Estudos da Bíblia:
Primeiro trimestre de 2004
Tema geral: JOÃO:
O Evangelho Amado
Estudo nº 02 –
JESUS é o melhor
Semana
de 03 a 10 de janeiro
Comentário
auxiliar elaborado pelo prof. Sikberto R. Marks
www.designioglobal.com.br
- Fone/fax: (0xx55)3332.4868
Ijuí – Rio Grande do Sul,
Brasil
Os
estudos sobre o evangelho de João são proveitosos para elevar o conhecimento
relativo a nosso Salvador. Eis que João tornou-se o mais achegado ao Autor e
Consumador da nossa fé. Poderemos adquirir nesses estudos, com certeza,
excelente conhecimento sobre o propósito da vida tal como foi planejada na
perfeição ou como a nós foi prometida na redenção. O empenho na aquisição
de conhecimento, contudo, deve vir ladeado com a disposição de sermos
transformados, a exemplo desse profeta que o Senhor transformou de filho do
trovão no especialista em amar a DEUS e amar o próximo. Esses estudos terão
continuidade, no futuro, com o próprio profeta.
I
– Esboço auxiliar do professor
(Utilize os tópicos
que entender adequados à sua classe)
1.1
- Ênfase geral da semana: JESUS, O único, DEUS e homem, para
nos salvar da morte eterna.
1.2
- Incentivo ao debate
a)
Questão geral da semana: Qual a finalidade de JESUS, sendo DEUS,
ter-se tornado num ser humano para viver por um tempo entre os seres humanos?
b)
Outras questões e desafios para aprofundamento
ð
O que
quer dizer: “e o verbo Se fez carne e habitou entre nós”?
ð
O que
quer dizer habitou entre nós “cheio de graça e verdade”?
ð
E o
que significa “vimos a Sua glória como do Unigênito do
Pai”?
1.3
Introdução
– santo sábado, dia do Senhor
Ênfase
do dia: DEUS e a Palavra, desde sempre, e para sempre
a)
Antes era a palavra, que Se fez carne, e habitou entre nós
b)
Era o próprio DEUS, Criador, vindo para viver entre os homens, como um
homem
c)
Como explicar o poder da palavra de DEUS?
d)
O que significa para nós, um DEUS reduzir-Se ao um ser menor, e
tornar-se como esse ser, um humano mortal?
1.4
Primeiro
dia
Ênfase
do dia: O poder do conhecimento pré-existente a tudo
a)
No princípio, antes de tudo, sempre existia DEUS
b)
Com Ele estava o conhecimento, a sabedoria, a capacidade
c)
A palavra é o modo de expressão do saber
d)
Pela palavra DEUS age, mantendo, criando e Se comunicando e
relacionando
e)
JESUS tem a palavra e é a Palavra, Ele é plenamente DEUS, nem
inferior nem superior ao Pai e ao Espírito Santo
f)
JESUS é que Se manifestou entre os homens
g)
JESUS é a palavra, ou seja, a ciência divina entre nós; assim Ele
revelou ao Pai, que é tal Como Ele.
1.5
Segunda-feira:
Criador e Mantenedor
Ênfase
do dia: DEUS Trindade, tudo criou por intermédio de JESUS, a segunda pessoa,
e tudo foi feito para JESUS, e em JESUS tudo subsiste.
a)
Ele, JESUS, é DEUS Criador (João 1:3; Heb. 1:2 e Col. 1:16 e 17)
b)
Tudo foi feito por Ele, para Ele e Ele tudo mantém (Col. 1:16 e 17)
c)
Sendo assim, qual a importância para o Universo, e para nós, daquele
que morreu na cruz?
1.6
Terça-feira:
Rejeição e recepção
Ênfase
do dia: Receber ou não receber JESUS: eis a questão.
a)
A Vida não tem origem, mas origina vida
b)
A Vida, que é JESUS, é a luz (palavra) dos homens
c)
Há a escolha: ou O rejeita, ou O recebe
d)
Recebendo-O, tornam-se filhos e filhas de DEUS
e)
Como alguém se torna filho da luz?
1.7
Quarta-feira:
A humanidade de JESUS
Ênfase
do dia: Humano Ele não era, mas “Se tornou”
a)
O eterno e também mortal
ð
João
1:1 – o eterno: Era a Palavra; a Palavra estava com DEUS; a Palavra
era DEUS
ð
João
1:14 – o mortal: a Palavra Se fez carne (mortal); habitou entre nós;
vimos a Sua glória (continuava sendo DEUS imortal)
b)
Poder da criação: o eterno e imortal, ao mesmo tempo, por 33,5 anos,
foi mortal (enquanto também continuava imortal, tinha capacidade de devolver
a Sua vida)
c)
Foi DEUS entre nós, assim como homem como nós, uma revelação
completa, ato poderoso da criação.
d)
Quando JESUS foi gerado em Maria, o segundo membro da Trindade não
deixou de existir, porque “Ele era, é e há de vir” (João 1:4), mas também
foi morto (Apoc. 1:18).
e)
Como podemos entender melhor um dos membros da Trindade ‘ser dois’
por um período de tempo, um imortal, outro mortal, espiritual e carnal, mas
ser um só no caráter?
