Estudos
da Bíblia: Primeiro trimestre de 2004
Tema
geral: JOÃO:
O Evangelho Amado
Estudo
nº 07 –
Vendo o sagrado no comum
Semana
de 07 a 14 de fevereiro
Comentário
auxiliar elaborado pelo prof. Sikberto R. Marks
www.designioglobal.com.br
- Fone/fax: (0xx55)3332.4868
Ijuí
– Rio Grande do Sul, Brasil
Os
estudos sobre o evangelho de João são proveitosos para elevar o conhecimento
relativo a nosso Salvador. Eis que João tornou-se o mais achegado ao Autor e
Consumador da nossa fé. Poderemos adquirir nesses estudos, com certeza,
excelente conhecimento sobre o propósito da vida tal como foi planejada na
perfeição ou como a nós foi prometida na redenção. O empenho na aquisição
de conhecimento, contudo, deve vir ladeado com a disposição de sermos
transformados, a exemplo desse profeta que o Senhor transformou de filho do
trovão no especialista em amar a DEUS e amar o próximo. Esses estudos terão
continuidade, no futuro, com o próprio profeta.
I
– Esboço auxiliar do professor
1.1
- Ênfase geral da semana: Dependência total do Salvador a cada
minuto, em cada situação.
1.2
- Incentivo ao debate
a)
Questão geral da semana: Como viver o dia-a-dia para não nos
separarmos do Salvador?
b)
Outras questões e desafios para aprofundamento
ð
O que
JESUS estava querendo ensinar com os milagres que fazia?
ð
O que
o povo, grande parte, a princípio estava entendendo naqueles milagres?
ð
O que
significava a tentativa de rapto para O fazer rei?
ð
Como
podemos ver JESUS resolvendo tudo indo ao monte orar e depois aparecendo aos
apavorados discípulos caminhando sobre o mar?
1.3
Introdução
– santo sábado, dia do Senhor
Ênfase
do dia: Ser santo como Ele é santo!
a)
Devemos ser testemunhas de JESUS, viver como Ele viveu, 24 horas de
cada dia, independente se alguém vê ou não vê.
b)
Viver como Enoque.
c)
O que quer dizer, visto de forma mais profunda, “tira as tuas sandálias
porque o solo em que pisas é terra santa”?
1.4
Primeiro
dia:
Peixes e pães
Ênfase
do dia: Que tipo de fome predomina em nós, de alimento físico ou espiritual?
a)
É necessário alimentar o corpo para depois alimentar a mente;
b)
JESUS providenciou todas as condições para que obtivessem alimentação
espiritual, mas
c)
a maioria queria ver milagres, poucos estavam interessados na salvação
que Ele oferecia.
d)
O que as pessoas enfatizam hoje: suprimento material ou espiritual?
e)
As igrejas populares tentam suprir de necessidades materiais por meio
dos milagres; o que isto denuncia, à luz do que estudamos?
1.5
Segunda-feira:
Milagre no mar
Ênfase
do dia: A interferência de satanás foi enfrentada por JESUS com sabedoria e
oração
a)
Os milagres de JESUS levaram alguns judeus ao desejo de proclama-Lo
Rei;
b)
Planejaram um rapto com essa finalidade;
c)
Isso estragaria o plano que JESUS viera cumprir, e favoreceria a satanás;
d)
JESUS conduziu a crise de tal forma que resultou, não em desastre, mas
em fortalecimento do propósito da salvação.
e)
Qual foi a atitude de Pedro antes e depois de verem JESUS sobre as águas?
1.6
Terça-feira:
Pão do Céu
Ênfase
do dia: O pão da vida
a)
DEUS os alimentou na caminhada do deserto.
b)
Agora esse DEUS, em forma de ser humano, os alimentou a beira do mar da
Galiléia.
c)
Ele veio para os servir de um pão que restabeleceria a vida eterna,
muito mais que a manutenção de uma vida passageira. Ali estava o “pão da
vida”.
d)
Creriam nisso? Não estava evidente que se tratava da mesma pessoa que
dera maná aos pais deles, e que multiplicara aqueles pães e peixes? Pois
esse era o Messias, o pão da vida?
1.7
Quarta-feira:
Falando para ouvidos surdos
Ênfase
do dia: Diante do Salvador e DEUS, porém, vendo apenas um ser humano como
outro qualquer.
a)
Nós conhecemos a família d’Ele, não pode ter vindo do céu.
b)
Vocês precisam mais que maná, que alimenta a carne, você precisam da
Minha carne e do Meu sangue.
c)
Não conseguiam entender (por que não queiram entender).
d)
Se hoje não Me aceitam como vindo de DEUS, terão uma surpresa terrível
ao Me verem voltar nas nuvens, será Eu mesmo.
e)
Muitos decidiram ficar com Ele, outros decidiram ir embora.
f)
A pergunta é: e nós, também iremos embora?
1.8
Quinta-feira:
Vendo o sagrado no comum
Ênfase
do dia: Crer e aceitar totalmente, então viver coerentemente com o que sabe
a)
O que significa comer de Sua carne e beber de Seu sangue?
b)
Como colocar em prática o conhecimento sobre JESUS?
1.9
Estudo
adicional
– Sexta-feira, dia da preparação:
Andando
sobre o mar
a)
Houve uma separação física e espiritual dos discípulos com JESUS;
b)
Quiseram proclama-Lo rei, mas essa não era sua missão
c)
Satanás estava naqueles planos, também estava na tempestade, queria
destruir a missão de JESUS
d)
JESUS estava vigilante por eles e pela Sua missão, em oração, sobre
o monte
e)
No momento em que parecia tudo acabar, em que viram o que se parecia
com um fantasma, em que lhes retornaram as crendices pagãs, se reencontram
com o Salvador. Ele não veio para ser rei aqui, mas para ser Salvador.
