Jeosafá,
rei de Judá, achava-se em aflição. Tropas inimigas aproximavam-se, e o
panorama parecia não oferecer esperança. O rei "se pôs a buscar ao
Senhor, e apregoou jejum em todo o Judá" (II Crônicas 20:3). As
pessoas afluíam ao templo em grande número a fim de suplicar a Deus misericórdia
e livramento.
Enquanto
Jeosafá dirigia os serviços de oração, suplicou a Deus que modificasse as
circunstâncias. Ele orou nestes termos: "Porventura não és Tu Deus nos Céus?
Não és Tu que dominas sobre todos os reinos dos povos? Na Tua mão está a força
e o poder, e não há quem Te possa resistir" (verso 6).
Não
houvera Deus protegido de modo especial o Seu povo no passado? Não havia Ele
concedido o território a Seu povo escolhido? Portanto, Jeosafá implorou:
"Ah! Nosso Deus, acaso não executarás Tu o Teu julgamento contra eles?
Porque em nós não há força para resistirmos a essa grande multidão que vem
contra nós, e não sabemos o que fazer; porém os nossos olhos estão postos em
Ti" (verso 12).
Enquanto
todo o Judá se encontrava em pé diante do Senhor, ergueu-se Jaaziel. Sua
mensagem trouxe encorajamento e orientação para o povo amedrontado. Ele disse:
"Não temais, nem vos assusteis... pois a peleja não é vossa, mas é de
Deus... Neste encontro não tereis de pelejar; tomai posição, ficai parados, e
vede o salvamento que o Senhor vos dará... porque o Senhor é convosco"
(verso 15 - 17). Pela manhã o rei Jeosafá insistiu diante de suas tropas:
"...
crede no Senhor vosso Deus, e estareis seguros; crede nos Seus profetas, e
prosperareis" (verso 20). O rei creu tão plenamente naquele
profeta praticamente desconhecido - Jaaziel - que substituiu a sua linha de
frente, colocando em lugar da mesma um coral que deveria louvar o Senhor e a
beleza de Sua santidade! Enquanto as antífonas de fé enchiam os ares, o Senhor
achava-Se em operação, trazendo a confusão entre os inimigos que se haviam
aliado contra Jeosafá. O morticínio foi tão grande que não restou
"nenhum sobrevivente" (verso 24).
Jaaziel
foi o porta-voz de Deus para aquele momento especial. Os profetas desempenhavam
papel vital, tanto nos tempos do Antigo quanto do Novo Testamento. Contudo,
teria a profecia cessada com o encerramento do cânon bíblico? Para podermos
descobrir a resposta, repassemos a história da profecia.
O
Dom Profético nos Tempos Bíblicos
Embora
o pecado tenha interrompido a comunicação face a face de Deus com os seres
humanos (Isaías 59:2), Deus não perdeu a intimidade com as criaturas humanas;
em vez disso, desenvolveu novas formas de comunicação. Passou a enviar através
dos profetas as Suas mensagens de encorajamento, advertência e reprovação. (Êxodo
15:20; Juízes 4:4; II Reis 22:14; Lucas 2:36; Atos 21:9).
Nas Escrituras, o profeta é "alguém que recebe comunicação de
Deus e transmite o propósito das mesmas ao povo". Os profetas não
profetizavam por sua própria iniciativa:"Porque nunca jamais qualquer
profecia foi dada por vontade humana. Entretanto homens [santos] falaram da
parte de Deus, movidos pelo espírito Santo." (II Pedro 1:21).
No
Antigo Testamento, a palavra profeta é geralmente tradução do hebraico
nabi. Seu significado é exposto em Êxodo 7:1 e 2:
"Então
disse o Senhor a Moisés: vê que te constituí como deus sobre Faraó, Arão,
teu irmão, será teu profeta [nabi]. Tu falarás tudo o que Eu te ordenar; e Arão,
teu irmão, falará a Faraó."
O
relacionamento de Moisés para com Faraó seria semelhante àquele que Deus mantém
com Seu povo. Assim como Arão comunicava as palavras de Moisés a Faraó, assim
o profeta apresenta as palavras de Deus perante o povo. O termo profeta,
portanto, designa um porta-voz apontado por Deus. O termo grego equivalente ao
hebraico nabi é prophetes, de onde deriva o nosso termo em português,
profeta.
"Vidente",
tradução do hebraico roeh (Isaías 30:10) ou chozeh (II Samuel
24:11) é uma outra designação para pessoas que possuem o dom profético. Os
termos profeta e vidente acham-se intimamente relacionados. As Escrituras
esclarecem: "Antigamente em Israel, indo alguém consultar a Deus, dizia:
vinde, vamos ter com o vidente; porque ao profeta de hoje, antigamente se
chamava vidente" (I Samuel 9:9). A designação vidente enfatiza o
recebimento da divina mensagem por parte do profeta. Deus abria seus
"olhos" ou mente, para que os profetas recebessem a informação que
Ele desejava que fosse transmitida ao povo.