1.8
Quinta-feira:
A maior revelação
Ênfase
do dia: Ver a glória de DEUS
a)
Por
Moisés foi revelada a Lei de DEUS,
os Dez Mandamentos;
b)
Por
JESUS, mais coisas foram reveladas: a graça e a verdade.
c)
JESUS não veio anular a Lei, mas veio cumprir a Lei;
d)
Morreu porque havia pecado no homem, que Ele assumiu;
e)
Por esse ato, Ele revelou a graça, pois a salvação só vem pela graça;
f)
E pela Sua pregação, revelou o conhecimento da verdade do evangelho
eterno, o conhecimento que salva.
g)
A revelação da glória de DEUS está em vê-Lo mais completo: a Sua
santa Lei que JESUS cumpriu; a graça que Ele proveu na cruz, e a verdade, a
Sua pregação que nos dá orientação segura.
1.9
Estudo
adicional
– Sexta-feira, dia da preparação
a)
JESUS era DEUS e era homem. Era DEUS completo, com todos os atributos,
e era homem igual a qualquer outro, sujeito a todas as suas fraquezas. Veio
sem pecado, viveu sem pecado, e morreu sem ter pecado, ou seja, obedeceu a
Lei revelada antes, por meio de Moisés.
b)
A
Lei fora dada antes por meio de Moisés para que JESUS a pudesse demonstrar em
obediência.
Ele veio para esse fim, não para destruir a Lei.
c)
JESUS, como homem, foi obediente até à morte.
d)
Pelo
Seu viver e em Sua morte, revelou a graça, a qual estava em Seu coração
e em Seu propósito desde sempre, em razão de Seu amor.
e)
Ele nos ensinou todas as coisas que precisávamos saber para, uma vez
salvos pela graça, não viéssemos a nos perder outra vez.
f)
Ele ensinou tudo, desde como encontrar a graça até como permanecer
nela.
g)
Que propósitos moveram DEUS a Se tornar um ser humano e viver entre nós?
1.10
Apelo
final:
Como
podemos hoje ver a Sua glória? O que é hoje, a palavra escrita para nós?
Para
o apelo final, ilustremos um pouco. Enveredemos na questão da graça e das
obras. Para não cairmos numa palavra que já se tornou incompreensível a
muitos, substituamos obras por trabalho, que é a mesma coisa.
Adão
e Eva, antes do pecado, trabalhavam (boas obras) do primeiro dia ao sexto. No
sétimo dia, descansavam, segundo o exemplo revelado por DEUS na presença
deles. Pergunta-se, por esse trabalho eles obtinham a salvação? Não, eles
ainda não se haviam perdido. Mas, por esse bom trabalho, eles também não se
perderiam, manter-se-iam puros como feitos originalmente.
Após
o pecado, Adão e Eva voltaram a trabalhar. Trabalhavam corretamente, segundo
os princípios da Lei. Agora, perguntamos outra vez. Podiam assim obter a
salvação? Não, por pelo menos duas razões: com seu trabalho correto (boas
obras) não conseguiriam mudar sua natureza de pecadores. A outra razão
veremos mais adiante.
Suponha
ainda o seguinte. Digamos que DEUS, movido por íntimo amor, tivesse vindo
naquele dia do pecado ao jardim, e os tivesse perdoado, e transformado sua
natureza outra vez em seres puros, isto é, totalmente à semelhança de DEUS.
Ele podia fazer isso? Poder para isso Ele possuía, mas nem DEUS poderia fazer
isso. Se Ele o fizesse, seria acusado corretamente por satanás como
corrupto, que encobre o pecado com a impunidade. DEUS não podia restaurar
Adão e Eva assim, pois ficaria a dívida do pecado a descoberto, a morte,
requisito a quem se desliga da vida. Só DEUS pode criar com vida, mas nós
podemos dela nos desligar, isso se faz pelo pecado. Fazer isso não seria graça,
seria impunidade.
Então
veio JESUS, tornou-Se homem, mortal, mas sem pecado. Pagou o preço do pecado.
Agora sim, se quisermos, podemos ser perdoados e transformados, pois já
existe a graça, isto é, a dívida foi perdoada. E esse é o segundo motivo
porque pelo bom trabalho Adão e Eva não poderiam obter a salvação: com
esse trabalho não poderiam pagar o preço do mau trabalho feito no jardim.
Por essa graça somos salvos. E uma vez salvos não quer dizer que então
podemos voltar a pecar, supondo estar salvos para sempre.
JESUS
veio em forma de ser humano para instituir a graça, e a revelou a nós, e nos
ensinou todas as coisas essenciais para a salvação, e isso é a verdade.
Agora
o apelo: aceitemos a graça de JESUS, estudemos o conhecimento que Ele nos
deixou, e obedeçamos como Ele obedeceu, e vivamos.
Professor,
estamos decididos a aperfeiçoar esses comentários. Iniciando como apenas um
lazer espiritual, já tornaram-se num ministério. Três são os que contribuíram,
pela ordem: DEUS, quem os utiliza, e quem os escreve. Queremos continuamente
melhorar. Portanto, havendo contribuições em sugestões, avaliações críticas,
experiências e resultados, aceitabilidade pelos alunos, a isso tudo somos
receptivos e sensíveis. Esses relatos serão para nós base para orientarmos
nossas leituras e estudos, e assim, com a ajuda de DEUS, nos tornarmos
instrumentos mais úteis a Ele. Remetam, por favor para marks@unijui.tche.br.
Somos muito gratos!
