Lição 4

18 a 23 de abril

O modo mais difícil

Lição dos jovens 422004


"Esperarei pelo Senhor, que está escondendo o Seu rosto da descendência de Jacó. NEle porei a minha esperança" (Isa. 8:17).

Prévia da semana: Pelas ações e pela família de Isaías, além das suas palavras, Deus reforçou a mensagem de advertência e esperança: a única coisa segura é confiar que Deus sabe o que está fazendo. Ele tem tanto o amor como o poder para guiar, proteger e prover aos que Lhe permitem. Para os que se voltam para outros poderes, só existe escuridão.

Leitura adicional: Mal. 3:3; I Tess. 5:18; Apoc. 3:19; Êxo. 33:12-14; Sal. 121; Filip. 4:11; Patriarcas e Profetas, págs. 125-131; O Grande Conflito, págs. 551-562


Domingo, 18 de abril

Introdução

ESPÍRITOS MAUS, SAIAM!


 

Por que Isaías menciona que o menino teria que comer "manteiga e mel"? As plantações e campos de Judá seriam destruídos pelos assírios (vs. 23-25). Então, o povo, inclusive o Emanuel do Antigo Testamento, quem quer que fosse (vs. 14 e 15), seria forçado a voltar à alimentação dos nômades (vs. 21 e 22). Mas embora fossem pobres, eles teriam o suficiente com que sobreviver.

1. Quando a profecia relativa à Síria e a Israel do Norte se cumpriu? II Reis 15:29 e 30; 16:7-9; I Crôn. 5:6 e 26

Esta profecia de Isaías foi dada cerca de 734 a.C. Em resposta ao tributo de Acaz, Tiglate-Pileser III fez o que provavelmente teria feito de qualquer maneira: rompeu a coalizão do Norte e, lá por 732 a.C., dentro de mais ou menos dois anos da predição de Isaías, a Síria e Israel estavam completamente derrotados e estava tudo acabado para os dois reis que ameaçavam Acaz. Deus predisse o que aconteceria aos inimigos de Judá, mas o que ele queria realçar para Acaz era que isso aconteceria de qualquer maneira, sem qualquer necessidade de contar com a Assíria.

"Pois aparecerão falsos cristos e falsos profetas que realizarão grandes sinais e maravilhas para, se possível, enganar até os eleitos" (Mat. 24:24).

Fui recentemente a um funeral. Fiquei sentado ouvindo cada orador falar das grandes impressões e das influências positivas que haviam sido deixadas sobre eles pela pessoa que agora jazia imóvel num caixão enfeitado com flores. Uma a uma as pessoas iam ao microfone. A certa altura da mensagem delas, eu ouvia sempre: "Sei que ele está olhando para baixo agora e sorrindo" ou "Sei que ele está com Deus agora".

Uma menina pergunta a seu pai por que não pode assistir Sabrina na TV. Um grupo de adolescentes discutia o mais novo livro e os tremendos efeitos especiais do último filme de Harry Potter. Enquanto isso, um grupo de estudantes da faculdade pensa em sair para ver Premonição 2. Verdade ou Ficção? É só um entretenimento. Só um programa de televisão. De qualquer forma, não é de verdade.

Fico pensando quantos que estão lendo isto podem se identificar com estes exemplos. Será que você está dizendo: "Quem se importa? A maioria das coisas que os adventistas ensinam é velha e antiquada. De qualquer forma não tem importância nenhuma, tem?" Será que até mesmo o diabo é real? Na medida em que faço coisas boas, coisas boas irão me acontecer. É meu karma: coisas vêm, coisas vão, e minha mansão me aguarda? Quer eu seja bom ou mau, sei que Deus vai me deixar entrar no Céu, certo?

Lembro-me de crescer assistindo programas como A Feiticeira e Jeannie é Um Gênio. Eu não era adventista e tinha amigos que brincavam com tabuleiros de Ouija. Havia outros que testavam Satanás colocando uma chave dentro da Bíblia junto a certo texto. Eu até achava que seria divertido mandar ler a palma da minha mão. Por que eu devia tentar impedir os outros de experimentar as coisas por si mesmos?