Através dos anos, Deus concedeu revelações de Sua vontade a Seu povo,
utilizando as pessoas que haviam recebido o dom de profecia. "Certamente o
Senhor Deus não fará coisa alguma, sem primeiro revelar o Seu segredo aos Seus
servos, os profetas." (Amós 3:7; Hebreus 1:1).
As Funções do Dom Profético no Novo Testamento
O
Novo Testamento concede ao dom de profecia um lugar proeminente entre os dons do
espírito de Cristo, colocando-o uma vez em primeiro lugar e duas vezes em segundo,
entre os ministérios de maior utilidade para a igreja (veja Romanos 12:6; I
Coríntios 12:28; Efésios 4:11). Ele estimulou os crentes a desejar de modo
especial o dom de profecia (I Coríntios 14:1 e 39).
O
Novo Testamento sugere que os profetas desempenharam as seguintes funções:
1
– Prestaram assistência na fundação da Igreja
- A Igreja foi edificada "sobre o fundamento dos apóstolos e profetas,
sendo Ele mesmo, Cristo Jesus, a pedra angular" (Efésios 2:20 e 21).
2
– Iniciaram a extensão missionária da Igreja
- Foi através de profetas que o espírito Santo (Jesus) selecionou Paulo e Barnabé
para a primeira viagem missionária (Atos 13:2 e 3) e proveu orientação no
tocante aos lugares em que os missionários deveriam trabalhar (Atos 16:6 a 10).
3
– Edificaram a Igreja -
"Aquele que profetiza", diz Paulo, "edifica a Igreja". As
profecias são pronunciadas para os "homens, edificando, exortando e
consolando" (I Coríntios 14:3 e 4). Junto com outros dons, Deus concedeu a
profecia à Igreja a fim de preparar os crentes "para o desempenho do seu
serviço, para edificação do corpo de Cristo" (Efésios 4:12).
4
– Uniram e protegeram a Igreja
- Os profetas contribuíram para trazer a lume "a unidade da fé",
protegendo a Igreja contra falsas doutrinas, de modo que os crentes não mais
fossem "como meninos, agitados de um lado para outro, e levados ao redor
por todo vento de doutrina, pela artimanha dos homens, pela astúcia com que
induzem ao erro" (Efésios 4:14).
5
– Advertiram quanto a dificuldades futuras
- Um dos profetas do Novo Testamento advertiu quanto à aproximação de uma
fome futura. Como resultado, a Igreja iniciou um programa de assistência
mediante o qual foram aliviados aqueles que enfrentaram dificuldades (Atos 11:27
a 30). Outros profetas advertiram no tocante à prisão de Paulo, que
aconteceria em Jerusalém (Atos 20:23; Atos 21:4, 10 a 14).
6
– Confirmaram a fé em tempos de controvérsia
- Por ocasião do primeiro concílio da Igreja, o espírito Santo a orientou
rumo a uma decisão correta no tocante a um assunto controvertido, relacionado
com a salvação dos gentios. Depois, através dos profetas, o espírito
reafirmou aos crentes outros aspectos da doutrina verdadeira. Depois de
comunicar a decisão do concílio aos membros, "Judas e Silas, que eram
também profetas, consolaram os irmãos com muitos conselhos e os
fortaleceram." (Atos 15:32).
O Dom Profético nos Últimos Dias
Muitos cristãos crêem que o dom profético cessou no encerramento da
era apostólica. Mas a Bíblia revela a necessidade especial de orientação
divina durante as crises do tempo do fim; isto testifica da contínua
necessidade da provisão do dom profético depois dos tempos do Novo Testamento.
Não
existe qualquer evidência bíblica de que Deus haveria de retirar os dons
espirituais por Ele concedidos à Igreja, antes que completassem Seu propósito,
o qual de acordo com Paulo, seria levar a Igreja "à unidade da fé e do
pleno conhecimento do Filho de Deus, à perfeita varonilidade, à medida da
estatura da plenitude de Cristo" (Efésios 4:13).
Uma
vez que a Igreja ainda não alcançou tal experiência, necessita ela ainda da
presença dons do espírito. Esses dons, incluindo o dom de profecia, continuarão
a operar em benefício do povo de Deus até o retorno de Cristo. Conseqüentemente,
Paulo advertiu os crentes a não "extinguir o espírito" nem
"desprezar as profecias" (I Tessalonicenses 5:19 e 20), aconselhando
ainda: "procurai com zelo os dons espirituais, mas principalmente que
profetizeis" (I Coríntios 14:1).
Nem
sempre esses dons se manifestaram abundantemente na experiência da igreja cristã.