II
– Comentário ao estudo da lição
2.1
Introdução
– santo sábado, dia do Senhor (cf. Mat. 12:8)
(O
sábado é o dia em que O Senhor descansou, por isso o abençoou e o
santificou. (Êxo. 20:11)
“E
o Verbo Se fez carne e habitou entre nós, cheio de graça e verdade, e vimos
a Sua glória, glória como do Unigênito do Pai” (João 1:14)
No
princípio, diz João, era DEUS e o verbo, isto é, a palavra de ação. E não
havia nada, senão DEUS e o seu poder de agir, de fazer coisas pela sua
palavra. Assim era o princípio, só DEUS. No princípio só existia DEUS, a
Trindade, e com DEUS, o poder de agir, a Sua palavra.
Isto
é admiravelmente evidente. Se no princípio nada havia, nem matéria, nem
energia, só o vácuo, o nada, e ali estava DEUS, do que Ele criaria todas as
coisas? Com que DEUS faria o Universo tão recheado de matéria, se nada
havia? João dá a explicação ao enfatizar, DEUS agia pela
palavra, não precisava da matéria. Ele não criava as coisas
necessitando pré-existência de matéria. Ele, Criador, tem um
atributo que só DEUS pode ter, a capacidade de trabalhar pelo uso de Sua
palavra, isto é o mesmo que pela Sua vontade, ou ainda, o mesmo que pelo
trabalho da Sua inteligência.
Sim,
DEUS é infinitamente inteligente. Tudo o que veio à existência, não surgiu
por acaso ou por um passe de mágica, mas pelo planejamento de Um Ser
infinitamente inteligente. Ele quis que as coisas fossem como as trouxe à
existência, e pela palavra, expressão da Sua vontade, as fez existir
exatamente como as concebeu em Sua mente. Isso é ser DEUS. Por isso
João diz, no princípio era DEUS e o verbo, e o verbo (a palavra) estava com
DEUS e o verbo era DEUS. Confundem-se porque a palavra é a capacidade de DEUS
fazer segundo a Sua vontade. Isso é admirável, DEUS, pelo querer, faz
aparecer matéria sem que antes ali houvesse alguma coisa. Ora, temos muita ciência
ainda pela frente para estudar. O ser DEUS e a palavra de Seu poder de tal
modo se confundem que João diz que DEUS era a própria Palavra.
Esse
DEUS, com tais impressionantes capacidades, depois de ter criado para a sua
felicidade e da de todos os seres que trouxe à existência, e isso é a Sua
glória, Ele, veio viver entre nós, rebeldes pecadores revoltados contra tudo
o que Ele é e que Ele representa, como por exemplo, o amor. Ele habitou
entre nós em tal intensidade de humildade que foi confundido, muitas vezes
com um quase mendigo, ou com um homem comum, ou com um andarilho, embora
alguns sabiam ser Ele um profeta, e outros tinham certeza que tratava-se do próprio
Filho de DEUS.
Conosco
estava a Palavra, encoberta pela vestidura por nós utilizada, a carne. Um
como nós, mas sendo DEUS, não se valeu das suas capacidades e poderes de
DEUS, antes largou todas as suas atribuições, e tornou-se o mais humilde de
todos. Assim Ele demonstrou o quanto deseja nos tratar bem quando for Rei,
e nós Seus súditos. Ele nunca deixará de lado a Sua característica de
ser servo, embora, jamais lhe fosse tirado o poder da palavra. Ele
continua sendo capaz de criar somente a partir de seu pensamento, de sua
vontade.
2.2
Primeiro
dia: A Palavra como DEUS eterno
A
palavra é um conjunto de vocábulos que contém significado. O significado
expressa uma compreensão sobre o que nossa mente deseja focalizar. Por
exemplo, vemos uma cadeira, em nossa mente surge a palavra correspondente;
criamos um objeto novo, logo elaboramos uma palavra correspondente para o
identificar. Todas as coisas que existem tem palavras pelas quais podem ser
identificadas. A palavra nada mais é senão o modo pelo qual conceituamos
todas as coisas, e também pelo qual temos a compreensão dessas coisas.
Pela palavra, utilizando essas compreensões, podemos nos comunicar sem ver as
respectivas coisas. Um ser humano inteligente pode fazer muitas obras
construtivas só utilizando palavras. O poder das palavras advém de
quem a utiliza. Se um policial dá uma ordem, as pessoas respeitam, se um
menino dá a mesma ordem, todos irão rir.
A
palavra pode vir carregada de amor, de arrogância, de poder ditatorial, e
assim por diante. A palavra, com um mesmo significado, assume importância bem
diferente conforme quem a emite. É preciso ter caráter respeitável e
digno para que o que dissermos seja considerado como importante e aceito como
verdadeiro. Sem dúvida, a palavra na boca de homens e mulheres dignas
e inteligentes é muito poderosa.
A
palavra em DEUS, de caráter formado de puro amor, expressa fielmente a Sua
vontade, e faz acontecer o que a sua vontade deseja.
Não é na palavra que está o poder, mas por ela vêm o poder de DEUS que a
pronunciou. JESUS quando falou a Lázaro, morto há quatro dias, o trouxe de
volta à vida. A vontade de JESUS foi expressa naquelas palavras, e a Sua
vontade que n’Ele se originou, tornou-se realidade pelas palavras ditas por
Ele. Como é o processo do funcionamento disso iremos estudar na eternidade.
