundo gosta, dos esportes
violentos e competitivos, das bebidas que fazem mal, embora geralmente não com
álcool, nos vestimos como o mundo se veste, até mesmo dentro da igreja, e
usamos pinturas como o mundo se pinta. É verdade, tudo com um certo desconto,
mas é cópia do que o mundo faz. Poucos, menos de 5% são os que de fato estão
levando a sério a promessa da segunda vinda de CRISTO para em breve.
Então,
qual a diferença entre os nossos dias e os dos tempos de JESUS?
Nenhuma, em geral a maioria não crê na prática que JESUS vai voltar mesmo.
Por isso, quando Ele vier, se surpreenderão como se fosse a vinda de um ladrão.
Ficarão desesperados, correrão para todos os lugares, mas será tarde. Ele então
veio, para levar os que creram, e se prepararam, e deixar os que não creram,
embora estivessem entre os crentes, inscritos para também serem salvos.
Não
pensemos que satanás esteja hoje dormindo. A mornidão é efeito de suas ações.
O estado de letargia que atinge os que serão sacudidos pelo decreto dominical
é resultado de um esforço satânico engendrado inclusive por pessoas
importantes na igreja, com o intuito de levar todos ao sono da morte espiritual.
Os apóstolos dormiram quando ao lado de JESUS deveriam estar orando, no jardim
do Getsêmani. Assim, na iminência da grande batalha, muitos dormem e estão
indiferentes ao que se passa. O seu cristianismo não é superior ao mundanismo
com que se envolvem, trazendo-o para dentro da igreja.
Ainda
há tempo, mas é pouco, para que, se possível, todos nos levantemos como um só,
e creiamos como devemos crer para esses tempos. Então o poder do alto virá, e
todos os que assim crerem não serão sacudidos para fora, mas receberão cada
vez mais poder para lutarem em pé até o seu último momento, muitos até o dia
do fechamento da porta da graça.
Quando
a tormenta dessa luta passar, e agora os tempos serão velozes, melhor é
raciocinar em meses, não em anos, muito menos em séculos, então raiará do
alto a glória do Salvador. Então veremos os mortos saltarem de suas tumbas, e
milhões de todos os tempos e de todos os cantos da Terra cantarão de
felicidade e aclamarão saudando a vida eterna. O que creram, tornou-se, enfim,
realidade. JESUS, como prometeu, voltou, e vê-Lo-emos nos ares, e já estamos
flutuando em Sua direção, e nos distanciando dos destroços que restaram na
Terra pelo efeito da ação do pecado. Esse deve ser o foco da nossa fé, não
como os discípulos, que não creram como deveriam ter crido. Eles se enganaram,
mas hoje não há mais respaldo para outro erro. E hoje, os que errarem, não
terão mais oportunidade para consertar seu erro. Quando se derem conta da sua
superficialidade de fé, Ele estará partindo da Terra e indo embora com os
salvos, para passarem mil anos na casa do Pai celeste.
Esta
é a ultima lição do primeiro trimestre de 2004. Nela tivemos a idéia de
sonhar com o Jardim do Éden. Esta será a última parte desse sonho, pois
finda-se o trimestre. Com essas palavras em forma de parábola, tem sido nosso
desejo de atrair as mentes para a vida na Nova Terra, que será como foi o Éden.
Ao
convite do Rei Criador ali presente, todos se achegaram ao redor d’Ele. Uma
multidão de seres perfeitos, radiantes de felicidade. Era o dia da inauguração
de mais uma criação. A Sua presença era majestosa, Ele era mais alto que
todos, e se distinguia pela glória de Seu rosto, que irradiava o resplendor do
amor que Ele é. DEUS também estava feliz pelo novo mundo recém criado. Isso
era para Ele como é para um casal ter um filho ou filha esperado ansiosamente.
Então,
sob a regência do anjo que substituiu Lúcifer, elevaram as suas vozes em forma
de louvor. Era o louvor pela criação, uma adoração ao Criador. E Ele também
cantava, e todos podiam ouvir a Sua voz. Junto ao canto, podia-se ouvir o som
dos instrumentos que muitos anjos e outros seres tocavam. A harmonia é de um
som de acordes consonantes, e fazia a natureza vibrar ao redor.