Após a morte dos apóstolos, os profetas desfrutaram de respeitabilidade em
muitos círculos, até por volta do ano 300 d.C. Mas o declínio da
espiritualidade da Igreja e a conseqüente apostasia, conduziram a uma redução
tanto da presença do espírito quanto de Seus dons. Ao mesmo tempo falsos
profetas ocasionaram perda de confiança no dom profético.
O
declínio do dom profético durante certos períodos da história da Igreja não
significou que Deus houvesse retirado o dom permanentemente. A Bíblia indica
que, ao aproximar-se o fim dos tempos, o dom estaria presente a fim de assistir
a Igreja durante esses momentos de dificuldades. Mais ainda, ela garante que
haveria um incremento na atividade desse dom.
O
Dom Profético Imediatamente Antes do Segundo Advento.
Deus
concedeu o dom profético a João batista para que anunciasse o primeiro advento
de Cristo. De modo similar, podemos esperar que Ele envie o mesmo dom para
proclamar o Segundo Advento, de modo que todas as pessoas tenham oportunidade de
se preparar para o encontro com o Salvador.
De
fato, Cristo mencionou o surgimento de falsos profetas como um dos sinais da
proximidade de Sua segunda vinda (Mateus 24:11 e 24). Se não devessem existir
profetas verdadeiros durante o tempo do fim, Cristo não teria advertido contra
qualquer indivíduo que pretendesse ter o dom. Sua advertência no tocante a
falsos profetas implica que existiriam igualmente profetas verdadeiros. O
profeta Joel anunciou um derramamento especial do Santo espírito e do dom profético
justamente antes do retorno de Cristo.
Ele
disse: "E acontecerá depois que derramarei o Meu espírito sobre toda a
carne; vossos filhos e vossas filhas profetizarão, vossos velhos sonharão, e
vossos jovens terão visões; até sobre os servos e sobre as servas derramarei
o Meu espírito naqueles dias. Mostrarei prodígios no Céu e na Terra; sangue,
fogo, e colunas de fumo. O Sol se converterá em trevas, e a Lua em sangue,
antes que venha o grande e terrível dia do Senhor." (Joel 2:28 a 31).
O
Pentecostes representou, portanto, um prelúdio da plena manifestação do espírito
que deverá ocorrer antes do Segundo Advento. Tal como a chuva temporã da
Palestina, a qual caía no outono, pouco tempo depois que as sementes eram lançadas
ao solo, o derramamento do espírito por ocasião do Pentecostes inaugurou a
dispensação do espírito. O cumprimento pleno e final da profecia de Joel
corresponde à chuva serôdia, a qual, caindo na primavera, amadurecia o grão
(Joel 2:23).
Semelhantemente,
a concessão final do espírito de Deus deverá acontecer imediatamente antes do
Segundo Advento, depois dos sinais preditos para o Sol, Lua e estrelas (Mateus
24:29; Apocalipse 6:12 a 17; Joel 2:31). Tal como a chuva temporã, esta
manifestação final do espírito amadurecerá a colheita da Terra (Mateus 13:30
e 39), e "todo aquele que invocar o nome do Senhor será salvo" (Joel
2:32).
.
O
Dom Profético na Igreja Remanescente
Apocalipse
12 menciona dois períodos de acentuada perseguição. Durante o primeiro, que
se estendeu de 538 a 1798 d.C. (Apocalipse 12:6 e 14), os crentes leais sofreram
intensa perseguição. Uma vez mais, justamente antes do Segundo Advento, Satanás
atacará o "restante da semente da mulher", a igreja remanescente que
se recusa a abdicar da obediência que presta a Cristo. O Apocalipse caracteriza
os crentes leais que constituirão o remanescente como aqueles "que
guardam os mandamentos de Deus e têm o testemunho de Jesus"
(Apocalipse 12:17).Que a frase "testemunho de Jesus" se refere ao dom
profético, é algo que se estabelece claramente na conversa posterior do anjo
com João.
Próximo ao final do livro, o anjo identifica a si mesmo como
"conservo teu e dos teus irmãos que mantêm o testemunho de Jesus"
(Apocalipse 19:10) e como "conservo teu e dos teus irmãos, os
profetas" (Apocalipse 22:9). Essas expressões paralelas deixam claro que são
os profetas que possuem o "testemunho de Jesus". Isso explica a
declaração do anjo, de que o "testemunho de Jesus é o espírito da Profecia" (Apocalipse 19:10).
Comentando esse texto, Tiago Moffat escreveu: "'Pois o
testemunho de (isto é, sustentado por) Jesus é (ou seja, constitui) o espírito
da Profecia.' Isso define especialmente os irmãos que mantêm o testemunho de
Jesus na qualidade de possuidores da inspiração profética. O testemunho de
Jesus equivale em termos práticos à testificação de Jesus (Apocalipse
22:20). Trata-se da auto-revelação de Jesus (que, de acordo com Apocalipse
1:1, deve-se em última análise a Deus) que moveu os profetas cristãos."
