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– Apocalipse : Parte III
Responda:
Quem será o grande vencedor da
Besta e do Falso Profeta?
A partir de agora veremos como João descreve o poder que “embriaga as nações” e desafia o Deus Altíssimo...
E
logo nos primeiros versos do capítulo 17, temos: “Veio um dos sete anjos
que têm as sete taças e falou comigo, dizendo: Vem, mostrar-te-ei o julgamento
da grande meretriz que se acha sentada sobre muitas águas,
com quem se prostituíram os reis da terra; e, com o vinho de sua
devassidão, foi que se embebedaram os que habitam na terra” (Apocalipse
17:1-2).
E
pela descrição que segue, podemos notar que “esta” mulher é totalmente
diferente daquela “mulher” – igreja – descrita no capítulo 12... Esta,
agora é descrita como uma meretriz (desvirtuada) e que está poderosamente
estabelecida (...muitas águas - povos), e que não está vestida de
“linho fino” (justiça dos santos), mas sim de “escarlate” e ricamente
adornada com ouro e jóia... João também viu que “ela” estava
“embriagada” com os resultados de suas “abominações”.
Na
linguagem escriturística, temos que abominação significa “mentira,
imagem de escultura e falsos deuses” (I Reis 11:7,2,3; Isa. 44:15,19,20) e
esta, portanto, é uma descrição perfeita para a “BABILÔNIA, A GRANDE, A
MÃE DAS MERETRIZES E DAS ABOMINAÇÕES DA TERRA”
(Apoc. 17:5). E,
acertadamente ele a identifica como a origem de “muitas outras filhas” que
de seu seio surgiram e também acabaram se prostituindo. Esta foi o berço das
igrejas da reforma protestante, que ao longo dos séculos acabaram por se
desvirtuarem...
Nos
dias de hoje, temos que a “grande mãe” (e ao longo de sua história, isto
comprova), se rogou o poder de perdoar os pecados... Veja o que temos registrado
em um livro de sua denominação: “O sacerdote tem a posse das chaves, ou o
poder de livrar do inferno os pecadores, de torna-los dignos do paraíso, e de
muda-los de escravos de Satanás em filhos de Deus. E o próprio Deus está obrigado
a manter o julgamento de Seus sacerdotes, de perdoar ou de não perdoar...” E
o mesmo autor (Reverendo Eugene Grimm) complementa: “Quando S.Miguel (Cristo)
vem a um cristão moribundo que invoca a Sua ajuda, o santo Arcanjo pode
expulsar os demônios, mas não pode livrar seu cliente de suas cadeias
até que um sacerdote venha absorve-lo”...
E
no ápice de suas blasfêmias temos o significado dado à “santa ceia”, no
que se refere à hóstia... A Santa Ceia foi “transformada” em um “sacrifício
diário da missa” cheio de ritos pagãos e a hóstia (símbolo de Cristo:
“...fazei isto em memória de mim” I Rom. 11:24 cf. Luc.
22:19), agora dizem ser naquele momento transformada “no corpo de Cristo...”
Agora pegue as sua Bíblia e veja o que o apóstolo disse em II Tes. 2:3e4...
Portanto
esta doutrina – não apoiada pela Bíblia – da “transubstanciação” é
sem dúvida alguma uma heresia; querer que aquele pedaço de pão, simbolizando
Cristo, seja o “próprio” Cristo; fato este que é constantemente
apresentado em seus Congressos Eucarísticos Internacionais, nos quais o
“Cristo Eucarístico” é o ponto dominante...
Quando
estudamos sobre as diversas “épocas” da Igreja de Cristo, vimos que sua
pureza perdeu-se tão logo ela cortejou os favores do mundo. Apoc. 6:5 (... e
tinha uma balança na mão – quando foi introduzida a compra de indulgências).
Por isto, João viu “uma mulher embriagada” em cuja testa estava escrito
“Mistério, A grande Babilônia, a Mãe das Prostituições e Abominações da
Terra”; montada sobre uma Besta escarlate com sete cabeças e dez chifres...
Apoc. 17:3. O profeta admirou-se quando viu este poder e só quando o Anjo lhe
deu uma série de explicações – que a história universal comprovou, como
veremos mais adiante – é que João compreendeu a visão: “A mulher que
viste é a grande cidade que domina sobre os reis da terra”. (Apoc.