"Poucos há que tenham justa concepção do poder enganador do espiritismo e do perigo de colocar-se sob sua influência. ... Uma vez induzidos a submeter a mente à sua direção, segura-os ele em cativeiro. É impossível pela sua própria força romperem com o fascinante, sedutor encanto" (O Grande Conflito, pág. 558).

O que você faz? Ao você estudar a lição desta semana, lembre-se disto: Satanás está pronto para uma batalha até à morte. E você, está?

Harry Swinton
Houston, EUA


Segunda, 19 de abril

Evidência

UMA QUESTÃO DE HISTÓRIA

2. O que aconteceria para a terra de Judá? Por que não devemos ficar surpresos com esses resultados? Isa. 7:17-25

Para Acaz, o homem do medo em lugar da fé, a boa notícia de Deus era que a Síria e Israel seriam eliminados. A má notícia era que a Assíria, o aliado e "amigo" que ele havia escolhido para ajudá-lo, se tornaria um inimigo muito mais perigoso do que Síria e Israel juntos. Ao desprezar a libertação oferecida livremente por Deus, Acaz teria derrota garantida. Se Acaz achava que o seu mundo estava caindo agora, as coisas só iam ficar piores! "Melhor é buscar refúgio no Senhor do que confiar em príncipes" (Sal. 118:9).

3. O que Acaz fez no Templo de Deus? Por que ele agiu assim? Por que não devemos ficar surpresos com as coisas que Acaz fez? II Reis 16:10-18; II Crôn. 28:20-25

Era provavelmente uma das piores épocas nas relações entre Israel e Judá, e os dois reinos estavam em guerra um com o outro. Israel a esta altura havia deixado de servir a Deus e estava adorando os deuses das nações vizinhas. Israel fez um pacto com a Síria, que criou uma aliança formidável, da qual Judá estava com medo. Em Isaías 7 vemos Deus enviando Isaías para aconselhar Acaz a confiar em nEle e a deixar com Ele a defesa de Judá. Acaz se recusa e, em vez disso, pede a ajuda de Tiglate-Pileser, o rei da Assíria. A Assíria agora se torna uma poderosa arma nas mãos de Deus. Lemos em II Reis 17:18-20 que Deus entregou o reino de Israel, bem como o de Judá, "nas mãos de saqueadores" (verso 20) por causa de seus pecados e infidelidade.

A Assíria lida devidamente com a ameaça desta nova aliança, e em 732 a.C. Damasco e a Síria caem sob o domínio assírio. Em 722 a.C. Samaria também é conquistada, e a nação de Israel deixa de existir com governo próprio até 1947 d.C. Mas o alívio de Judá foi curto. Lemos em II Crônicas 28:20 que "Tiglate-Pileser, rei da Assíria, causou-lhe [a Acaz] problemas em vez de ajudá-lo". Deus teve de deixar Israel e Judá aprenderem as conseqüências do pecado da maneira mais difícil. O Senhor estava escondendo "Seu rosto da descendência de Jacó" (Isa. 8:17), não porque desejasse, mas porque homens de Israel e Judá haviam voltado as costas para Ele. Falar com eles se tornou como falar com uma parede. E, surpreendentemente, este silêncio de Deus foi seguido por uma resposta aparentemente pré-programada: as pessoas se voltaram para espíritas e médiuns em busca de direção (compare I Sam. 28:6 e 7; Isa. 8:19).

A mesma busca por um conhecimento mais elevado, que Satanás usou para seduzir Eva a comer do fruto proibido, ainda está levando milhões de pessoas a consultar forças sobrenaturais. O ocultismo da Nova Era agora incorpora mais atividade pseudocientífica moderna em seu repertório, como cristais, auras, OVNIs e parapsicologia (percepção extra-sensorial). O elemento espiritualista acrescenta um aspecto dinâmico e sensacional à Nova Era. A aparente capacidade dos médiuns de contactar os espíritos de parentes mortos e de grandes guias espirituais convence os seguidores da Nova Era de que o mundo espiritual está no âmbito da realidade.

O próprio Jesus nos advertiu sobre tudo isto: "Pois aparecerão falsos cristos e falsos profetas que realizarão grandes sinais e maravilhas para, se possível, enganar até os eleitos" (Mat. 24:24).

