Estudos da Bíblia: Segundo trimestre de 2004

Tema geral: Isaías: consolai o Meu povo

Estudo nº 04 –  O jeito difícil

Semana de  17/04 a 24/04/2004

Comentário auxiliar elaborado pelo prof. Sikberto R. Marks

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Ijuí – Rio Grande do Sul, Brasil

 

Isaías é um livro denso em profecias. Nossos dias assistem a ocorrência de grande e crescente quantidade de atividades profeticamente previstas. O tempo de Isaías era de crescente crise espiritual e social, o nosso também é. Os dias de Isaías testemunharam o final da primeira parte de um grandioso projeto espiritual: uma grande nação para ser uma bênção às demais nações. Os nossos dias contém em seu bojo o fim de babilônia. É, portanto, de valor imenso estudar e traçar um paralelismo entre os dias de Isaías e os nossos, destacando as profecias que nos alcançam. Por certo todos obterão excelente crescimento no conhecimento do plano de DEUS para os nossos dias. Desse conhecimento depende, em grande parte, o preparo para a vitória rumo à vida eterna.

 

I – Esboço auxiliar do professor

1.1           - Ênfase geral da semana: O homem, sem o conhecimento de DEUS, vai pelo pior caminho, sempre!

1.2           - Incentivo ao debate

a)    Questão geral da semana: Como explicar o fascínio milenar, e atualmente crescente, pelas coisas do mundo?

b)    Outras questões e desafios para aprofundamento: o que pode servir de muro de proteção contra os poderes do mundo sobre os verdadeiros adoradores do Criador? Como estes podem atrair os demais para o caminho da vida eterna?

 

1.3           Introdução – santo sábado, dia do Senhor

Ênfase do dia: Persistência em manter-se fiel aos fundamentos da verdade eterna

Tópicos adicionais que se destacam: espera, confiança nas promessas e comprometimento na obra da salvação, enquanto o Senhor não vem. Mas nunca desistir!

 

1.4           Primeiro dia: Profecia cumprida

Ênfase do dia: Acaz, de coração duro, agiu contrário ao que DEUS recomendara, mas DEUS cumpriu Suas promessas mesmo assim.

Tópicos adicionais que se destacam: A profecia dada por Isaías, do fim do reino do norte e da Síria, cumpriu-se dois anos depois. Acaz, no entanto, continuou descrente, porém, JESUS, séculos depois, mesmo assim, veio para se reconciliar com Seu povo. DEUS foi fiel ao que disse.

 

1.5           Segunda-feira: Conseqüências previstas

Ênfase do dia: Quanto mais nos afastamos de DEUS, mais continuaremos nos afastando de DEUS, até que, como Acaz, nos entregamos à dominação de quem nos quer ver mortos para sempre.

Tópicos adicionais que se destacam: Acaz, a quem DEUS tentou favorecer com proteção especial, afastou-se de DEUS, e levou toda a nação à idolatria aos deuses dos inimigos. E com isso, os inimigos não deixaram de ser inimigos.

 

1.6           Terça-feira: O que há em um nome?

Ênfase do dia: Nomes e caráter estão relacionados, e cada pessoa é responsável por tal relacionamento.

Tópicos adicionais que se destacam: o nome do filho de Isaías, “Rápido-Despojo-Presa-Segura,” significa: um inimigo virá logo, dominará a Síria e Israel, os despojará e os levará presos (cativos), e não mais retornarão. Isso seria antes que o filho viesse a falar as primeiras palavras. Enquanto isso, Judá, que também será levada a cativeiro, um remanescente retornará – “Um Remanescente Voltará”.

 

1.7           Quarta-feira: Nada a temer quando tememos a DEUS

Ênfase do dia: “Temei a DEUS e dai-Lhe glória”

Tópicos adicionais que se destacam: O significado de temer, o que é e o que não é.

 

1.8           Quinta-feira:

Ênfase do dia:

Tópicos adicionais que se destacam:

 

1.9           Estudo adicional – Sexta-feira, dia da preparação:

1.10     Apelo final: 

 

 

II – Comentário ao estudo da lição

 

2.1           Introdução – santo sábado, dia do Senhor

“Esperarei no Senhor, que esconde o Seu rosto da casa de Jacó, e a Ele aguardarei” (Isa. 8:17).

