Estudo nº 05 - Fé genuína
Semana de 24 a 31 de janeiro
Comentário auxiliar elaborado pelo prof. Sikberto R. Marks
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Ijuí - Rio Grande do Sul, Brasil
Os
estudos sobre o evangelho de João são proveitosos para elevar o conhecimento
relativo a nosso Salvador. Eis que João tornou-se o mais achegado ao Autor e
Consumador da nossa fé. Poderemos adquirir nesses estudos, com certeza,
excelente conhecimento sobre o propósito da vida tal como foi planejada na
perfeição ou como a nós foi prometida na redenção. O empenho na aquisição
de conhecimento, contudo, deve vir ladeado com a disposição de sermos
transformados, a exemplo desse profeta que o Senhor transformou de filho do trovão
no especialista em amar a DEUS e amar o próximo. Esses estudos terão
continuidade, no futuro, com o próprio profeta.
I
– Esboço auxiliar do professor
1.1
- Ênfase geral da semana: Fé baseada em conhecimento colocado em
prática, transformando a vida
1.2
- Incentivo ao debate
a)
Questão geral da semana: Por que as pessoas se entregam tão facilmente
a uma fé mística, baseada apenas em emoções, mistérios e sinais?
b)
Outras questões e desafios para aprofundamento
ð
Nos
tempos de JESUS, as pessoas queriam sinais para crer, é hoje diferente?
ð
As
igrejas que fazem sinais, e que assim enchem seus templos, geram fé verdadeira
em seus fiéis?
ð
Se JESUS
não queria que eles cressem só com base em milagres, qual a situação dos
adoradores de hoje, que tentam crer em
JESUS vendo milagres feitos pelo seu inimigo?
ð
O que nós
podemos fazer para que as pessoas não creiam só com base em milagres?
1.3
Introdução
– santo sábado, dia do Senhor
Ênfase
do dia: Conhecermo-nos a nós mesmos
a)
O mais importante dos saberes: conhecer JESUS
b)
O segundo conhecimento mais importante: sobre nós mesmos
c)
O terceiro conhecimento mais importante: nossos semelhantes
d)
Você conhece a diferença entre o que você é e o que pensa ser? E a do
que você é e que os outros dizem de você? E a que DEUS pensa de você? Você
sabe o que seria se nunca tivesse pecado?
1.4
Primeiro
dia
Ênfase
do dia: Orgulho pelo filho da terra
a)
JESUS, sendo Galileu, tendo-se criado em Nazaré, tornou-se famoso pelos
Seus atos em Jerusalém durante a festa da páscoa;
b)
Os Gelileus O receberam, não como profeta, mas como um herói.
c)
Eles gostaram d’Ele mais ou menos como um atleta, alguém capaz de
fazer grandes coisas, mas não tanto para ser seguido.
1.5
Segunda-feira:
É difícil ser real
Ênfase
do dia: Fé no desespero
a)
JESUS já havia feito um milagre, o da transformação da água em vinho;
b)
O oficial do rei conhecia JESUS, e soube desse milagre;
c)
Seu filho estava à morte, e o oficial resolve tentar buscar a cura em
JESUS, fundamentado no milagre do vinho;
d)
Não havia fé suficiente para pedir uma cura à distância, muito menos
para orar de onde estava;
e)
Havia pressa antes que viesse a morte;
f)
JESUS demonstrou, à distância, que crendo, a cura era possível.
g)
O oficial e sua família creram mais depois que conferiram o momento da
cura;
h)
JESUS havia alertado que sem milagres, não creriam, e foi isso mesmo.
1.6
Terça-feira:
O caminho para a fé
Ênfase
do dia: JESUS pode realizar milagres mesmo sem o toque, até mesmo à distância.
a)
Eles criam que JESUS podia fazer milagres, mas precisava estar no local
dos fatos.
b)
JESUS então explica que havia mais poder, mas que eles só creriam nisso
se vissem.
c)
Então realizou o milagre à distância. Isso foi motivo, após os fatos,
de aumento da fé em muitos, mas tal como JESUS havia dito: creram depois que
viram.
d)
Como cada um de nós se enquadra nesse caminho restrito de crescimento de
fé? E como nós, que vivemos à distância física de JESUS, Ele invisível,
podemos ter fé que Ele está em ação, que pode e que quer nos favorecer?