1.10
Apelo
final:
Não um rei já, mas um Salvador agora, para ser Rei depois, para
sempre!
JESUS
veio para uma missão, salvar a humanidade das mãos de um cruel inimigo. Por
pouco que esse inimigo consegue estragar todo o plano de JESUS. Ele estava
trabalhando para que os doze escolhidos fossem pregadores para a humanidade, não
para estabelecer um reino passageiro derrubando o Império Romano. Na
tempestade eles gritaram, não mais por um rei, mas por um Salvador.
Naquele momento eles entenderam qual era a importância de JESUS para eles; Ele
era o Salvador agora para ser rei mais adiante, e para sempre.
Meu
amado amigo ou amiga, para sermos cidadãos do reino da eternidade, assim como
aqueles discípulos, primeiro devemos receber JESUS como Salvador. Primeiro
Ele precisa nos resgatar de nossas superstições, de nossas ligações com o
mundo. Primeiro necessitamos reconhecer nossa incapacidade de pelas nossas forças
podermos resolver nossos muitos e grandes problemas. Em especial, devemos
aprender a deixar de querer ensinar ao nosso DEUS o que Ele deve fazer por nós.
Precisamos confiar inteiramente como aqueles discípulos quando chegaram ao
extremo da necessidade, quando não havia mais nada que pudessem fazer por si
mesmos. Então gritaram, e imediatamente foram socorridos por alguém que
não deixara de estar atento por eles em nenhum minuto. Não precisa gritar,
basta orar, e fazer uma entrega completa, sem reservas. É assim que somos
salvos.
II
– Comentário ao estudo da lição
2.1
Introdução
– santo sábado, dia do Senhor (cf. Mat. 12:8)
(O
sábado é o dia em que O Senhor descansou, por isso o abençoou e o
santificou. (Êxo. 20:11)
“O
Espírito é o que vivifica; a carne para nada aproveita; as
palavras que Eu vos tenho dito são espírito e são vida”
(João 6:63).
Vivificar,
um quase sinônimo de transformar ou de santificar. Vivificar pode ser
entendido como reviver, tornar o que é mortal, pelo caminho da imortalidade,
em imortal. Vivificar é caminhar nessa estrada rumo a imortalidade. Vivificar
é ganhar a vida espiritual, deixando de estar limitados à vida curta da
carne, que é passageira. A carne, hoje, quando muito, alcança cem anos,
poucos passam disso. Evidentemente, sem o poder de DEUS, as pessoas nem na
carne viveriam. A carne vive pouco e tem inclinação ao pecado, e logo morre.
A vida no Espírito, perdida por Adão e Eva, essa é a que devemos receber de
volta.
O
que está sendo proposto aqui é uma reconstituição do ser original dado a
Adão e Eva. É, por decisão própria, receber de DEUS o poder para, pelo
ensino, ser capaz de decidir dia-a-dia por uma nova vida. Isso ocorre por
orientação do Espírito Santo. É dom de DEUS. Trata-se de uma nova experiência
de vida, rumo à vida eterna. É viver como Enoque, todos os dias cada vez
mais ao lado de JESUS, até que Este o tomou para si, impedindo que morresse.
É viver como DEUS propôs a Moisés, que tirasse as sandálias pois ali era
terra santa, DEUS estava naquele lugar. Mas por que DEUS estava ali? Porque
Moises também estava ali. DEUS está em todo lugar onde um adorador
Seu estiver. Portanto, onde está um adorador segundo DEUS requer,
ali deve haver muito respeito, pois o Seu Senhor também está ali.
Esse respeito inicia-se pelo próprio adorador.
O
que significam esses pensamentos? Devemos ser santos sempre, em todo o
lugar, pois adoramos a um Ser santo. É o que diz a lição, “vendo o
sagrado no comum”. Não só aparentemente santos quando estamos na
santa-ceia, ou na igreja, ou pregando, ou dando um estudo bíblico, ou
recapitulando a lição da semana. Não só santos na igreja, ou na presença
de outros irmãos, ou nas horas do sábado, ou perante o pastor, ou nas reuniões,
congressos, nos sábados especiais. Santos também quando ligamos a TV, quando
escolhemos um filme, na festinha do parente ou de um amigo não cristão, no
casamento (os casamentos estão sendo uma oportunidade de muitos se liberarem
e adotarem o que o mundo faz...), santos nos momentos de lazer, quando vamos
ao super-mercado, quando estamos sós, santos em nossos pensamentos íntimos
que ninguém pode conhecer, santos quando na rua passamos perante cartazes de
apelo sensual, santos quanto estamos conversando com amigos de fora da igreja.
Onde está um verdadeiro adorador, lá está também o seu Senhor a quem
adora, por isso esse lugar é santo. Esse lugar, e tudo ali deve
ser respeitado, e esse respeito deve ser iniciativa do próprio adorador
que é a razão de DEUS estar também ali, que torna aquele lugar santo.
Se nem ele respeita assim, então não é adorador do tipo trigo, mas do tipo
joio.
“O
Espírito é o que vivifica.” Sim, é Ele que nos faz termos uma experiência
de a cada dia, pelo aprendizado e pela experiência prática do que
aprendemos, adquirirmos de graça, de DEUS, um pouco mais da vida que perdura
para sempre. Vivificar não é melhorar nossa saúde física apenas, é
receber de graça algo da vida eterna. Esse algo é o conhecimento da verdade,
que liberta e que nos dá a vida eterna. “Se alguém guardar a minha
palavra, não verá a morte, eternamente” (João 8:51 up).
2.2
Primeiro
dia:
Peixes e pães
A
mente só corresponde em plenitude quando estiver bem alimentada. É pequeno o
resultado se, famintos, tentarmos descobrir novos conhecimentos, ou outros,
nessas condições, tentarem nos ensinar algo novo. Gera-se confusão mental
que mais tarde pode resultar em má interpretação. Assim o ensino tende a
gerar mais problemas que soluções.
