Estudos da Bíblia: Primeiro trimestre de 2004

Tema geral: JOÃO: O Evangelho Amado

Estudo nº 07   Vendo o sagrado no comum

Semana de  07 a 14 de fevereiro

Comentário auxiliar elaborado pelo prof. Sikberto R. Marks

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Ijuí – Rio Grande do Sul, Brasil

 

Os estudos sobre o evangelho de João são proveitosos para elevar o conhecimento relativo a nosso Salvador. Eis que João tornou-se o mais achegado ao Autor e Consumador da nossa fé. Poderemos adquirir nesses estudos, com certeza, excelente conhecimento sobre o propósito da vida tal como foi planejada na perfeição ou como a nós foi prometida na redenção. O empenho na aquisição de conhecimento, contudo, deve vir ladeado com a disposição de sermos transformados, a exemplo desse profeta que o Senhor transformou de filho do trovão no especialista em amar a DEUS e amar o próximo. Esses estudos terão continuidade, no futuro, com o próprio profeta.

 

I – Esboço auxiliar do professor

1.1                 - Ênfase geral da semana: Dependência total do Salvador a cada minuto, em cada situação.

1.2                 - Incentivo ao debate

a)       Questão geral da semana: Como viver o dia-a-dia para não nos separarmos do Salvador?

b)       Outras questões e desafios para aprofundamento

ð          O que JESUS estava querendo ensinar com os milagres que fazia?

ð          O que o povo, grande parte, a princípio estava entendendo naqueles milagres?

ð          O que significava a tentativa de rapto para O fazer rei?

ð          Como podemos ver JESUS resolvendo tudo indo ao monte orar e depois aparecendo aos apavorados discípulos caminhando sobre o mar?

1.3                 Introdução – santo sábado, dia do Senhor

Ênfase do dia: Ser santo como Ele é santo!

a)       Devemos ser testemunhas de JESUS, viver como Ele viveu, 24 horas de cada dia, independente se alguém vê ou não vê.

b)       Viver como Enoque.

c)       O que quer dizer, visto de forma mais profunda, “tira as tuas sandálias porque o solo em que pisas é terra santa”?

 

1.4                 Primeiro dia: Peixes e pães

Ênfase do dia: Que tipo de fome predomina em nós, de alimento físico ou espiritual?

a)         É necessário alimentar o corpo para depois alimentar a mente;

b)        JESUS providenciou todas as condições para que obtivessem alimentação espiritual, mas

c)         a maioria queria ver milagres, poucos estavam interessados na salvação que Ele oferecia.

d)        O que as pessoas enfatizam hoje: suprimento material ou espiritual?

e)         As igrejas populares tentam suprir de necessidades materiais por meio dos milagres; o que isto denuncia, à luz do que estudamos?

 

1.5                 Segunda-feira: Milagre no mar

Ênfase do dia: A interferência de satanás foi enfrentada por JESUS com sabedoria e oração

a)       Os milagres de JESUS levaram alguns judeus ao desejo de proclama-Lo Rei;

b)       Planejaram um rapto com essa finalidade;

c)       Isso estragaria o plano que JESUS viera cumprir, e favoreceria a satanás;

d)       JESUS conduziu a crise de tal forma que resultou, não em desastre, mas em fortalecimento do propósito da salvação.

e)       Qual foi a atitude de Pedro antes e depois de verem JESUS sobre as águas?

 

1.6                 Terça-feira: Pão do Céu

Ênfase do dia: O pão da vida

a)       DEUS os alimentou na caminhada do deserto.

b)       Agora esse DEUS, em forma de ser humano, os alimentou a beira do mar da Galiléia.

c)       Ele veio para os servir de um pão que restabeleceria a vida eterna, muito mais que a manutenção de uma vida passageira. Ali estava o “pão da vida”.

d)       Creriam nisso? Não estava evidente que se tratava da mesma pessoa que dera maná aos pais deles, e que multiplicara aqueles pães e peixes? Pois esse era o Messias, o pão da vida?

 

1.7                 Quarta-feira: Falando para ouvidos surdos

Ênfase do dia: Diante do Salvador e DEUS, porém, vendo apenas um ser humano como outro qualquer.

a)       Nós conhecemos a família d’Ele, não pode ter vindo do céu.

b)       Vocês precisam mais que maná, que alimenta a carne, você precisam da Minha carne e do Meu sangue.

c)       Não conseguiam entender (por que não queiram entender).

d)       Se hoje não Me aceitam como vindo de DEUS, terão uma surpresa terrível ao Me verem voltar nas nuvens, será Eu mesmo.

e)       Muitos decidiram ficar com Ele, outros decidiram ir embora.

f)        A pergunta é: e nós, também iremos embora?

 

1.8                 Quinta-feira: Vendo o sagrado no comum

Ênfase do dia: Crer e aceitar totalmente, então viver coerentemente com o que sabe

a)       O que significa comer de Sua carne e beber de Seu sangue?

b)       Como colocar em prática o conhecimento sobre JESUS?

 

1.9                 Estudo adicional – Sexta-feira, dia da preparação:

Andando sobre o mar

a)              Houve uma separação física e espiritual dos discípulos com JESUS;

b)             Quiseram proclama-Lo rei, mas essa não era sua missão

c)              Satanás estava naqueles planos, também estava na tempestade, queria destruir a missão de JESUS

d)             JESUS estava vigilante por eles e pela Sua missão, em oração, sobre o monte

e)              No momento em que parecia tudo acabar, em que viram o que se parecia com um fantasma, em que lhes retornaram as crendices pagãs, se reencontram com o Salvador. Ele não veio para ser rei aqui, mas para ser Salvador.