O que diz esse verso, de Isaías? O profeta do senhor sentiu o afastamento do povo em relação a seu DEUS. Foram quase todos pelo caminho da idolatria, e se entregavam à uma nação estrangeira para serem por ela protegida. Na realidade, estavam se entregando para satanás. O culto que prestavam era dessas nações estrangeiras, agora também a liderança política seria de estrangeiros. Uma nação decidiu abrir mão da sua soberania vinculada ao Ser mais poderoso do Universo, para se desviar em direção ao inimigo. Isso é uma tragédia.

Mas nem todos estavam nessa condição. Isaías não estava, e não iria se sujeitar à liderança de um governo pagão capaz de exigir sua forma de adoração. Isaías era um remanescente, fazia parte de um número tão pequeno que para cada um desses, parecia ser o único ao lado de DEUS. Mas nunca na história houve um só remanescente, mesmo nos dias de maior rejeição, havia pelo menos um grupo, quando não era apenas um casal e seus filhos, como Noé e sua esposa. Agora era Isaías, e sua família. Ele chegou a dizer que esperaria no Senhor, que, em razão da atitude do povo de Judá, agora desviara seu rosto desse povo. Isaías disse que aguardaria o Senhor, pois sabia que Ele tinha um plano de reconciliação: um menino nasceria. Valeria a pena esperar pelo menino que viria. Isaías estava seguro de que o Próprio Senhor viria em forma de ser humano para salvar a humanidade, e essa, em meio a rejeição quase total, era ainda a sua única esperança.

Hoje, par nós, quando parece que todos já abandonaram a fidelidade ao Senhor, há ainda alguns espalhados em todos os lugares, uns fazendo parte da ultima igreja, outros ainda em babilônia, sendo fiéis á sua consciência e fazendo nem mais nem menos do que entendem ser o correto, e sempre buscando mais conhecimento sobre a vontade de DEUS. Estes serão dirigidos à toda a verdade, e permanecerão, como remanescentes, alertas para a breve volta do Salvador.

 

2.2           Primeiro dia: Profecia cumprida

Emanuel, sabemos, é DEUS conosco, mas não significa ‘nós com DEUS’. Assim foi Acaz, não estava com DEUS, embora DEUS estivesse ainda com Judá, e com Acaz. A profecia do nascimento do Filho de DEUS, chamado ‘DEUS conosco’ significa que DEUS estaria com Judá ainda por muito tempo, ou seja, isso foi profetizado mais ou menos no ano 734, e JESUS nasceu no ano 4aC, e esteve com o povo até o ano 31, quando foi morto. Pela profecia de Daniel, esse seria povo de DEUS até o ano 34, quando se expirariam os 480 anos dados ao povo de DEUS para se decidir a quem iria servir, se a DEUS ou se a deuses. O anúncio do Messias foi sete séculos antes d’Ele vir, e Ele veio para o final do tempo dado aos povo escolhido para continuar sendo povo escolhido. Esse seria um tempo crítico para o povo, a sua última oportunidade. Antes vieram muitos profetas,s um deles foi Isaías. No final desses enviados veio o próprio que enviava os profetas, na tentativa de não perder Seu povo. Não havendo possibilidade de reconciliação entre o Salvador e o povo, alternativamente Ele estabeleceu a Sua igreja na Terra. Ou seja, o que o povo escolhido deveria ter feito, difundir a verdadeira adoração entre os povos, foi realizado no todo pela igreja, quando apenas parcialmente se havia feito isso como nação. O povo de DEUS só iria aos gentios quando para lá eram deportados, nas diversas diásporas; assim cumpriram apenas parcialmente o seu grande propósito para que foram estabelecidos como povo: ser uma bênção às nações.

DEUS conosco, como anunciado por Isaías, realmente se cumpriu, ao longo dos séculos. DEUS esteve com Seu povo, por exemplo, no cativeiro babilônico, enquanto que com Israel não esteve mais, pois O abandonaram por completo. Estes nunca mais voltaram do cativeiro para o qual os Assírios os levaram, na mesopotâmia e entre os medos. Também mais tarde os de Judá iriam ser deportados para o mesmo lugar, no entanto, dentre estes, muitos retornaram, após permanecerem 70 anos fora de sua pátria. DEUS esteve com os judeus, mas já não estava mais com os israelitas.