Portanto,
a expressão espírito da Profecia pode referir-se:
(1)
ao espírito Santo que inspirou os profetas com a revelação procedente de
Deus;
(2)
à operação do dom de profecia e
(3)
ao instrumento da profecia.
O
dom profético - o testemunho de Jesus "concedido à Igreja por meio da
profecia" -
corresponde a uma característica distintiva da igreja remanescente. Jeremias
vinculou a retração desse dom à pecaminosidade.
"...
onde já não vigora a lei, nem recebem visão alguma do Senhor os Seus
profetas." (Lamentações 2:9).
O
livro do Apocalipse identifica a posse das duas característica da igreja
verdadeira dos últimos dias: ela guarda os mandamentos de Deus e têm o
testemunho de Jesus - o dom profético (Apocalipse 12:17; 14:12).
Deus
concedeu à igreja do Êxodo o dom profético a fim de organizar, instruir e
guiar Seu povo (Atos 7:38). "Mas o Senhor por meio dum profeta fez subir a
Israel do Egito, e por um profeta foi ele guardado." (Oséias 12:13). Não
deve constituir surpresa, portanto, o fato de encontrarmos um profeta no meio do
povo que se acha envolvido com o último êxodo - o escape do planeta Terra,
poluído pelo pecado, em direção à Canaã celestial.
Este
êxodo, que ocorre em seguida ao Segundo Advento, representa o cumprimento último
e completo de Isaías 11:11: "Naquele dia o Senhor tornará a estender a mão
para resgatar o restante do Seu povo, que for deixado..."
Auxílio
na crise final
As
Escrituras declaram que o povo de Deus experimentará nos últimos dias da história
terrestre a plenitude da ira do satânico poder do dragão, quando este se
envolver numa tentativa final para destruí-los (Apocalipse 12:17). Será esse
um "tempo de angústia, qual nunca houve, desde que houve nação até àquele
tempo..." (Daniel 12:1). A fim de ajudá-los na sobrevivência em meio aos
mais intenso conflito de todas as eras, Deus em Sua amorável bondade,
assegurara a Seu povo que não o deixará sozinho. O testemunho de Jesus, o
espírito
da Profecia, os guiará em segurança rumo ao objetivo final - a união com o
Salvador por ocasião do Segundo Advento.
A
ilustração que segue, mostra o relacionamento entre a Bíblia e as manifestações
pós-bíblicas do dom profético:
"Suponha
que estamos a ponto de iniciar uma viagem. O proprietário do barco nos coloca
em mãos o manual de instruções, dizendo-nos que o mesmo contém instruções
suficientes para toda a viagem, e que, se atendermos aquilo que está escrito no
manual, certamente alcançaremos em segurança o porto de nosso destino.
Iniciando a viagem, abrimos o manual a fim de aprender o que nele está
escrito”.
Constatamos
que o autor registrou ali princípios de aplicação geral para a nossa orientação,
e nos instrui tanto quanto possível analisando as várias contingências que se
poderão apresentar até o fim; mas ele também nos adverte de que a última porção
da viagem será particularmente perigosa; que o traçado da costa está sempre
se modificando em virtude de bancos de areia e tempestades. Para esta porção
final da viagem - prossegue o autor - 'Providenciei um piloto, o qual virá ao
seu encontro e o orientará completamente no tocante às circunstâncias e
perigos dessa porção final da viagem. Atenda suas orientações.'
Com
base nas orientações que estão em nosso poder, conseguimos chegar à porção
final da viagem e o piloto, de acordo com a promessa, aparece. Mas alguns
membros da tripulação erguem-se contra ele no momento em que ele oferece seus
préstimos. 'Possuímos o manual original - dizem eles - e isso é o suficiente
para nós. Orientar-nos-emos de acordo com ele, e só de acordo com ele. Nada
queremos saber de você.'
A
partir desse momento, quem está realmente seguindo o manual original de instruções?
Aqueles que rejeitaram o piloto, ou aqueles que aceitaram, seguindo a orientação
do manual? Julgue você mesmo."
Os
Profetas Pós-bíblicos e a Bíblia
Foi
o dom profético que produziu a própria Bíblia. No período pós-bíblico, ele
não deve superar as Escrituras ou acrescentar algo a elas, uma vez que o cânon
sagrado já está completo. O dom profético atuará no tempo do fim assim como
atuou nos dias dos apóstolos. Seu objetivo é destacar a Bíblia como base de fé
e prática, explicar seus ensinamentos e aplicar seus princípios ao viver diário.
Ele se acha envolvido no estabelecimento e na edificação da Igreja,
habilitando-a a desempenhar sua missão divinamente apontada. O dom profético
reprova, adverte, orienta e encoraja tanto indivíduos quanto a Igreja,
protegendo-os das heresias e unificando-os nas verdades bíblicas.