17:18).
No
livro do Apocalipse encontramos nove citações sobre “a grande cidade”,
sempre se referindo a este sistema renegado, “admirado por seus seguidores”.
A mulher representando o sistema eclesiástico e a besta, o poder político...
Mas
o seu poder estava no fim; pois ela estava aguardando o seu julgamento (Apoc.
17:1):“a besta que viste, era e não é, está para emergir do abismo e
caminha para a destruição. E aqueles que habitam sobre a terra, cujos
nomes não foram escritos no Livro da Vida desde a fundação do mundo, se
admirarão, vendo a besta que era e não é, mas aparecerá”.
(Apoc. 17:8). Tendo recebido “seu poder” através do decreto de
Justiniano (538 d.C.), deveria durar 1.260 anos, conforme fora profetizado em
Apoc. 11:2,3. Durante estes séculos, praticamente controlou a cena política da
Europa, coroando reis, excomungando “hereges” até mesmo reais... Mas
recebeu “uma ferida mortal” (Apoc. 13:2,12), nas mãos de Napoleão, em 9 de
agosto de 1.798. O poder que era cessou...
Um
novo período de existência deste poder se desdobrou, ou seja o poder que já não
é pois o Papa fora para o cativeiro (Apoc. 13:10). Mas o Anjo mostrara
a João que ele voltaria e se tornaria um poder mundial...
Neste
ponto, de nosso estudo, é importante lembrarmos Jesus que nos alertou: “Disse-vos
agora, antes que aconteça, para que, quando acontecer, vós creiais” (João
14:29). Isto nos mostra que profecias difíceis de serem compreendidas ou até
mesmo de se cumprirem; ao se realizarem, dão um novo vigor na
fé da Igreja de Cristo, e nos dão certeza que os demais
pontos das mesmas certamente ocorrerão...Ultimamente a igreja de Roma, através
dos movimentos carismáticos e viagens do “Vicarius Filii Dei” (666?) tem
estado a recuperar o seu poder Religioso e Político.
Neste
período, após 1.798, ocorreram diversos decretos papais, fortalecendo-o... Em
1.854 foi proclamado o dogma da Imaculada Conceição, e em 1.870 veio então o
decreto de que o Papa é infalível... Em 1.929 o Papa recebeu o
reconhecimento como soberano governador. Em 1.951 foi comunicado o dogma da
Assunção da Virgem Maria.
Percebeu
as blasfêmias: doutrinas não extraídas ou balizadas pela Bíblia,
caracterizam esse poder, que era de 538 a 1.798; já não
era de 1.798 a 1.929; e agora é. Portanto, coisas piores
estão por vir... Apoc. 17:11. Seu orgulho se elevará aos Céus!
Como
estudamos em capítulos anteriores, quando João recebeu esta visão ele estava
contemplando cenas no Céu em que “assentou-se o juízo e abriram-se os
livros”. Assim, em visão ele foi levado aos acontecimentos de nossos dias...
Mas,
ao tempo em que estas profecias tiveram especial aplicação, cinco das “sete
cabeças da besta” já haviam caído. Biblicamente identificamos estes poderes
ou reinos como sendo: Babilônia (o leão, Dan.7:4); Pérsia
(Medo-Pérsia, o urso, verso 5); Grécia (o leopardo, verso 6); Roma
pagã (a besta com dez chifres, verso 7); Roma papal, ou eclesiástica
(a besta com sete cabeças de Apoc. 13; também a ponta pequena
que falava grandes coisas e proferia blasfêmias em Apoc.13:2,5, cf. Dan.
7:8); Republicanismo ou democracia (a besta com dois chifres,
verso 11); e a última grande confederação do mal (últimos
governantes – a Besta escarlate, apoc. 17:3)...
O
“grande dragão vermelho” de Apoc. 12, não podem ser símbolo de qualquer
poder especifico, pois embora represente os ataques de Roma pagã ao Infante
Jesus, versos posteriores demonstram as suas perseguições ao último povo
(remanescentes) de Deus. Na realidade, o seu poder cobre todos os períodos dos
demais poderes, pois por detrás destes, sempre esteve Satanás...
E,
foi logo após a derrubada do trono de Judá, que ocorreu sob o reinado de
Nabucodonosor, rei de Babilônia; abriu-se assim, o caminho para o “domínio
do poder gentílico do mundo” –
Luc. 21:24.