1.7
Quarta-feira:
Solução para os problemas da vida
Ênfase
do dia: A fé vem pelo ensino/aprendizagem da Palavra de DEUS.
a)
É preciso conhecer para crer;
b)
Para conhecer necessitamos adquirir conhecimento, e isso envolve o
ensino, a pregação por exemplo;
c)
A lição orienta fazer o seguinte:
ð
detecte
seu(s) problema(s);
ð
ore e
apresente seu(s) problema(s) a JESUS;
ð
então
fique tranqüilo de que JESUS está cuidando de seu caso (em caso de voltar a dúvida,
não a alimente, ore outra vez, e assim sempre que a dúvida retornar – isso não
para pedir de novo pela solução, mas para pedir fé, e afastamento da dúvida);
ð
passe
para a ação, como o oficial, fale aos outros como está lutando com DEUS, da
experiência, e quando for atendido, não guarde segredo.
d)
O que requer mais fé, pedir para a cura de um doente grave ou para que DEUS
afaste os mosquitos de seu quarto? (A resposta a essa pergunta é muito
significativa!)
1.8
Quinta-feira:
Passos para a autenticidade
Ênfase
do dia: Adquirir conhecimento e ser o que compreendeu por esse conhecimento,
isto é autenticidade
a)
O coração é enganoso e corrupto;
b)
Nós somos egoístas;
c)
PRECISAMOS MUDAR RADICALMENTE: como?
ð
Estudando,
com fome e sede, a Bíblia;
ð
Orando a
cada pouco para DEUS nos ajudar a colocar em prática o que aprendemos;
ð
Anotando
nossa luta, para formar um histórico, essa é uma boa idéia;
ð
Partilhando
com outros nossa experiência de transformação.
Obs.:
Esses passos são baseados na lição. É certo que eles funcionam, quem fizer
isso é certo que irá vencer!
1.9
Estudo
adicional
– Sexta-feira, dia da preparação: Substituindo os ídolos
a)
As pessoas, para o início de sua salvação, precisam ver alguma coisa,
tal como milagres ou testemunhos;
b)
Nós
podemos ser o milagre ou o testemunho para elas;
c)
Essa é a nossa responsabilidade: sermos autênticos cristãos,
testemunhas vivas de JESUS, demonstrando os efeitos diários de seu poder
transformador em nossas vidas.
d)
Os idólatras, quer pagãos, quer cristãos, verão em nós o que
procuram nesses ídolos. Elas querem ver, e procuram algo real no engano dos ídolos.
1.10
Apelo
final: Há
uma crescente perplexidade no ar se espalhando pelo mundo todo. As pessoas
necessitam de exemplos de autênticos cristãos, tão firmes em obedecer aos
princípios como os Valdenses na Idade Média. Em testemunho assim as pessoas,
desesperadas de tanto engano, poderão crer.
Seja
no vestuário, seja no alimento, seja no trabalho, seja nos momentos de lazer,
seja nas palavras, precisamos agir como Enoque: ter sempre a real sensação
de que estamos na presença de nosso DEUS. Onde nós estamos é terra
santa, porque ali, DEUS também está!
II
– Comentário ao estudo da lição
2.1
Introdução
– santo sábado, dia do Senhor (cf. Mat. 12:8)
(O
sábado é o dia em que O Senhor descansou, por isso o abençoou e o santificou.
(Êxo. 20:11)
“Vai,
disse-lhe JESUS; teu filho vive. O homem creu na palavra de JESUS e
partiu” (João 4:50).
Conhecimentos
essenciais são relacionados a seres vivos, mais do que à ciência das coisas
inertes. O principal conhecimento é sobre JESUS como ser humano, pois Ele é
nosso exemplo vivo. Vale para nos ensinar pelo exemplo ou por orientações
orais. Então também precisamos conhecer a nós mesmos. Há aqui uma
diversidade de situações. São elas:
ð
O que
seríamos se nunca tivéssemos pecado. Refere-se ao projeto original do Criador
para nós, não como pecadores, mas como seres santos. Essa informação só
DEUS possui, e com base nela Ele nos transformará, desde quando nascermos de
novo até o dia em que JESUS estiver retornando a esta Terra.