Nada sabemos a respeito, mas temos a informação que DEUS Se expressa em
forma de palavras, como nós, no entanto, o que Ele fala ocorre exatamente
assim, portanto, dele vem palavras que revelam Seu poder. Ele pode fazer
todas as coisas simplesmente pela Sua vontade, e como nós, Ele pensa em forma
de conceitos, imagens, cenários e palavras, e no final, tudo pode ser
expresso em palavras. E o que Ele pensa, falando isso ou não, Ele pode
realizar.
JESUS
é A Palavra, Ele é O Revelador, Aquele que, fazendo parte da Trindade, veio
até nós, na forma de ser humano, e nos falou sobre o reino de DEUS.
Ele É o conhecimento, O poder, A capacidade, A vida. Por meio d’Ele tudo
pode ser revelado, podemos obter o conhecimento da verdade, a sabedoria da
vida eterna. Ele, JESUS, procede de DEUS, conhece a DEUS, e pode ensinar a
respeito de DEUS. Foi o que Ele fez. Ele não só criou todas as coisas pela
palavra, Ele também está nos salvando pela palavra. Isso significa, pela
palavra ninguém será constrangido a fazer o que não quer, pois pela palavra
Ele não será jamais um poder autoritário, mas O Mestre do amor, para a vida
com felicidade. JESUS é A própria Palavra, isto significa que d’Ele vem
tudo o que procede de DEUS, da Trindade, do governo celeste. Ele
(homem) é O Porta-voz de DEUS, Ele é A Revelação de DEUS, por Seu
intermédio podemos obter o conhecimento da verdade eterna.
JESUS
veio habitar entre nós. Antes disso Ele falava conosco, nos tempos antigos,
pelos profetas. Falou conosco por Moisés, por exemplo. Mas um dia Ele veio
falar conosco em pessoa. Tornou-Se entre nós DEUS pessoalmente presente. Então
a Sua palavra, Seu conhecimento, Sua vontade, estavam entre nós. Os apóstolos
ouviram dele a mensagem de poder, ouviram, viram e presenciaram seus milagres,
pelas palavras que pronunciava, expressão da Sua vontade movida pelo amor. Estas
palavras foram registradas para nós. Assim como o conhecimento delas
manifestava poder no tempo em que foram pronunciadas, assim também elas tem
poder para nós hoje, nem um pouco menos. Elas foram uma vez pronunciadas
pelo Autor do Universo, e agora são avalizadas por Ele, e continuam tendo o
mesmo valor.
O
mesmo DEUS, JESUS, que sempre esteve com O Pai, que tal como O Pai, tem idênticos
poderes veio revelar como é O Pai. Assim como O Pai, Ele tem a palavra pela
qual pode Se expressar, Se comunicar, criar e manter. Como ser humano, mas
ao mesmo tempo como DEUS, viveu entre os homens. Assim interagiu, falou
conosco, Se socializou conosco, e se expôs entre nós, e mostrou a Sua
natureza. Conhecemos, hoje, como Ele é pela palavra que falou enquanto
aqui esteve, palavra registrada em Sua Palavra, a Bíblia. Vimos que a Sua
palavra é a expressão da Sua inteligência, do Seu poder e do Seu amor.
Somos convidados a sermos seres sociais relacionados com Ele, em que as
considerações de afeto sejam conforme a Sua santa Lei: amar a DEUS, amar o
próximo para amar a si mesmo.
2.3
Segunda-feira:
Criador e Mantenedor
“Todas
as coisas foram criadas por intermédio d’Ele, sem Ele nada do que foi feito
se fez.” (João 1:3). Ele é membro da Trindade. A Trindade age em
unidade perfeita, nenhum deles faz qualquer coisa que o outro desaprovaria ou
sem seu conhecimento. Entre os membros da Trindade a Lei dos Dez Mandamentos
é levada a sério. Eles servem um ao outro. Um existe para servir ao outro, a
ponto de DEUS, Trindade, no caso do nosso Salvador, criar por meio d’Ele.
Evidente Ele faz parte da Trindade, e para Ele, evidente, um serve o outro e
um faz as coisas para a alegria e a glória do outro. E na beleza do
servir, nosso Salvador cuida de manter tudo o que da Trindade recebeu, ou
seja, ‘Eu Sou aquele que serve’ (Mateus 20:28).
Mas
isso tudo é muito mais profundo. Estudamos em Col. 1:16 e 17 que:
a)
tudo foi feito por meio d’Ele;
b)
tudo foi feito para Ele;
c)
n’Ele
tudo subsiste.
Aí
está um ponto vital, emocionante até. O que quer dizer, para nós
terrestres, “n’Ele tudo subsiste”? o que o amigo(a) vai ler agora é
de profunda emoção, pensamentos relacionados ao trono do amor. Ele,
JESUS, assumiu o presente que recebeu da Trindade. N’Ele tudo subsiste,
sim, Ele, sendo DEUS, Criador, veio aqui entre os mortais, oferecer a vida
eterna para que não deixássemos de subsistir, que não morrêssemos para
sempre. Ele cuidou da Sua responsabilidade de manter todas as
coisas. Ele mesmo se ofereceu para nos substituir, e assim garantir a
possibilidade da nossa existência, ou subsistência eterna. Ele, como
Salvador que Se tornou, comprovou que merece crédito, que merece confiança,
é digno de ser DEUS, cuida do que Lhe pertence, é de fato mantenedor.