Portanto,
quando o profeta , no capítulo 6, foi levado em visão ao futuro (dele) e
estava contemplando os acontecimentos do juízo, o papado estava em baixa
(1.844)... Pouco antes, havia sofrido uma “ferida mortal” e cinco dos
grandes poderes (cabeças) já haviam “caídos”. Observando agora a cena, o
profeta diz que “um existe”, isto é, estava em ação após
1.798...
Na
América, a Guerra Revolucionária, acabou com os “direitos divinos dos
reis”, mas também arruinou o poder das minorias... (democracia?). Porem, por
mais impressionante que possa parecer,
esta profecia revela que esses grandes princípios de liberdade serão
finalmente abandonados. O que é agora uma América protestante livre,
tornar-se-á uma “aliada de Roma”; e “fará uma imagem à besta que havia
sido ferida à espada (a palavra que fere – a Bíblia) e vive”
– Apoc. 13:14. Verifique os acontecimentos atuais e veja se o “mundo
americano” não está caminhando para isso!
Sim,
“muitas águas já passou por baixo da ponte da política
internacional”, e o fundamento está sendo lançado para o ressurgimento
do papado para um novo domínio mundial. Mas o Anjo declarou: “Quando
vier, importa que dure um pouco de tempo” – Apoc.17:10. Nunca mais este
poder durará por séculos como aconteceu no passado!
Agora,
interessante é notar que existe uma diferença marcante entre a besta
(leopardo) do capítulo 13, com a do capítulo 17. Ambas possuem dez chifres,
mas a do Apoc. 17 não possui “coroa”. Esta última besta é descritiva de
um período na História em que “reis e coroas” estão fora de moda...
Durante
a Primeira Guerra Mundial, quatro grandes impérios desapareceram: Alemanha, Rússia,
Áustria e o Otomano (Apoc. 9:5). Neste período de 1.914, mais de duzentas
realezas abdicaram de seu poder... Com o desaparecimento dos reis, tornou-se
moda o estabelecimento de repúblicas.
Mas,
de qualquer modo é preciso mais do que mudança nas estruturas governamentais
para garantir liberdade. A História revela que se o poder estiver
em mãos de homens sem amor ao povo, estes serão piores que muitos ditadores...
E,
então o profeta fica sabendo que, estes assim chamados reis (governantes sem
coroa) têm um mesmo intento e entregarão o seu poder e autoridade à besta
– verso 13. Isto significa dizer que eles confiam neste reino restaurado
pela besta. Mas esta “grande confederação” de poder político e eclesiástico
tem pouca duração. Eles reinam como “reis” juntamente com a besta “por
uma hora” – verso 12.
Aqui
temos um período que pode ser de apenas quinze dia literais (1/24 de um dia
profético seriam 15 dias); mas de qualquer forma – literal ou simbólico –
será breve!
Este
poder do papado, de qualquer forma será realmente uma outra cabeça; e quando a
besta e o falso profeta reunirem seus poderes surgirá o “oitavo rei”, pois
essa oitava cabeça “procede dos sete” – Apoc. 17:11. Os reis da Terra
cometerão com ela, adultério espiritual, ou seja, estarão com
ela em aliança ilegítima. Apoc. 18:3. Será a maior união de Igreja e Estado
que o mundo já conheceu!
Mas, afim de que o Seu povo esteja preparado para esta tremenda crise, Deus está enviando Sua última mensagem de misericórdia... Então todo o mundo será iluminado com a glória desta mensagem (Apoc.18:1) que declara Babilônia, ou seja, a igreja caída, como sendo “morada de demônios, covil de todo espírito imundo, e esconderijo de toda ave imunda e detestável” – verso 2 – e que pelas suas feitiçarias enganou as nações – verso 18.
Babilônia não é uma
igreja, mas sim “a mãe das meretrizes” – Apoc. 17:5 – e suas
filhas são achadas bebendo
o vinho de Babilônia, ou seja, doutrinas que não estão em harmonia com a Bíblia.
Ouvi
outra voz do céu, dizendo: Retirai-vos dela, povo meu, para não serdes cúmplices
em seus pecados e para não participardes dos seus flagelos;
porque os seus pecados se acumularam até ao céu, e Deus se lembrou dos
atos iníquos que ela praticou. (Apocalipse
18:4-5).