ð
O que nós
de fato somos, coisa que a rigor, também só DEUS sabe por completo.
ð
Que
conhecimento temos sobre nós mesmos, e qual o conceito que fazemos de nós, e
ainda, o que queremos ser. Certamente há uma diferença entre o que pensamos
ser e o que desejamos ser, e ainda há outra diferença com o que de fato somos.
ð
O que os
outros conhecem sobre nós, e o que eles pensam a nosso respeito. E o que alguns
desses outros gostariam que fossemos. Referimo-nos ao cônjuge, filhos, pais,
parentes, amigos, etc.
A
rigor, existe de concreto o que de fato somos, e o que deveríamos ser a partir
do projeto original do Criador. A respeito desses conhecimentos, aquele que está
mais a nossa disposição, que mais podemos aprender e conhecer, é como foi
JESUS. O ser que já pisou aqui na Terra que mais se expôs em sua intimidade do
que ele mesmo foi, esse ser é JESUS. Isso tem uma finalidade, Ele nos serve
de referencial do que também nós devemos ser. Ele não é a nossa fôrma
espiritual, isto é, nós seremos individualidades, não ‘clones’ de JESUS, mas
teremos um caráter orientado segundo os mesmos princípios que orientaram o caráter
de JESUS.
Para
ter fé, é preciso conhecer e ter uma experiência com JESUS.
É preciso experimentar dia-a-dia o processo de transformação de nosso caráter
à semelhança do caráter de JESUS. Isso nos dará confiança em JESUS,
teremos fé n’Ele porque Ele nos dará o prazer de o sentirmos ao nosso lado,
embora não O estejamos vendo. Ele estará conosco todos os dias, mesmo nas
maiores dificuldades, e essa companhia fará com que confiemos n’Ele. É
importante saber que fé não é um dom místico que vem do Céu a quem deseja
ou que aceita o conhecimento da verdade. A fé vem de uma amizade com Ele. Ela
nasce ao O conhecermos, e ela cresce ao com Ele convivermos, assim como os discípulos,
apenas com a diferença de que eles O viram e para nós Ele está invisível.
Para nós também temos adicionada a presença do Espírito Santo. Agir em
conjunto com esses seres espirituais, perceber os resultados dessa ação
conjunta, isso aumenta a fé, e esse é o caminho do poder do alto. Foi isso
que aconteceu com Enoque, Ele andou com DEUS.
2.2
Primeiro
dia: Sem
honras em casa
Havia
esse provérbio naquela época, e é válido ainda hoje. Em nossos dias, há o
provérbio paganizado, mas muito utilizado, embora inadequadamente por cristãos,
e que diz assim: ‘santo de casa não faz milagres.’ JESUS era de lá, todos
O conheciam. Assim, quando Ele se mostrou poderoso contra os líderes do templo,
o povo depois o recebeu como um homem valente por certo, um herói, o filho da
terra com capacidade para comandante, talvez até um revolucionário. Cada um
por certo fazia d’Ele uma idéia a seu gosto, mas como profeta, ou como
Messias, aquele que foi ‘guri’ e adolescente entre eles, isso não era razoável.
Leia
bem o trecho de João 4:43 a 45. Em síntese ali trata do retorno da festa da páscoa,
onde por princípio todos os homens iam a cada ano. Ali viram o que JESUS fez ao
purificar o templo. A exploração já havia levado o povo a não ter os líderes
do templo como dignos de simpatia. Agora surge um herói, valente, corajoso, e
os desafia (no pensamento do povo), isso era algo para se falar, e bastante.
‘Viu só o que Ele fez?’ ‘Bem feito para aqueles sacerdotes!’ ‘Já era
tempo de alguém fazer alguma coisa?’
Dá
para imaginar como seria hoje, se aparecesse alguém fazendo uma limpeza radical
em algum templo moderno? Se aparecesse um homem e retirasse de um grande templo
o mundanismo entre os membros que bem sabem que suas provocações a DEUS estão
erradas, que dão mau testemunho? O que acha iria acontecer na boca do povo?
