UMA
BESTA QUE EMERGE DA TERRA.
1 - PREVISTO O
SURGIMENTO DOS ESTADOS UNIDOS DA AMÉRICA.
Apocalipse
13
não fala apenas da besta de número 666; fala também de um outro poder
caracterizado como subindo da terra. Esse poder se levanta para auxiliar o
primeiro e sua atuação também é motivada pelo dragão. Nos estudos
anteriores, estudamos principalmente sobre o passado; neste, vamos analisar o
que a profecia revela sobre o que nos aguarda. Volvamos nossos olhos para o
texto bíblico e peçamos a Deus que nos auxilie no seu entendimento.
"Então
a serpente arrojou da sua boca, atrás da mulher, água
como um rio,
a fim de fazer com que ela fosse arrebatada pelo rio. A terra,
porém, socorreu a mulher; e a terra
abriu a boca e engoliu
o rio
que o dragão tinha arrojado de sua boca." Apocalipse 12:15 e 16. "Vi
ainda outra besta
emergir da terra;
possuía dois
chifres,
parecendo cordeiro,
mas falava como dragão."
Apocalipse 13:11.
A terra, que anteriormente havia prestado socorro à mulher, agora é a geradora
de um novo poder perseguidor. O mar é empregado em Daniel
7:2
e Apocalipse
13:1
como um símbolo do velho mundo. Apocalipse
17:15
diz: "Falou-me
ainda: As águas
que viste,
onde a meretriz está assentada, são
povos,
multidões, nações e línguas."
Diz-se que o mar representa o velho mundo euro-asiático, pois dele é visto
emergir quatro
grandes animais,
figuras de quatro
grandes impérios que dominaram vasta região daquele imenso continente
(Daniel
7:3).
A terra, estando em antítese à água, deve representar o novo mundo, que em
comparação com a Europa e a Ásia, era incipientemente povoado. Outrossim, a
terra aparece socorrendo a mulher (a Igreja),
símbolo provável do novo
mundo
como terra de refúgio
para os perseguidos pela intolerância religiosa.
A
menção ao aparecimento
dessa fera
é feita após a referência ao cativeiro
papal em 1.798 A.D.,
o que nos faz supor que a nação
ali representada surgiria perto daquele ano.
Os elementos do cordeiro e do dragão, parecem indicar uma ambigüidade nesse
novo poder. É
profundamente ligado às coisas religiosas e defensor da liberdade, mas ao mesmo
tempo fala como o dragão,
figura da intolerância e da opressão. É como se aparentasse verdadeiro
cristianismo, pois
o cordeiro é uma alusão a Jesus,
mas fosse em verdade um lacaio do dragão, Satanás. Todas as características
apontam insofismavelmente para uma única nação da terra: os Estados Unidos da
América. Surgiram
num continente de povoação incipiente, através da vinda de fugitivos da
opressão do velho mundo e ganharam sua independência em 1.776 A.D., perto do
tempo em que a França tirou seu apoio ao Catolicismo e o Papa foi levado em
cativeiro.
Os dois
chifres que foram vistos sobre a cabeça dessa fera
não são noutro lugar identificados com reis, como é feito em relação aos
chifres do dragão e da besta. Visto serem os chifres símbolo de poder na Bíblia
(Apocalipse
5:6),
eles têm sido identificados como os dois princípios
que são os baluartes dos Estados Unidos: liberdade civil e liberdade religiosa.
2
- A UNIÃO DOS EUA COM A PRIMEIRA BESTA.
"Exerce
toda a autoridade da primeira besta na sua presença. Faz com que a terra e os
seus habitantes adorem a primeira besta, cuja ferida mortal fora curada."
Apocalipse 13:12.
A profecia prevê que os Estados Unidos, por meio de alguma medida, farão com
que as pessoas prestem homenagem ao poder representado pela primeira besta. Isso
se dará quando a ferida mortal for plenamente curada (Apocalipse
13:3 e 4).
"Também
opera grandes sinais, de maneira que até fogo do céu faz descer à terra,
diante dos homens." Apocalipse 13:13.
Você já notou que o surgimento dos modernos movimentos de cura estão
intimamente ligados aos Estados Unidos da América? A referência é a todos os
movimentos que mexem com o sobrenatural,
como o Espiritismo, o Pentecostalismo e a Renovação Carismática.
Estaria a atividade desses professos despertamentos religiosos vinculados à
crise vindoura? Continuemos em nossa análise da profecia e tire por si mesmo
suas conclusões. Ver Apocalipse
16:13 e 14.