1.10              Apelo final:  Não um rei já, mas um Salvador agora, para ser Rei depois, para sempre!

JESUS veio para uma missão, salvar a humanidade das mãos de um cruel inimigo. Por pouco que esse inimigo consegue estragar todo o plano de JESUS. Ele estava trabalhando para que os doze escolhidos fossem pregadores para a humanidade, não para estabelecer um reino passageiro derrubando o Império Romano. Na tempestade eles gritaram, não mais por um rei, mas por um Salvador. Naquele momento eles entenderam qual era a importância de JESUS para eles; Ele era o Salvador agora para ser rei mais adiante, e para sempre.

Meu amado amigo ou amiga, para sermos cidadãos do reino da eternidade, assim como aqueles discípulos, primeiro devemos receber JESUS como Salvador. Primeiro Ele precisa nos resgatar de nossas superstições, de nossas ligações com o mundo. Primeiro necessitamos reconhecer nossa incapacidade de pelas nossas forças podermos resolver nossos muitos e grandes problemas. Em especial, devemos aprender a deixar de querer ensinar ao nosso DEUS o que Ele deve fazer por nós. Precisamos confiar inteiramente como aqueles discípulos quando chegaram ao extremo da necessidade, quando não havia mais nada que pudessem fazer por si mesmos. Então gritaram, e imediatamente foram socorridos por alguém que não deixara de estar atento por eles em nenhum minuto. Não precisa gritar, basta orar, e fazer uma entrega completa, sem reservas. É assim que somos salvos.

 

 

II – Comentário ao estudo da lição

 

2.1                Introdução – santo sábado, dia do Senhor (cf. Mat. 12:8)

(O sábado é o dia em que O Senhor descansou, por isso o abençoou e o santificou. (Êxo. 20:11)

“O Espírito é o que vivifica; a carne para nada aproveita; as palavras que Eu vos tenho dito são espírito e são vida” (João 6:63).

Vivificar, um quase sinônimo de transformar ou de santificar. Vivificar pode ser entendido como reviver, tornar o que é mortal, pelo caminho da imortalidade, em imortal. Vivificar é caminhar nessa estrada rumo a imortalidade. Vivificar é ganhar a vida espiritual, deixando de estar limitados à vida curta da carne, que é passageira. A carne, hoje, quando muito, alcança cem anos, poucos passam disso. Evidentemente, sem o poder de DEUS, as pessoas nem na carne viveriam. A carne vive pouco e tem inclinação ao pecado, e logo morre. A vida no Espírito, perdida por Adão e Eva, essa é a que devemos receber de volta.

O que está sendo proposto aqui é uma reconstituição do ser original dado a Adão e Eva. É, por decisão própria, receber de DEUS o poder para, pelo ensino, ser capaz de decidir dia-a-dia por uma nova vida. Isso ocorre por orientação do Espírito Santo. É dom de DEUS. Trata-se de uma nova experiência de vida, rumo à vida eterna. É viver como Enoque, todos os dias cada vez mais ao lado de JESUS, até que Este o tomou para si, impedindo que morresse. É viver como DEUS propôs a Moisés, que tirasse as sandálias pois ali era terra santa, DEUS estava naquele lugar. Mas por que DEUS estava ali? Porque Moises também estava ali. DEUS está em todo lugar onde um adorador Seu estiver. Portanto, onde está um adorador segundo DEUS requer, ali deve haver muito respeito, pois o Seu Senhor também está ali. Esse respeito inicia-se pelo próprio adorador.

O que significam esses pensamentos? Devemos ser santos sempre, em todo o lugar, pois adoramos a um Ser santo. É o que diz a lição, “vendo o sagrado no comum”. Não só aparentemente santos quando estamos na santa-ceia, ou na igreja, ou pregando, ou dando um estudo bíblico, ou recapitulando a lição da semana. Não só santos na igreja, ou na presença de outros irmãos, ou nas horas do sábado, ou perante o pastor, ou nas reuniões, congressos, nos sábados especiais. Santos também quando ligamos a TV, quando escolhemos um filme, na festinha do parente ou de um amigo não cristão, no casamento (os casamentos estão sendo uma oportunidade de muitos se liberarem e adotarem o que o mundo faz...), santos nos momentos de lazer, quando vamos ao super-mercado, quando estamos sós, santos em nossos pensamentos íntimos que ninguém pode conhecer, santos quando na rua passamos perante cartazes de apelo sensual, santos quanto estamos conversando com amigos de fora da igreja. Onde está um verdadeiro adorador, lá está também o seu Senhor a quem adora, por isso esse lugar é santo. Esse lugar, e tudo ali deve ser respeitado, e esse respeito deve ser iniciativa do próprio adorador que é a razão de DEUS estar também ali, que torna aquele lugar santo. Se nem ele respeita assim, então não é adorador do tipo trigo, mas do tipo joio.

“O Espírito é o que vivifica.” Sim, é Ele que nos faz termos uma experiência de a cada dia, pelo aprendizado e pela experiência prática do que aprendemos, adquirirmos de graça, de DEUS, um pouco mais da vida que perdura para sempre. Vivificar não é melhorar nossa saúde física apenas, é receber de graça algo da vida eterna. Esse algo é o conhecimento da verdade, que liberta e que nos dá a vida eterna. “Se alguém guardar a minha palavra, não verá a morte, eternamente” (João 8:51 up).

 

2.2                Primeiro dia: Peixes e pães

A mente só corresponde em plenitude quando estiver bem alimentada. É pequeno o resultado se, famintos, tentarmos descobrir novos conhecimentos, ou outros, nessas condições, tentarem nos ensinar algo novo. Gera-se confusão mental que mais tarde pode resultar em má interpretação. Assim o ensino tende a gerar mais problemas que soluções.