Seria assunto para semanas! Uns contra, outros a favor, outros conforme o vento,
muitos querendo ver ‘o circo pegar fogo’. Fofocas, conversas, telefonemas,
emails, cartas, fotos, e muita, mas muita curiosidade. Esse tal homem por certo
seria aclamado por muitos, e talvez mal visto por outros, no entanto, se
tornaria motivo de muita polêmica. E o pessoal da cidade de onde ele saiu, como
se comportaria. Por certo, conhecendo-o como uma pessoa de zelo, equilibrada,
firme nos princípios, o tornariam um herói. O aclamariam como um reformador
‘contra’ o ‘estatus quo’, um valente, motivo para orgulho de seus
conterrâneos. Que tal um busto na praça?
Foi
mais ou menos isso que aconteceu com JESUS. Ele tornou-Se motivo de orgulho
regional, afinal, ele vivera por lá, na Galiléia. Eles passaram a ver JESUS
como hoje as pessoas vêem os artistas de cinema, ou como vêem os grandes líderes.
Passaram a torcer por Ele, a ver o que fazia.
E
isso não era bom para JESUS? Isso não era positivo? Ele afinal não precisava
desse tipo de fama para levar avante o Seu trabalho? Não, isso era o
desvirtuamento de Sua missão. Ele não veio para ser um herói, mas para ser O
Salvador. Ele veio para ser seguido, não para ser observado, e para formar fã-clube.
Ele veio para ensinar, não para ser famoso. A fama O levaria a ser morto muito
antes de concluir Seu trabalho, que levaria três anos e meio. Ele precisava ser
aceito, Ele veio para conquistar o coração das pessoas, para transformar a
vida das pessoas, para ensinar às pessoas como se adora a DEUS, veio para
ensinar o arrependimento e a libertação do pecado. Ele não veio para fazer um
tipo de programa como o ‘Brasil urgente’, ‘Cidade alerta’ ou algum tipo
de show ao vivo, como hoje tem muitos. Ele veio ensinar a humildade, não para
ser herói. O povo o aceitava, mas não como profeta. Era sabido que outros
profetas, em sua própria terra geralmente não eram vistos como tais. Isso
aconteceu a JESUS. Esse rapaz aí o Messias? Messias não, mas um rapaz valente
e corajoso, isso sim.
O
que você acha disso? Era bom para JESUS ter esse conceito em Sua própria
terra?
2.3
Segunda-feira:
É difícil ser real
Como
agimos quando não temos fé? Nos apegamos nas obras, evidentemente. Foi o que o
oficial fez. Veja os passos do diálogo:
ð
O homem
pede a JESUS que desça depressa com ele à Cafarnaum pois seu filho estava
muito mal, perto da morte;
ð
JESUS
lhe fez entender que não era necessário descer, dizendo-lhe que não estava
havendo fé suficiente para crer em algo mais abstrato, o que levava o homem a
implorar ainda mais que empreendesse uma correria até Cafarnaum, na tentativa
de alcançar o filho ainda com vida, e só então cura-lo.
ð
O homem
insiste que JESUS descesse depressa, antes ao que seu filho morresse.
ð
JESUS
lhe disse, e agora apelou para uma tremenda prova de fé: “Vai, teu filho
vive”.
ð
O homem
creu na palavra de JESUS e partiu.
ð
Ainda a
caminho, seus servos vieram e o avisaram que seu filho estava bem, curado e
livre de qualquer perigo.
ð
Conferiram
o horário da cura, foi precisamente a hora em que JESUS lhe disse: “teu filho
vive”.
ð
Então
creu ele e toda a sua casa. (João 4:47 a 54)
Como
entendemos essa história? Não é difícil. O homem estava desesperado por seu
filho, pois este iria morrer na certa. Não havia cura. Conhecia JESUS, um bom
rapaz. Por certo sabia bem quem JESUS era, um carpinteiro, filho de José, muito
educado. O povoado onde moravam era pequeno, apenas um amontoado de algumas
poucas casas. Ali todos se conheciam. JESUS não era diferente de ninguém, senão
pela sua extrema educação. Nunca fez algum milagre. Era sim, muito
inteligente, mas aparentemente nunca utilizou-se da sua inteligência para obter
um grande patrimônio. Portanto, era julgado como um não empreendedor, pessoa
comum, talvez um tanto ingênuo aos olhos dos mais astutos, conforme o mundo.
