Estudos
da Bíblia: Primeiro trimestre de 2004
Tema
geral: JOÃO:
O Evangelho Amado
Estudo
nº 01 –
O propósito do evangelho de João
Semana
de 27 de dezembro de 2003 a 03 de
janeiro de 2004
Comentário
auxiliar elaborado pelo prof. Sikberto R. Marks
www.designioglobal.com.br
- Fone/fax: (0xx55)3332.4868
Ijuí
– Rio Grande do Sul, Brasil
Os
estudos sobre o evangelho de João são proveitosos para elevar o conhecimento
relativo a nosso Salvador. Eis que João tornou-se o mais achegado ao Autor e
Consumador da nossa fé. Poderemos adquirir nesses estudos, com certeza,
excelente conhecimento sobre o propósito da vida tal como foi planejada na
perfeição ou como a nós foi prometida na redenção. O empenho na aquisição
de conhecimento, contudo, deve vir ladeado com a disposição de sermos
transformados, a exemplo desse profeta que o Senhor transformou de filho do
trovão no especialista em amar a DEUS e amar o próximo. Esses estudos terão
continuidade, no futuro, com o próprio profeta.
I
– Esboço auxiliar do professor
1.1
- Ênfase geral da semana: Há muitas emoções entre as
palavras no evangelho de João!
1.2
- Incentivo ao debate
a)
Questão geral da semana: Como encontrar JESUS entre as palavras dos
escritos bíblicos?
b)
Outras questões e desafios para aprofundamento: (a) Como lemos nossa Bíblia?
(b) O que sentimos durante a leitura? (c) Vivenciamos o que lemos? (d)
Sentimos algo mudar em nós durante a leitura?
1.3
Introdução
– santo sábado, dia do Senhor
Ênfase
do dia: A felicidade da presença pessoal de JESUS
a)
Gostaria ter JESUS, hoje, a seu lado, todos os dias?
b)
Seria bom dividir com Ele os problemas
c)
O Espírito Santo foi dado para possibilitar isso!
d)
Somos bem-aventurados, não vimos, mas cremos!
e)
Qual a sensação que experimentamos por esperar JESUS?
1.4
Primeiro
dia: Como
os evangelhos foram escritos
a)
Muitos outros autores escreveram a história de JESUS
b)
Muito do que JESUS fez não foi registrado
c)
Os relatos eram baseados em testemunhas oculares, pesquisas junto aos
memorizadores, e depois escritos em ordem
d)
Tinham por finalidade propiciar fundamento a que outros cressem em
JESUS
e)
Logo ouviremos dos discípulos e de JESUS a história que não foi
registrada, será emocionante
f)
Qual seria a primeira pergunta que faríamos a João, assim que o víssemos?
1.5
Segunda-feira:
Selecionando com um propósito
Ênfase
do dia: Escrito para que outros pudessem crer (o propósito da biografia de
JESUS)!
a)
Propósito dos escritos: possibilitar bases de conhecimento para que as
pessoas (1) conhecessem JESUS, (2) cressem n’Ele, (3) sabendo ser Ele o
Filho de DEUS e (4) crendo n’Ele pudessem ser salvas para a vida eterna
(baseado em João 20:30 e 31).
b)
Tomé só creu vendo (João 20:24-28), é uma fé de quem não quer
correr risco; nós cremos não vendo, é uma fé fundamentada no testemunho
dos que viram.
c)
A quem nos assemelharíamos, se JESUS estivesse entre nós hoje? Tipo
Tomé; tipo João; tipo Pedro, tipo Judas...
1.6
Terça-feira:
Época
Ênfase
do dia: Quando Ele volta?
a)
JESUS, após Sua ressurreição, falava intimamente com Pedro;
b)
Três vezes Pedro O havia negado, três vezes JESUS perguntou se O
amava;
c)
Pedro O negou na expectativa da Sua morte, JESUS anunciou que morte
Pedro teria
d)
Pedro queria saber que morte teria João, mas JESUS lhe disse: se quero
que ele esteja vivo ao Eu retornar, que te importa? – Mas JESUS não disse
que João estaria vivo ao Ele retornar, e sim, se assim o quisesse!
e)
Qual a sua expectativa: pensa estar vivo ao JESUS retornar?
1.7
Quarta-feira:
Segunda geração
Ênfase
do dia: João, expressão escrita do amor de JESUS para aqueles que não
puderam conhece-Lo pessoalmente.
a)
Antes dos discípulos conhecerem pessoalmente a JESUS, ouviram
testemunhos a Seu respeito;
b)
As pessoas transformadas por JESUS hoje dão testemunho de como Ele é;
c)
A força dos escritos, em especial no livro de João, vem da oração
de JESUS em João 17, quando orou pelos da segunda geração em diante.
1.8
Quinta-feira:
Sua palavra é tão boa quanto o seu toque
Ênfase
do dia: do toque pessoal ao sentimento das palavras
a)
Mateus, Marcos e Lucas relatam muitas curas em que JESUS tocava nas
pessoas;
b)
João relata várias curas à distância
c)
O toque pessoal reproduz uma presença íntima
d)
A cura só pela palavra produz admiração e desejo de conhecer
e)
Como você se sentiria se JESUS lhe tocasse para uma cura?