Os
profetas pós-bíblicos atuaram de modo semelhante a Natã, Gade, Asafe, Semaías,
Azarias, Eliézer, Aías, Obede, Miriã, Débora, Hulda, Simeão, João Batista,
Ágabo, Silas, Ana e as quatro filhas de Felipe, os quais viveram em tempos bíblicos,
mas não tiveram seus testemunhos registrados como parte do compêndio bíblico.
O mesmo Deus que falou através dos profetas que escreveram a Bíblia, inspirou
estes profetas e profetisas. Suas mensagens não entraram em contradição com a
revelação divina previamente registrada.
Testando o Dom Profético
Uma
vez que a Bíblia adverte de que antes do retorno de Cristo apareceriam muitos
falsos profetas, devemos investigar cuidadosamente todas as reivindicações de
manifestações do dom profético. Paulo assim se expressou: "Não
desprezeis profecias. Julgai todas as coisas, retende o que é bom; abstende-vos
de toda forma de mal." (I Tessalonicenses 5:20 a 22; I João
4:1)
A
Bíblia apresenta várias linhas-mestras que nos auxiliarão a distinguir o genuíno
dom profético daquele que é espúrio.
1.
Porventura se harmoniza a mensagem com a Escritura?
- "À lei e ao testemunho! Se eles não falarem desta maneira, jamais verão
a alva" (Isaías 8:20). Esse texto implica que a mensagem de qualquer
profeta deve estar de acordo com a lei e o testemunho de Deus, manifestados ao
longo de toda a Bíblia. Um profeta posterior jamais contradiz o Seu próprio
testemunho anteriormente concedido, pois em Deus "não existi variação,
ou sombra de mudanças." (Tiago 1:17).
2.
As predições comprovam-se verdadeiras?
- "Se disseres no teu coração: Como conhecerei a palavra que o Senhor não
falou? Sabe que quando esse profeta falar, em nome do Senhor, e a palavra dele
se não nem suceder, como profetizou, esta é a palavra que o Senhor não disse;
com soberba o falou o tal profeta; não tenhas temor dele." (Deuteronômio
18:21 e 22; Jeremias 28:9). Embora as profecias possam representar uma parcela
relativamente pequena da mensagem profética, a sua exatidão deve ser
demonstrada.
3.
É reconhecida a encarnação de Cristo?
- "Nisto reconhecereis o espírito de Deus: todo espírito que confessa que
Jesus Cristo veio em carne é de Deus; e todo espírito que não confessa a
Jesus não procede de Deus." (I João 4:2 e 3). Este teste exige mais que
um simples reconhecimento de que Jesus Cristo viveu sobre a Terra. O verdadeiro
profeta deve confessar o ensinamento bíblico da encarnação - ele deve crer em
Sua divindade e pré-existência, Seu nascimento virginal, Sua verdadeira
humanidade, vida sem pecado, sacrifício expiatório, ressurreição, ascensão,
ministério intercessório e segundo advento.
4.
Que tipo de frutos produz os profetas: bons ou maus?
- A profecia vem pela inspiração de "homens santos de Deus" por
parte do espírito Santo (II Pedro 1:21). Podemos discernir os falsos profetas a
partir de seus frutos. Ou, conforme explicou Jesus: "Pelos seus frutos os
conhecereis. Não pode a árvore boa produzir frutos maus, nem a árvore má
produzir frutos bons. Toda árvore que não produz fruto bom é cortada e lançada
ao fogo. Assim, pelos seus frutos os conhecereis." (Mateus 7:16, 18 a 20).
Esse
conselho é crucial ao se avaliar a reivindicação do profeta. Em primeiro
lugar vem a vida do profeta. Não significa que o profeta deva ser absolutamente
perfeito; as Escrituras dizem que Elias foi um homem "semelhante a nós,
sujeito aos mesmo sentimentos." (Tiago 5:17). Mas a vida do profeta deveria
ser caracterizada pelos frutos do espírito, não pelas obras da carne (veja Gálatas
5:19 a 23).
Em
segundo lugar, esse princípio diz respeito à influência do profeta sobre
outros. Quais os resultados observáveis na vida daqueles que aceitam as
mensagens? Porventura as mensagens do profeta habilitam o povo de Deus para missão
e unem em sua fé (Efésios 4:12 a 16)?
Toda pessoa que reivindica possuir o dom profético, deve ser submetida a
tais testes. Se enfrentar positivamente todos eles, podemos ter a confiança de
que efetivamente o espírito Santo concedeu a ela o dom de profecia.
O espírito da Profecia na Igreja
Adventista do Sétimo Dia
O
dom de profecia manifestou-se ativamente no ministério de Ellen G. White, co-fundadora
da Igreja Adventista do Sétimo Dia. Foi-lhe concedida instrução inspirada da
parte de Deus, em favor de Seu povo nos últimos dias. O mundo no início do século
dezenove, quando Ellen White começou a apresentar mensagens de Deus, era um
mundo do homem. Seu chamado profético colocou-a sob escrutínio crítico.