"Seduz
os que habitam sobre a terra por causa dos sinais que lhe foi dado executar
diante da besta, dizendo aos que habitam sobre a terra que façam
uma imagem à besta,
àquela que, ferida à espada, sobreviveu, e lhe foi dado comunicar fôlego à imagem
da besta,
para que não só a imagem falasse, como ainda fizesse morrer quantos não
adorassem a imagem
da besta."
Apocalipse 13:14 e 15.
Um outro símbolo é introduzido aqui: a imagem da besta. Que
seria ela?
Imagem é uma cópia.
Portanto, o oráculo está dizendo que será estruturada uma cópia
daquela besta que surgiu do mar.
Assim, se quisermos entender a simbologia da imagem da besta, seria extremamente
importante avaliarmos como
se deu o aparecimento da primeira besta.
FATORES
DO APARECIMENTO DA 1a BESTA |
1)
O surgimento do poder representado pela besta que emergiu do mar
ocorreu devido
ao declínio religioso que se verificou no seio do Cristianismo. Para
conquistar maior número de adeptos e maior popularidade,
os líderes religiosos permitiram que a Igreja se conformasse com o
mundo, pela introdução de costumes e elementos pagãos. Assim,
a Igreja perdeu sua elevada condição moral e sua influência sobre a
consciência dos indivíduos declinou. |
2)
Para suprir a falta dessa anterior influência,
a Igreja buscou o auxílio do braço civil: primeiramente
do Império Romano, depois dos reinos bárbaros, principalmente da
França.
Com a união de Estado e religião, surgiu o poderio bestial. Em
relação ao texto em consideração, pode-se dizer que a profecia
esteja alertando sobre uma possível repetição da História. |
Com
a decadência
moral nos Estados Unidos,
é bem possível que se tente excitar um despertamento religioso pela força de
lei. A
grande diferença é que no passado foi o Catolicismo quem empregou esse método;
agora será o protestantismo.
3
- A MARCA DA BESTA.
"A
todos, os pequenos e os grandes, os ricos e os pobres, os livres e os escravos,
faz que lhes seja dada certa marca
sobre a mão
direita,
ou sobre a fronte,
para que ninguém
possa comprar ou vender,
senão aquele que tem a marca, o nome da besta, ou o número do seu nome."
Apocalipse 13:16 e 17.
O que é a marca da besta? Muita especulação tem girado em torno desse
assunto. "É o código de barra", advertem alguns. "Não. Ainda
ninguém a recebeu, mas todos a receberão em breve através de laizer",
explicam outros. Para outros ainda, nada disso é real; consideram esse assunto
uma perda de tempo. Mas, o
que dizem as Escritura?
Há alguma informação segura? O Apocalipse trabalha abundantemente com antíteses,
isto é, com idéias que se contrapõem. Já usamos esse recurso neste mesmo
estudo. Para entendermos a simbologia de terra, partimos do significado de águas.
O mesmo ocorre em relação à marca da besta; a fim de descobrirmos de que se
trata, seria de inestimável auxílio investigarmos alguma coisa acerca do selo
de Deus. Vejamos o que diz Apocalipse
7:1-3: "Depois disto vi quatro
anjos
em pé nos quatro
cantos da terra,
conservando seguros os quatro
ventos da terra,
para que nenhum vento soprasse sobre a terra, nem sobre o mar, nem sobre árvore
alguma. Vi outro anjo que subia do nascente do Sol, tendo o selo
do Deus vivo,
e clamou em grande voz aos quatro anjos, àqueles aos quais fora dado fazer dano
à terra e ao mar, dizendo: Não danifiqueis nem a terra, nem o
mar,
nem as árvores, até selarmos em suas frontes os servos do nosso Deus.".
Ventos representam guerras. Em Jeremias
51:1
lemos o seguinte: "Assim
diz o Senhor: Eis que levantarei um vento
destruidor
contra Babilônia e contra os que habitam em Leme-Camai.".
Quatro anjos em pé nos quatro cantos da terra retendo os quatro ventos da terra
parecem indicar a mão divina retendo uma guerra terrível e devastadora que está
para vir sobre o mundo inteiro pouco antes da volta de Jesus; essa batalha é
chamada no Apocalipse de Armagedom
(Apocalipse
16:16).