A multidão veio a JESUS para ouvi-Lo. Naqueles dias havia fome da palavra. Embora houvesse muitos mestres em Israel, a verdade estava sendo anunciada com tal esterilidade que não podia deliciar as necessidades da alma. JESUS, ao falar em público, descortinava a verdade com tal beleza que as pessoas simplesmente se deliciavam com elas, e queriam ouvi-Lo, o tempo todo. Elas esqueciam seus compromissos para ficarem perto de JESUS. Naquele dia, JESUS percebeu claramente que uma multidão ficaria faminta, mas não sairia dali. O povo seguia a JESUS por causa dos milagres que Ele fazia. Era mais a curiosidade do que uma autêntica necessidade de cura espiritual. Hoje não é diferente.

Diante dessa situação, JESUS propôs aos discípulos a aquisição de alimento para a população. Então JESUS mostrou ali mesmo o Seu poder. De cinco pães de dois peixinhos, que um adolescente previdente havia levado para não passar fome, JESUS alimentou uma multidão. Havia necessidade de alimento físico para então suprir o alimento espiritual. Atenção, do alimento físico todos participaram, mas do espiritual, bem poucos. A maioria queria ver milagres, e ouvir belas palavras, mas não estava interessada no conteúdo dessas palavras, nem no seu efeito transformador. Para isto, fechavam as portas do coração. Hoje, as pessoas, muitas, querem ouvir belos sermões, mas não estão interessadas em aplicar para a sua vida. Mas há uma pequena minoria, que, aflita, está empenhada em seguir JESUS, mesmo que para isto deva renunciar muito do que o mundo oferece. É o trigo em meio ao joio.

Da multiplicação daquele alimento obtivemos algumas lições interessantes. JESUS só fez milagre para multiplicar, mas o alimente teve que ser distribuído por meios tradicionais. Muitos tiveram que ajudar para levar os pães e peixes para perto do povo, isto é, para servir o povo. Depois, a estes foi ordenado que recolhessem as sobras, para que nada se perdesse. Mas esse alimento não era resultado de um milagre? Ele não foi cultivado no campo, nem pescado da água. Ele, aparentemente não dera trabalho para ninguém. Por que não desperdiçar nada? Esse é o princípio; não importa de onde veio ou como foi obtido, nada deve ser desperdiçado. Não importa se é de graça, a educação cristã orienta que jogar fora é pecado.

Essa orientação os israelitas já recebiam com o maná. Cada dia deveria recolher só para o respectivo dia. Apenas na sexta-feira deveriam recolher para dois dias. Importante, quando custa caro, procuramos não desperdiçar. Mas quando é barato, ou quando não custou nada, muitos desperdiçam com facilidade. Não é assim que devemos agir. Aquele que se acostuma não desperdiçar o que não lhe custou nada, esse é um verdadeiro servo de DEUS. Mais uma vez atenção: no céu tudo será gratuito, iremos lá, desperdiçar o que assim recebermos? Iremos destruir o Céu, em parte o no todo, por ser uma doação do Criador? Essa é a questão, devemos ser fiéis no pouco, sermos capazes de zelo com o que recebemos sem trabalhar, sem ter suado no rosto, para que quando tivermos tudo o que precisamos sem suar no rosto, não nos tornemos irresponsáveis pelo que lá existe. Nem lá, nem aqui.

 

2.3                Segunda-feira: Milagre no mar

Os judeus estavam sob jugo romano. Evidentemente era natural que desejassem ser libertos do imperador romano. JESUS mostrou-se capaz de atrair grandes multidões, e alguns líderes do povo viram nisso a oportunidade de transformar JESUS num revolucionário libertador dos judeus. Ao Ele realizar mais um milagre, a multiplicação dos pães, não tiveram mais dúvidas. Se Ele é capaz de fazer isso, pode alimentar um exército, ressuscitar soldados mortos, usar Seu poder contra os inimigos e a favor dos aliados. Oportunidade imperdível, e inadiável.

Decidiram naquele dia seqüestrar JESUS para O proclamar Rei revolucionário (João 6:15). Iria iniciar o novo reino de Israel, tendo à frente um líder poderoso em obras, e que com facilidade atraía multidões, e ainda possuía poderes sobre-humanos. Esse não era o plano de JESUS. Não viera para estabelecer um reino temporal, mas para salvar a humanidade para um reino eterno. Então Ele despediu a multidão, e disse aos apóstolos que de barco atravessassem o lago da Galiléia, cujo tamanho é de uns 15 km por 25 km, nas suas maiores dimensões.

JESUS subiu o morro para orar. Havia uma crise. Satanás incutira nas mentes de algumas pessoas, inclusive dos discípulos, o projeto de tornar JESUS Rei. Esse plano arruinaria o desígnio para o qual JESUS nascera. Ele então foi orar para que tudo retornasse ao caminho planejado desde há muito tempo.

Uma tempestade providencial se abateu sobre os apóstolos no pequeno barco, quando estavam remando mais ou menos na metade do percurso. Encontravam-se no meio do grande lago. Naquele lugar era fundo, e as ondas elevaram-se em tamanho insuportável para o pequeno barco a remo e vela. Tratava-se de uma pequena embarcação de pesca, capaz de levar não mais de vinte pessoas, como eram os maiores barcos daquele lago.