A
multidão veio a JESUS para ouvi-Lo. Naqueles dias havia fome da palavra.
Embora houvesse muitos mestres em Israel, a verdade estava sendo anunciada com
tal esterilidade que não podia deliciar as necessidades da alma. JESUS, ao
falar em público, descortinava a verdade com tal beleza que as pessoas
simplesmente se deliciavam com elas, e queriam ouvi-Lo, o tempo todo. Elas
esqueciam seus compromissos para ficarem perto de JESUS. Naquele dia, JESUS
percebeu claramente que uma multidão ficaria faminta, mas não sairia dali. O
povo seguia a JESUS por causa dos milagres que Ele fazia. Era mais a
curiosidade do que uma autêntica necessidade de cura espiritual. Hoje não é
diferente.
Diante
dessa situação, JESUS propôs aos discípulos a aquisição de alimento para
a população. Então JESUS mostrou ali mesmo o Seu poder. De cinco pães de
dois peixinhos, que um adolescente previdente havia levado para não passar
fome, JESUS alimentou uma multidão. Havia necessidade de alimento físico
para então suprir o alimento espiritual. Atenção, do alimento físico todos
participaram, mas do espiritual, bem poucos. A maioria queria ver milagres,
e ouvir belas palavras, mas não estava interessada no conteúdo dessas
palavras, nem no seu efeito transformador. Para isto, fechavam as portas
do coração. Hoje, as pessoas, muitas, querem ouvir belos sermões, mas não
estão interessadas em aplicar para a sua vida. Mas há uma pequena minoria,
que, aflita, está empenhada em seguir JESUS, mesmo que para isto deva
renunciar muito do que o mundo oferece. É o trigo em meio ao joio.
Da
multiplicação daquele alimento obtivemos algumas lições interessantes.
JESUS só fez milagre para multiplicar, mas o alimente teve que ser distribuído
por meios tradicionais. Muitos tiveram que ajudar para levar os pães e peixes
para perto do povo, isto é, para servir o povo. Depois, a estes foi ordenado
que recolhessem as sobras, para que nada se perdesse. Mas esse alimento não
era resultado de um milagre? Ele não foi cultivado no campo, nem pescado da
água. Ele, aparentemente não dera trabalho para ninguém. Por que não
desperdiçar nada? Esse é o princípio; não importa de onde veio ou como foi
obtido, nada deve ser desperdiçado. Não importa se é de graça, a educação
cristã orienta que jogar fora é pecado.
Essa
orientação os israelitas já recebiam com o maná. Cada dia deveria recolher
só para o respectivo dia. Apenas na sexta-feira deveriam recolher para dois
dias. Importante, quando custa caro, procuramos não desperdiçar. Mas quando
é barato, ou quando não custou nada, muitos desperdiçam com facilidade. Não
é assim que devemos agir. Aquele que se acostuma não desperdiçar o que não
lhe custou nada, esse é um verdadeiro servo de DEUS. Mais uma vez atenção:
no céu tudo será gratuito, iremos lá, desperdiçar o que assim recebermos?
Iremos destruir o Céu, em parte o no todo, por ser uma doação do Criador?
Essa é a questão, devemos ser fiéis no pouco, sermos capazes de zelo com o
que recebemos sem trabalhar, sem ter suado no rosto, para que quando tivermos
tudo o que precisamos sem suar no rosto, não nos tornemos irresponsáveis
pelo que lá existe. Nem lá, nem aqui.
2.3
Segunda-feira:
Milagre no mar
Os
judeus estavam sob jugo romano. Evidentemente era natural que desejassem ser
libertos do imperador romano. JESUS mostrou-se capaz de atrair grandes multidões,
e alguns líderes do povo viram nisso a oportunidade de transformar JESUS num
revolucionário libertador dos judeus. Ao Ele realizar mais um milagre, a
multiplicação dos pães, não tiveram mais dúvidas. Se Ele é capaz de
fazer isso, pode alimentar um exército, ressuscitar soldados mortos, usar Seu
poder contra os inimigos e a favor dos aliados. Oportunidade imperdível, e
inadiável.
Decidiram
naquele dia seqüestrar JESUS para O proclamar Rei revolucionário (João
6:15). Iria iniciar o novo reino de Israel, tendo à frente um líder poderoso
em obras, e que com facilidade atraía multidões, e ainda possuía poderes
sobre-humanos. Esse não era o plano de JESUS. Não viera para estabelecer um
reino temporal, mas para salvar a humanidade para um reino eterno. Então Ele
despediu a multidão, e disse aos apóstolos que de barco atravessassem o lago
da Galiléia, cujo tamanho é de uns 15 km por 25 km, nas suas maiores dimensões.
JESUS
subiu o morro para orar. Havia uma crise. Satanás incutira nas mentes de
algumas pessoas, inclusive dos discípulos, o projeto de tornar JESUS Rei.
Esse plano arruinaria o desígnio para o qual JESUS nascera. Ele então foi
orar para que tudo retornasse ao caminho planejado desde há muito tempo.
Uma
tempestade providencial se abateu sobre os apóstolos no pequeno barco, quando
estavam remando mais ou menos na metade do percurso. Encontravam-se no meio do
grande lago. Naquele lugar era fundo, e as ondas elevaram-se em tamanho
insuportável para o pequeno barco a remo e vela. Tratava-se de uma pequena
embarcação de pesca, capaz de levar não mais de vinte pessoas, como eram os
maiores barcos daquele lago.