1.9
Estudo
adicional
– Sexta-feira, dia da preparação:
Ênfase:
O uso da palavra escrita
a)
A capacidade da leitura, dom libertador
b)
O gosto pela boa leitura, estratégia de crescimento
c)
Ler sobre JESUS e sonhar como se estivesse com Ele, e depois partilhar
a emoção, eis a fórmula poderosa do testemunho vivo do que é amar a DEUS e
ao próximo
1.10
Apelo
final:
É
preciso ler as histórias da Bíblia vivendo-as como sendo um dos personagens.
É preciso durante a leitura sentir o som, a luz, o calor dos fatos. Durante a
leitura das sagradas letras devemos nos habituar a sermos diferentes,
envolvermo-nos emocionalmente no que se passa por detrás dessas letras. Não
haja pressa na leitura, mas haja reflexão, a ponto de nos tornarmos parte dos
fatos. Assim lidos os evangelhos, eles se abrem para nós em poderoso cenário
de transformação de vidas. Veremos nesses cenários o próprio JESUS, e
sentiremos emoções, como João, o apóstolo amado, ao ouvirmos na consciência
as palavras de JESUS. A cada dia então teremos mais desejo de vê-Lo como Ele
realmente é. Sim, “...vê-Lo-ei por mim mesmo, os meus olhos O verão, e
não outros; de saudades me desfalece o coração dentro em mim” (Jó
19:27). Muito emocionante!
Professor,
estamos decididos a aperfeiçoar esses comentários. Iniciando-os como apenas
um lazer espiritual, já se tornaram num ministério. Três são os que
contribuíram, pela ordem: DEUS, quem os utiliza, e quem os escreve. Queremos
continuamente melhorar. Portanto, havendo contribuições em sugestões,
avaliações críticas, experiências e resultados, aceitabilidade pelos
alunos, a isso tudo somos receptivos e sensíveis. Esses relatos serão para nós
base para orientarmos nossas leituras e estudos, e assim, com a ajuda de DEUS,
nos tornarmos instrumentos mais úteis a Ele. Remetam, por favor para marks@unijui.tche.br.
Somos muito gratos!
II
– Comentário ao estudo da lição
2.1
Introdução
– santo sábado, dia do Senhor (cf. Mat. 12:8)
(O
sábado é o dia em que O Senhor descansou, por isso o abençoou e o
santificou. (Êxo. 20:11)
“Disse-lhe
JESUS: Porque Me viste, creste? Bem-aventurados os que não viram e creram”
(João 20:29).
Como
seria bom ter JESUS hoje, ao nosso lado, nesses dias finais! Os discípulos
tiveram enorme privilégio nesse sentido, conviver pessoalmente com o
Salvador. Talvez não haja quem alguma vez não tivesse o desejo de ter sido
um dos discípulos, ou que Ele estivesse conosco hoje. É um bom e salutar
desejo. Haveria coisa melhor que viver pessoalmente com JESUS? Esse é o sonho
de todo cristão! É para isso que nos reunimos em forma de culto, não é
verdade. Pois os privilégios dos discípulos teremos bem logo, isso está
prometido (Atos 1:11) e Ele mesmo o prometeu (João 3:16 e 14:1 a 3).
Temos, no entanto, de certa forma, o mesmo
privilégio dos discípulos. Ele não nos deixou órfãos. Ele enviou o Espírito
Santo para todos que desejam essa intimidade. Isso foi no dia de pentecostes,
dez dias depois d’Ele ter partido. Os discípulos prepararam-se para receber
o Espírito Santo. Isso também devemos fazer, e teremos esse poder em grande
intensidade, muito mais que hoje já possuímos. Podemos hoje sentir o poder
desse substituto, embora não o vejamos. Mas, poderemos presenciar esse poder
em muito maior intensidade se o desejarmos.
Somos duplamente privilegiados. Nós somos
aqueles que terão, ou já estão tendo, a experiência da atuação desse Espírito
em intensidade admiravelmente poderosa. E nós participaremos dessas ações.
Isso é um privilégio. Mas há outro privilégio. É o de ver JESUS
voltando nas nuvens. Isso será nessa geração, não demora muito,
embora não saibamos o dia e a hora. Talvez muitos de nós nem cheguem a
experimentar a morte, outro privilégio. Então nós O veremos não como um
simples ser humano, mas na glória e majestade de rei do Universo, em todo o
seu poder real.
Até lá, devemos buscar as experiências
da ação do Espírito Santo em nossa vida, em todas as coisas que fazemos,
pois somos “bem aventurados”, nós não vimos, mas cremos!
2.2
Primeiro
dia: Como
os evangelhos foram escritos
Muitos
escreveram sobre JESUS, e, ainda assim, muito do que Ele fez não foi
registrado. Pessoalmente gosto de ouvir histórias. Visito uma pessoa doente
vez por outra, e confesso, gosto de ouvir as histórias da saga da família
nos tempos antigos, em que desbravavam os matos ainda virgens. O esposo da
idosa senhora, ela com derrame cerebral, conta essas histórias, e as ouço e
enquanto ele fala. Fico a meditar em muitos aspectos e temas correlacionados.
Pois, teremos todos a oportunidade de ouvir daquelas testemunhas e do próprio
JESUS outras histórias que não foram registrados, e agora não há mais como
resgatar. Ouviremos tudo o que Ele fez. Evidentemente a maior parte, por certo
mais de 99% do que Ele fez não está registrado. Por exemplo, sua vida de
adolescente só consta um detalhe, a vida de seu pai, sua mãe, seus irmãos,
seus amigos de infância e da adolescência, seu tempo de profissão. Apenas
pouco de Sua vida como pregador da salvação, desse tempo uma pequeníssima
parte foi registrada. Como será bom ouvir essas histórias.