Ao os discípulos serem despedidos, eles se iraram muito, pois JESUS, na visão deles, estragara um bom plano para todos, para toda nação. Eles por certo trocavam idéias que afrontavam JESUS, falavam mal d’Ele. Mas, obedientes, rumaram para o outro lado. Enquanto remavam noite a dentro, iam falando sobre a desastrosa decisão de JESUS em desmobilizar a multidão e desarticular o plano de proclama-Lo Rei. Esse seria o momento exato para o sucesso do plano, o povo, milagrosamente alimentado, prontamente apoiaria a insurreição. Vindo a tempestade, não mis podiam reclamar do que Ele decidiu, pois agora precisavam trabalhar arduamente para não afundar. Mas nos pensamentos por certo continuavam reclamações. E ainda por cima, onde estava agora JESUS? Quando mais d’Ele se necessita, Ele desaparece! Não é assim que deveriam pensar, Eles criaram condições de separação com JESUS, e Ele, por sua vez, foi orar para reatar a intimidade com Eles.

Então, no momento mais crítico da tempestade, à luz de um relâmpago, eles vêem alguém caminhando sobre as ondas. Nesse instante até dos maus pensamentos contra JESUS esqueceram, e apenas se lembraram em gritar por socorro. Era o que JESUS precisava. Sem perder tempo, Se anunciou a eles, e os socorreu.

Pedro, por certo o mais exaltado contra JESUS, naquele instante esquecendo toda ira, então disse: “Se és tu, Senhor, manda-me ir ter contigo por sobre as águas” (Mat. 14:28). Mas que mudança! Há pouco, Pedro era um inconformado com a ordem que JESUS dera, para irem embora, agora, pede que JESUS lhe dê uma ordem, para ir em Sua direção! Há pouco estava com sentimentos de separação, agora queria ira a Ele, sobre as águas. A oração de JESUS foi atendida pelo Pai celeste. A tempestade fizera grande mudança. Eles sentiram necessidade de JESUS, e quando isso aconteceu, lá estava Ele, ao alcance deles. Era só darem algum sinal de que eles O queriam como Salvador, e já Ele responderia. Ele os socorreu como Salvador, acalmou o vento e a água (mais um milagre), e foram todos para a outra banda, em paz. Quase satanás consegue interferir negativamente no plano de salvação, mas, como sempre, a tentativa reverteu em maior intimidade entre os apóstolos e o Salvador. Tudo foi muito bem administrado pelo Céu, JESUS soube Se comportar com sabedoria, e os homens obtiveram novo conhecimento sobre Quem é JESUS e a que Ele veio.

 

2.4                Terça-feira: Pão do Céu

Havia-se estabelecido uma polêmica em torno de JESUS. os judeus queriam sinais, e JESUS lhes dava sinais. E eles pediam mais outros sinais. O que faltava aqui? Faltava-lhes crer!

A multiplicação do alimento para os cinco mil homens, e havia mais as mulheres e crianças, portanto devem ter sido bem mais de dez mil pessoas, foi um importante sinal. Era um pouco antes da páscoa. No tempo da saída do Egito, o povo não teria condições de sair sem uma poderosa ajuda. Se fossem poucos, carregariam carros com cereais e sairiam a caminho, como Jacó foi para lá. Mas agora eram em torno de dois milhões de pessoas. É humanamente impossível aventurar tantos através do deserto, não há condições. A saída do Egito e suas peregrinações pelo deserto, por 40 anos, foi um milagre a cada dia. Eles eram aquecidos durante a noite pelo fogo da nuvem, que lhes servia de sombra durante o dia, e também de guia para onde ir quando estavam caminhando. E suas vestes não se envelheceram. E o mais importante, não lhes faltou alimento. Todos os dias recebiam alimento, o pão do Céu, sempre novinho, colhido para aquele dia. Nele havia todos os nutrientes necessários para uma excelente saúde. Isso tudo foi um conjunto de milagres a ponto dos livros de história geralmente não o mencionarem, senão como lenda. O maná foi guardado junto com as tábuas da Lei e a vara de Arão, dentro da Arca co Concerto. Era para lembrança do milagre que DEUS fez por eles para que pudessem sair do jugo egípcio.

Pois, na multiplicação dos pães, aqu’Ele que os sustentou lá no deserto Se revelou. Queriam um sinal, criam no milagre do deserto por quarenta anos. Que sinal receberam? A comprovação de que quem fez aquele milagre foi o que agora estava com Eles. O milagre fora feito por DEUS, JESUS era esse DEUS, e agora estava entre eles, em forma humana. JESUS lhes explicou, não foi Moisés que lhes deu o maná, foi DEUS. Pois agora esse DEUS estava ali com eles, na véspera da páscoa, algo significativo aconteceu: o mesmo DEUS do maná, agora, em forma humana, lhes sustentava com pão e com peixe, milhares de pessoas. Esse, portanto, era mesmo o Messias. Ele veio do Céu, Ele é capaz de realizar as mesmas coisas que o DEUS do maná, pois Ele é a mesma pessoa. Havia alguma dúvida para crer nessa relação tão direta? Não havia, mesmo assim, muitos não creram n’Ele, assim como no deserto. “Eu Sou o pão da vida Ele disse. Os pais deles comeram do maná, Eles comeram do pão e dos peixes de um menino, que foi multiplicado. Mas ali estava o próprio pão da vida, o que é capaz de alimentar tanto a necessidade a fome física quanto a espiritual. Ele é capaz de manter a vida para sempre, e é o que veio oferecer: o pão da vida.

E hoje, que mais exigiremos d’Ele para que creiamos? Não há mais necessidade de novos sinais, a história é farta deles. Hoje há condições para crer, não para duvidar.