Um
dia desses, esse mesmo JESUS realiza um milagre que chamou grande atenção, a
transformação de água em vinho. E falam por aí ser Ele O Messias. Mas os da
vila de Cafarnaum O conheciam bem. Sabiam ser ele filho de José e de Maria, e
conheciam seus irmãos mais velhos (filhos da primeira mulher de José, da qual
ficara viúvo). Esse aí? Era um bom sujeito, mas daí para ser O Messias, para
ser um profeta!?
No
desespero, por via das dúvidas, lá vai o oficial atrás de JESUS. Ele havia
feito um milagre, talvez possa curar seu filho. Mas precisava agir rápido pois
a doença era mortal. E o que JESUS poderia fazer se o menino morresse?
Nada, por certo, assim pensava. Daí a insistência na pressa. O homem não
tinha fé suficiente para pedir que JESUS o curasse à distância. Ele
insistia em empreender uma corrida até Cafarnaum para tentar chegar a tempo.
Então sim, JESUS frente a frente com o menino, poderia talvez salvar-lhe a
vida. Valia tentar.
Foi
por essa situação que JESUS disse: “se não virdes sinais e maravilhas,
de modo nenhum crereis.”
Então JESUS disse ao homem que fosse para casa, pois já havia curado seu
filho. Nisso o homem caiu em si, e creu na palavra de JESUS. No momento em
que JESUS lhe afirmou convicto que o menino estava bem, sua fé aumentou a ponto
de voltar sem muita pressa. O homem, indo rápido, completaria a viagem de
25km no mesmo dia, podendo chegar à noite em casa. Mas ele deve ter pousado em
algum lugar, pois seus servos o encontraram no caminho no outro dia. E sua fé
aumentou mais ainda quando, no caminho de volta, descobriu que o seu filho fora
curado exatamente na hora em que conversara com JESUS, por volta de uma da
tarde. Então sim, aí sua fé deve ter experimentado grande incremento. Chegando
em casa, relatando os fatos de parte a parte, enfim, todos creram em
JESUS, ele e a sua família e mais pessoas. Pois foi isso que JESUS lhe
disse, se não virem sinais, não crêem. Assim que o homem soube da confirmação
da cura, então creu mais intensamente. Apenas com a palavra de JESUS a fé foi
suficiente para voltar sem pressa. Sabia que estava tudo bem. Mas com a confirmação
da cura, a fé aumentou ainda mais. Antes, creu o suficiente para não insistir
mais em que JESUS fosse para Cafarnaum, agora cria com uma convicção celeste a
ponto de amar o seu Salvador, e tornar-se dependente d’Ele, mesmo à distância.
É dessa fé que nós necessitamos, nós os que não podemos vê-lo.
Há
aqui algo maravilhoso. Embora a pouca fé, JESUS não abandonou o homem.
Ele administrou a situação para que esta fé aumentasse. Algo de fé o homem
possuía, pois se não cresse nenhum pouco, nem sequer teria ido até JESUS. Ao
menos tinha fé para tentar. Aí a Bíblia diz, que depois de tudo confirmado,
então sim, creram bem mais. Pois, por menor que seja a fé, mesmo parecendo não
ter fé de tão pequena, ainda assim, quem estiver nessa situação, faça como
esse homem. Vá até JESUS.
2.4
Terça-feira:
O caminho da fé
“Vai,
teu filho vive.” Certa vez uma pessoa estava muito doente. Sentia que seu fim
se aproximava. Era câncer, e se desenvolvia rapidamente. As pessoa oravam a
DEUS pedindo intervenção. Após os exames, voltando ao médico este disse
assim: “Este câncer pode ser curado, e o tratamento vai vencer a doença.”