Tendo
satisfeito os testes bíblicos, ela prosseguiu em seu ministério profético
durante 70 anos. Desde 1844, quando contava com apenas 17 anos de idade, até
1915 - ano de sua morte - ela recebeu mais de duas mil visões. Durante esse período,
ela viveu e trabalhou na América do Norte, Europa e Austrália, aconselhando,
estabelecendo novas frentes de trabalho, pregando e escrevendo.Ellen White
jamais assumiu o título de profetisa, mas não opunha a que os outros assim a
identificassem.
Ela
explicou: "Cedo em minha juventude foi-me perguntado muitas vezes: É você
uma profetisa? Sempre tenho respondido: Sou a mensageira do Senhor. Sei que
muitos me têm chamado de profetisa, mas jamais reivindiquei esse título...
Porque não reivindico ser chamada profetisa? Por que nestes dias muitos que
audaciosamente pretendem ser profetas, representam um opróbrio à causa de
Cristo; e porque minha obra inclui muito mais do que o termo 'profeta'
significa... Reivindicar ser profetisa é algo que jamais fiz. Se outros me
chamam por esse nome, não discuto com eles. Mas a minha obra abrange tantos
aspectos, que não posso chamar-me a mim mesma senão mensageira."
A Aplicação dos Testes proféticos.
De
que modo se comporta o ministério de Ellen White face aos testes bíblicos de
um profeta?
1.
Concordância com a Bíblia
- Sua abundante produção literária inclui dezenas de milhares de textos bíblicos,
acompanhados por vezes de detalhadas exposições. Cuidadosos estudos têm
demonstrado que seus escritos são coerentes, fidedigno e em total concordância
com a Escritura.
2.
Exatidão das predições
- Os escritos de Ellen White contêm um número relativamente pequeno de predições.
Alguns delas estão hoje em processo de cumprimento, enquanto outras ainda
aguardam ser cumpridas. Entretanto, aquelas que podem já ser testada,
cumpriram-se com extraordinária precisão. Apresentaremos, a seguir, dois
exemplos que demonstram sua visão profética.
O
surgimento do moderno espiritualismo.
Em
1850, quando o espiritualismo - movimento que pretende manter comunicação com
o mundo dos espíritos e com os mortos - ainda se encontrava nos primeiros
passos, Ellen White identificou-o como um dos grandes enganos dos últimos dias
e predisse seu crescimento. Embora naqueles dias o movimento fosse
decididamente anticristão, ela previu que a hostilidade se modificaria, e que
ele viria a tornar-se respeitável entre os cristãos.
Desde
aqueles dias, o espiritualismo tem-se estendido a todo o mundo, adquirindo milhões
de adeptos. Sua face anticristã modificou-se; efetivamente, muitos deles
identificam-se como cristãos espiritualistas, reivindicando possuir a
verdadeira fé cristã, afirmando ainda que "os espiritualistas são os únicos
religiosos que usam os dons prometidos por Cristo, através dos quais curam os
enfermos e demonstram uma consciência futura e existência progressiva".
Eles
até mesmo asseveram que o espiritualismo "concede o conhecimento de todos
os grandes sistemas de religião, e ainda, concede mais conhecimento da Bíblia
cristã do que todos os comentários combinados. A Bíblia é um livro de
espiritualismo".
Cooperação
íntima entre protestantes e católicos romanos.
Durante
o período de vida de Ellen White, existia um abismo entre o protestantismo e o
catolicismo romano, o qual parecia impedir qualquer cooperação entre ambos. O
anticatolicismo campeava entre os protestantes. Ela profetizou que grandes mudanças
no seio do protestantismo conduziria a um afastamento da fé proclamada pela
Reforma. Conseqüentemente, as diferenças entre protestantes e católicos se
reduziriam, conduzindo ao estabelecimento de uma ponte para cobrir o abismo que
antes separava ambos.
Os
anos posteriores a sua morte têm testemunhado o surgimento do movimento ecumênico,
o estabelecimento do Conselho Mundial de Igrejas, o Concílio Vaticano II, e a
ignorância ou mesmo decidida rejeição que o protestantismo faz dos pontos de
vista da Reforma no tocante à interpretação profética. Essas grandes mudanças
têm derribado muitas barreiras até então existentes entre católicos e
protestantes, conduzindo a um processo de crescente cooperação.
3.
O reconhecimento da encarnação de Cristo
- Ellen White escreveu extensamente sobre a vida de Cristo. Seu papel como
Senhor e Salvador, Seu sacrifício expiatório na cruz, e Seu atual ministério
intercessório, representam temas dominantes em sua obra literária. O livro O
Desejados de Todas as Nações tem sido aclamado como um dos mais
espirituais tratados sobre a vida de Cristo, enquanto Caminho a Cristo -
sua obra mais amplamente difundida - tem conduzido milhões de pessoas a um
relacionamento mais íntimo com Ele. Seus livros retratam claramente a Jesus
como plenamente Deus e plenamente homem. Sua exposição equilibrada coincide
com os pontos de vista bíblicos, evitando de forma cuidadosa a ênfase
exagerada quanto a uma ou outra natureza - um problema que causou tanta controvérsia
ao longo do cristianismo.
