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Capítulo 06 - A Quantidade da Alimentação . . . . . . . . . .

 

Introdução ::
 
Nosso corpo necessita de sol, ar, água, alimento, exercício, repouso e higiene. Se essas necessidades são atendidas, de acordo com as leis e não de acordo com a vontade de cada pessoa, o resultado é a saúde. A causa principal de todas as doenças, é o não atendimento correto das necessidades básicas do organismo. O Programa Vida e Saúde têm o objetivo de ensinar e motivar você a fazer a sua parte, cuidando bem do seu organismo, para ter saúde e curar-se, caso esteja doente. A alimentação é uma das necessidades mais importantes do corpo e nesta lição estudaremos aspectos de quantidade e freqüência.
 
Que quantidade de alimento ingerir ::
 

As pessoas têm agredido o organismo através da quantidade da alimentação. A idéia errada de que comer muito torna a pessoa forte e resistente, aliada ao prazer de comer, fazem com que o comer em quantidade excessiva esteja muito presente na vida das pessoas. A quantidade adequada é aquela que atende as necessidades nutricionais do organismo, o que significa, nem muita, nem pouca. O excesso de alimentos é tão ou mais prejudicial do que a falta. Assim como o organismo se enfraquece e morre por falta de alimentos, ele também se enfraquece e morre pelo excesso. A diferença é que, no primeiro caso, o indivíduo morre magro, e no segundo, morre gordo.

Porque o excesso de alimento e prejudicial ::

O comer excessivo sobrecarrega todo o organismo, provocando insuficiência dos sistemas, desequilíbrios, intoxicações e doenças gerais. No sistema digestivo, além do desconforto, ocorre a má digestão (excesso de gases, dores, sensações de peso, queimação), e quando a digestão não é boa, a saúde fica prejudicada. Ocorre uma maior produção de toxinas, venenos que irão provocar lesões nos mais diferentes sistemas e os mais variados sintomas, de infecções à dores e desconfortos. Provoca a obesidade e suas graves complicações: colesterol elevado, obstrução dos vasos sangüíneos, hipertensão arterial, diabete, comprometimento de articulações e coluna, entre outras. Bloqueia o sistema de defesa. Altera o sistema emocional, determinando irritabilidade, alteração do humor, depressão, e sintomas gerais - indisposição, cansaço, sonolência ou insônia. O comer excessivo provocará doenças em muitas pessoas, é só uma questão de tempo, e muitas, já doentes, terão suas doenças agravadas ainda mais.

Alimento em excesso: como saber e quando ocorre ::

Quando se come em excesso percebe-se o desconforto no estômago e no intestino e sintomas de má digestão, além de, via de regra, ocorrer o ganho de peso progressivo. É comum encontrarmos pessoas engordando a cada dia e dizendo que não comem nada. Isso não é possível. Água não engorda, ar, preocupação e nervoso também não, a menos que a pessoa esteja comendo mais do que deveria. Um pouco a mais que se come, além do necessário, é excessivo, especialmente para quem não gasta nenhuma energia, não têm atividade física regular e pouco se movimenta.

Alimento em falta: como saber e quando ocorre ::

Quando a alimentação está em falta existirá, obrigatoriamente, a perda de peso, acompanhada de sensações de fraqueza e indisposição geral. Essa condição é rara e só acontece em casos de falta de apetite de origem emocional, e em casos de pobreza e miséria, quando falta o alimento. Também nas doenças, principalmente agudas, o apetite cai, como forma de defesa do organismo, para não ter trabalho com a digestão e ficar livre para fazer a desintoxicação necessária para a cura verdadeira. Logo, essa falta de apetite não deve ser motivo de preocupação, ela é uma de defesa e permanece por poucos dias, sendo perfeitamente suportável pelo organismo. Claro que, durante esses dias, a pessoa emagrece e se apresenta abatida, mas logo, passado o processo, recupera seu estado normal ou fica melhor que antes, se tiver podido fazer a desintoxicação necessária.