Ao
os discípulos serem despedidos, eles se iraram muito, pois JESUS, na visão
deles, estragara um bom plano para todos, para toda nação. Eles por certo
trocavam idéias que afrontavam JESUS, falavam mal d’Ele. Mas, obedientes,
rumaram para o outro lado. Enquanto remavam noite a dentro, iam falando sobre
a desastrosa decisão de JESUS em desmobilizar a multidão e desarticular o
plano de proclama-Lo Rei. Esse seria o momento exato para o sucesso do plano,
o povo, milagrosamente alimentado, prontamente apoiaria a insurreição. Vindo
a tempestade, não mis podiam reclamar do que Ele decidiu, pois agora
precisavam trabalhar arduamente para não afundar. Mas nos pensamentos por
certo continuavam reclamações. E ainda por cima, onde estava agora JESUS?
Quando mais d’Ele se necessita, Ele desaparece! Não é assim que deveriam
pensar, Eles criaram condições de separação com JESUS, e Ele, por sua vez,
foi orar para reatar a intimidade com Eles.
Então,
no momento mais crítico da tempestade, à luz de um relâmpago, eles vêem
alguém caminhando sobre as ondas. Nesse instante até dos maus pensamentos
contra JESUS esqueceram, e apenas se lembraram em gritar por socorro. Era o
que JESUS precisava. Sem perder tempo, Se anunciou a eles, e os socorreu.
Pedro,
por certo o mais exaltado contra JESUS, naquele instante esquecendo toda ira,
então disse: “Se és tu, Senhor, manda-me ir ter contigo por sobre as águas”
(Mat. 14:28). Mas que mudança! Há pouco, Pedro era um inconformado
com a ordem que JESUS dera, para irem embora, agora, pede que JESUS lhe dê
uma ordem, para ir em Sua direção! Há pouco estava com
sentimentos de separação, agora queria ira a Ele, sobre as águas. A oração
de JESUS foi atendida pelo Pai celeste. A tempestade fizera grande mudança. Eles
sentiram necessidade de JESUS, e quando isso aconteceu, lá estava Ele,
ao alcance deles. Era só darem algum sinal de que eles O queriam como
Salvador, e já Ele responderia. Ele os socorreu como Salvador, acalmou o
vento e a água (mais um milagre), e foram todos para a outra banda, em paz.
Quase satanás consegue interferir negativamente no plano de salvação, mas,
como sempre, a tentativa reverteu em maior intimidade entre os apóstolos e o
Salvador. Tudo foi muito bem administrado pelo Céu, JESUS soube Se comportar
com sabedoria, e os homens obtiveram novo conhecimento sobre Quem é JESUS e a
que Ele veio.
2.4
Terça-feira:
Pão do Céu
Havia-se
estabelecido uma polêmica em torno de JESUS. os judeus queriam sinais, e
JESUS lhes dava sinais. E eles pediam mais outros sinais. O que faltava aqui?
Faltava-lhes crer!
A
multiplicação do alimento para os cinco mil homens, e havia mais as mulheres
e crianças, portanto devem ter sido bem mais de dez mil pessoas, foi um
importante sinal. Era um pouco antes da páscoa. No tempo da saída do Egito,
o povo não teria condições de sair sem uma poderosa ajuda. Se fossem
poucos, carregariam carros com cereais e sairiam a caminho, como Jacó foi
para lá. Mas agora eram em torno de dois milhões de pessoas. É humanamente
impossível aventurar tantos através do deserto, não há condições. A saída
do Egito e suas peregrinações pelo deserto, por 40 anos, foi um milagre a
cada dia. Eles eram aquecidos durante a noite pelo fogo da nuvem, que lhes
servia de sombra durante o dia, e também de guia para onde ir quando estavam
caminhando. E suas vestes não se envelheceram. E o mais importante, não lhes
faltou alimento. Todos os dias recebiam alimento, o pão do Céu, sempre
novinho, colhido para aquele dia. Nele havia todos os nutrientes necessários
para uma excelente saúde. Isso tudo foi um conjunto de milagres a ponto dos
livros de história geralmente não o mencionarem, senão como lenda. O maná
foi guardado junto com as tábuas da Lei e a vara de Arão, dentro da Arca co
Concerto. Era para lembrança do milagre que DEUS fez por eles para que
pudessem sair do jugo egípcio.
Pois,
na multiplicação dos pães, aqu’Ele que os sustentou lá no deserto Se
revelou.
Queriam um sinal, criam no milagre do deserto por quarenta anos. Que
sinal receberam? A comprovação de que quem fez aquele milagre foi o que
agora estava com Eles. O milagre fora feito por DEUS, JESUS era
esse DEUS, e agora estava entre eles, em forma humana. JESUS lhes
explicou, não foi Moisés que lhes deu o maná, foi DEUS. Pois agora esse
DEUS estava ali com eles, na véspera da páscoa, algo significativo
aconteceu: o mesmo DEUS do maná, agora, em forma humana, lhes sustentava
com pão e com peixe, milhares de pessoas. Esse, portanto, era mesmo
o Messias. Ele veio do Céu, Ele é capaz de realizar as mesmas
coisas que o DEUS do maná, pois Ele é a mesma pessoa. Havia alguma dúvida
para crer nessa relação tão direta? Não havia, mesmo assim, muitos não
creram n’Ele, assim como no deserto. “Eu Sou o pão da vida Ele disse. Os
pais deles comeram do maná, Eles comeram do pão e dos peixes de um menino,
que foi multiplicado. Mas ali estava o próprio pão da vida, o que
é capaz de alimentar tanto a necessidade a fome física quanto a espiritual.
Ele é capaz de manter a vida para sempre, e é o que veio oferecer: o pão da
vida.
E
hoje, que mais exigiremos d’Ele para que creiamos? Não há mais necessidade
de novos sinais, a história é farta deles. Hoje há condições para crer, não
para duvidar.