O
desejo de conhecer mais sobre JESUS homem até me levou a elaborar um plano.
Vamos nos reunir com os discípulos (teremos a eternidade para isso) e ouvir
deles, cada um contado como foram aqueles dias memoráveis, os dias dos
fundamentos da salvação. Você está convidado para estar junto. Quero
registrar tudo em minha mente, que então não esquecer mais nada. Depois
iremos falar com JESUS, e dele ouvir os sentimentos que o envolveram naqueles
fatos emocionantes, que deixaram saudades mesmo naqueles que lá não
estiveram, como nós. Iremos então reviver o tempo mais fértil da história
da salvação. Quanto não teriam os computadores registrado de JESUS fossem
aqueles fatos nos nossos dias? Pois ainda registraremos tudo em nossas mentes,
e isso será maravilhoso.
Os
escritores escreveram o que viram, buscaram mais informações, e ordenaram
seus escritos. Resumiram bem, pois naqueles tempos tudo era a mão, em papel
escasso. Não se podia escrever muito. Eles fizeram um bom trabalho, uma síntese
coerente, maravilhosa, emocionante, um conjunto de informações que salvam
pessoas. Os relatores da história de JESUS foram pessoas maravilhosas a ponto
de serem inspiradas pelo poder de DEUS. Então escreveram, para a delícia
daqueles que esperam um dia, e isso será logo, em nossa geração, chegar a
ver JESUS, de quem falaram. O emocionante é que eles escreveram após
JESUS ter ido embora. Por isso eles colocaram em letras a emoção da presença
do Rei do Universo em forma de uma humilde pessoa, semelhante a qualquer um
deles, sofrendo mais que qualquer um deles, e fazendo tudo na maior humildade,
para salvar a humanidade. Esse é um relato que salva, se for aceito como
verdadeiro. Aí está a história daquele que governa tudo o que existe, feito
por Ele, o Eterno e infinitamente capaz. Logo O conheceremos e com Ele
falaremos, muito logo! Amém!
2.3
Segunda-feira:
Selecionando com um propósito
A
Bíblia tem alguns propósitos. O principal deles é estender, através do
conhecimento da verdade, a todas as pessoas do mundo, a opção líquida e
certa da vida eterna na perfeição. Outro propósito é dar a conhecer aquele
que é capaz de possibilitar isso, dar a conhecer o Filho de DEUS. Nos
evangelhos foram escritas algumas informações cuidadosamente selecionadas
para que, em espaço curto, dessem a real descrição do que é DEUS. Ali se
expressa o amor de DEUS. Vamos ilustrar, ao menos tentar.
Suponha,
numa alegoria, que JESUS viesse pela primeira vez em nossos dias, que alguns
de nós fôssemos os discípulos. Suponha ainda que as condições do mundo
fossem exatamente como é hoje. Como poderíamos imaginar JESUS moderno?
Bem,
Ele teria nascido filho de um casal pobre, ele carpinteiro sincero, mas
profissionalmente não bem sucedido porque não assimilou a capacidade de
‘levar vantagem’, de trapacear, de sonegar, etc. JESUS teria crescido na
periferia de alguma cidade do interior, pequena e desconhecida. Teria estudado
numa escola cristã, onde se respeita a Bíblia, evidentemente. Ele estudaria
pela manhã ou à tarde, e trabalharia junto com seu pai no restante do tempo.
Seria um menino muito estudioso. Aos doze anos, seria levado a uma cidade
grande, em algum Revive. Ali falaria de forma surpreendente com grandes
conferencistas, e os surpreenderia com suas perguntas profundas sobre o
Messias que deveria vir, e que era Ele mesmo, coisa que teria acabado de
descobrir. Evidentemente haveria ainda o sistema de sacrifícios.
Aos
trinta anos (após a insistência de muitos), finalmente decide ser batizado
por um pastor conhecido por João Batista, em um rio onde aquele pastor
gostava de batizar e fazia ali suas séries de conferências. Depois, iria a
um deserto para ficar por 40 dias, e finalmente, iniciaria seu trabalho,
preparando pelo pode da Sua palavra um suco de uva para substituir a bebida
que terminara. Seria noticiado na televisão o extraordinário sabor daquele
suco, e desde já, seria estabelecida uma tremenda polêmica sobre a origem
daquele suco. Uma famosa fábrica de bebidas, ávida por altos lucros, logo o
procuraria para obter a fórmula daquela produção.
Num
certo dia, estando atrás dele os conselhos de medicina, de farmácia, comitês
científicos, pesquisadores de universidades, policiais, a justiça, etc,
porque fazia milagres, Ele ressuscita um morto de quatro dias, para o que foi
necessário eles retirarem a laje de seu túmulo. Abriram o caixão, e todos
sentiram um forte mau cheiro, que passou de imediato assim que aquele defunto
chamado Lázaro se levantou. Muitos correram dali, mas outros louvaram a DEUS,
e ainda outros, foram logo anunciar às autoridades mais uma violação da lei
por esse homem. Ele seria questionado por não ter diploma de medicina, nem
jamais ter feito alguma pesquisa científica, nem ter escrito alguma tese. Não
tinha nem ‘currículo lates’. Se a ciência não consegue fazer isso, como
esse homem comum fazia? Como se poderia admitir alguém superior à ciência?