David Lorencin
Bracknell, Inglaterra


Terça, 20 de abril

Exposição

A ARTE DE DAR NOMES

4. A mensagem do nome do segundo filho de Isaías ("Rápido-Despojo-Presa-Segura" ou "Apresse o Espólio, Acelere o Saque") tem a ver claramente com uma conquista rápida, mas quem conquista quem? Isa. 8:4

5. Por que Isaías diz que registrou legalmente o nome da criança e teve relações matrimoniais com sua esposa ("a profetisa")? Isa. 8:1-3

Tal como o sinal de Emanuel, desde o tempo em que o menino foi concebido e nasceu, antes que ele chamasse por seu pai ou sua mãe (v. 4), a Assíria derrotaria Síria e Israel. Quando Isaías registrou legalmente o nome do menino, mesmo antes da sua concepção, ele fez da criança e do seu nome uma profecia pública que poderia ser conferida pelos eventos subseqüentes. (Antes de ler o texto a seguir, medite em Isaías 8:17.)

Enquanto escrevo este artigo, sou um avô esperando a chegada ao mundo de um neto. Quando ele for publicado e vocês o lerem, a parte da espera já terá se tornado realidade. Agora sei que a tarefa dos avós não é dar nomes aos netos, mas simplesmente desfrutá-los. Mas temos falado com os futuros papais sobre a grande responsabilidade de dar a uma criança um "título" que a acompanhará pelo resto da vida. Tem de ser o nome certo que represente a pessoa toda e tudo o que ela é e virá a ser.

Os personagens do Antigo Testamento, inclusive e especialmente Deus, pareciam colocar pelo menos tanta ênfase no nome das crianças como colocaremos nos próximos meses. O livro de Isaías não é exceção. O profeta recebe o indesejável dever de tentar redirecionar Judá e Israel de volta para um relacionamento correto com seu Deus. Eles estavam novamente vagueando no deserto da rebelião, e Deus estava usando os assírios e os egípcios para confundi-los com as conseqüências de suas escolhas erradas (7:18). À medida que Deus apresenta Isaías e Seus filhos, e a Ele mesmo e Seu Filho, todos os nomes demonstram por definição ambos os lados da escolha que o povo de Deus precisa fazer.

Isaías, cujo nome traz promessa, significa "Jeová salvará". O significado primário do texto do Antigo Testamento deve ser aplicado historicamente e, depois, em sentido secundário, em sua aplicação profética potencialmente inspirada. Historicamente, Jeová salvaria Seu povo do ataque assírio e do jogo de poder egípcio, se eles se voltassem para Ele. Profeticamente, Ele também salvará Seu povo dos pecados deles. Desde a apresentação do profeta, Deus evidencia Seu desejo supremo: salvar.

Historicamente, a família não fica isolada do chamado de Isaías. A escolha do nome de seus dois filhos revela um equilíbrio de promessa, tanto positiva quanto negativa. O primeiro filho se chamava Sear-Jasube (verso 3), "um remanescente voltará". Esta é uma promessa positiva de restauração como um povo chamado e escolhido em troca de fidelidade a Deus. O segundo filho (8:1) tem um nome bem comprido – Maher-Shalal-Hash-Baz (repita-o cinco vezes bem rápido!), "rapidamente até os despojos, agilmente até a pilhagem". A promessa negativa é que se Judá, como Israel, não voltar a sua relação de aliança com Deus, as coisas começarão a acontecer, e acontecerão rápido. A Assíria está esperando à porta, pronta para tirar vantagem das conseqüências da rebelião. Dois filhos, duas promessas. "Eu salvarei vocês e os trarei de volta, mas se vocês não o quiserem, verão rapidamente os resultados dessa escolha também." Profeticamente podemos ver a verdade da mesma oportunidade de escolher a Deus e viver ou escolher o mundo e se perder.

Os nomes de Deus não estão excluídos na mensagem de Judá a Israel – ou a nós. Dois nomes para o Filho de Deus histórico e profético revelam ainda outra promessa e chamado para o Israel histórico e profético, eles e nós. Emanuel (7:14; 8:8 e 10), "Deus está conosco", uma lembrança constante, para aqueles que foram fiéis e verdadeiros a Deus, de Sua contínua presença com eles. E o Senhor Todo-Poderoso (8:18), "o Senhor dos Exércitos". "Eu estou com vocês", diz Deus, "e liderarei vocês na batalha contra seus inimigos, e os conduzirei à vitória."