2.5
Quarta-feira:
Falando para ouvidos surdos
O
autor da lição, Pr. John Paulien, foi bastante duro em seus escritos para
esse dia. Talvez até bastante radical. Chegou ao ponto de dizer que, ou
JESUS foi autor da maior fraude de todos os tempos, ou Ele é o CRISTO
esperado. Disse também que não há meio termo, não se pode ver em JESUS
apenas um homem bom. Deu a entender que, ou as pessoas reconhecem JESUS
exatamente o que Ele é, ou fazem uma escolha errada.
Ele
está certíssimo em sua posição. Não há como ser diferente. Foi
exatamente por se situarem em uma posição intermediária que muitos dos
judeus dos tempos de JESUS, mesmo vendo-O, mesmo assistindo a seus milagres,
queriam mais milagres. O Pastor John foi certeiro em suas palavras. Assim
como não há uma terceira alternativa entre a vida eterna e a morte eterna,
também não há uma compreensão intermediária sobre JESUS. Ou Ele é
visto apenas como um bom homem, ou mais um profeta enganador, como os céticos
dizem, ou Ele é de fato o Salvador. Entenda, por favor o que o Pastor John
quis dizer: ter uma visão intermediária sobre JESUS é, na realidade, vê-Lo
como um enganador. Vale dizer, ou Ele pode fazer as poderosíssimas
transformações em nossa vida e no nosso planeta, como prometeu, ou não é
nada mais que qualquer dos outros heróis das humanidade, que morreram, e estão
mortos. Na verdade o pastor lança um repto aqui, ele desafia: “é
fundamental que as pessoas reconheçam exatamente quem é JESUS.”
O
que disseram os judeus que O estavam abandonando? “Eles murmuravam dizendo:
Não é este JESUS o filho de José. Acaso não lhe conhecemos o pai e a mãe?
Como, pois, agora diz: Desci do céu?” (João 3:4). Era o que eles
queriam ver. Não desejavam ver mais além do que suas percepções almejavam.
Eles não queriam o Messias assim como viera, queriam um poderoso comandante
para os livrar do poderio do Império Romano bem como alguém que realizasse
espetáculos e lhes suprisse as necessidades diárias. Para isso JESUS não
veio, a estes, com tais aspirações, Ele, de fato, decepcionou. Ou seja, estes,
se estivessem no Egito no tempo do cativeiro, desejariam alguém que os
libertasse da opressão, mas que o fizesse sem os tirar do Egito.
É
bom atentar para o que JESUS lhes ensinou, o seu duro discurso. Façamos uma síntese
dele (encontra-se em João 6:41 a 71):
ð
“Eu
Sou o Pão da vida” (41)
ð
Nós
sabemos quem Ele é (42)
ð
É o
Pai que traz as pessoas a Mim (44)
ð
Eu as
ressuscitarei no último dia (44)
ð
As
pessoas serão ensinadas por Meu Pai (45)
ð
Quem
aprende do Pai, este vem a Mim (45
ð
Ninguém
viu o Pai senão (Eu) quem veio de perto d’Ele (46)
ð
“Quem
crê, tem a vida eterna” (47)
ð
“Eu
Sou o pão da vida” (48)
ð
Vossos
pais comeram do maná, e morreram (49)
ð
Quem,
no entanto, comer do pão vivo, viverá para sempre (50 e 51)
ð
Ele
nos dará para comer da sua própria carne (52)
ð
Se não
comerdes da Minha carne e não beberdes do Meu sangue, não tereis vida eterna
(53 a 56)
ð
Quem
comer do pão que desceu dos céu, viverá eternamente (57 a 59)
ð
Isto
é difícil de entender, quem pode explicar? (60)
ð
O Meu
discurso os perturba? Então, como ficarão ao Me ver voltar nas nuvens do
céu? (62)
ð
A
carne não tem proveito, é o Espírito que garante a vida, são as palavras,
isto é, o conhecimento que vos ensino que levam à vida eterna. (63)
ð
Mas há
pessoas dentre vós que não crêem. (64)
ð
Ninguém
vem a Mim se o Pai não o conceder. (65)
ð
Diante
disso, muitos dos que o seguiam foram embora. (66)
ð
Mas os
apóstolos ficaram com Ele. (67 a 70).
ð
Judas,
no entanto, não era como os demais, preparava-se para O trair, e Ele sabia de
tudo.(64 e 71)
O
que aprendemos dessa leitura? Vejamos por partes.
1.
JESUS, embora tenha vindo ao mundo de forma comum, demonstrava
claramente que não era comum, não era apenas uma boa pessoa, era DEUS,
em forma de homem, um autêntico DEUS e um autêntico homem, tanto que muitos
não conseguiam ver n’Ele mais que um homem.
2.
O maná foi bom para garantir a vida na carne mortal, mas JESUS, o pão
da vida, veio para restabelecer a vida eterna.
3.
O
conhecimento da verdade ensinado por JESUS é o espírito de vida,
ele que liberta do pecado e da morte.
4.
JESUS é o foco desse conhecimento, e só o Pai pode revelar esse
conhecimento; por sua vez ninguém chega ao Pai senão por JESUS, isto é,
pela Sua morte.
5.
Aqueles
que não conseguiram ver algo mais em JESUS, que não conseguiram vê-Lo como
Messias, se surpreenderão muito ao vê-Lo voltando nas nuvens, mas aí será
tarde.
6.
Comer da carne e beber do sangue de JESUS não é literal (como pregam
com a transubstanciação), mas tem a ver com receber JESUS em Seu sacrifício
por nós, é aceitar esse sacrifício e entregar-se totalmente a JESUS porque
se sacrificou por nós. Quem não fizer isso, como poderá se salvar?
7.
O
caminho da salvação é conhecer JESUS e conhecer o que Ele ensinou; esse
conhecimento vem de DEUS, dado pelo professor a nós enviado, o Espírito
Santo.