 

2.5                Quarta-feira: Falando para ouvidos surdos

O autor da lição, Pr. John Paulien, foi bastante duro em seus escritos para esse dia. Talvez até bastante radical. Chegou ao ponto de dizer que, ou JESUS foi autor da maior fraude de todos os tempos, ou Ele é o CRISTO esperado. Disse também que não há meio termo, não se pode ver em JESUS apenas um homem bom. Deu a entender que, ou as pessoas reconhecem JESUS exatamente o que Ele é, ou fazem uma escolha errada.

Ele está certíssimo em sua posição. Não há como ser diferente. Foi exatamente por se situarem em uma posição intermediária que muitos dos judeus dos tempos de JESUS, mesmo vendo-O, mesmo assistindo a seus milagres, queriam mais milagres. O Pastor John foi certeiro em suas palavras. Assim como não há uma terceira alternativa entre a vida eterna e a morte eterna, também não há uma compreensão intermediária sobre JESUS. Ou Ele é visto apenas como um bom homem, ou mais um profeta enganador, como os céticos dizem, ou Ele é de fato o Salvador. Entenda, por favor o que o Pastor John quis dizer: ter uma visão intermediária sobre JESUS é, na realidade, vê-Lo como um enganador. Vale dizer, ou Ele pode fazer as poderosíssimas transformações em nossa vida e no nosso planeta, como prometeu, ou não é nada mais que qualquer dos outros heróis das humanidade, que morreram, e estão mortos. Na verdade o pastor lança um repto aqui, ele desafia: “é fundamental que as pessoas reconheçam exatamente quem é JESUS.”

O que disseram os judeus que O estavam abandonando? “Eles murmuravam dizendo: Não é este JESUS o filho de José. Acaso não lhe conhecemos o pai e a mãe? Como, pois, agora diz: Desci do céu?” (João 3:4). Era o que eles queriam ver. Não desejavam ver mais além do que suas percepções almejavam. Eles não queriam o Messias assim como viera, queriam um poderoso comandante para os livrar do poderio do Império Romano bem como alguém que realizasse espetáculos e lhes suprisse as necessidades diárias. Para isso JESUS não veio, a estes, com tais aspirações, Ele, de fato, decepcionou. Ou seja, estes, se estivessem no Egito no tempo do cativeiro, desejariam alguém que os libertasse da opressão, mas que o fizesse sem os tirar do Egito.

É bom atentar para o que JESUS lhes ensinou, o seu duro discurso. Façamos uma síntese dele (encontra-se em João 6:41 a 71):

ð         “Eu Sou o Pão da vida” (41)

ð         Nós sabemos quem Ele é (42)

ð         É o Pai que traz as pessoas a Mim (44)

ð         Eu as ressuscitarei no último dia (44)

ð         As pessoas serão ensinadas por Meu Pai (45)

ð         Quem aprende do Pai, este vem a Mim (45

ð         Ninguém viu o Pai senão (Eu) quem veio de perto d’Ele (46)

ð         “Quem crê, tem a vida eterna” (47)

ð         “Eu Sou o pão da vida” (48)

ð         Vossos pais comeram do maná, e morreram (49)

ð         Quem, no entanto, comer do pão vivo, viverá para sempre (50 e 51)

ð         Ele nos dará para comer da sua própria carne (52)

ð         Se não comerdes da Minha carne e não beberdes do Meu sangue, não tereis vida eterna (53 a 56)

ð         Quem comer do pão que desceu dos céu, viverá eternamente (57 a 59)

ð         Isto é difícil de entender, quem pode explicar? (60)

ð         O Meu discurso os perturba? Então, como ficarão ao Me ver voltar nas nuvens do céu? (62)

ð         A carne não tem proveito, é o Espírito que garante a vida, são as palavras, isto é, o conhecimento que vos ensino que levam à vida eterna. (63)

ð         Mas há pessoas dentre vós que não crêem. (64)

ð         Ninguém vem a Mim se o Pai não o conceder. (65)

ð         Diante disso, muitos dos que o seguiam foram embora. (66)

ð         Mas os apóstolos ficaram com Ele. (67 a 70).

ð         Judas, no entanto, não era como os demais, preparava-se para O trair, e Ele sabia de tudo.(64 e 71)

O que aprendemos dessa leitura? Vejamos por partes.

1.        JESUS, embora tenha vindo ao mundo de forma comum, demonstrava claramente que não era comum, não era apenas uma boa pessoa, era DEUS, em forma de homem, um autêntico DEUS e um autêntico homem, tanto que muitos não conseguiam ver n’Ele mais que um homem.

2.        O maná foi bom para garantir a vida na carne mortal, mas JESUS, o pão da vida, veio para restabelecer a vida eterna.

3.        O conhecimento da verdade ensinado por JESUS é o espírito de vida, ele que liberta do pecado e da morte.

4.        JESUS é o foco desse conhecimento, e só o Pai pode revelar esse conhecimento; por sua vez ninguém chega ao Pai senão por JESUS, isto é, pela Sua morte.

5.        Aqueles que não conseguiram ver algo mais em JESUS, que não conseguiram vê-Lo como Messias, se surpreenderão muito ao vê-Lo voltando nas nuvens, mas aí será tarde.

6.        Comer da carne e beber do sangue de JESUS não é literal (como pregam com a transubstanciação), mas tem a ver com receber JESUS em Seu sacrifício por nós, é aceitar esse sacrifício e entregar-se totalmente a JESUS porque se sacrificou por nós. Quem não fizer isso, como poderá se salvar?