Como determinar a quantidade certa de alimento ::

Em condições normais, existe um controle automático da quantidade de alimento que cada pessoa precisa. Para isso, duas condições principais precisam estar presentes: 1- Um relacionamento psicológico normal com a alimentação, onde os alimentos são vistos como uma fonte de vida e usados dentro do princípio do "comer para viver", e não do "viver para comer", e seu lado prazeroso, reconhecido e usufruído, não é o motivo principal para seu uso. 2- O uso de alimentos de qualidade adequada (VEGETAIS, NATURAIS E INTEGRAIS), por serem capazes de suprir as necessidades do organismo, determinam a saciedade, mesmo usados em pequenas quantidades. Ao contrário, com a falta de vegetais e o uso de alimentos artificiais e refinados, a pessoa se mantém com fome, apesar de estar comendo, obesa e engordando. É uma defesa natural do organismo, que mantém a fome na tentativa de ter suas necessidades supridas. Então, uma forma de acabar com a fome excessiva é corrigir a qualidade da alimentação, passando a comer mais vegetais (verduras, legumes frutas), e alimentos naturais e integrais.

Condições que ajudam a evitar o comer em excesso ::

1- Mastigar bem os alimentos. 2- Comer sem pressa. 3- Comer a salada crua como o primeiro prato do almoço. 4- Tomar quantidade adequada de água, 2 a 4 litros por dia.5- Não ter guloseimas disponíveis dentro de casa (não ter, não comprar, não fazer). 6- Não comer entre as refeições. 7- Ter atividade, ter o que fazer, sentir-se útil, produzindo para si, família e próximo. Quando essas condições são satisfeitas, a fome e a vontade de comer excessivas desaparecem.

A frequência da alimentação ::

Assim como a quantidade, a freqüência da alimentação têm muita importância para a saúde. Após uma refeição, é importante esperar 4 a 5 horas, para que a digestão seja completada e o estômago esvaziado, antes de comer novamente. Comer a toda hora faz o organismo ficar dependente de comida a toda hora, e quando falta, ocorre a síndrome de abstinência, de falta, e a pessoa sente-se mal, com sensação de fome, fraqueza, tontura, dor de cabeça, náusea, obrigando-a a comer mais para que o mal estar passe. Assim, ela pensa que precisa comer para não passar mal, que não pode ficar sem comer, que têm um problema de fraqueza que a obrigada a comer toda hora, mantendo o ciclo vicioso e perigoso que têm que ser vencido.

Vencendo o vício de comer toda hora ::

1- Identifique o que está acontecendo. 2- Tome a decisão de mudar. 3- Enfrente o mau estar que virá com a retirada dos alimentos, devido ao descondicionamento do organismo e não representa nenhum risco. Diante dele, relaxe, descanse, sente-se, deite-se, e beba mais água para ajudar na desintoxicação. 4- Coloque em prática as condições já referidas para evitar o comer excessivo. Fazendo isso, em poucos dias, você terá vencido o mau costume de comer a toda hora.

A alimentação das crianças ::

As crianças, em condições normais, só comem a quantidade que o organismo necessita, se já não estão com os costumes pervertidos pela influência errada dos adultos. A criança não come porque está na hora da refeição, se não tiver fome. As crianças precisam ser educadas e formar bons hábitos alimentares. Cabe aos pais essa tarefa, através da orientação, do exemplo pessoal e do modelo de alimentação adotado no lar. Comida não é brinquedo e alimentação não é brincadeira. Comida é para nutrir, dar vida, fazer crescer e desenvolver as crianças, e não para distraí-las, muito menos intoxicá-las, criar maus hábitos e deixá-las obesas. Devem ser alimentadas nos horários certos, com os alimentos certos, da maneira certa: na mesa, tranqüilamente, sem ansiedade, com a mamadeira sendo retirada, gradativamente, a partir dos 6 meses de vida, e totalmente aos 18 meses, para que o mamar seja substituído pelo mastigar. Ponha a comida saudável na mesa e sua parte estará feita. Não agrade, não force, não peça, não ameace, não insista, não faça chantagem. Não deixe a criança perceber que você está preocupado com sua alimentação.

 

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