E os religiosos, como ficariam? Estaria furiosos, pois com as igrejas vazias,
milhões de pessoas caminhando sempre atrás daquele homem, dispostas a captar
toda palavra que Ele dizia. O maior número era de curiosos, sempre havidos
para ver coisas incomuns. Ele seria manchete certa todos os dias nos jornais e
na televisão. Os repórteres Lhe fariam mais perguntas que os antigos
escribas e fariseus.
Haveria
muitos aproveitadores junto, uma mistura de oportunistas entre não muitos
sinceros. Uns queriam que este JESUS libertasse o mundo do Império Americano
que está se estendendo sobre o mundo. O MST iria tentar programar algumas
invasões de terras, e possivelmente até tentariam um rapto de JESUS para
atos revolucionários. O partido verde o veria como um possível aliado para
sua ideologia, assim como a turma das ideologias de esquerda e os revolucionários.
O PT por certo mandaria emissários para que Ele preenchesse uma ficha de
afiliação do partido, o que todos os demais partidos também tentariam. A
televisão, tipo Cidade Alerta deixaria seu helicóptero o tempo todo sobre
onde Ele estivesse indo. Ele seria o assunto mais falado ao redor do mundo.
Numa
certa noite, quando JESUS se encontrasse só, chegaria até ele um grande
industrial, para fazer algumas perguntas. Sairia dali direto para a
universidade para falar com alguns cientistas afim de saber se era possível
nascer outra vez. As agências de propaganda tentariam fazer dele um garoto
propaganda para vender algum produto por meio dele, já que ficou famoso e era
polêmico. Ninguém entenderia nada do que Ele dizia, exceto o povo comum e
simples. Ele simplesmente estava dizendo que veio para morrer por todos, e que
crendo nele, teriam a vida eterna. Prometeria também voltar outra vez. Tudo
muito simples, mas incompreensível aos cientistas que estariam no pé dele,
sempre fazendo perguntas e sempre recebendo respostas para as quais levavam
semanas pesquisando em razão da profundidade. Os mais inoportunos, no
entanto, eram certos sacerdotes, que perderam prestígio e poder. Ninguém
mais acreditava neles. Estavam cheios da presença daquele aldeão que se
tornou famoso mundialmente, mas que não favorecia aos poderosos, nem
trabalhava a favor dos dominadores. Ele era por demais inteligente, conseguia
escapar sempre, parece que sabia onde eles o queriam pegar. Havia com ele
alguns pescadores, outros pequenos empresários falidos e alguns fiscais de
ICM. Foi um escândalo quando certa vez, uma prostituta que vivia drogada, e
que estava com AIDS, foi até Ele e Lhe lavou os pés com um perfume francês
caríssimo, e os enxugou com seus cabelos porque esquecera a toalha. Outra vez
um elemento muito rico, mas corrupto, (que estava sendo investigado pela Operação
Anaconda), por ser baixinho, subiu numa árvore, e ali JESUS o convidou para
ir com Ele à sua casa. Foi notícia nos jornais do mundo ao ele ter devolvido
tudo o que roubou, ficando quase pobre com isso.
Como
será que João escreveria o seu livro se fosse nos dias de hoje? Ou, como você
e eu nos comportaríamos? Como João? Como Tomé? Como Judas? Como os
cientistas? Como os altos religiosos? É de pensar! Pode continuar sonhando.
Um dia, desse sonho o amigo ou amiga vai acordar, vendo JESUS voltar nas
nuvens. Então é que um sonho de vida se iniciará!!!
2.4
Terça-feira:
Época
JESUS
amava por demais a João. João era como um filho de quem nada se poderia
esperar, mas que surpreendentemente fizera uma mudança radical. Sendo o mais
novo dos doze, era também o mais agitado e revoltado. Chamado filho do trovão
no início, passaram a chamá-lo por “discípulo amado”, tal a mudança
que houve nele. As pessoas prestavam atenção ao modo como João se
relacionava com JESUS. Tornou-se um exemplo nesse sentido. João e JESUS
simplesmente se amavam como O Criador sempre quis para os seres humanos ao
cria-los. A felicidade depende de um relacionamento assim.
Cuidado,
pois hoje, em nossos dias, satanás, bramando como leão, cuida em destruir o
amor. Trata de destruir a família, como é notório. Trata também de tornar
a pura intimidade que só o amor proporciona em impureza, levando a uma
intimidade conforme descrito em Romanos 1:25 a 27. A intimidade entre JESUS e
João não era dessa natureza. A poderosíssima atração sexual entre seres
puros só ocorre no círculo do comprometimento vitalício entre um homem e
uma mulher, casados, portanto, assim unidos entre si, pela força do amor.
Ainda então, há o amor social entre os seres humanos, em que todos se querem
bem, e se consideram amigos em tal intensidade que, evidentemente, se amam.
Tanto o amor entre um casal quanto o amor social são viáveis porque existe o
amor entre O Criador e a criatura.
Essa é a Lei de DEUS.
JESUS
amava mais a João que a Pedro, ou que aos demais? Não era isso. JESUS amava
a todos, mas era João que mais se achegou a JESUS. Os outros não se
achegaram tanto. João, na noite da ceia, chegou a debruçar sua cabeça no
peito de JESUS, tanto que o amava. Talvez porque ainda fosse adolescente
naquele tempo.