Seguiram-se
espontaneamente palavras de gratidão proferidas por Adão e Eva. Eles
agradeciam por existirem e por terem sido criados (ver Apoc. 4:11). Ele
referiram-se a dignidade que o Senhor merecia por ser O Criador, e por ter feito
tudo em tal perfeição, eis que tudo era muito bom. Eles estavam gratos, por
isso O adoravam, pela felicidade que lhes foi concedida para viver eternamente. Eles
tinham na mente e nos corações um princípio de vida, de amarem-se uns aos
outros a partir do amor a DEUS, seu criador. Assim jamais pensariam em
buscar adoração a outro deus, nem fariam outro deus. Assim não dariam ouvidos
a satanás os rondando de perto. Eles, amando o Seu Criador, se apegariam a Ele
pela força do amor, e d’Ele jamais se separariam. Por esse amor que os atraía
a DEUS, também amariam seus semelhantes, em primeiro lugar a seus pais. Adão e
Eva seriam os seres mais amados depois de DEUS, eles eram os pais da humanidade,
e sabiam disso. Eles não pensariam em matar, nem em praticar adultério, nem,
em roubar, nem em mentir, nem em alguma cobiça. Eles seriam sempre perfeitos
na lei do amor, como DEUS também é perfeito. Assim, seriam felizes para
sempre. Esse foi o plano, um plano que logo se tornará realidade, ainda em
nossos dias. Quando Ele voltar, e isso será logo, muito logo, então veremos o
que significam as promessas de JESUS. Apreciaremos o amor de DEUS por toda a
eternidade, e não nos cansaremos em sermos cada vez mais felizes, porque assim
é o Céu.
O
nosso sincero convite é de o meu amigo(a) leitor(a) manter-se fiel nesses últimos
dias, para ver em breve a glória de nosso Salvador, e nos unirmos com Adão e
Eva, nossos pais, e participarmos desse tão grande culto de adoração. Então,
ali cantaremos um cântico novo, o cântico que não é só dos que foram
criados, mas dos que também foram salvos da morte eterna. Ninguém poderá
cantar esse cântico, senão os que passaram por essa experiência. Os de outros
mundos, no entanto, emocionados, ouvirão nossa voz de culto de gratidão pelo
que JESUS fez por nós. Ele também estará ali, e cantará junto, dando o
primeiro acorde. Não vá perder essa tão grande festa.
JESUS
vai voltar logo! (Muito logo!) Você crê nisso?
III
– Atualização profética – fatos relevantes da semana de: 08/03 a
14/03/2004
Visite a página www.designioglobal.com.br
para mais informações sobre o cumprimento das profecias.
1.
Mais terrorismo
O
dia 11 de março, dois anos e seis meses depois do ataque terrorista contra o
WTC nos EUA, agora a Espanha enfrenta um gigantesco ataque, de quatro explosões
sincronizadas, com horário crítico para matar mais, em locais planejados,
antes das eleições, num país aliado dos EUA. Os terroristas da Al-Qaeda,
embora combatidos em todos os lugares do mundo, demonstraram poder e organização,
uma péssima notícia para a sociedade global. Eles parece que estão dizendo, não
adianta nos combater, voltamos quando quisermos. Morreram, segundo as notícias
mais recentes, 200 pessoas, e mais de 1.500 foram feridas. Esse ataque, pelas
suas características, demonstra a capacidade do terror contra a sociedade, que
se vê refém dos radicais. Não há mais nenhum respeito pela vida humana.
Assim como os grevistas nunca respeitam milhares de pessoas que nada tem de
culpa quanto ao motivo das greves, os terroristas, a bandidagem e os traficantes
não tem nenhuma consideração para com a vida. Essa é a condição, em todos
os lugares no mundo. O terror mostra que não vai ficar nisso, tal conclusão é
evidente. O medo é: quem será o próximo? Onde e como atacarão. Esses são os
tempos finais, tempos de terror, de medo, de incerteza, de destruição. A ONU
criticou nessa semana a falta de ação dos países contra o terrorismo. Mas,
fazer o que? Dar tiros em quem? Prender quem, e onde? Onde estão eles?
Prenderam Saddam Hussein e muitos de seus aliados, e o que mudou? Continua no
Iraque a matança, como nessa semana outra vez, dezenas de mortes.
Mortes
e mais mortes. No ano passado, foram mortos 64 jornalistas. A crueldade não
para. No Brasil, nessa semana um rapaz matou cinco dos oito filhos de sua ex.
companheira. Detalhe, o rapaz tinha 18 anos, ela 36, e já com 8 filhos, com
outro homem, evidentemente. O rapaz sequer perturbou seu espírito diante da polícia,
matou e ficou totalmente calmo e frio. No Rio de Janeiro, a Operação Pressão
Máxima da polícia contra as drogas já resultou em 61 mortes, desde novembro
de 2003. A polícia do Rio é considerada a mais violenta do mundo, no entanto,
qual o resultado que consegue contra o tráfico de drogas? Só tem obtido mais
violência, mortes, medo, e aumento do tráfico de drogas. Nos Estados Unidos um
homem matou nove pessoas em sua casa. São apenas três exemplos, mas há muitos
mais. Na china um homem morreu jogando vídeo-game, era viciado nisso, e morreu
debruçado sobre o teclado, após 4 horas de jogo. Jogava durante horas todos os
dias.