Há tanto potencial para o povo de Deus se eles se voltarem para Ele e permanecerem perto dEle! "Isaías" (Deus salvará), "Sear-Jasube" (um remanescente voltará), "Emanuel" (Deus estará conosco), e o Senhor Todo-Poderoso nos conduzirá à vitória sobre o mal e suas conseqüências. Mas não se esqueça de "Maher-Shalal-Hash-Baz" (se vocês escolherem se desviar de Deus, eis que a destruição está às portas)!

Em Isaías 8:17 você provavelmente notará que a parte do meio do verso foi deixada fora. Apesar da condição atual do povo de Deus, Isaías diz que esperará "pelo Senhor, que está escondendo o Seu rosto da descendência de Jacó". Penso se o que está realmente acontecendo é que a face de Deus está escondida porque eles voltaram as costas para Ele. Ele estava lá para salvar, e Isaías estava lá para lembrá-los desse fato. Eles estavam ocupados consultando médiuns e fazendo pseudoalianças, coisas estas contrárias "à lei e ao testemunho" (verso 20). A confusão reinava, segundo os versos 21 e 22, à medida que o povo continuava voltando as costas a Deus, ao ponto de eles chegarem a amaldiçoar o nome de seu Deus. Mas a fidelidade de Deus continuou a apresentar novos nomes (espere até você ler o capítulo 9!) enquanto Ele Se esforçava para usar Seu profeta a fim de apresentar a consistente mensagem de esperança e salvação, se Seu povo voltasse para Ele. Essa é a aplicação histórica; a aplicação profética não é em nada diferente. Ele ainda é Emanuel, "Deus conosco".

À medida que você lê Isaías 7 e 8 para esta semana, consegue fazer a aplicação profética desta história para sua própria vida espiritual? Quais são seus critérios para passar da aplicação histórica para a pessoal/profética?

Se os significados de nomes fossem tão importantes na apresentação de uma mensagem como se subentende aqui, que método usamos ou podemos usar para apresentar a aplicação espiritual hoje?

Que advertências você descobriu ao fazer aplicações pessoais do texto histórico do Antigo Testamento que podem ajudar os membros de sua classe? (por exemplo: Isaías 7:14 se aplica apenas profeticamente a Jesus? A palavra hebraica para "virgem" pode significar "virgem" ou "mulher jovem". Isso também poderia conter uma referência histórica a uma pessoa da época de Isaías, nascida de uma jovem, bem como uma aplicação profética ao nascimento virginal de Cristo?)

Pense nisto
  1. Se você pudesse receber outro nome como uma promessa de Deus, qual você gostaria que fosse o seu nome?

  2. Como você pode refletir essa promessa em sua vida hoje?

Rich Carlson
Lincoln, EUA


Quarta, 21 de abril

Testemunho

PARA QUEM VOCÊ SE VOLTA?

6. Como você entende a idéia de "temer" a Deus? O que significa isso, especialmente se também levarmos em conta o mandamento de amarmos a Deus? Mat. 22:37

7. A idéia de que devemos temer a Deus não contradiz I João 4:18?

Existem diferentes tipos de temor. Se alguém com um poder incrível for seu verdadeiro amigo, você não teme essa pessoa no sentido de achar que ela vai ferir você. Mas tem um tipo de temor, no sentido de que conhece e respeita o poder daquela pessoa e os limites da sua relação.

O mundo de Isaías havia caído em fraqueza moral. Viver com integridade, cuidar dos fracos e famintos, defender o que era justo – estes eram ideais do passado. E talvez o mais angustiante era ver que a última coisa na mente das pessoas era considerar o que Deus achava da vida delas e se deviam viver de outra maneira.

O mundo de hoje não é muito diferente. O crime e a violência são relatos normais nos noticiários. Mesmo em histórias de caridade, acabamos descobrindo corrupção. Nada é sagrado. Todo mundo está sob suspeita. Nem mesmo os médicos são considerados dignos de confiança. Se nosso vizinho não gosta da maneira como estamos cuidando de nossa propriedade, escreve cartas anônimas dizendo que estamos depreciando o valor das propriedades da área. Conflitos estão fervilhando em todos os relacionamentos.