Israel, o reino do norte, se desqualificara totalmente para servir aos propósitos divinos. Não poderiam mais ser utilizados para darem exemplo de adoração ao Criador. Tornaram-se piores que os idólatras que deveria ter atraído para DEUS. Isaías profetizara em 734 que o reino do norte e a Síria era apenas tocos fumegantes. Dera a Acaz a oportunidade de pedir qualquer sinal de confirmação da profecia, mas este recusou-se a colocar DEUS a prova. Logo depois, Isaías profetizara que JESUS nasceria, e seria DEUS conosco. Não passou muito tempo desse anos, em 733 e 732 Tiglate-Pilesser III conquistou damasco, a capital da Síria, e em 732 tomou o reino do norte, Israel, que nunca mais se restabeleceu. A ameaça contra Acaz se desfizeram em fumaça. A Assíria no entanto não atacou o reino do sul. Por quê? Seria em razão do tributo enviado por Acaz? Não, Judá não foi atacado porque pela Assíria DEUS estava libertando Judá das ameaças do reino do norte e da Síria. Logo, pela lógica, DEUS não os livraria de um inimigo para, ato contínuo, os entregar a outro, ainda mais poderoso. Os valores enviados por Acaz à Síria foram em vão. Eles de qualquer forma atacariam Israel e Síria, e deixariam em paz os de Judá. Acaz, descrente, agiu sem sabedoria, e cometeu graves erros, no entanto, DEUS de qualquer forma fez cumprir os Seus planos que havia estabelecido e anunciado por Isaías. Não levou bem dois anos, e os inimigos de Judá não existiam mais, com Acaz crendo ou não crendo.

 

2.3           Segunda-feira: Conseqüências previstas

Pode a raposa cuidar do galinheiro? Pode o ladrão cuidar da casa enquanto viajamos? Pode-se fazer aliança com nosso inimigo e que também é inimigo do nosso DEUS? Não irá ele nos trair?

Pois foi o que Acaz fez. Dos textos do estudo da lição desse dia, Acaz fez o seguinte:

ð        Copiou o modelo de uma altar de sacrifícios pagão que havia na cidade de Damasco, a capital da Síria. Acaz havia ido para essa cidade para se encontrar com Tiglate-Pilesser, rei das Assíria, cuja capital é Nínive. Lá ele viu esse altar, e concluir que os deuses da Síria eram mais poderosos que o DEUS de Israel, pois eles aparentemente prosperavam e se tornavam poderosos. Acaz então decidiu adorar os deuses de seus inimigos, na tentativa de que tais deuses favorecessem a amizade com esses inimigos, e que não mais os atacassem. Essa na realidade foi a maior derrota, sua submissão ao culto de inimigos. Acaz deslocou o altar de bronze feito no tempo de Moises, e que estava diante da tenda, e colocou um lugar escolhido por ele o novo altar, e o de bronze colocou ao lado para decidir depois o que fazer. na realidade, Acaz fez muitos altares aos ídolos inimigos.

ð        Acaz mesmo ofereceu sacrifícios nesses altares pagãos. Ele achava que assim conseguiria a proteção que esses deuses pareciam dar aos países inimigos. Isso é o extremo da burrice espiritual, resultado de falta de conhecimento somado a rebeldia costumas.

ð        O rei da Assíria evidentemente soube dessa atitude, e percebeu o quanto Acaz e Judá estavam frágeis. Era só ir lá e tomar tudo.

ð        Uma ingenuidade fruto da estupidez espiritual: Acaz fez aliança com a Assíria, mas foi adorar os deuses da Síria, país inimigo da Assíria... Isso é uma confusão fruto de uma mente sem rumo espiritual, que assim se torna capaz de decisões do tipo mais absurdas possíveis.

ð        Ele também danificou vários utensílios do templo de DEUS, os cortou em pedaços, e anulou todo o culto ao DEUS Criador.

ð        Os Assírios perceberam a demência espiritual, e mais tarde os judeus sofreram muito sob seu poder. Os Assírios eram um povo muito cruel, torturadores, realmente maldosos. Lembra do estudo sobre Jonas? Foi por essa razão que Jonas não queria ir a Nínive, para salvar um povo mau em extremo. Eles se divertiam matando os inimigos com extremo sadismo.

Pois isso fez Acaz. Ele criou uma confusão espiritual e política difícil de explicar. Deixou do DEUS que lhe oferecia proteção total e de graça, passou a adorar deuses de inimigos já em extinção e fez aliança com outros inimigos, que eram inimigos dos inimigos de Judá. Abandonou o que era confiável e que já havia demonstrado essa confiabilidade e se lançou ao alcance dos então bárbaros e selvagens Assírios. Apesar de tudo isso, O menino prometido por DEUS, veio e nasceu para salvar não só esse povo, mas a toda a humanidade.