JESUS
também amava a Pedro, mas nunca sentira de Pedro uma reciprocidade de amor,
senão um compromisso formal e institucional, burocrático, de defesa, de
luta. Pedro estava comprometido com JESUS, mas para lutar e cumprir regras
organizacionais. João simplesmente O amava. Pedro falhou na hora da crise, João,
o adolescente, que amava muito, foi o único que permaneceu por perto de JESUS
na hora da crise. JESUS amava a Pedro, e percebera que este, devido a sua
atitude de negação, quase se comparava a Judas. Estava derrotado. Sentia-se
indigno, passava mal por isso, falhara vergonhosamente. Ele que queria ser
exemplo de fidelidade, foi o que pior agiu, exceto Judas. Então JESUS faz
aquelas três perguntas: “Pedro, tu (ainda) Me amas?” Pedro teve a
oportunidade de dizer sim três vezes. E JESUS lhe diz as palavras mais íntimas
que Pedro poderia ouvir de quem havia traído: “Pedro, segue-me”.
Faça o trabalho que Eu deixei a vocês, cuida do rebanho, daqueles que querem
ser salvos.
Na
situação de Pedro, como você se sentiria?
JESUS
e Pedro caminhavam juntos, e João, humildemente vinha atrás. Ele percebeu
que havia uma conversa reservada entre JESUS e Pedro. De fato, ali
acertaram entre eles que estava tudo bem, JESUS garantiu a Pedro que
continuaria sendo apóstolo, e lhe informou sobre que tipo de morte teria,
também numa cruz, como Ele. Pedro dissera antes (Lucas 22:33) que estava
pronto para ir com JESUS onde fosse necessário, tanto para a prisão quanto
para a morte. Mas negou vergonhosamente, no entanto, JESUS foi muito bom
para Pedro, antecipando-lhe que teria a oportunidade de fazer o que
prometera, ir à morte com seu Mestre. Ele, Pedro, morreria na
cruz. Ali, em seu último dia, provaria que havia mudado de caráter.
Pedro
notou João os seguindo. Quis saber sobre como João iria morrer. JESUS disse
a Pedro que, se Ele quisesse que João não morresse, isso não devia ser
preocupação a Pedro. Veja, JESUS usou uma afirmação radical: a Pedro
disse que iria morrer e como seria sua morte, sobre João, disse a Pedro que,
se quisesse que João não morresse, isso não era da conta de Pedro. Mas
JESUS não afirmou que João não morreria, o que consta em João 21:23.
Então, as pessoas mal interpretando essas
palavras tão profundas e significativas, entenderam que JESUS voltaria
enquanto João estivesse vivo. Morreram todos os discípulos, e que acaso foi
esse! Perto do ano 100 dC só João estava vivo, e bem velhinho. Os cristãos
da época, tendo-se já pregado o evangelho a todo mundo de então,
interpretando mal as palavras de JESUS, aguardavam firmemente a segunda vinda
para muito logo, ainda nos dias do velho apóstolo. Mas quando João morreu, e
houve uma grande frustração, e não seria a primeira. Haveria outra, em
1844, também por má interpretação de outra profecia.
Resta aqui um ponto positivo, havia uma
grande ânsia por Ele voltar. Isso é bom, desde que, havendo algum engano, não
se desesperem e desistam. Demora um pouco, mas ele vem. Um pouco de paciência,
e Ele volta. Agora, como vemos pela grande quantidade de sinais, o dia se
aproxima! Hoje, é só não arcar data, e outro erro não vai haver.
2.5
Quarta-feira:
Segunda geração
Não
haveria como JESUS ficar entre nós durante esses dois mil anos. Precisava
continuar Seu trabalho sacerdotal, que só Ele pode fazer, só Ele é digno
(Apoc. 4:11 e 5:9). E esse trabalho compete que seja realizado no santuário
celestial. Mas, então, como as outras pessoas que não puderam conhecer JESUS
pessoalmente poderiam ter a oportunidade de serem salvas por Ele? Aí entra o
testemunho, algo muito mais poderoso que relatos e palavras escritas.
André,
irmão de Simão Pedro, foi a JESUS porque ouviu o testemunho de João
Batista. Esse André foi falar com Simão, seu irmão, dizendo-lhe: “achamos
o Messias”, (mais um testemunho) então Simão também foi lá conhecer
JESUS. No outro dia, Felipe falou para Natanael, dizendo-lhe que acharam
aquele de quem Moisés escreveu na Lei (João 1:45). Perceba aqui o seguinte:
a rigor nenhum dos apóstolos nem dos discípulos primeiro viram a JESUS e
depois vieram a conhecer a respeito d’Ele. Eles todos já haviam ouvido
sobre Ele, então, depois, o conheceram. E eles aguardavam JESUS.
Assim é hoje, embora o tempo entre saber a respeito d’Ele e vê-lo possa
ser um pouco maior que para os apóstolos. Mas a rigor, não é muito
diferente, pois Moisés falara sobre JESUS faziam uns 1.500 anos. Isso, e os
escritos de outros profetas os discípulos leram, por isso O aguardavam. No
meio desse tempo, milhares de pessoas aceitaram JESUS só pelo que Moisés e
os demais profetas havia escrito. Aquelas pessoas do tempo de JESUS também,
como nós, O aguardavam para aqueles dias, conforme os escritos.
Nesse sentido, somos tão privilegiados como os apóstolos e os discípulos. Mais
um pouco, e veremos aquele de quem os evangelhos falam tanto!