Quem não receber esse conhecimento nunca estará apto a ser salvo. E a essência
desse conhecimento é entender o significado de JESUS crucificado.
Uma
boa decisão é abrir os ouvidos, para ouvir desse conhecimento. É loucura
desprezar esse conhecimento, pois o tempo para resolver se vai querer viver
sempre ou não, é limitado.
2.6
Quinta-feira:
Vendo o sagrado no comum
O
que quis JESUS dizer ao “comer a Minha carne e beber do Meu sangue”?
(ver João 6:53 a 57)
Segundo
o Dr. Mario Veloso (Comentário do Evangelho de João, p. 170 e 172) significa
apropriar-se da humanidade de JESUS, aceitar totalmente a vida
d’Ele e entregar-se totalmente a Ele. É, em suma, crer n’Ele (João
6:47). É absorver o que Ele falou, enveredar em Suas palavras, buscar o
entendimento do significado dessas palavras, desvendar o conhecimento delas
(nisso o Espírito Santo ajuda) e passar a viver segundo esse conhecimento.
JESUS viveu inteiramente assim, Ele foi exemplo em tudo. Como ser humano, a
Sua vida foi totalmente sem nenhum pecado, embora vivida entre pecadores. O
que JESUS foi nos 33,5 anos em que esteve conosco é o que devemos ser, isso
é comer da Sua carne e beber de seu sangue.
Como
fazer isso no dia-a-dia, na vida prática? JESUS viveu as coisas comuns da
vida conforme os princípios e os fundamentos da fé. Nas atividades
corriqueiras da vida, Ele foi exemplar. Assim também devemos nós viver,
tanto para sermos santos como Ele é santo, quanto para servirmos de
testemunhas pelos demais.
Então,
no comum da vida, não só no momento da santa-ceia, ou no momento da
re-consagração, mas em tudo o que fizermos, inclusive na conversa de relax,
nos momentos de lazer, de recreação, ali também devemos ‘comer da Sua
carne e beber do seu sangue’.
Vale
dizer, a respeito da pergunta sobre “Quais são algumas das coisas comuns a
que as pessoas recorrem afim de preencher suas necessidades espirituais?” Há
uma diretriz aqui, estabelecida por satanás. Ele age para ocupar a mente
das pessoas com atividades e muitas coisas a tal ponto que essas mentes não
tenham tempo nem disposição para refletir sobra a sua condição como ser
humano. Não havendo essa reflexão também não pode a pessoa perceber
seu trágico destino, se não mudar de direção. Essas coisas envolvem
programas de distração inúteis mas extremamente absorventes, como novelas,
filmes, programas sensacionalistas, que tem o poder de tomar o tempo até não
ter mais condições mentais para pensar em algo relevante. Aliados a
esses recursos de satanás, para reforçar seus efeitos, estão as bebidas
alcoólicas, os esportes violentos (que agora já fazem parte da rotina na
igreja...), as drogas, os vídeo-games, sites na internet, e uma parafernalha
de instrumentos satânicos para tirar o tempo para pensar bem como desabilitar
o funcionamento da mente quanto a assuntos vitais para o ser humano. Muitos,
na igreja, não tem mais capacidade de pensar assuntos relevantes. Sua mente e
seus ouvidos se fecharam para o que lhes poderia ser a solução para a
eternidade.
Não
custa relembrar que, no deserto, onde estava Moisés, lá era terra santa,
porque com Moises estava DEUS. Muitos só percebem o conceito de terra santa
onde DEUS está. Essa percepção é parcial. Ela é verdadeira, mas leva a
enganos. Ora, DEUS está onde estão seus filhos, portanto onde estivermos,
lá Ele está, então, aquele lugar é santo. Onde estivermos é terra
santa pois lá está DEUS. DEUS sempre está conosco. Assim, sempre
devemos honrar os princípios dos fundamentos da nossa fé, independente do
que estivermos fazendo, onde quer que estejamos, sendo vistos por alguém ou não
sendo. Nós sempre estamos juntos com nosso DEUS. Portanto, é com
muita sabedoria que a lição nos chama a atenção para vermos o sagrado nas
coisas comuns. Nós somos santos como é santo o nosso companheiro diário.
2.7
Aplicação
do estudo –
Sexta-feira, dia da preparação:
Houve
separação entre os apóstolos e JESUS, separação física e mental. Eles não
estavam de boa mente com JESUS, ou seja, estavam revoltados contra Ele. Havia
algo de ressentimento contra JESUS porque aparentemente estragara seus planos
de rapto para o proclamarem rei. Mas no mar, com o susto que levaram da aparição
de alguém caminhando sobre as águas, após o medo da tempestade, e o
contexto lhes impunha um certo sentimento de culpa, vendo que era JESUS, O
receberam de ‘boa mente’ ou ‘de bom grado’ (João 6:21). Pronto, uma
crise causada pela maneira errada de agir dos homens fora reparada por outra
crise, causada pela natureza, com a participação de vento e formação de
elevadas ondas. Repentinamente sentiram forte necessidade de socorro, e
gritaram por ele. Sabemos que essa necessidade de socorro teve a participação
de satanás, assim como foi ele que andou agindo ao eles elaborarem o plano de
rapto. No momento dos fortes ventos e das fortes ondas, por certo pesava-lhes
a mente, a consciência, talvez algum sentimento de culpa, ou uma sensação
mental desconfortável. Aquelas dificuldades podiam ser vistas, mesmo que
vagamente, como castigo, ou algum tipo de conseqüência dolorosa e perigosa.