 

2.4           Terça-feira: O que há em um nome?

Um nome, ou um apelido, não importa, está sempre relacionado ao caráter de seu dono. São meras palavras, que se escritas ou pronunciadas, assumem um significado relacionado à identidade da pessoa que identifica. Um nome não serve apenas para identifica-la, sempre, automaticamente, carrega junto um conceito ético relacionado a que princípios a pessoa observa, ou que deixa de observar. Por exemplo, o que lhe vem à mente ao ler os seguintes nomes ou apelidos. Hitler, Einstein, Lalau, JESUS, Safira, Abraão, Enoque, o seu nome, etc.? É duro, não acha. Como o nome imediatamente lembra fortes traços de caráter de cada pessoa.

Os antigos colocavam nomes na tentativa de assim influenciar no caráter do futuro adulto. Muitos deles honravam o seu nome, e sua filiação, outros, ao contrário,acrescentavam ao lado do nome do pai outro nome, filhos de belial. É muito ruim ter um nome cuja fama se tornou má, do tipo: mentiroso, caloteiro, falso, desonesto... Não importa o que tenham pensado os pais ao escolherem o nome, se com um significado especial ou se de pronuncia bela ou moderna, o nome vai aos poucos carregar o que há no caráter da pessoa.

Quando Judá e seu rei estavam numa encruzilhada perigosa, abandonando o seu Criador, este lhes enviou pelo profeta mensagens de advertência solenes. No estudo de hoje, vemos que Isaías foi levado a ter um filho com sua esposa, uma profetiza, e deveria dar um nome cujo significado tivesse a ver com o futuro de duas nações: Israel e Síria. O outro filho dele já teve esse indicativo. Isaías foi fazer o registro do nome do futuro filho, fez numa pedra ardósia (essa é uma pedra que facilmente pode ser cortada em forma de chapa, muito utilizada para calcamentos). E que nome: “Rápido-Despojo-Presa-Segura”. O que significa isso? Sem demora, Istoé, o filho nasceria, e antes que pudesse dizer as primeiras palavras, que geralmente são ‘papai’ ou ‘mamãe’, os Assírios já teriam vindo, derrotado os israelitas e sírios e levado o despojo e feito os seus povos prisioneiros.

Então vem a revelação mais problemática, está em Isaías 8:5 a 8. a Assíria não ficaria contente em apenas dominar Israel e Síria. O rio Eufrates inundaria também Judá, isto é, esse povo, em grande número, dominaria o reino do sul. E não era para menos, o seu rei, Acaz, até já se havia entregue a Assíria, chamando o seu rei de ‘meu pai’ e colocando-se como servo desse rei. Eles também seriam dominados, mas a nação, ao contrário de Israel, seria reconstruída, um remanescente retornaria. É que dessa nação reconstruída nasceria um outro menino, o Salvador do mundo. Isso foi escrito, e se cumpriria.

 

2.5           Quarta-feira: Nada a temer quando tememos a DEUS

Apocalipse 14:7 diz “temei a DEUS e dai-Lhe glória...”

O que quer dizer esse temor a DEUS? Em primeiro lugar, o que ele não quer dizer:

ð         não quer dizer ter medo de DEUS;

ð         não quer dizer que DEUS assusta as pessoas;

ð         não quer dizer que DEUS é brabo ou que odeia;

ð         não significa que a relação entre criatura e Criador é difícil;

ð         não leva à necessidade de vez por outra aplacarmos a ira de DEUS;

ð         nem tão pouco que Ele se ire;

ð         muito menos que seja vingativo.

Não é dada disso! Mas o que é então? O que significa temer a DEUS?