Neste mundo de atividade tumultuada, a quem devemos nos voltar em busca de um momento de paz? Realmente nos voltamos para Deus primeiro, ou olhamos para outra direção em busca de respostas? A julgar pelo que está passando na televisão hoje em dia, a resposta é que olhamos para outra direção. Programas especiais que contam experiências de pessoas que voltaram da morte (por exemplo, a luz no fim do túnel) indicam que há uma demanda por espiritualismo. As pessoas não desejam esperar por respostas de Deus; desejam uma solução imediata.

Como cristão, você pode achar que é fácil descartar o espiritismo como tentação, mas será que você não está enganado? "É verdade que o espiritismo hoje está mudando a sua forma, e, ocultando alguns de seus mais reprováveis aspectos, reveste-se de aparência cristã. Mas as suas declarações pela tribuna e pela imprensa têm estado perante o público durante muitos anos, e nelas o seu verdadeiro caráter se acha revelado. Estes ensinos não podem ser negados nem encobertos.

"Mesmo em sua forma atual, longe de ser mais tolerável do que o foi anteriormente, é na verdade um engano mais perigoso, por isso que mais sutil. Embora antes atacasse a Cristo e a Escritura Sagrada, hoje professa aceitar a ambos. Mas a Bíblia é interpretada de molde a agradar ao coração não regenerado, enquanto suas verdades solenes e vitais são anuladas. Preocupa-se com o amor, como o principal atributo de Deus, rebaixando-o, porém, até reduzi-lo a sentimentalismo, pouca distinção fazendo entre o bem e o mal. A justiça de Deus, Sua reprovação ao pecado, os requisitos de Sua santa lei, tudo isto é posto de parte. O povo é ensinado a considerar o decálogo como letra morta. Fábulas aprazíveis, fascinantes, cativam os sentidos, levando os homens a rejeitar as Sagradas Escrituras como o fundamento da fé. Cristo é tão verdadeiramente negado como antes; mas Satanás a tal ponto cegou o povo que o engano não pode ser discernido" (O Grande Conflito, págs. 557 e 558).

Nina Miranda Murdock
Denver, EUA


Quinta, 22 de abril

Aplicação

O AMOR DE DEUS

8. Por que Deus aconselhou o Seu povo a não consultar os mortos? Que relação esse conselho tem com o reinado de Acaz? Isa. 8:16-22

Acaz estava profundamente envolvido com a religião pagã (II Reis 16:3, 4, 10-15; II Crôn. 28:2-4, 23-25), que estava fortemente ligada com o ocultismo. Vários aspectos da feitiçaria moderna têm notáveis semelhanças com antigas cerimônias do Oriente Médio. Realmente, mesmo hoje muitas práticas da Nova Era são simplesmente manifestações contemporâneas dessas antigas práticas ocultas.

Pelo fato de Acaz ter levado o povo ao ocultismo, este o amaldiçoaria no final. De fato, quando Acaz morreu, "não o puseram nos sepulcros dos reis de Israel" (II Crôn. 28:27).

9. O que a Bíblia diz sobre o ocultismo? Lev. 20:27; Deut. 18:9-14

Eu estava tendo o pior dia de minha semana, que já estava péssima. Então me lembrei de algumas ocasiões quando em meio a minhas dificuldades Deus me tinha permitido ver por que as coisas aconteceram daquela forma. E quando eu vi o resultado final, na verdade estava mais feliz e Lhe agradeci porque as coisas haviam acontecido do jeito dEle e não do meu. Fui um pouco mais fundo, e compreendi que era Ele revelando Seu amor a mim e por mim. De fato é verdade quando Paulo diz que "Deus age em todas as coisas para o bem daqueles que O amam" (Rom. 8:28). E ele também diz: "Dêem graças em todas as circunstâncias, pois esta é a vontade de Deus para vocês em Cristo Jesus" (I Tess. 5:18). Obrigado, Senhor.

Um grupo de mulheres estava estudando o livro de Malaquias. Enquanto estavam estudando o capítulo três, encontraram o verso três, que diz: "Ele Se assentará como um refinador e purificador de prata." Este verso deixou as mulheres confusas, e elas ficaram pensando o que significava esta declaração sobre o caráter e natureza de Deus. Uma delas se ofereceu para pesquisar o processo de refinamento da prata e informá-lo ao grupo no próximo estudo bíblico.