Antes que estoure essa guerra, Deus pretende selar cada um de Seus servos fiéis
e obedientes. Mas, em que consiste esse selo? Se sua Bíblia tiver referência
de rodapé, talvez aponte nesse caso para Ezequiel
9;
ali também é encontrada uma cena se assinalamento, vejamos: "E
lhe disse: Passa pelo meio da cidade, pelo meio de Jerusalém, e marca
com um sinal a testa dos homens
que suspiram e gemem por causa de todas as abominações que se cometem no meio
dela. Aos outros disse, ouvindo eu: Passai pela cidade após ele; e, sem que os
vossos olhos poupem e sem que vos compadeçais, matai; matai a velhos, a moços
e a virgens, a crianças e a mulheres,
até
exterminá-los; mas
a todo homem que tiver o sinal não vos chegueis;
começai pelo Meu santuário."
E o próprio livro de Ezequiel explica de que sinal se está falando: "Também
lhes dei os Meus sábados para servirem de sinal entre Mim e eles, para que
soubessem que Eu sou o Senhor que os santifica." "Santificai os Meus sábados,
pois servirão de sinal entre Mim e vós, para saibais que Eu sou o Senhor vosso
Deus." Ezequiel 20:12 e 20.
O Sábado é o sinal especial de Deus; é o selo de Deus. Na Antigüidade, para
que uma lei entrasse em vigor, deveria ser selada com o sinete real. Ver Ester
3:12; 8:8 e 10;
Daniel
6:8 e 9.
Esse selo devia constar de três características básicas:
CARACTERÍSTICAS
DE UM SELO |
1º)
Nome da autoridade que está outorgando a lei. Ex.: Ciro. |
2º)
Função dessa autoridade. Ex.: Rei. |
3º)
Jurisdição, isto é, território sobre o qual essa autoridade
domina. Ex.: Pérsia. Assim também com respeito à Lei de Deus e ao
Seu selo. |
O sinal divino precisa conter essas três características e deve ser encontrado na Lei dos Dez Mandamentos. Se você inspecionar, o único dos santos preceitos que traz esses três pontos é o que estabelece a santidade do Sábado. Observe: "Lembra-te do dia de Sábado, para o santificar. Seis dias trabalharás, e farás toda a tua obra. Mas o sétimo dia é o Sábado do Senhor teu Deus (nome = Senhor ou Jeová); não farás nenhum trabalho, nem tu, nem teu filho, nem tua filha, nem o teu servo, nem a tua serva, nem o teu animal, nem o forasteiro das tuas portas para dentro; porque em seis dias fez (função = Criador) os céus e a terra, o mar e tudo o que neles há (jurisdição = céus, terra, mar e tudo o que neles existe), e ao sétimo dia descansou; por isso o Senhor abençoou o dia de Sábado, e o santificou." Êxodo 20:8-11. Então já está claro: o selo de Deus é o santo Sábado. E quanto à marca da besta? É aquilo que se tentou colocar em substituição ao verdadeiro dia de Deus, a saber, a guarda do Domingo. Para maiores informações sobre como se processou a tentativa humana de se alterar o dia de descanso, aconselhamos a leitura do terceiro estudo desta série. A marca da besta será imposta às pessoas, o que nos leva a crer que nenhum atual observador do Domingo já a possua. Muito em breve, como resultado de um aparente despertamento espiritual na América, grupos religiosos tentarão obter o apoio do governo para impor prescrições religiosas. Dentre essas imposições estará a guarda do Domingo; e todo aquele que não quiser se submeter a essa obrigação estará sujeito ao boicote econômico e até mesmo à morte. Ver Apocalipse 13:15. Não se trata de sensacionalismo! O espetacular cumprimento das profecias no que tange a fatos já verificados nos dá a garantia de que esta predição também há de se concretizar. Aqueles que aceitarem o Domingo, como dia de guarda, receberão, simbolicamente falando, a marca na fronte (mente); aqueles que guardarem esse dia só para não sofrerem provações, a receberão na mão (trabalho). Mas nós não precisamos receber esse sinal nem de um jeito nem de outro. Queremos ser assinalados com o selo de Deus. Hoje é o tempo de se colocar ao lado do Salvador. Por que não aceitá-Lo sem reservas e procurar seguir Sua vontade? É verdade que remar contra a maré, guardando um dia enquanto a maioria guarda outro ou não guarda nenhum, pode parecer difícil, mas Deus nunca desamparará os Seus filhos. Suas são as promessas: "Fui moço, e já, agora, sou velho, porém jamais vi o justo desamparado, nem a sua descendência a mendigar o pão." Salmos 37:25. "Buscai, pois, em primeiro lugar, o Seu reino e a Sua justiça, e todas estas coisa vos serão acrescentadas." Mateus 6:33. Que você possa tomar a sua decisão agora mesmo e que Deus o abençoe! Amém!