Veja bem, DEUS é o Ser que sempre existiu, infinito em Seus atributos, e todos os atributos são excelentes para a vida e para a felicidade. Ele também é o que criou tudo, tudo sustenta e que governa todas as coisas. Ele é o que estabeleceu a forma de relacionamento para os seres inteligentes, concedeu uma lei para que esse relacionamento fosse nobre, proveitoso a todos e que nunca resultasse em algum prejuízo a nenhuma das partes. Ele é infinitamente sábio para ter o conhecimento sobre como tudo deve ser para que possa existir eternamente, sem que degenere. É pouco, mas o que escrevemos a respeito d’Ele, é algo impressionante. Não há um outro Ser igual, nem parecido, ninguém chega perto de Sua majestade. Ele é especial, único, infinitamente superior. Pode-se desafia-Lo? satanás tentou, rebelou-se, teve oportunidades suficientes para retornar, mas quis ser igual a DEUS. Ele não temeu a DEUS, Ele o desfiou. Mas DEUS suportou esse desafio até o ponto em que satanás mesmo, por ter-se degenerado demais, não poderia mais retornar. Então DEUS determinou a sua extinção, para sempre. DEUS é infinitamente bom, mas também infinitamente forte, não pode nunca ser derrotado enquanto for DEUS. A única exceção foi quando um membro da trindade se tornou como um ser humano, para nessa condição lutar por nós.

Pois bem, nesse contexto, o que significa temer a DEUS? Significa admira-Lo como Ser único, com respeito santo (isto é, de amor profundo, com todas as nossas forças), dedicar-se a Ele em forma de obediência, como o maior amigo possível no Universo. Significa mais ainda, ser santo como Ele é santo, em todos os momentos. E mais ainda, no nosso caso, permitir que Ele opere em nós, pelo Seu poder re-criador, a transformação de nosso ser, até que nos tornemos tais quais o projeto que Ele tinha em mente ao decidir nossa existência. Significa ser d’Ele, ter a noção de pertencer a Ele, então fazendo a vontade d’Ele. Essa vontade é algo tão bom para nós que aqui nesse mundo não nos é possível imaginar (ver II Cor. 2:9).

Temer a DEUS é dedicar-lhe toda a nossa capacidade de amar, e amá-Lo cada vez mais. É uma relação de profundo amor respeitoso e reverente. Na prática, significa desenvolver um comportamento digno do nome de cristão, de irmão de CRISTO. Significa atitudes de reverência em Sua casa, em todos os sentidos. Significa, como Enoque, a nítida sensação de estar na presença do Rei, todo o tempo, e em especial, quando estamos em Sua casa.

Resumindo tudo, temer a DEUS é amá-lo acima de todas as coisas, com todas as nossas forças, tal como não nos é possível amar qualquer outro ser, conforme Mateus 22:37.

 

2.6           Quinta-feira: A ingratidão dos vivos mortos

Quem são os vivos mortos? São os que vivem biologicamente, mas espiritualmente já estão perdidos. Eles insistem em permanecer no erro, e tal ponto endureceram seu coração que o colocaram fora do alcance do poder do Espírito Santo. Não é o caso do Espírito Santo ter pouco poder, mas ficam fora de Seu alcance porque não o ouvem, não o sentem, não o entendem, não o desejam, taparam seus ouvidos e destruíram sua capacidade mental de compreende-Lo.

Pois o extremo para se chegar a ser um morto vivo é envolver-se com culto aos mortos, consulta aos mortos, ou coisa parecida. Quando se está praticando esses rituais, a possibilidade de se tornar um morto vivo depende só do quanto a própria pessoa vai a fundo nessa prática. Portanto, todos aqueles que ainda tem algum interesse por assuntos bíblicos, devem sair desses cultos imediatamente, antes que não queiram mais sair de lá. Acaz foi fundo demais, assim como Saul. Nem mesmo um poderoso profeta como Isaías, cheio do poder de DEUS foi suficiente para persuadi-lo a retornar ao Senhor Criador.

A Bíblia é bem clara quanto a esses cultos. Ela os proíbe por razões óbvias (Isa. 8:16 a 22; Deut. 32:17; II Cron. 10:13 e 14; 28:27; Lev. 28:27; Deut. 18:9-14). Por que o ocultismo é tão severamente condenado? Fácil saber, ele trata da mais poderosa e destrutiva mentira inventada por satanás, a de que não há morte em razão do pecado (Gen. 3:4). É um culto em que se acredita que não há morte do espírito humano, erroneamente chamado por ‘alma’ – que é o ser humano completo, é um culto em que ocorrem poderosas manifestações de espíritos demoníacos fazendo de conta que são seres que no corpo já morreram. Essa é a grande razão: um culto em que por fraudes se prova que DEUS é mentiroso! Esse é até então, o mais poderoso modo de enganar que satanás inventou. Ataste-se dele, não faça como Acvaz. Uma advertência importante: os que se envolvem com tais práticas, na hora da morte sofrem muito, alguns sofrem terrivelmente, dependendo do grau de envolvimento. É nos momentos finais da vida que desejamos ter conosco a paz de espírito que DEUS pode dar, mas os que se entregaram ao demônio não tem essa paz. Pelo contrário, muitas vezes o próprio demônio lhes atormenta em seus momentos finais. Ainda por cima, o demônio é traidor.