Mas,
por enquanto, há a palavra escrita. Ela não parece muito poderosa. O
poder da palavra escrita encontra-se na vida daquelas pessoas que as colocam
em prática, e isso chama-se testemunho. É no testemunho vivo
que se encontra o poder máximo da palavra escrita. Aqui está o
sentido da oração de JESUS. Ele orou por Si, então pelos seus seguidores
que estavam com Ele, então por aqueles que não O conheceram pessoalmente,
mas viriam a saber a Seu respeito pela palavra escrita. Em tempo, trata-se da
palavra escrita no texto e coerentemente expressa na vida dos que a aceitaram.
Esse é o testemunho. Assim se faz uma ligação dos servos de JESUS hoje
com os apóstolos, forma-se uma corrente viva de pessoas ligadas a JESUS.
Por esse meio, muitos, ou melhor, toda a população do planeta tem a
oportunidade de conhecer JESUS.
Um
tremendo e vital alerta. Não diga a ninguém que você é cristão se o seu
testemunho não for coerente com a palavra escrita!!! Seja honesto, nesse caso
não denigra a imagem do Mestre do amor. Mas, por outro lado, não fique nessa
situação: seja mais um daqueles transformados, e então sim, expanda o seu
testemunho verdadeiro, isto é, coerente com a fórmula escrita nos
evangelhos. Seja um reflexo do caráter de JESUS, então sim, “quem
recebe aquele que Eu enviar, a Mim Me recebe” (João 13:20). Seja
um assim!
2.6
Quinta-feira:
Sua palavra é tão boa quanto o Seu toque
Interessante
notar que nos três primeiros evangelhos foram relatadas curas em que JESUS
tinha por costume tocar com a mão nas pessoas. Essa era uma demonstração de
carinho. Imagine-se na seguinte situação. Você é uma pobre pessoa, com uma
doença incurável e sem recursos, desenganado(a), apenas esperando a morte. O
fim da vida lhe seria um alívio. Era o caso dos leprosos. Você é
considerado um ser inferior, pecador(a) em extremo, condenado(a) espiritual e
fisicamente. Não pode aproximar-se das pessoas, e caso o fizer, elas lhe
atirarão pedras, e clamarão “imundo, imundo”. Com isso dizem que você
é um(a) pecador(a) irremediável, e que DEUS já desistiu de seu caso. Você
pensa que tudo isso é verdade.
Mas
ainda há algo em você, o sentimento.
Por isso, você é um ser humano, não um ser inferior. Você quer viver,
falar com as pessoas, ser feliz, ser normal, ser aceito, amar e ser amado(a).
Por vezes lembra de sua infância, dos sonhos para a vida. Queria casar, ter
filhos, fazer muitas pessoas felizes, trabalhar e realizar-se na vida. Pensava
muitas coisas boas, mas tudo acabou, pela frente só a morte. Como você está
deprimido. Cada dia que passa aumenta o sofrimento. Sempre só, ou na
companhia de outras pessoas com destino semelhante. É muito triste a sua
vida.
Um
dia desses ouve falar do Nazareno, que faz milagres. Daí em diante, não
pensa mais em outra coisa, só em encontrar esse JESUS. Aí você imagina, ele
deve ser alguém muito importante. Quanto será que ele cobra? Como chegar até
ele? Será que ele vai se importar por mim? Ou vai fugir também? Se ao menos
pudesse chegar perto, clamaria a ele do fundo de seu coração por misericórdia.
Você não tem outra saída senão que alguém se compadeça pelo seu caso. É
totalmente dependente.
Um
dia desses, um tumulto de pessoas, e você fica sabendo, é ele! (Você não
soube, mas ele conhecia seu caso por meios sobrenaturais.) A multidão se
aproxima, e você fica muito nervoso. Ensaia palavras, bem poucas, para não
tirar o tempo de alguém muito importante e ocupado. Se ele for bondoso, fará
um milagre, mesmo que nem pare para isso, e nem se aproxime de você. Chega
perto, e você vê um homem alto, vestido humildemente, simpático. Isso lhe dá
mais coragem, e corre em sua direção, mas não a ponto de se aproximar
demais, afinal, as pessoas já reclamavam da sua presença, e ele poderia ser
contaminado. Então só diz o seguinte: “Mestre, tem misericórdia de
mim”. Havia ensaiado durante dias falar pouco para não tirar o tempo dele.
Mas...
JESUS
para. Todos param. Calmamente, sem nenhuma pressa, Ele olha para você, que
emudece. Então Ele caminha em sua direção. Você não se assusta pois o
olhar d’Ele é de um grande amigo. Você cai de joelhos para adorar aqu’Ele
homem. Ele chega bem perto, e lhe toma pelas mãos e ergue para ficar em pé.
Ele lhe tocou nas mãos! Você sente uma vibração interna em todo o seu
corpo, uma emoção inesperada. Então Ele impõe as mãos sobre a sua cabeça,
e diz para que fique curado. Em meio a multidão de sensações emocionantes,
agora sente uma transformação em seu corpo, numa fração de segundo. Você
vê a sua pele limpa, como a de um recém nascido. Você se sente forte,
animado, feliz, sarado, pronto para a vida, um novo ser. Antes que você
pergunte quanto custa, ele lhe diz para que vá em paz.
O
que você sentiu ao Ele lhe tocar? Um homem importante desses, tirou tempo
para você, um rejeitado da sociedade! E Ele colocou a mão em sua pele
contaminada. E lhe curou, e não cobrou nenhum centavo. Mas Ele deu um amigável
sorriso para você, que passou a ir onde Ele ia, pois tornaram-se amigos íntimos.