Todo
o tratamento que ela dá ao ministério de Cristo é de cunho prático. Não
importa quais aspectos de que ela trate, sua preocupação fundamental é
conduzir o leitor a um relacionamento mais profundo com o Salvador.
4.
A influência de seu ministério
- Decorrido mais de um século desde que Ellen White recebeu o dom profético, a
Igreja e a vida daqueles que atenderam a Seus conselhos, revelam o impacto de
sua vida e de suas mensagens.
"Embora
ela jamais tenha ocupado uma posição ou cargo oficial, nem recebido uma ordenação
ministerial, e tampouco salário da Igreja, a não ser depois da morte do
esposo, sua influência moldou a Igreja Adventista do Sétimo Dia mais do que
qualquer outro fator, exceto a Santa Bíblia".
Ela
representou a força motriz por detrás do estabelecimento das atividades da
igreja nos setores de publicações, escolas, obra médico-missionária e o
desenvolvimento missionário de extensão mundial, que tornaram a Igreja
Adventista do Sétimo Dia uma das organizações missionárias de maior extensão
e mais rápido crescimento.
O
material por ela escrito constitui mais de 80 livros, 200 folhetos e panfletos e
4.600 artigos em periódicos. Sermões, diários, testemunhos especiais e cartas
compreendem outras 60.000 páginas de material manuscrito. A abrangência desse
material é assombrosa. O conhecimento de Ellen White não se limitava a algumas
áreas específicas. O Senhor transmitiu-lhe conselho em assuntos como saúde,
educação, vida familiar, temperança, evangelismo, ministério de publicações,
dieta adequada, obras médicas e muitas outras áreas. Talvez os seus escritos
no campo da saúde tenham sido mais extraordinários, uma vez que a iluminação
por ela recebida, em parte há mais de um século, tem sido comprovada através
da moderna ciência.
Seus
escritos focalizam a Cristo Jesus e apresentam os elevados valores morais e éticos
da tradição judaico-cristã. Embora muitos de seus escritos sejam dirigidos à
Igreja Adventista do Sétimo Dia, vastas porções dos mesmos têm sido
apreciadas pelo público em geral. Seu conhecido livreto, Caminho a Cristo,
foi traduzido para mais de cem idiomas e vendeu mais de 15 milhões de
exemplares. Sua obra mais conhecida é a série em cinco volumes, O Conflito
dos Séculos, que apresenta em detalhes a grande controvérsia entre Cristo
e Satanás, desde a origem do pecado até sua erradicação final do Universo.
O
impacto de seus escritos sobre os indivíduos é profundo. Recentemente o
Instituto de ministérios da Igreja da Universidade Andrews, Estados Unidos,
empreendeu um estudo comparando as atividades e comportamento de adventistas que
lêem regularmente os escritos de Ellen White com o daqueles não o fazem. Essa
pesquisa demonstrou o impacto de seus escritos sobre a vida daqueles que os lêem.
O estudo chegou a seguinte conclusão:
"Os
leitores possuem um relacionamento mais íntimo com Cristo, mais certeza de sua
situação diante de Deus e com maior probabilidade identificam seus dons
espirituais. Demonstram-se mais dispostos a gastar em favor do evangelismo público
e contribuem de modo mais significativo com os projetos missionários locais.
Sentem-se melhor preparados para testemunhar e efetivamente engajam-se mais em
pregação e programas comunitários. São mais inclinados a estudar a Bíblia
diariamente, a orar em favor das pessoas, a reunir-se em grupos de comunhão e a
desenvolver o culto familiar diário. Vêem sua igreja com olhos mais positivos.
E sentem responsabilidade por obter maior número de conversos."
O espírito da Profecia e a Bíblia
Os
escritos de Ellen White não constituem um substitutivo para a Bíblia. Não
podem ser colocados no mesmo nível. As Escrituras Sagradas ocupam posição única,
pois são os únicos padrões pelo qual os seus escritos - ou quaisquer outro -
devem ser julgados e ao qual devem estar subordinados.
1.
A Bíblia é o padrão supremo
- Os adventistas do sétimo dia apóiam plenamente o princípio da Reforma, sola
scriptura, a Bíblia como seu próprio intérprete e a Bíblia, sozinha,
como base de todas as doutrinas. Os fundadores da igreja desenvolveram suas crenças
fundamentais através do estudo da Bíblia; não receberam tais doutrinas através
das visões de Ellen White. Seu principal papel durante o desenvolvimento das
doutrinas da igreja foi orientar a compreensão da Bíblia e confirmar as
conclusões às quais se chegava através do estudo da Bíblia.