Naquela semana ela telefonou para um ourives de prata e marcou uma visita para observá-lo em atividade. Ela não mencionou nada sobre a razão para seu interesse, além de sua curiosidade sobre o processo do refinamento da prata. Enquanto ela observava o refinador, ele segurou um pedaço de prata no fogo e deixou-o aquecer. Ele explicou que ao se refinar a prata, é preciso segurá-la no meio do fogo onde as chamas estavam mais quentes para consumir as impurezas. A mulher pensou sobre Deus nos segurando neste lugar tão quente, depois pensou novamente sobre Malaquias 3:3. Perguntou ao ourives se era verdade que ele tinha de ficar sentado lá em frente ao fogo todo o tempo em que a prata estava sendo refinada. O homem respondeu que sim, que não apenas tinha que ficar sentado lá segurando a prata, mas tinha de manter os olhos na prata durante todo o tempo em que ela estava no fogo. Se a prata fosse deixada um momento a mais nas chamas, seria destruída. A mulher ficou em silêncio por um momento. Então perguntou ao ourives: "Como o senhor sabe quando a prata está totalmente refinada?" Ele sorriu para ela e respondeu: "Isso é fácil. Quando vejo meu reflexo nela."

Se hoje você está sentindo o calor do fogo, lembre-se de que Deus tem os olhos sobre você e continuará a observá-lo até ver refletida em você a Sua imagem.

Gureny Lukwaro
Berrien Springs, EUA


Sexta, 23 de abril

Opinião

QUANDO O TREINADOR SAIR

Ancira era o treinador de luta romana durante o ensino médio. Ele era um homem baixo e musculoso, cuja cabeça calva parecia uma bala de canhão e cuja voz soava como mesmo como canhão quando ele gritava ordens durante os treinos. Quando não estávamos fazendo exercícios de treinamento, estávamos correndo em volta da sala, e quando não estávamos correndo estávamos fazendo flexões, abdominais, e um monte de outros exercícios. Muitas vezes, durante o período em que eu era calouro na luta romana, desejei que o Treinador Ancira saísse da sala por alguns minutos para que eu pudesse relaxar um pouco e tirar um descanso. Eu imaginava que seria mais divertido se ele não estivesse por perto. Isso era o que eu imaginava. Eis o que realmente aconteceu:

O treinador Ancira saiu da sala de luta para atender a um telefonema, e imediatamente os lutadores veteranos começaram a correr atrás dos lutadores calouros em volta da sala. Eles queriam arrancar o elástico das nossas cuecas. Eles derrubavam o calouro no tablado, imobilizavam-no, e puxavam o elástico da cueca até conseguir arrancá-lo. Esta era a maneira como os lutadores veteranos davam as boas-vindas aos calouros. A maioria de nós, calouros, não queríamos receber boas-vindas, e de repente nos vimos correndo, nos esquivando e lutando, tudo de uma vez, fazendo duas vezes mais exercícios do que quando o treinador Ancira estava na sala, e nos divertindo menos.

Muitas vezes, durante minha caminhada com Deus, fiquei cansado de Seu treinamento, e às vezes até desejei que Ele saísse da minha vida por um momento, para que eu pudesse relaxar e tirar um descanso. Achei que talvez fosse mais divertido se Ele não estivesse por perto. Isso é o que eu imaginei. Eis o que na realidade acontece quando Ele sai: vejo-me correndo, me esquivando e lutando, tudo de uma vez, fazendo duas vezes mais exercícios, e me divertindo menos. Vejo-me aprendendo da maneira mais difícil. Vejo-me desejando que Ele volte à sala, "gritando ordens" (o bom é que na verdade Ele fala manso) uma vez mais.

O caos na sala de luta não durou tanto tempo assim. O treinador Ancira logo estava de volta, e tudo voltou ao normal – estávamos nos exercitando de novo. O caos quando Deus sai da nossa vida também não tem de durar tanto tempo assim. O Treinador voltará quando Lhe pedirmos, e logo estaremos nos exercitando novamente, nos tornando melhores cristãos.

Kevan Lim
Gig Harbor, EUA


 

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