Mas que emoção aquele encontro. Ele se importou por você. Naqueles
momentos, para Ele não havia mais ninguém senão você. E o momento mais
emocionante foi o do toque. Nesse momento você se sentiu gente
outra vez, voltou sua dignidade de filho(a) de DEUS. Você sentiu
no toque que Ele lhe amava, e isso lhe devolveu sua auto-estima. Foi uma
emoção que não esquecerá nem na eternidade.
Assim
como no toque, a palavra, que não toca na pele, mas toca no coração, pode
fazer o mesmo efeito.
Ao termos grande necessidade, uma palavra, mesmo escrita, sendo ela de
fonte confiável, tem muito valor. Ela é lida e relida muitas vezes.
A arte de escrever para os corações é um dom que só pode vir de DEUS. Colocar
amor na palavra, e transmitir amor pela palavra escrita, isso DEUS colocou nos
corações e nas mentes dos profetas e escritores bíblicos. Eles
colocaram na palavra seus sentimentos, que podemos também nós experimentar.
E sendo a palavra do Eterno, ela cria em nós, o desejo e a expectativa
do toque. Logo nos abraçaremos, mas não sem antes nos
ajoelharmos diante dele. Será muito emocionante, vai haver uma
atmosfera de intenso amor entre os presentes. Ele vai nos tocar ali, não para
sarar de alguma doença, mas para nos receber, curados para a vida eterna em
plena felicidade.
2.7
Aplicação
do estudo –
Sexta-feira, dia da preparação:
Os
adoradores antes de Moises tinham a palavra oral. As verdades eternas eram
transmitidas de pai a filho, neto, bisneto, tataraneto... Eles viviam séculos,
quase um milênio. Eles nada esqueciam.
A
palavra oral é mais poderosa que a escrita. Ela vem acompanhada pela emoção
de quem fala, seu testemunho, o envolvimento da sensibilidade da interação
entre ouvinte e relator. Vamos outra vez, pelas asas da imaginação,
remeter-nos aos tempos antigos. Visualize em sua mente a cena. Adão, com uns
800 anos, sua amada e fiel esposa ao lado, e ao redor seus descendentes. Lá
estavam os dois pais da humanidade, outra vez, contando a história da sua
queda. Falavam do drama das intermináveis horas entre a desobediência e o
aparecimento de DEUS em busca deles. Vindo Ele, já estavam escondidos. Era
o medo da morte, mas isso não mencionaram. Disseram o que sentiam,
vergonha. Nunca na história do Universo tal sentimento se havia presenciado. Que
espetáculo patético, aqueles dois seres, que se amavam tanto, agora ante a
expectativa da morte certa, envergonhados de seu ato de rebeldia. Por
isso fugiram, envergonhados, não queriam, no entanto, morrer. Terríveis
emoções, momentos de sofrimento. (Você consegue imaginar eles contando
sobre isso?)
Então
eles falam aos seus ouvintes por completo absortos no relato. Estavam
envolvidos a ponto de se verem participantes dos lances. Imaginavam-se sendo
Adão ou Eva. Que momentos de dor. Mas, os pais da humanidade relatam outro
lance. Lembram vividamente dos piores momentos, DEUS chamando, quando
pensavam estar vindo o fim, a morte; naqueles momentos, DEUS lhes anuncia
que virá para morrer por eles. DEUS declarou guerra ao inimigo de Adão
e Eva, satanás, e lhe ferirá a cabeça com ferimento mortal. Adão e Eva
irão morrer, mas não para sempre. Então os pais da humanidade falam
da vinda do Messias para morrer por eles, e esse é o significado daqueles
sacrifícios pelos pecados.
Imagine
como seria ouvir essas histórias. Seria muito envolvente, emocionante e de
profunda reflexão mental. Mas essas testemunhas poderosas do princípio da
saga da luta contra satanás morreram. Então DEUS providenciou a escrita,
para que esses testemunhos não se perdessem. Então, menos de mil anos depois
do dilúvio Moises escreve os primeiros textos sobre a história da grande
guerra. E registra as impressionantes promessas vindas do trono do amor. Essa
palavra escrita é recheada de emoções de grandes lutas e façanhas do povo
de DEUS, desdeAdão, Noé, os patriarcas, o povo de Israel, os reis, os
poderosos profetas, e finalmente JESUS. Em todos esses episódios, o
registro aponta para um centro: JESUS. Agora a palavra escrita se reproduz
na viva palavra do seu verdadeiro autor. Então vem as testemunhas que
estiveram com JESUS. Homens e mulheres tão poderosos na fé que
foram mortos crendo em JESUS. Emoções para além das fronteiras da
nossa imaginação. Esses testemunhos foram igualmente registrados. Hoje
os lemos na expectativa de outra vez sermos envolvidos intensamente pelo poder
do Espírito Santo, e com Ele concluir na última batalha do anúncio do Reino
de DEUS, e a vida eterna. Temos hoje na palavra escrita o relato de
seis mil anos de grandes emoções. E mais que isso, temos a presença
invisível do Espírito Santo ao nosso lado, que não podemos ver, mas podemos
sentir toda vez que nos levantamos para anunciar as eternas verdades e o
fizermos no nome do Senhor. Essas emoções, profetizou Joel 2:28, seriam
para nós, os dos últimos dias. A palavra de DEUS nunca vem vazia, nunca
se resume a frias letras. Ela vem acompanhada de Seu autor. Ela muda
as vidas, transforma caráteres, gera emoções, levanta a moral, conduz à
vitória. A nossa vida pode ser um testemunho vivo do poder dessa
palavra.