Ele é conforme os mandamentos, Criador sim, mas também servo, na medida
em que não Se descuida do que por seu intermédio foi feito. Que
DEUS que nós temos! Então cabe a pergunta, pode-se deixar de adorar alguém
assim? É razoável voltar-Lhe as costas? É racional não aceitar Sua oferta
de mantenedor da nossa vida? Ele é movido por puro amor, e para se saber o
que é o amor, deve-se estudar com profundidade a Sua santa Lei, os Dez
Mandamentos. Ele revelou o Pai, que é tal como Ele é. Enfim, Ele
merece continuar tendo o ‘status’ de DEUS, de Criador, porque, sem dúvida,
tornou-Se Salvador por ter assumido Sua responsabilidade de Mantenedor!
2.4
Terça-feira:
Rejeição e recepção
A
Palavra, que é JESUS, é a vida, e a vida é também a luz dos homens. Vida
está associada à ação, movimento, realizações, construção, informação,
entendimento, conhecimento, inteligência e sabedoria. Sem vida não há
sabedoria nem conhecimento. Conhecimento com sabedoria é luz, ou seja,
esclarece e dá entendimento. Porém, a vida de JESUS, eterna, é a luz
que mantém todas as coisas que criou. Sem vida nada se teria criado. O acaso
nada cria. O ato de criar é um trabalho inteligente de um ser vivo. A própria
inteligência só pode estar num ser vivo, e precede a todas as coisas.
Resumindo,
JESUS, vivo, infinito em seus poderes, é a luz porque d’Ele vem vida,
conhecimento, inteligência, e acima de tudo, sabedoria.
E Ele veio habitar entre os homens nas trevas. Junto d’Ele, só havia luz, a
luz do sábio conhecimento da verdade que leva à vida. As trevas perto
d’Ele não puderam persistir, elas fugiram. Mas, ao mesmo tempo, fugiram
muitos, a maioria dos que foram escolhidos por Ele para serem refletores da
luz. Estes tornaram-se opacos, escuros, à semelhança do inimigo da luz,
tornaram-se em trevas, e rejeitaram a luz.
Mas,
outros, que não eram da luz, e que não refletiam a luz, que pertenciam às
trevas, foram polidos pela luz, e receberam a luz. Assim, foram feitos filhos
da luz, filhos de DEUS.
2.5
Quarta-feira:
A humanidade de JESUS
Ele
era a Palavra, estava com DEUS (membro da Trindade), e era DEUS (era Criador)
(cf. João 1:1). Ele estava no princípio com DEUS (João 1:2). Que princípio
é este? Quanto tempo durou este princípio? O princípio é o tempo da
eternidade anterior a todas as coisas criadas. Nesse tempo, só havia a
Trindade responsável pela criação de todas as coisas, pelo poder da sua
palavra. Tudo o que foi feito, teve a participação da Palavra, que é
JESUS. Palavra entre nós porque Ele revelou todas as coisas que necessitamos
saber para termos o poder necessário à nossa salvação e salvação de
todos que desejam algo melhor, que não se conformam com as coisas boas da
miséria desse mundo.
Em
meio ao desânimo, das lutas que parecem por vezes superar nossa capacidade,
faltam forças. Falta sabedoria, orientação, conselho. Então, ao
clamarmos nos vem a Palavra, não audível, mas sensível ao nosso
entendimento. Então nos levantamos, e nos achamos fortes, poderosos para
enfrentar a resistência do inimigo mortal. Muitas vezes somos considerados,
como Elias, perturbadores de Israel. Muitas vezes fugimos, como Elias. E
caminhamos errantes pelo deserto por longos dias. Então cansamos, e nos
escondemos numa caverna, para fugir de tudo. Então vem a Palavra, e nos
pergunta: “Que fazes aqui?” E com suas orientações, experimentamos um
novo começo, mais uma experiência de poderosas realizações. Não o
vemos, mas temos a palavra. Ele não pode ser visto, mas pela palavra
está conosco, todos os dias, até a consumação dos séculos, ou do que é
secular.
A
Palavra vem da eternidade, fazia, faz e fará parte de DEUS (João 1:1), mas,
pelo poder criador da própria Palavra, Ele “Se fez carne” (se criou como
um de nós), tornando-Se um ser mortal.
Agora o eterno era também um ser humano. Como explicar que Ele
era ao mesmo tempo eterno e mortal? Não é fácil! Ele era o
‘homem-DEUS’, numa expressão utilizada pela lição. ‘Era
eterno, mas também tinha uma existência humana criada... porque Se tornou
completamente humano...’
Ao
Ele mesmo Se criar em forma de ser humano, sujeito aos riscos de um ser
humano, como a doença e a morte, nesse ato, não deixou de ser DEUS, porque
como DEUS, Ele é eterno.
JESUS DEUS não morreu na cruz, mas JESUS carne, como Se tornou, morreu.
Que coisa impressionante! Assunto para aprofundamento durante a eternidade.
Aqui apenas lançamos a sua temática, e pouco além disso somos capazes de
entender. Mas ficamos impressionados do que DEUS é capaz. Ele Se criou a Si
mesmo como um ser humano! Fez isso por amor de nós, para nos salvar. Fez isso
para revelar como é o Pai, e evidentemente, como Ele mesmo é, como DEUS,
igual a DEUS. No princípio ele não era um ser humano, pois era DEUS
imortal, e estava com DEUS. Mas Ele, cheio de amor por nós, fez isso por nós.
Os riscos que isso tudo implica, vai além da nossa compreensão.