A pessoa doente e a família adquiriram novo ânimo, estavam mais felizes, até
radiantes, havia nova esperança. O médico disse que haveria cura. A palavra do
médico valia muito, e eles confiaram. Meses depois, foi atestado que o tumor
tinha desaparecido. Dois anos depois, o tumor ainda não dera sinal de retorno.
A cada notícia de sucesso, a confiança na eficácia do tratamento foi maior.
Assim
foi com aquele homem. Ele estava apavorado pela vida de seu filho. Insistia em
que JESUS fosse com ele a Cafarnaum naquele momento mesmo, para que não
chegassem tarde, que alcançassem o filho ainda com vida. JESUS observa sobre a
fraca fé, e o homem entende que isso é verdade, mas insiste na pressa. O que o
homem não entendeu é sobre a capacidade de JESUS ter poder para resolver o
problema à distância. Esse tipo de sinal JESUS ainda não havia feito, e as
pessoa só criam em algum novo poder de JESUS vendo. Ninguém o vira realizar
um milagre sem estar na presença do problema. Por isso JESUS disse aquelas
palavras de João 4:48 “se não virdes sinais e maravilhas, de modo nenhum
crereis.” Ora, JESUS Se referia à necessidade de ir lá. Mas por que o
homem não pediu a JESUS que curasse seu filho dali mesmo? Não tinha fé para
pedir exatamente isso. Eis a questão.
Assim
foi com Elias, assim é conosco. Elias orou uma vez, e desceu fogo do Céu e
consumiu a oferta, e o fogo ardia até sobre a água. Ele orou sete vezes, e
depois de 3,5 anos, voltou a chover. Isso é fé. Esse foi um grande dia para
Elias, por certo o de maior fé. Será que Elias até então havia experimentado
tanta fé em ação? No entanto, no dia seguinte, o profeta fugiu com medo de
Jesabel e desconsolado por ela e outros não terem aceito a demonstração de
autenticidade realizada no Carmelo. Para este caso em particular, Elias vacilou
e lhe faltou fé.
Para
nós não é diferente. Às vezes para certas coisas temos bastante fé, para
outras, muitas vezes bem simples, não temos fé. Relato um caso de minha
pessoa. Houve um problema muito grande sobre minha família, pelo qual oramos
durante 32 meses. Havia a certeza de que este problema seria resolvido, como de
fato foi. DEUS tendeu. No entanto, noutra ocasião, tendo que pregar numa igreja
e havendo uma festa bem ao lado, com música alta, faltou fé para pedir a DEUS
que resolvesse aquele problema. Não queria arriscar um pedido, tão pequeno, e
não ser ali atendido. A fé é específica, ela não é geral. Para cada caso,
temos uma nova experiência. As experiências anteriores ajudam nas posteriores,
mas cada caso requer outra medida de fé. Assim, de experiência em experiência
a fé adquire mais consistência, mais segurança, no entanto, a cada nova situação,
uma nova experiência em que podemos não ter fé nenhuma.
JESUS
levou o oficial para o caminho do crescimento da fé. Qual é esse caminho?
Veja:
ð
Início:
o oficial tinha um pouco de fé, soube ou vira o sinal de poder de JESUS ao
transformar água em vinho.
ð
Ao
pedido dele, JESUS lhe faz entender que sem sinais não crêem.
ð
Depois,
JESUS lhe assegura que o filho está bem.
ð
O homem
entende e crê nisso, e vai calmamente para casa. Sua fé já havia aumentado,
agora para crer que JESUS pode curar dessa maneira, até então desconhecida.
ð
No
caminho, encontra seus servos, e lhe relatam que tudo está bem e sobre o
momento da cura. A fé aumenta muito nesse instante. Isso confirmava a palavra
de JESUS.
ð
Chegando
em casa, todos se maravilham do poder de JESUS, e esse debate aumenta a fé do
oficial, e o testemunho deles gera motivos para que mitos outros também
cressem.
Esse
foi o caminho da fé, para aquele caso específico. O que deles possuía mais fé
era o homem, que havia contatado com JESUS. A partir dele, muitos outros creram,
e ele confirmava o poder de JESUS em suas palavras sempre que falava a respeito
do Salvador. Esse homem passou a ser um poderoso referencial para a fé de muita
gente. Por meio dele, muitos, sem ainda terem visto JESUS, já criam n’Ele.