7.        O caminho da salvação é conhecer JESUS e conhecer o que Ele ensinou; esse conhecimento vem de DEUS, dado pelo professor a nós enviado, o Espírito Santo. Quem não receber esse conhecimento nunca estará apto a ser salvo. E a essência desse conhecimento é entender o significado de JESUS crucificado.

Uma boa decisão é abrir os ouvidos, para ouvir desse conhecimento. É loucura desprezar esse conhecimento, pois o tempo para resolver se vai querer viver sempre ou não, é limitado.

 

 

2.6                Quinta-feira: Vendo o sagrado no comum

O que quis JESUS dizer ao “comer a Minha carne e beber do Meu sangue”? (ver João 6:53 a 57)

Segundo o Dr. Mario Veloso (Comentário do Evangelho de João, p. 170 e 172) significa apropriar-se da humanidade de JESUS, aceitar totalmente a vida d’Ele e entregar-se totalmente a Ele. É, em suma, crer n’Ele (João 6:47). É absorver o que Ele falou, enveredar em Suas palavras, buscar o entendimento do significado dessas palavras, desvendar o conhecimento delas (nisso o Espírito Santo ajuda) e passar a viver segundo esse conhecimento. JESUS viveu inteiramente assim, Ele foi exemplo em tudo. Como ser humano, a Sua vida foi totalmente sem nenhum pecado, embora vivida entre pecadores. O que JESUS foi nos 33,5 anos em que esteve conosco é o que devemos ser, isso é comer da Sua carne e beber de seu sangue.

Como fazer isso no dia-a-dia, na vida prática? JESUS viveu as coisas comuns da vida conforme os princípios e os fundamentos da fé. Nas atividades corriqueiras da vida, Ele foi exemplar. Assim também devemos nós viver, tanto para sermos santos como Ele é santo, quanto para servirmos de testemunhas pelos demais.

Então, no comum da vida, não só no momento da santa-ceia, ou no momento da re-consagração, mas em tudo o que fizermos, inclusive na conversa de relax, nos momentos de lazer, de recreação, ali também devemos ‘comer da Sua carne e beber do seu sangue’.

Vale dizer, a respeito da pergunta sobre “Quais são algumas das coisas comuns a que as pessoas recorrem afim de preencher suas necessidades espirituais?” Há uma diretriz aqui, estabelecida por satanás. Ele age para ocupar a mente das pessoas com atividades e muitas coisas a tal ponto que essas mentes não tenham tempo nem disposição para refletir sobra a sua condição como ser humano. Não havendo essa reflexão também não pode a pessoa perceber seu trágico destino, se não mudar de direção. Essas coisas envolvem programas de distração inúteis mas extremamente absorventes, como novelas, filmes, programas sensacionalistas, que tem o poder de tomar o tempo até não ter mais condições mentais para pensar em algo relevante. Aliados a esses recursos de satanás, para reforçar seus efeitos, estão as bebidas alcoólicas, os esportes violentos (que agora já fazem parte da rotina na igreja...), as drogas, os vídeo-games, sites na internet, e uma parafernalha de instrumentos satânicos para tirar o tempo para pensar bem como desabilitar o funcionamento da mente quanto a assuntos vitais para o ser humano. Muitos, na igreja, não tem mais capacidade de pensar assuntos relevantes. Sua mente e seus ouvidos se fecharam para o que lhes poderia ser a solução para a eternidade.

Não custa relembrar que, no deserto, onde estava Moisés, lá era terra santa, porque com Moises estava DEUS. Muitos só percebem o conceito de terra santa onde DEUS está. Essa percepção é parcial. Ela é verdadeira, mas leva a enganos. Ora, DEUS está onde estão seus filhos, portanto onde estivermos, lá Ele está, então, aquele lugar é santo. Onde estivermos é terra santa pois lá está DEUS. DEUS sempre está conosco. Assim, sempre devemos honrar os princípios dos fundamentos da nossa fé, independente do que estivermos fazendo, onde quer que estejamos, sendo vistos por alguém ou não sendo. Nós sempre estamos juntos com nosso DEUS. Portanto, é com muita sabedoria que a lição nos chama a atenção para vermos o sagrado nas coisas comuns. Nós somos santos como é santo o nosso companheiro diário.

 

2.7                Aplicação do estudo – Sexta-feira, dia da preparação:

Houve separação entre os apóstolos e JESUS, separação física e mental. Eles não estavam de boa mente com JESUS, ou seja, estavam revoltados contra Ele. Havia algo de ressentimento contra JESUS porque aparentemente estragara seus planos de rapto para o proclamarem rei. Mas no mar, com o susto que levaram da aparição de alguém caminhando sobre as águas, após o medo da tempestade, e o contexto lhes impunha um certo sentimento de culpa, vendo que era JESUS, O receberam de ‘boa mente’ ou ‘de bom grado’ (João 6:21). Pronto, uma crise causada pela maneira errada de agir dos homens fora reparada por outra crise, causada pela natureza, com a participação de vento e formação de elevadas ondas. Repentinamente sentiram forte necessidade de socorro, e gritaram por ele. Sabemos que essa necessidade de socorro teve a participação de satanás, assim como foi ele que andou agindo ao eles elaborarem o plano de rapto. No momento dos fortes ventos e das fortes ondas, por certo pesava-lhes a mente, a consciência, talvez algum sentimento de culpa, ou uma sensação mental desconfortável. Aquelas dificuldades podiam ser vistas, mesmo que vagamente, como castigo, ou algum tipo de conseqüência dolorosa e perigosa. Quem formou aquela tempestade? Pode ter sido satanás, ele tem o conhecimento para fazer isso, pode ter sido natural, ou ter sido permitida por DEUS. Um dia compreenderemos melhor essa parte. Mas uma coisa parece certa, satanás estava rondando aquele barco. Era, segundo ele, um bom momento para matar aqueles apóstolos escolhidos e em preparação para um grande trabalho pela humanidade. Eles estavam em situação espiritual desfavorável, haviam-se separado de JESUS por pensamentos de ambição.