2.6
Quinta-feira:
A maior revelação
A
humanidade conhecia a DEUS pelo que foi revelado por Moisés. Era apenas a
parcela da Lei, os Dez Mandamentos. A Lei do amor, que nos liga a DEUS e nos
liga uns aos outros. O amor faz isso, liga uns aos outros pelo sentimento de
apreço íntimo.
A
revelação que Moisés teve foi sobre o desastre que acontece em se
descumprir a Lei. O auge desse desastre é a morte, mas antes há muito
sofrimento. A revelação da Lei por Moisés foi feita em forma de Dez
Mandamentos, organizados e estruturados. Antes dessa revelação, já havia a
mesma Lei entre os homens, completa, como em todos os mandamentos.
Principalmente o sábado, foi uma instituição no Éden, assim como o
casamento. Não se devia matar, nem mentir, nem roubar, nem nada do que depois
foi estruturado em forma de Dez Mandamentos.
Junto
com a revelação da Lei de DEUS, Moisés também recebeu as instruções do
ritual sobre uma nova revelação que viria no futuro. Foi o ritual do santuário.
Este apontava para alguém que viria revelar mais coisas a respeito da glória
de DEUS. Por Moisés foi possível principalmente entender o quanto é terrível
desobedecer. Então veio JESUS, e evidentemente, sem anular a Lei, pelo
contrario, Ele veio obedecer, e também revelou mais duas coisas, a graça e a
verdade. Ele revelou a graça em Sua vida e no desfecho da Sua morte. Ele foi
morto por nós, e essa é talvez a maior revelação aqui. Ele criou ou
estabeleceu pelos Seus atos a graça. Ele nos deu algo que não poderíamos
jamais alcançar, e nos deu de graça. Ele nos estendeu a salvação para a
vida eterna. Isso não seria possível revelar por meio de Moisés, mas só
por meio de JESUS. Ora, como DEUS revelaria a graça por meio de um ser
humano pecador, e que não fosse DEUS?
E
a verdade? Habitou por uns tempos DEUS conosco. E falou muitas coisas.
Ele confirmou os antigos profetas como dignos de crédito. Ele não veio
destruir a Lei ou os profetas, mas os confirmou. Além disso, pelo seu
testemunho de vida e pelo que falou, revelou a verdade. A
verdade é o conhecimento sobre como é DEUS, como obedecer a Sua Lei e como
viver entre nós. A verdade se resume no evangelho eterno, o
conhecimento do que é o amor, princípio do caráter de DEUS, Sua essência
elementar, pois DEUS é amor. Por meio de JESUS foi e é possível obter
muito conhecimento sobre como é DEUS. Ele revelou a Glória de DEUS.
Parte dessa glória foi revelada por meio de Moisés, mas outra parte, por
meio de JESUS. Essa outra parte seria impossível revelar de outra maneira. Era
a parte que requeria uma demonstração, não apenas transmissão de
conhecimento. JESUS a revelou por demonstração de vida, ou seja, por
testemunho vivo. Agora, Ele pede que também sejamos um testemunho vivo, modo
de revelar muito mais poderoso que apenas falando. JESUS foi a palavra viva e
falada, ao mesmo tempo.
2.7
Aplicação
do estudo –
Sexta-feira, dia da preparação:
JESUS,
divino e humano, Ser único no Universo com essas características. JESUS
CRISTO era essencialmente DEUS, membro da Trindade que criou o Universo e que
o administra. Como DEUS Ele existia desde sempre (no princípio). Ele é
Criador, n’Ele há vida original, a fonte da vida. N’Ele se encontra o
conhecimento necessário para fazer todas as coisas, bem como o poder para
realizar Seu conhecimento de projeto em realidade. N’Ele se encontra
também a sabedoria, os Dez Mandamentos, conhecimento essencial para orientar
os atos de criação Atos de criar, bem como a sua manutenção. Tudo isso
é criado e existe pelos princípios inerentes ao amor, ou seja, a coexistência
pacífica.
Então
ocorreu a tragédia do pecado. O homem, que não tem em si a vida original,
perdera a capacidade de viver por todo o sempre, pois se desligara da vida
original. Ele perdera a alegria de viver, a vida não era mais agora a sua
luz. No entanto, JESUS, DEUS eterno, fez mais um ato de poder para criar, e
de Si mesmo criou um ser humano inédito. Ele Se criou a Si mesmo em forma
de ser humano, por isso, Filho de DEUS, mas também Filho do homem.
Esse Ser que Se criou em forma de homem, era como o homem caído, sujeito a
morte, mas era também igual a DEUS, SEM PECADO! Então Ele, homem
como DEUS, mostrou aos homens como é DEUS. Despojado da Sua glória
divina, mas não da Sua divindade, JESUS, o homem, mostrou Seu rosto aos
homens, o rosto que Moisés queria ter visto, mas não pode, pois
naquele tempo DEUS ainda não Se havia tornado homem. Quando, na segunda
vinda, vermos o rosto de JESUS, estaremos vendo o mesmo rosto que os apóstolos
viram, o mesmo rosto que Moisés não viu, apenas pôde contemplar suas
costas. Ele não Lhe viu o rosto glorioso, pois seria fulminado, mas viu-o
por detrás, os discípulos viram o Seu rosto, mas sem a glória de todo o seu
poder. Eles viram a glória de um homem cujo rosto é o mesmo do rosto de
DEUS. Eles viram o semblante de DEUS, parte da Sua glória. Logo veremos toda
a Sua Glória, não mais como homem, mas como DEUS, e será aquele mesmo rosto
que clamou da cruz: “Pai está consumado” que antes havia perdoado até os
inimigos.