“Apesar
das trevas espirituais e afastamento de Deus prevalecentes nas igrejas que
constituem Babilônia, a grande massa dos verdadeiros seguidores de Cristo
encontra-se ainda em sua comunhão. Muitos deles há que nunca souberam das
verdades especiais para este tempo. Não poucos se acham descontentes com sua
atual condição e anelam mais clara luz. Em vão olham para a imagem de Cristo
nas igrejas a que estão ligados. Afastando-se estas corporações mais e mais
da verdade, e aliando-se mais intimamente com o mundo, a diferença entre as
duas classes – salvos e não salvos – aumentará, resultando, por
fim, em separação. Tempo virá em que os que amam a Deus acima de tudo, não
mais poderão permanecer unidos aos que são mais amigos dos deleites do que
amigos de Deus, tendo aparência de piedade, mas negando a eficácia dela”.
“O
capítulo 18 do Apocalipse indica o tempo em que, como resultado da rejeição
da tríplice mensagem do capítulo 14:6-12, a igreja terá atingido
completamente a condição predita pelo segundo anjo; e o povo de Deus, ainda em
Babilônia, será chamado a separar-se de sua comunhão. Esta mensagem é a última
que será dada ao mundo, e cumprirá a sua obra. Quando os que não creram a
verdade, antes tiveram prazer na iniqüidade (II Tess. 2:12), forem
abandonados para que recebam a operação do erro e acreditem na mentira, a luz da verdade brilhará então sobre
todos os corações que se acham abertos para recebê-la, e os filhos do Senhor
que permanecem em Babilônia atenderão ao chamado: Sai dela, povo Meu”
– O Grande Conflito, pag.389.
O Juízo de Deus está preste a cair em forma das Sete últimas pragas, já descritas por João, no capítulo 16, e todos que se recusarem sair de Babilônia serão atingidos por elas...
Fugi
do meio de Babilônia,
foi a mensagem de Deus a Israel, quando a antiga Babilônia estava preste a cair
– Jer. 51:6; e como já notamos estas pragas vem “num dia” (Apoc. 18:8),
ou seja, um ano profético... E, então todos os poderes mundiais, vendo o
completo colapso de toda essa confederação política, econômica, financeira e
educa-cional, exclamarão perplexos: Ai! Ai daquela grande Babilônia, aquela
forte cidade! Pois numa hora veio o seu juízo!- verso 10.
Quatro
vezes encontramos a expressão “uma hora”. É somente por uma hora
que as potências do mundo reinarão com ela (Apoc. 17:12). Em uma
hora vem o seu juízo (Apoc. 18:10); suas riquezas se tornam em nada em uma
hora (verso 17); e em uma hora é posta em desolação (verso 19).
Como a antiga Babel, também os seus seguidores se voltaram contra ela – ninguém
se entendem – (Apoc. 17:16), pois havendo posto nela sua confiança, vêem
suas esperanças dissipar-se ao testemunharem “sua destruição” que será
completa – Apoc. 18:24.
Neste
momento em que toda a confederação do mal declara guerra a Deus e ao Seu povo
– Armagedom? – a promessa é que o Cordeiro os vencerá... e os que com
Ele estão,chamados, e eleitos e fiéis – Apoc. 17:14. Ele nos chamou por
Sua graça. Ele nos elegeu para sermos povo santo; compete a nós
sermos fiéis. “Bem está, servo bom e fiel”
Mat. 25:21. E, sobre estes dias falou-nos um outro profeta: Dispõe-te,
resplandece, porque vem a tua luz, e a glória do SENHOR nasce sobre ti.
Porque eis que as trevas cobrem a terra, e a escuridão, os povos; mas
sobre ti aparece resplendente o SENHOR, e a sua glória se vê sobre ti. (Isaías
60:1-2).
Depois
destas coisas João vê grande júbilo no Céu... Grande multidão, exaltando o
Senhor Deus:“...Aleluia! A salvação, e a glória, e o poder são do nosso
Deus, porquanto verdadeiros e
justos são os seus juízos, pois julgou a grande meretriz que corrompia a terra
com a sua prostituição e das mãos dela vingou o sangue dos seus servos.