Mas o guarda de Israel estava atento pelos seus filhinhos. Ele estava sobre o monte, e orava por eles, nada lhes aconteceria pois havia um vigia mantendo a proteção sobre aqueles homens incapazes de dominar a furiosa tempestade. De um lado anjos gloriosos os mantinham sobre as ondas, de outro, demônios os queriam afundar.

Ao verem os discípulos um vulto sobre as ondas, seus receios se completaram, sua separação física e espiritual do Mestre se fez sentir e se tornou real. Agora se sobressaíram suas superstições pagãs, e passaram a crer em algo que não existe. Para eles aquilo era um fantasma, crendice do paganismo. É terrível estar separado da intimidade de nosso Salvador. Logo aparecem ou retornam crendices de todos os tipos para explicar e nos assustar com o que ao nosso redor acontece.

Então gritaram de medo do tal fantasma. E não era um fantasma, era justamente aqu’Ele do qual se haviam separado. Tiveram medo de seu Salvador. Então os fatos seguintes os levaram a retornarem à intima comunhão simples de amor com o Mestre, não com um suposto rei terrestre. Eles gritaram do fundo das suas antigas crenças pagãs, e foram atendido por aqu’Ele que os amava, não por aquele que os queria destruir. Estavam outra vez em perfeita comunhão, na seqüência dos fatos tudo fora resolvido. Agora eram outra vez um grupo de homens simples, prontos para o preparo para serem cidadãos de um reino superior, onde a felicidade acompanha a vida durante a eternidade.

Que nada deste mundo, nem ambições, nem superstições, nem incompreensões nos separe daqu’Ele que nos veio salvar. Ele sempre estará por perto, Ele jamais Se afastará de nós, mas, só poderá nos atender se sentirmos necessidade de sermos por ele socorridos. Enquanto nos acharmos seguros de, pelas nossas capacidades, resolver nossos problemas, teremos que remar sós numa tempestade revoltosa, com satanás por perto querendo nos arruinar. Mas, saibamos, sempre nosso Salvador estará atento para nos libertar a qualquer momento, desde que sintamos necessidade. E não há porque deixar a situação chegar ao limite do desespero para pedir socorro. O melhor momento é agora, calmamente dobrando seus joelhos e pedindo, com sinceridade, que o Salvador lhe ilumine o caminho.

 

 

III – Atualização profética – fatos relevantes da semana de: 25/01/2004 a 31/01/2004

                Visite a página www.designioglobal.com.br para mais informações sobre o cumprimento das profecias.

 

1.        Guerras e seus rumores

A situação no Iraque continua piorando, assim como no Oriente Médio e no Afeganistão. No Iraque as tropas americanas foram atacadas, e houve muitas mortes. Agora Saddam está preso, muitos outros líderes também, mas o terrorismo só tem aumentado, para a perplexidade de todos. Contra que poderosas forças os americanos e ingleses se meteram? Como sairão de lá? O inferno nunca termina. Em outras palavras, um poderosíssimo exército pouco pode contra o terrorismo internacional. É de assustar o que vai acontecer quando o terror atacar de verdade pela internet, por armas químicas e biológicas, bombas sujas (dinamite com lixo radioativo).

Enquanto isso, o poderio russo cresce. Esse país no ano passado vendeu mais de U$5bilhões em armas. Eles estão desenvolvendo novas armas, e pretendem para meados desse mês realizar uma grandiosa simulação de guerra nuclear total, contra os EUA. Será só uma simulação, mas é um aviso aos EUA de que os russos estão retornando ao poder internacional, desafiando abertamente a doutrina Bush. O que significa isso? Significa que os americanos terão de ser mais rápidos ainda na tomada do poder no planeta. O retorno dos russos ao cenário do poderio de armas tende a precipitar a ganância dos EUA pelo poder. Isso apressa o cumprimento das profecias que dizem respeito domínio dos EUA como último império, e por certo cria condições para que se aliem mais intensamente com o Vaticano para dominar. Falando nisso, nesta semana o vice-presidente americano esteve visitando o papa e seus assessores. De que trataram, não se sabe ao certo. Se os anjos estão permitindo os russos retornarem à cena de poder internacional, é porque há um plano em andamento, e são liberados novas forças para entrarem em ação. O poderio americano está sendo ameaçado de perto e por um inimigo muitíssimo inteligente e capaz. Os últimos fatos serão assim precipitados.

2.        Pestes e doenças

                A gripe aviária está se alastrando. Já deu os primeiros sinais de que cruzou com alguma gripe humana. Isso cria condições a que o vírus se transmita entre humanos como qualquer outra gripe. A Organização Mundial da Saúde prevê que, isso acontecendo, por ser a grupe aviária (ou do frango) muito poderosa, e não ter vacina, nem terá neste ano, a possibilidade de contaminação e morte em milhões de pessoas. É só uma possibilidade, mas o perigo é iminente.

3.        Terrorismo cibernético

O MyDoom é um exemplo, como que um ensaio, do que uma única pessoa poderia fazer para entalar a economia do planeta inteiro em poucas horas. Os prejuízos desse vírus cibernético passam dos U$22 bilhões. Essa era a cifra dos três primeiros dias. Mais uma arma diabólica sendo testada, e com que êxito.