Quem formou aquela tempestade? Pode ter sido satanás, ele tem o conhecimento
para fazer isso, pode ter sido natural, ou ter sido permitida por DEUS. Um dia
compreenderemos melhor essa parte. Mas uma coisa parece certa, satanás estava
rondando aquele barco. Era, segundo ele, um bom momento para matar aqueles apóstolos
escolhidos e em preparação para um grande trabalho pela humanidade. Eles
estavam em situação espiritual desfavorável, haviam-se separado de JESUS
por pensamentos de ambição.
Mas
o guarda de Israel estava atento pelos seus filhinhos. Ele estava sobre o
monte, e orava por eles, nada lhes aconteceria pois havia um vigia mantendo a
proteção sobre aqueles homens incapazes de dominar a furiosa tempestade. De
um lado anjos gloriosos os mantinham sobre as ondas, de outro, demônios os
queriam afundar.
Ao
verem os discípulos um vulto sobre as ondas, seus receios se completaram, sua
separação física e espiritual do Mestre se fez sentir e se tornou real. Agora
se sobressaíram suas superstições pagãs, e passaram a crer em algo que não
existe. Para eles aquilo era um fantasma, crendice do paganismo. É
terrível estar separado da intimidade de nosso Salvador. Logo aparecem ou
retornam crendices de todos os tipos para explicar e nos assustar com o que ao
nosso redor acontece.
Então
gritaram de medo do tal fantasma. E não era um fantasma, era justamente
aqu’Ele do qual se haviam separado. Tiveram medo de seu Salvador.
Então os fatos seguintes os levaram a retornarem à intima comunhão
simples de amor com o Mestre, não com um suposto rei terrestre.
Eles gritaram do fundo das suas antigas crenças pagãs, e foram
atendido por aqu’Ele que os amava, não por aquele que os queria destruir. Estavam
outra vez em perfeita comunhão, na seqüência dos fatos tudo fora
resolvido. Agora eram outra vez um grupo de homens simples, prontos para o
preparo para serem cidadãos de um reino superior, onde a felicidade acompanha
a vida durante a eternidade.
Que
nada deste mundo, nem ambições, nem superstições, nem incompreensões nos
separe daqu’Ele que nos veio salvar. Ele sempre estará por perto, Ele
jamais Se afastará de nós, mas, só poderá nos atender se sentirmos
necessidade de sermos por ele socorridos. Enquanto nos acharmos seguros de,
pelas nossas capacidades, resolver nossos problemas, teremos que remar sós
numa tempestade revoltosa, com satanás por perto querendo nos arruinar. Mas,
saibamos, sempre nosso Salvador estará atento para nos libertar a
qualquer momento, desde que sintamos necessidade. E não há porque
deixar a situação chegar ao limite do desespero para pedir socorro. O melhor
momento é agora, calmamente dobrando seus joelhos e pedindo, com sinceridade,
que o Salvador lhe ilumine o caminho.
III
– Atualização profética – fatos relevantes da semana de:
25/01/2004 a 31/01/2004
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para mais informações sobre o cumprimento das profecias.
1.
Guerras e seus rumores
A
situação no Iraque continua piorando, assim como no Oriente Médio e no
Afeganistão. No Iraque as tropas americanas foram atacadas, e houve muitas
mortes. Agora Saddam está preso, muitos outros líderes também, mas o
terrorismo só tem aumentado, para a perplexidade de todos. Contra que
poderosas forças os americanos e ingleses se meteram? Como sairão de lá? O
inferno nunca termina. Em outras palavras, um poderosíssimo exército pouco
pode contra o terrorismo internacional. É de assustar o que vai acontecer
quando o terror atacar de verdade pela internet, por armas químicas e biológicas,
bombas sujas (dinamite com lixo radioativo).
Enquanto
isso, o poderio russo cresce. Esse país no ano passado vendeu mais de U$5bilhões
em armas. Eles estão desenvolvendo novas armas, e pretendem para meados desse
mês realizar uma grandiosa simulação de guerra nuclear total, contra os
EUA. Será só uma simulação, mas é um aviso aos EUA de que os russos estão
retornando ao poder internacional, desafiando abertamente a doutrina Bush. O
que significa isso? Significa que os americanos terão de ser mais rápidos
ainda na tomada do poder no planeta. O retorno dos russos ao cenário do
poderio de armas tende a precipitar a ganância dos EUA pelo poder. Isso
apressa o cumprimento das profecias que dizem respeito domínio dos EUA como
último império, e por certo cria condições para que se aliem mais
intensamente com o Vaticano para dominar. Falando nisso, nesta semana o
vice-presidente americano esteve visitando o papa e seus assessores. De que
trataram, não se sabe ao certo. Se os anjos estão permitindo os russos
retornarem à cena de poder internacional, é porque há um plano em
andamento, e são liberados novas forças para entrarem em ação. O poderio
americano está sendo ameaçado de perto e por um inimigo muitíssimo
inteligente e capaz. Os últimos fatos serão assim precipitados.
2.
Pestes e doenças
A gripe aviária está se alastrando. Já
deu os primeiros sinais de que cruzou com alguma gripe humana. Isso cria condições
a que o vírus se transmita entre humanos como qualquer outra gripe. A
Organização Mundial da Saúde prevê que, isso acontecendo, por ser a grupe
aviária (ou do frango) muito poderosa, e não ter vacina, nem terá neste
ano, a possibilidade de contaminação e morte em milhões de pessoas. É só
uma possibilidade, mas o perigo é iminente.
3.
Terrorismo cibernético
O
MyDoom é um exemplo, como que um ensaio, do que uma única pessoa poderia
fazer para entalar a economia do planeta inteiro em poucas horas. Os prejuízos
desse vírus cibernético passam dos U$22 bilhões. Essa era a cifra dos três
primeiros dias. Mais uma arma diabólica sendo testada, e com que êxito.
4.
Fala o Vaticano
O
papa continua apelando para os esforços pela paz e pela salvação da família.