 

2.7           Aplicação do estudo – Sexta-feira, dia da preparação para o santo sábado: Quem se afasta do Criador, aproxima-se, invariavelmente de outro poder, inimigo do Criador, uam vez que só existem dois poderes.

O povo de Israel, nos tempos de Acaz, como também em outras épocas, aproximou-se do paganismo, como já vimos. O paganismo é semelhante ao politeísmo. Paganismo vem de pagão, ou seja, adorador dos deuses de sua região, isto é, do ‘pago’, palavra que vem do latim. Os pagãos são politeístas, isto é, adoram mais de um deus, tantos quantos houverem. Eles também são espíritas, uma vez que crêem no dogma da imortalidade da alma. Portanto, paganismo e espiritismo são cultos afins, aparentados. Assim se tornou também o cristianismo desde o quarto século em diante, durante a Idade Media. Na verdade deixou de ser cristianismo, rejeitando muitas das doutrinas bíblicas, que seria o livro exclusivo do cristianismo para introduzir muito paganismo e espiritismo.

Acaz envolveu-se com o paganismo da época, portanto, também com o espiritismo, que é a origem do paganismo. É o espiritismo que inventa deuses para cada região, ao gosto de seus habitantes, formando uma tradição cultura religiosa diferente em cada região.

A guerra espiritual que se desenvolve ao longo dos séculos, desde que entrou pecado no planeta, é dos adoradores espíritas e pagãos para dominar os adoradores do DEUS Criador, e desses para conquistar os outros. Uma das estratégias do paganismo e espiritismo é atrair os cristãos pelo fascínio dos mistérios em que se envolvem, isto é misticismo. O misticismo, como nunca revela tudo, cria fascínio à curiosidade, e atrai os incautos, que assim se envolvem, como Eva. O perigo é só dar uma olhada, uma experimentada, só para ver, ou conhecer. Então a curiosidade aumenta, o misticismo que nunca termina, domina a pessoa cada vez mais fascinada. É assim que funciona a Maçonaria, por exemplo.

O espiritismo do paganismo é por demais poderoso. Conquista aos poucos, e escraviza pela satisfação das necessidades mais elementares, de dinheiro, amor, poder, fama, etc. e o mundo corre atrás dessas coisas. Essa é uma das razões porque tanto combatemos o mundanismo na igreja. Pois ele é um dos instrumentos para levar as pessoas rumo ao paganismo e espiritismo. São fascínios aos sentidos que envolvem os sentimentos, e que escravizam, e a pessoa não mais percebe seu estado de perdida. Pelo contrário, ela até chama de fanáticos aqueles que se preservam na verdadeira adoração, inclusive as que a desejam ajudar sair da valeta da morte para onde escorrega.

Onde há paganismo em nossos dias, misturado com espiritismo. Quase em todos os lugares. Principalmente na televisão, nas novelas e filmes e muitos outros programas populares, nas revistas, nos contos fictícios, nas canções populares, nos jornais, nas piadas do dia-a-dia, nas igrejas em geral (espiritualistas, carismáticas, pentecostais), ns roupas com emblemas e desenhos, principalmente nas roupas infantis e juvenis, nas bandas de rock, nos festivais populares, nos jogos de futebol... Talvez fosse mais fácil fazer a lista de onde não há espiritismo, certo? Será em que sua casa não há?

Repetimos, eu, Sikberto, e minha casa, minha esposa Dulce e minha filha Daiane, serviremos ao Senhor, só ao Senhor. Ele logo virá nos buscar. Não queremos em nossa casa que o mundanismo nos prenda nem ao paganismo nem ao espiritismo, ms que a Bíblia nos oriente para a vida eterna.

JESUS vai voltar logo, cada dia isso é mais óbvio!

 

III – Atualização profética – fatos relevantes da semana de:

            Visite a página www.designioglobal.com.br para mais informações sobre o cumprimento das profecias.

 

 

escrito entre: 17/04/2004 a 23/04/2004

revisado em /04/2004

 

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