Os
homens viram a DEUS, homens pecadores, inclusive homens vendidos a satanás,
irremediavelmente maus, os que O mataram, eles viram o Seu rosto.
De corpo inteiro foi exposto na cruz, e experimentou a morte como os
homens. Ele completou a revelação. A Lei se havia dada aos homens
por meio de um profeta humano, Moisés. Faltava a essência do conhecimento
de como se obedece a Lei. Faltava revelar como é o Legislador. E
faltava principalmente a revelação da graça. Essas duas revelações, o
sonhecimento da verdade e a graça só um Ser divino poderia providenciar.
Para isso, DEUS tornou-Se homem, e completou a revelação. Isso é amor!
III
– Atualização profética – fatos relevantes da semana de:
27/12/03 a 03/01/04
Visite a página www.designioglobal.com.br
para mais informações sobre o cumprimento das profecias.
1.
Guerras e rumores de guerra
Ataque
a personalidades foi uma das características dessa semana. O ministro do
Exterior do Egito, Ahmed Maher, foi submetido a grande vexame ao ser insultado
publicamente quando se dirigia a mesquita muçulmana, em Jerusalém. Faltou
proteção, jogaram sapatos nele. Naquele mesmo lugar Ariel Sharon, há três
anos provocou os muçulmanos ao adentrar na mesquita sagrada. Desde então a
violência não tem parado. Essas visitas requerem mais cuidado, pois há um
precedente que alerta para a fúria dos muçulmanos quando se vêem
contrariados.
Musharraf,
líder paquistanês, escapa de novo atentado suicida, com dois carros-bomba.
É o segundo atentado contra ele
em 11 dias, e tirou a vida de outras 14 pessoas.
O
presidente da Comissão Européia, Romano Prodi, também sofreu um pequeno
atentado neste sábado, mas saiu ileso. Ele recebeu um pacote-bomba em sua
residência de Bolonha, centro-norte da Itália. Tratava-se de uma livro com
material explosivo, mas de fraca intensidade. O que assusta as autoridades é
a facilidade com que os terroristas tem cesso a personalidades para suas ações
de violência.
Os ataques da resistência iraquiana, nesta semana demonstraram maior
organização, segundo analistas. Foram alvos a embaixada turca, um hotel de
luxo e uma residência próxima da embaixada da Alemanha. Em Karbala,
ocorreu o segundo atentado mais grave desde que, em novembro passado, foram
mortos quase 20 soldados italianos lotados na província de Nassiriya.
Foram
mortos 13 e feridos 125, dizem autoridades.
Segundo informações bem confusas, pelo menos seis soldados da coalizão -
quatro búlgaros e dois tailandeses - e sete iraquianos - um civil e seis
policiais - morreram na explosão de três veículos em três diferentes áreas
da cidade. Os EUA responderam com intensos ataques aéreos em regiões de Bagdá,
contra a resistência. É ódio desafiando ódio, e violência gerando violência.
Na Palestina uma nova onda de violência levou à estaca zero o mapa da
paz, e demais planos de paz. A onda matou durante esta semana sete palestinos
e quatro israelenses. Foi morto o chefe militar da Jihad Islâmica, Mokled
Hamid, 40 anos. Essa morte, de um líder, fará aumentar o ódio dos
palestinos contra os israelenses, como das vezes anteriores, e a escalada da
violência assim promete ser intensificada. Israel
atacou o campo de Rafah e deixou oito mortos entre palestinos. É a estratégia
da retaliação, que só resulta em mais ódio e mais violência.
A Federação
Internacional de Jornalistas (FIJ) informou que pelo menos 83 repórteres e
funcionários de meios de comunicação, muitos da América Latina, morreram
neste ano em decorrência das guerras, 13 a mais do que em 2002.
No Brasil, guerrilheiros do Sendero Luminoso, que se reorganiza no
Peru, e as FARC, penetram na fronteira da Amazônia com a Colômbia e a
Venezuela, para formar um exército de guerrilheiros ligados tráfico de
drogas, no Brasil. Notícias os ligam ao MST e a Comissão da Pastoral da
Terra. “As
FARB (Forças Armadas Revolucionárias do Brasil), em via de formação,
querem forçar a Reforma Agrária e a distribuição da renda. Para isso
estariam se articulando em acampamentos de sem-terra próximos a hidroelétricas
no Rio Grande do Sul, Santa Catarina, Paraná e São Paulo, especialmente no
Pontal do Paranapanema. Delwek Matheus, coordenador nacional do MST, insinuou
que a decisão de entrar pela via das armas estaria sendo tomada na região
“urbana”(7). Nas escolas do MST, há muito tempo o ensino da teoria e das
táticas revolucionárias é parte essencial do currículo.” (http://www.catolicismo.com.br,
dezembro/2003)
A Rússia lançou de um míssil de um submarino nuclear nesta
sexta-feira, desde o mar de Barents, no Ártico, até o polígono militar de
Kura, na península de Kamchatka, no Nordeste da Rússia. A avaliação foi
excelente quanto a precisão da nova arma testada. A Rússia prepara-se para
retomar seu poder militar no mundo.