A
própria Ellen White cria e ensinava que a Bíblia representa a norma final da
Igreja. Em seu primeiro livro, publicado em 1851, ela escreveu:
"Recomendo-vos,
caro leitor, a Palavra de Deus como regra de vossa fé e prática. Por essa
Palavra seremos julgados."
Ela
jamais modificou esse ponto de vista. Anos mais tarde, tornou a escrever:
"Em
Sua Palavra, Deus conferiu aos homens o conhecimento necessário à salvação.
As santas Escrituras devem ser aceitas como autoridade e infalível revelação
de Sua vontade. Elas são a norma do caráter, o revelador das doutrinas, a
pedra de toque da experiência religiosa."
Em
1909, durante sua última palestra perante uma sessão da Associação Geral da
Igreja Adventista do Sétimo Dia, ela abriu sua Bíblia, ergueu-a diante da
congregação e disse: "Irmãos e irmãs, recomendo-vos este Livro."
Em
resposta aos crentes que consideravam seus escritos como uma adição à Bíblia,
ela escreveu, dizendo:
"Tomei
a preciosa Bíblia e circundei-a com os vários Testemunhos para a Igreja,
concedidos ao povo de Deus... Não estais familiarizados com as Escrituras. Se
tivésseis feito da Palavra de Deus objeto de estudo regular, com o desejo de
alcançar os padrões bíblicos e de atingir a perfeição cristã, não teria
havido necessidade dos testemunhos. É porque negligenciastes familiarizar-vos
com o Livro inspirado de Deus, que Ele procurou alcançar-vos através de
testemunho simples e direto, chamando atenção para as palavras da inspiração
que negligenciastes obedecer, insistindo em que a vossa vida se paute de acordo
com esses puros e levados ensinos."
2.
Um guia para Bíblia
- Ela encarou o seu trabalho como a condução das pessoas de volta à Bíblia.
"Pouca importância é dada à Bíblia", escreveu ela, e assim "o
Senhor concedeu uma luz menor para conduzir homens e mulheres à luz
maior."
"A
Palavra de Deus", prossegue a autora, "é suficiente para iluminar a
mente mais obscurecida e pode ser compreendida por todas aqueles que sentirem o
desejo de entendê-la. Apesar de tudo isto, alguns que pretendem estar fazendo
da Palavra de Deus o seu objeto de estudo, encontram-se vivendo em direta oposição
aos seus claros ensinos. Conseqüentemente, para que homens e mulheres fiquem
sem escusa, Deus concede testemunhos claros e diretos, fazendo com que estas
pessoas retornem à Palavra que haviam negligenciado em seguir."
3.
Um guia na compreensão da Bíblia
- Ellen White considerava seus escritos como um guia para a compreensão mais
clara da Bíblia.
"Não
são apresentadas verdades novas; através dos Testemunhos, porém, Deus
simplificou as grandes verdades já concedidas e segundo a forma por Ele mesmo
escolhida, trouxe-as perante o povo, visando despertá-los e impressionar suas
mentes, a fim de que todos eles fiquem sem escusa." "Os testemunhos
escritos não são concedidos a fim de prover nova luz, mas para imprimir
vividamente sobre o coração as verdades da inspiração já anteriormente
reveladas."
4.
Um guia para aplicar princípios bíblicos
- Muitos de seus escritos aplicam os conselhos bíblicos ao viver diário. Ellen
White disse que ela foi "orientada a apresentar princípios gerais, e ao
mesmo tempo especificar os perigos, erros e pecados de alguns indivíduos, a fim
de que todos pudessem ser advertidos, reprovados e aconselhados."
Cristo
havia prometido semelhante orientação profética a Sua igreja. A própria
Ellen White observou:
"O
fato de que Deus revelou Sua vontade aos homens por meio de Sua Palavra, não
tornou desnecessária a contínua presença e direção do espírito Santo. Ao
contrário, o espírito foi prometido por nosso Salvador para aclarar a palavra
a Seus servos, para iluminar e aplicar os seus ensinos."
O Desafio ao Crente
O
livro de Apocalipse profetiza que o "testemunho de Jesus" haveria de
manifestar-se através do "espírito de profecia" nos últimos dias da
história terrestre. Isso representa um desafio a todos, no sentido de não
assumir uma atitude de indiferença ou descrença, mas a "provar todas as
coisas" e "reter o que é bom". Existe muito a ganhar - ou perder
- face à atitude com a qual assumirmos essa investigação biblicamente
ordenada. Jeosafá exortou no passado:
"Crede
no Senhor vosso Deus, e estareis seguros; crede nos Seus profetas, e
prosperareis." (II Crônicas 20:20).
Essas
palavras soam como perfeitamente verdadeiras, ainda nos dias de hoje.
Nisto Cremos, CPB, 4.ª ed., 1997, pág. 291.