4.        Fala o Vaticano

O papa continua apelando para os esforços pela paz e pela salvação da família. Esse é o seu discurso de todo dia. Nessa semana apelou para que os EUA se esforcem pela paz. Diz também que o contexto global requer que as igrejas se unam, com urgência.

O papa também continua insistindo na estabilidade do matrimônio. Pede que a justiça não seja tão rápida em aprovar separações. Ele sabe que a Igreja Católica tem na família seu pilar fundamental, sem ela a igreja não sobrevive. Mas foi ela própria que aboliu o matrimônio entre os seus sacerdotes! Ou ela restabelece o casamento entre os sacerdotes, ou está pregando uma contradição. Já se constatou que sem família os fiéis não vão à igreja nem pagam as contribuições, portanto, esse é o caminho da falência da igreja. A igreja está seriamente preocupada com essa questão, não tanto por ser um sacramento, mas por causa da certa inviabilidade financeira. Contraditoriamente, muitos sacerdotes dão mau exemplo quando se envolvem em atos de sensualidade como fazem aqueles que combatem a família! Essa situação, ao lado do retorno da Rússia ao poder internacional, também contribui para acelerar a emissão do decreto dominical. Aumentam os interesses em torno desse decreto. É satanás trabalhando intensamente para criar tais condições.

5.        Tragédia entre os muçulmanos

Uma vez ao ano os muçulmanos tem seu grande encontro. O difícil é passar um ano em que nesses encontros não haja mortes. O curioso é que morrem muitos justamente quando realizam uma espécie de revide ao diabo, quando apedrejam as colunas que o representam. Neste ano já contabilizaram 251 mortes nesse ritual esquisito. Apedrejam o diabo, mas eles é que morrem...

6.        Natureza em conflagração

No Brasil chove em demasia, outra vez. Nos EUA morrem de frio. No hemisfério sul, em muitos lugares, há calor em excesso. Também o clima anuncia que estamos nos dias finais.

7.        Medo e insegurança

Nas grandes cidades do Brasil, em especial no Rio de Janeiro, a engenharia civil vende um novo produto, apartamentos com quartos blindados, a prova de bala. É para se sentir mais seguro dentro de casa! Você acreditava tempos atrás que chegaríamos nesse ponto?

8.        Economia do planeta imprevisível

Não se pode fazer previsões seguras para o dia seguinte, em termos de economia. É muito mais seguro prever o tempo que a situação econômica. Vôos continuam sendo cancelados, o que pode acontecer a qualquer momento, mesmo que por uma absoluta bobagem, apenas um mal entendido. Ataques cibernéticos podem fazer com que grandes companhias tenham enormes prejuízos e suas ações caiam. O terrorismo convencional pode fazer subir às nuvens os gastos com defesa, mas sem resultado. Doenças novas podem arrasar em semanas a economia de uma região do mundo. Você achava dias atrás que a gigante e poderosa Parmalat estava por um fio? Pois hoje ela está falida. Nos próximos dias pode aparecer outro grande grupo econômico, que parecia poderoso, mas que, pela corrupção, não passava de uma fachada de honestidade e solidez. Essas são as bases econômicas do mundo. O mundo está nas mãos do mal, e não se pode prever o que o mal vai fazer a manhã. Mas os quatro anjos de Apoc 7 ainda estão com ordens de segurar os ventos, e eles só sopram moderadamente, por enquanto, com vez por outra uma pequena rajada mais forte, para não acostumar.

Apressa-se a hora da pregação deste evangelho em velocidade de ‘banda larga’, o Alto Clamor. Em todos os lugares há servos do DEUS Altíssimo em ação, e prontos para anunciar o Reino do Amor a todos. Então virá o fim.

9.        Como nos tempos de Ló

O desfile de moda na cidade de Roma teve a presença de políticos, altos empresários e gente importante. Ele ocorreu na cidade onde se encontra a sede da Igreja Católica. Até aqui, nada de tão errado. O que aguça a curiosidade é que as modelos desfilaram praticamente nuas, apenas cobertas por tecido transparente. E os políticos e líderes da nação aplaudem e aprovam. Apesar do forte discurso do Vaticano pela moralização, o mundo faz como quer, e não se importa com aparentes planos de cunho moral. Nos dias finais seria assim mesmo. (Mais um motivo para desencadear a necessidade do decreto pelo domingo. Bush sabe disso, e pelo visto está de acordo.

Conclusão: a violência aumenta, a insegurança também. Doenças novas surgem, o clima se agita. A imoralidade avança sem nenhum freio, pois os grandes gostam. Além de tudo isso, a economia está prestes a sucumbir, a qualquer momento. Isso significa o que? Que o mundo está sendo preparado para os grandes eventos finais, sem dúvida. Uma semana após outra confirmam essa possibilidade.

 

escrito entre: 29/12/2003 a 02/01/2004

revisado em 02/01/2004

 

 

 

Declaração do professor Sikberto R. Marks

O Prof. Sikberto Renaldo Marks orienta-se pelos princípios denominacionais da Igreja Adventista do Sétimo Dia e suas instituições oficiais, e discorda de todas publicações, pela internet ou por outros meios, que denigrem a imagem da igreja da Bíblia e a sua condução por parte de CRISTO como o seu comandante superior, e de Seus servos aqui na Terra, e em nada contribuem para que pessoas sejam estimuladas ao caminho da salvação. O professor ratifica a sua fé na integralidade da Bíblia como a Palavra de DEUS, e no Espírito de Profecia como um conjunto de orientações seguras à compreensão da vontade de DEUS explicitada em Sua Palavra escrita. Aceita também a superioridade da Bíblia como a verdade de DEUS e texto acima de todas os demais escritos sobre assuntos religiosos.

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