Segunda vez disseram: Aleluia! ...Os vinte e quatro anciãos e os quatro
seres viventes prostraram-se e adoraram a Deus, que se acha sentado no trono,
dizendo: Amém! Aleluia! ...Então, ouvi uma como voz de numerosa multidão,
como de muitas águas e como de fortes trovões, dizendo: Aleluia! Pois reina o
Senhor, nosso Deus, o Todo-Poderoso. Alegremo-nos,
exultemos e demos-lhe a glória, porque são chegadas as bodas do Cordeiro,
cuja esposa a si mesma já se ataviou...
(Apocalipse 19:1-7 RA).
O
motivo deste “júbilo” foi porque Jesus Cristo venceu a Grande Batalha – o
Armagedom – e agora chega finalmente “as bodas do Cordeiro”... Mas afinal
quem é a esposa, neste casamento? Em diversos textos bíblicos temos que a
Igreja é a esposa. Mas no capítulo 21:9,10 a esposa é claramente definida
como sendo a Nova Jerusalém, a Cidade Santa... Contradição? Não, não é!
Pois de que vale uma cidade sem os seus habitantes? E “Deus estava em
Cristo reconciliando consigo o mundo...” II Cor. 5:19.
Antecipando o tempo em que o reino será restaurado, Deus, através de todo os séculos tem estado a chamar os homens para que deixem os seus pecados e venham morar na Cidade Eterna.
Em
diversas passagens bíblicas, este relacionamento de Deus com os homens, sua
criação; tem sido comparada como uma relação entre marido e mulher. Ver Isa.
54:5; 62:5; Jer. 2:32; 6:2; Oséias 2:19,20; Mat. 9:15; João 3:29; II Cor.
11:2; Efés. 5:32... Mas, a resposta do homem, em sua maioria das vezes foi como
o profeta Isaias disse: “Sete mulheres, naquele dia, lançarão mão de um
homem, dizendo: Nós mesmas do nosso próprio pão nos sustentaremos e do que é
nosso nos vestiremos; tão-somente queremos ser chamadas pelo teu nome; tira o
nosso opróbrio” (Isaías 4:1).
Mas,
conforme os costumes do povo nos tempos de João, o “noivo” após assumir o
seu compromisso nupcial, a “noiva” voltava para a casa para preparar-se para
a vida conjugal; ou seja: casavam-se, mas por um período de tempo ainda não
viveriam juntos (lembram-se de
Maria e José? Eram casados, mas ainda não viviam juntos, quando ela concebeu a
Jesus – Luc. 1:26-35).
Quanto
a Cristo, “uniu-se” à Igreja, através do Seu sacrifício na cruz e então
voltou para a casa do Seu Pai, enquanto a sua “noiva”, a igreja teria um período
para se preparar para as bodas finais... Ele disse: “Na casa de meu
Pai há muitas moradas... Pois vou preparar-vos lugar.
E, quando eu for e vos preparar lugar, voltarei e vos receberei para Mim
mesmo, para que, onde Eu estou, estejais vós também” (João
14:2-3). Este lugar é a Nova Jerusalém!
Quando
terminar Seu ministério intercessório, Jesus vem perante o “Ancião de
Dias” para receber o reino e o domínio pelos quais morreu. Dan. 7:13. Então
é feito o anúncio: “Alegremo-nos, exultemos e demos-lhe a glória, porque
são chegadas as bodas do Cordeiro, cuja esposa a si mesma já se aprontou...”
Apocalipse 19:7.
Cristo
mesmo virá à Terra buscar os seus santos (Apoc. 1:7) que serão arrebatados e
levados para “as bodas do Cordeiro” na casa do Pai – Apoc. 19:7-9. A esse
dia Cristo se referiu dizendo: E digo-vos que, “...desta hora em
diante, não beberei deste fruto da videira, até aquele dia em que o hei de
beber, de novo, convosco no reino
de meu Pai” (Mateus 26:29) Oh! Santa Ceia Celestial!
Enquanto
isto, na Terra, terá uma outra “ceia”. Não uma festa nupcial de alegria e
vitória, mas é a trágica ceia das aves de rapinas que vêm alimentar-se da
carne de reis e capitães , esses que havendo rejeitado o convite para a
ceia das bodas do Cordeiro, são destruídos, juntamente com “aquele”
convidado que fora à festa sem vestir as roupas preparadas pelo “noivo” –
Mat. 22:1-14.