O
Paquistão testou um míssil que pode alcançar 2 mil quilômetros carregando
uma ogiva atômica. Para que isso? Para garantir a paz?
No
Haiti, o caos se instalou, e houve mortes em diversos confrontos.
2.
Casamento homossexual
O
Presidente americano, contra o casamento entre pessoas do mesmo sexo, trabalha
por uma emenda na constituição que proíba esse tipo de casamento. Está
enfrentando a oposição dos gays republicanos. Por outro lado, o estado de
Seattle reconhecerá casamentos gays de outros estados. Como se pode perceber,
esse assunto recém se iniciou, e ainda vai render muita polêmica. É um dos
temas que fazem parte da grande controvérsia final, pois o casamento é uma
instituição que faz parte da criação e dos Dez Mandamentos, em vários
deles.
Por
sua vez, os brasileiros, diz uma pesquisa, inicia sua vida sexual por volta dos
14 anos. O governo do Brasil pretende distribuir nesse ano 35 milhões de
camisinhas nas escolas públicas. Podem ser retiradas por alunos e alunas dos 13
anos em diante. O objetivo é evitar doenças sexualmente transmissíveis e
gravidez precoce, mas nada menciona sobre constituição de família ou
casamento nos moldes bíblicos. Já quase não há mais fé na Terra. Essa política,
inadvertidamente é um incentivo ao sexo precoce e sem compromisso com a vida.
Antes era tabu, agora está liberado; dois extremos errados.
Entretanto,
nessa semana a Suprema Corte da Califórnia vetou os casamentos em San
Francisco. Isso também aconteceu em Massachusets, outro estado onde vinham
ocorrendo casamentos entre gays. A polêmica está recém iniciando.
3.
Doenças e pestes
A China já gastou U$100 milhões por causa
da gripe do frango. Nos EUA, registraram mais dois focos em Maryland.
A AIDS vem se espalhando entre as mulheres no
mundo por força da violência sexual, os vulgares estupros.
4.
Ciclone Gafilo, matou 143 em Madagascar.
5.
O papa voltou a enfatizar da necessidade de evangelização vigorosa
diante do vertiginoso crescimento das seitas, entre elas, a Igreja Adventista
(erroneamente e pejorativamente considerada seita).
Análise: Especialistas dizem que se iniciou
uma nova fase do terrorismo, que irá atacar agora a Europa, e poderá
surpreender aliados dos EUA em qualquer lugar do mundo. Parece que está muito
difícil atacar dentro dos EUA, então, o objetivo poderá ser o de criar
problemas na coalizão americana contra o terrorismo, atacando aliados e matando
muitas pessoas inocentes, o que choca e cria revoltas de todos os tipos.
Os casamentos gays criaram grande debate nos
EUA, país tradicionalmente cristão e respeitador dos princípios bíblicos.
Eles estão sendo atacados por todos os lados, na questão da família, e cai o
número dos que defendem a instituição milenar, mas cresce, como no Brasil há
mais tempo, o apoio dos políticos à causa dos gays, pois estes se tornam
importante filão eleitoral.
escrito
entre: 16/02/2004 a 22/02/2004
revisado
em 14-03-2004
Declaração
do professor Sikberto R. Marks
O
Prof. Sikberto Renaldo Marks orienta-se pelos princípios denominacionais da
Igreja Adventista do Sétimo Dia e suas instituições oficiais, e discorda de
todas publicações, pela internet ou por outros meios, que denigrem a imagem da
igreja da Bíblia e a sua condução por parte de CRISTO como o seu comandante
superior, e de Seus servos aqui na Terra, e em nada contribuem para que pessoas
sejam estimuladas ao caminho da salvação. O professor ratifica a sua fé na
integralidade da Bíblia como a Palavra de DEUS, e no Espírito de Profecia como
um conjunto de orientações seguras à compreensão da vontade de DEUS
explicitada em Sua Palavra escrita. Aceita também a superioridade da Bíblia
como a verdade de DEUS e texto acima de todas os demais escritos sobre assuntos
religiosos.