Cientistas do Paquistão, por ganância, podem ter vendido segredos de
tecnologia para construção de bombas nucleares. Mais uma ameaça sobre o
nosso pobre planeta já saindo do controle.
Os EUA vivem dias de extrema preocupação com a segurança. O seu
presidente havia prometido ‘paz e segurança’ após a guerra contra o
Iraque, no entanto, a ameaça do terrorismo paira no ar como uma tempestade
prestes a desabar.
2.
Paz e segurança
Nesta
semana o papa esteve intensamente envolvido pela paz no mundo. Ele pediu que
os países se empenhem pela paz. Na tradicional bênção 'Urbi et orbi' o
papa dirigiu-se a milhares de fiéis e turistas que lotaram a Praça da Basílica
de São Pedro, no Vaticano. Ele rezou: 'Salve-nos das guerras e dos conflitos
armados que devastam regiões inteiras do globo, do flagelo do terrorismo e de
tantas formas de violência que torturam pessoas fracas e indefesas', afirmou.
Ele fez um apelo veemente pela paz. A proposta da igreja é unir as pessoas a
CRISTO por intermédio da Eucaristia, onde ocorre, segundo a Igreja Católica,
a transubstanciação, a transformação do pão no corpo de CRISTO e do vinho
no sangue de CRISTO. Por essa via, CRISTO estaria ali presente, podendo então
na Missa haver uma santa comunhão entre as pessoas e CRISTO. Assim se alcançaria
a paz no mundo. O que falta é uma lei que faça com que as pessoas se dirijam
para as missas, cada vez mais vazias.
A
Igreja católica defende uma ampla reforma na ONU. Visa torna-la uma organização
de caráter moral sobre as nações. “Papa pede que «a Organização das Nações
Unidas se eleve cada vez mais da fria condição de instituição de tipo
administrativo a ser centro moral, no qual todas as nações do mundo se
sintam em sua casa, desenvolvendo a consciência comum de ser, por assim
dizer, uma “família de nações”» .... «É uma novidade --conclui-- que
amadureceu nos tempos do Concílio Vaticano II, talvez já antes, mas é também
um aspecto muito importante do ensinamento deste pontificado».” (http://www.zenit.org,
2003-12-22) “A Eucaristia, antídoto
para a ameaça do individualismo; segundo Ratzinger ... «Conhecemos a
força da violência neste mundo, as ameaças contra a paz e contra os
fundamentos éticos da humanidade, que se constatam em tantos campos da
legislação, sobretudo na técnica da reprodução do homem, segundo a qual o
homem se converte em um produto», explicou. «Daí --reconheceu-- surge a
preocupação de que as forças da fé estejam suficientemente presentes e
sejam dinâmicas para que possam realmente opor-se à ameaça da violência e
criam um clima de perdão, de justiça, como condição para a paz». «Portanto,
entre as preocupações, há o grande problema do relativismo: ver Jesus
Cristo como um dos reveladores de Deus, em lugar de ver nEle realmente a
encarnação do Filho de Deus», explicou em sua reposta ao jornalista. Em seu
encontro com o Papa o cardeal havia declarado que Cristo presente na «Eucaristia
constrói a Igreja». «Mas é também verdade o inverso --acrescentou--: a
Igreja é o espaço vital da Eucaristia. Não é possível receber a
eucaristia como um alimento privado para depois se encerrar no próprio
individualismo». «Nos une ao Senhor e nesse sentido nos une entre nós
--concluiu--. É vínculo, no sentido de que nos faz membros do Corpo de
Cristo, cuja unidade se constitui nos vínculos da profissão de fé, dos
sacramentos, do governo eclesiástico e da comunhão».” (http://www.zenit.org,
2003-12-22)
3.
A voz do dragão
Os
EUA conseguiram com que os países muçulmanos do golfo consentissem em
retirar dos livros escolares trechos referentes aos cristãos. Esses trechos são
ofensivos aos cristãos, e segundo os EUA, provocam mais terrorismo. Ou esses
países retiram tais trechos, ou são ameaçados de colaboração com o
terrorismo, e sofrem as devidas conseqüências. Os muçulmanos já estão se
dobrando ante o poderio americano.
Análise:
vemos uma virada de ano muito violenta em meio a muitas festas despreocupadas
com o contexto geral. O mundo se acostuma a tolerar a violência, e muitos
adoradores estão dormindo em meio as festas. Mas as notícias dão conta de
que a sociedade global vai para o clímax do grande conflito entre o bem e o
mal.
escrito
entre: 26/11/2003 a 30/11/2003
revisado
em 30/11/2003
Declaração
do professor Sikberto R. Marks
O
Prof. Sikberto Renaldo Marks orienta-se pelos princípios denominacionais da
Igreja Adventista do Sétimo Dia e suas instituições oficiais, e discorda de
todas publicações, pela internet ou por outros meios, que denigrem a imagem
da igreja da Bíblia e a sua condução por parte de CRISTO como o seu
comandante superior, e de Seus servos aqui na Terra, e em nada contribuem para
que pessoas sejam estimuladas ao caminho da salvação. O professor ratifica a
sua fé na integralidade da Bíblia como a Palavra de DEUS, e no Espírito de
Profecia como um conjunto de orientações seguras à compreensão da vontade
de DEUS explicitada em Sua Palavra escrita. Aceita também a superioridade da
Bíblia como a verdade de DEUS e texto acima de todas os demais escritos sobre
assuntos religiosos.