Saibamos
ler as sagradas letras. Essa leitura proclama nossa independência espiritual
na medida em que reafirma nossa dependência de JESUS. Seremos livres quanto
mais nos tornarmos ligados ao nosso Salvador. É preciso aprender a ler a
palavra e dela extrair as emoções de estar lutando e vencendo, e que há Um
vencedor mais à frente. São palavras de poder, escritas como qualquer
outra, mas se lidas com a assistência do Espírito Santo, poderosas como
nenhuma outra.
III
– Atualização profética – fatos relevantes da semana de:
27/12/03 a 03/01/04
Visite a página www.designioglobal.com.br
para mais informações sobre o cumprimento das profecias.
Notícias relacionadas com o cenário profético que antecede a volta
de JESUS, ocorridas na semana de 14 a 21 de dezembro de 2003
1.
Guerras e rumores de guerra
Saddam
foi capturado. Foi e é um homem cruel, inimigo da vida. Matou milhões de
pessoas, e o fez com ódio no coração, por métodos extremamente cruéis.
Mas, agora, o tornarão em instrumento para as intenções políticas do país
mais poderoso do mundo. O que significa isso? A crueldade de um vindo em benefício
às ambições de império de outro.
O
Iraque está longe de alcançar a paz. Havia expectativa do que aconteceria após
a captura de Saddam. E o que aconteceu? mais terrorismo, mais violência e
mais mortes. Nada mudou, senão para pior.
Assim
é também no Brasil. Prendem chefes do tráfico de drogas, mas o tráfico
continua, e cada vez mais intenso, e a violência não dá tréguas.
Há
também a violência doméstica, algo sem precedentes. O mundo tornou-se um
lugar violento, mas os anjos continuam segurando os ventos.
Na
palestina Sharon ameaça com um plano de separação entre palestinos e
israelenses, dentro de alguns meses. Ele quer tirar alguns israelenses de
determinadas colônias para então criar uma mais definida separação entre
os dois povos. Os palestinos já responderam que isso criaria motivos para
mais violência. Enquanto discutem, a violência continua e as mortes não
diminuem.
2.
Violência
No
Brasil, as mortes violentas aumentaram em todo o país, em 2002, afirma o
IBGE. Isso aconteceu em quase todas as regiões.
Nos
EUA um enfermeiro confessa ter matado pelo menos 30 pessoas no hospital onde
trabalha. Mas há muitos casos de violência ocorridos nesta semana. A violência
está aumentando aceleradamente, em todo o mundo, principalmente entre
parentes, familiares e amigos.
3.
Secularismo na França
É
momento de re-estudar a revolução francesa. A França retoma comportamento
do início da famosa revolução em que pela sua assembléia legislativa
decidiu abolir toda forma de religião. Isso se chama secularismo, a base da
revolução francesa. Essa história retoma o passado e prepara-se para nova
edição. Nesta semana, o presidente francês Jacques
Chirac concordou com a proibição de símbolos das três grandes religiões
monoteístas, o cristianismo, o maometismo e o judaísmo. Ele foi muito duro
ao dizer que a França tem raízes no secularismo da sua revolução. É o início
para uma possível proibição de cultos religiosos. A França já tem uma lei
muito dura que pode colocar na ilegalidade qualquer religião que infrinja
determinadas disposições legais. É da França que tem vindo ventos que
sopram contra a Bíblia, ali que ela foi queimada em praça pública, e foi
esse país que declarou que não há DEUS.
4.
Planeta se envelhece
A
Terra está gemendo. Algumas das catástrofes naturais que ocorreram nesta
semana:. Onda
de frio provoca 38 mortes no México; Militares
filipinos vão ajudar vítimas das chuvas; Fortes
ventos matam um e ferem 15 na Guatemala; Tremor
de 3,3 graus Richter atinge San Francisco; Ciclone
já matou 50 pessoas na Índia; Ciclone
deixa onze mortos no sul da Índia; Raio
mata 13 na República Democrática do Congo. Além disso, o ciclone
que matou 50 na Índia desabrigou outras 8.000 famílias no sul do país. Mas,
muito mais que isso aconteceu nesta semana. A cada ano a intensidade e a
quantidade de catástrofes naturais aumenta.
Essas
são evidências de que marchamos para o grande desfecho da luta pela adoração.
São sinais de que JESUS vai voltar logo.
escrito
entre: 21/11/2003 a 25/11/2003
revisado
em 25/11/2003
Declaração
do professor Sikberto R. Marks
O
Prof. Sikberto Renaldo Marks orienta-se pelos princípios denominacionais da
Igreja Adventista do Sétimo Dia e suas instituições oficiais, e discorda de
todas publicações, pela internet ou por outros meios, que denigrem a imagem
da igreja da Bíblia e a sua condução por parte de CRISTO como o seu
comandante superior, e de Seus servos aqui na Terra, e em nada contribuem para
que pessoas sejam estimuladas ao caminho da salvação. O professor ratifica a
sua fé na integralidade da Bíblia como a Palavra de DEUS, e no Espírito de
Profecia como um conjunto de orientações seguras à compreensão da vontade
de DEUS explicitada em Sua Palavra escrita. Aceita também a superioridade da
Bíblia como a verdade de DEUS e texto acima de todas os demais escritos sobre
assuntos religiosos.