Esse é o seu discurso de todo dia. Nessa semana apelou para que os EUA se
esforcem pela paz. Diz também que o contexto global requer que as igrejas se
unam, com urgência.
O
papa também continua insistindo na estabilidade do matrimônio. Pede que a
justiça não seja tão rápida em aprovar separações. Ele sabe que a Igreja
Católica tem na família seu pilar fundamental, sem ela a igreja não
sobrevive. Mas foi ela própria que aboliu o matrimônio entre os seus
sacerdotes! Ou ela restabelece o casamento entre os sacerdotes, ou está
pregando uma contradição. Já se constatou que sem família os fiéis não vão
à igreja nem pagam as contribuições, portanto, esse é o caminho da falência
da igreja. A igreja está seriamente preocupada com essa questão, não tanto
por ser um sacramento, mas por causa da certa inviabilidade financeira.
Contraditoriamente, muitos sacerdotes dão mau exemplo quando se envolvem em
atos de sensualidade como fazem aqueles que combatem a família! Essa situação,
ao lado do retorno da Rússia ao poder internacional, também contribui para
acelerar a emissão do decreto dominical. Aumentam os interesses em torno
desse decreto. É satanás trabalhando intensamente para criar tais condições.
5.
Tragédia entre os muçulmanos
Uma
vez ao ano os muçulmanos tem seu grande encontro. O difícil é passar um ano
em que nesses encontros não haja mortes. O curioso é que morrem muitos
justamente quando realizam uma espécie de revide ao diabo, quando apedrejam
as colunas que o representam. Neste ano já contabilizaram 251 mortes nesse
ritual esquisito. Apedrejam o diabo, mas eles é que morrem...
6.
Natureza em conflagração
No
Brasil chove em demasia, outra vez. Nos EUA morrem de frio. No hemisfério
sul, em muitos lugares, há calor em excesso. Também o clima anuncia que
estamos nos dias finais.
7.
Medo e insegurança
Nas
grandes cidades do Brasil, em especial no Rio de Janeiro, a engenharia civil
vende um novo produto, apartamentos com quartos blindados, a prova de bala. É
para se sentir mais seguro dentro de casa! Você acreditava tempos atrás que
chegaríamos nesse ponto?
8.
Economia do planeta imprevisível
Não
se pode fazer previsões seguras para o dia seguinte, em termos de economia.
É muito mais seguro prever o tempo que a situação econômica. Vôos
continuam sendo cancelados, o que pode acontecer a qualquer momento, mesmo que
por uma absoluta bobagem, apenas um mal entendido. Ataques cibernéticos podem
fazer com que grandes companhias tenham enormes prejuízos e suas ações
caiam. O terrorismo convencional pode fazer subir às nuvens os gastos com
defesa, mas sem resultado. Doenças novas podem arrasar em semanas a economia
de uma região do mundo. Você achava dias atrás que a gigante e poderosa
Parmalat estava por um fio? Pois hoje ela está falida. Nos próximos dias
pode aparecer outro grande grupo econômico, que parecia poderoso, mas que,
pela corrupção, não passava de uma fachada de honestidade e solidez. Essas
são as bases econômicas do mundo. O mundo está nas mãos do mal, e não se
pode prever o que o mal vai fazer a manhã. Mas os quatro anjos de Apoc 7
ainda estão com ordens de segurar os ventos, e eles só sopram moderadamente,
por enquanto, com vez por outra uma pequena rajada mais forte, para não
acostumar.
Apressa-se
a hora da pregação deste evangelho em velocidade de ‘banda larga’, o
Alto Clamor. Em todos os lugares há servos do DEUS Altíssimo em ação, e
prontos para anunciar o Reino do Amor a todos. Então virá o fim.
9.
Como nos tempos de Ló
O
desfile de moda na cidade de Roma teve a presença de políticos, altos empresários
e gente importante. Ele ocorreu na cidade onde se encontra a sede da Igreja
Católica. Até aqui, nada de tão errado. O que aguça a curiosidade é que
as modelos desfilaram praticamente nuas, apenas cobertas por tecido
transparente. E os políticos e líderes da nação aplaudem e aprovam. Apesar
do forte discurso do Vaticano pela moralização, o mundo faz como quer, e não
se importa com aparentes planos de cunho moral. Nos dias finais seria assim
mesmo. (Mais um motivo para desencadear a necessidade do decreto pelo domingo.
Bush sabe disso, e pelo visto está de acordo.
Conclusão: a violência aumenta, a insegurança também. Doenças novas surgem, o clima se agita. A imoralidade avança sem nenhum freio, pois os grandes gostam. Além de tudo isso, a economia está prestes a sucumbir, a qualquer momento. Isso significa o que? Que o mundo está sendo preparado para os grandes eventos finais, sem dúvida. Uma semana após outra confirmam essa possibilidade.
escrito
entre: 29/12/2003 a 02/01/2004
revisado
em 02/01/2004
Declaração
do professor Sikberto R. Marks
O
Prof. Sikberto Renaldo Marks orienta-se pelos princípios denominacionais da
Igreja Adventista do Sétimo Dia e suas instituições oficiais, e discorda de
todas publicações, pela internet ou por outros meios, que denigrem a imagem
da igreja da Bíblia e a sua condução por parte de CRISTO como o seu
comandante superior, e de Seus servos aqui na Terra, e em nada contribuem para
que pessoas sejam estimuladas ao caminho da salvação. O professor ratifica a
sua fé na integralidade da Bíblia como a Palavra de DEUS, e no Espírito de
Profecia como um conjunto de orientações seguras à compreensão da vontade
de DEUS explicitada em Sua Palavra escrita. Aceita também a superioridade da
Bíblia como a verdade de DEUS e texto acima de todas os demais escritos sobre
assuntos religiosos.