2.5
Quarta-feira:
Solução para os problemas da vida
A
fé vem pelo ensino e aprendizagem da palavra de DEUS.
O conhecimento da verdade produz a fé. É necessário conhecer DEUS, Seu caráter,
Seu modo de agir, Seus planos para conosco. É também necessário conhecer o
que nós somos, nossa história, a história do pecado, as histórias das lutas
entre o bem e o mal, nosso futuro se continuarmos como viemos, e nosso futuro no
plano de DEUS. Esse é o conhecimento essencial. A fé tem essa plataforma.
Muito
se tem dito que a fé é um salto no escuro. De certa maneira é, mas visto por
outro ângulo, pode ser o contrário. A fé está estribada no passado dos
profetas, nos escritos, nas experiências, e em especial, na vida de JESUS. Isso
forma uma plataforma de conhecimento para sabermos em que cremos, e para termos
certeza de que nossa crença tem bases sólidas. Mas também é de certa forma
um salto no escuro em razão da nossa incapacidade de ver o futuro, embora todas
as profecias sejam bem fundamentadas e confiáveis. A questão é, JESUS vem
mesmo? Virá nas nuvens da forma fantástica como anunciam os profetas? Ter fé
nisso, muitos entendem um salto no escuro. No entanto, havendo o
conhecimento, a fé torna tudo muito claro e seguro. Ela substitui o
escuro pela luz da certeza fornecida pela palavra escrita. Em nossos
dias finais não pode mais haver motivos de dúvida. A história passada não o
permite àqueles que a estudaram e a compararam com as profecias. Se tantas
profecias já se cumpriram, as finais, justamente as mais emocionantes quanto as
batalhas entre JESUS e satanás, essa não se cumpririam? Ou seja, JESUS
venceria todas as batalhas e desistiria apenas na última? Isso não é razoável.
Voltando
ao assunto. O crer tem fundamento no conhecimento, pois somos seres racionais.
Seres racionais decidem e orienta sua vidas por conhecimento. Não somos
obrigados a crer em algo de que não tempos nenhum conhecimento. E o
conhecimento vem pela pregação, isto é, pelo ensino. Seres racionais precisam
aprender o que necessitam saber. Disso resulta a fé. Portanto, a fé é de fato
um dom de DEUS, pois o conhecimento vem de DEUS. Foi Ele que inspirou os
escritos, e continua sendo Ele que dá o entendimento do que foi escrito. Ou
seja, Ele inspirou os profetas para escreverem, e hoje é Ele quem ilumina os
leitores para que entendam o que os profetas escreveram. A leitura deve ser
acompanhada pelo esclarecimento por parte daqueles que já obtiveram maior
compreensão. Essa é a função da pregação de que fala Romanos 10:17.
O
oficial do rei que quis que JESUS fosse depressa a Cafarnaum. Ele entendia que
JESUS deveria ver o doente, quem sabe tocar nele. Em bem poucas palavras JESUS
ensinou (pregação) que isso não era necessário, que a cura poderia ser mesmo
à distância. O oficial aprendeu mais essa forma de cura por parte de JESUS.
Foi um novo conhecimento adquirido. Então, tendo esse novo conhecimento antes a
ele não disponível, pôde crer que JESUS poderia agir dessa forma, à distância.
Assimilado esse novo conhecimento, o homem foi para casa tranqüilo, em paz,
confiante na cura, quem sabe feliz pela nova descoberta sobre como JESUS cura.
Havia agora, em sua mente, mais algo em que poderia crer, um novo conhecimento
para ter fé.
Esse
novo conhecimento que o oficial adquiriu é essencial para nós. Nós só
podemos alcançar JESUS à distância, isto é, ao contrário do oficial, nem
podemos chegar à presença física de JESUS. Para contatarmos com Ele
precisamos do recurso da oração, e não podemos vê-Lo. Por sua vez, Ele só
pode nos atender à distância, como foi o caso do oficial. Então é necessário
termos conhecimento que fundamenta essas situações, para que possamos crer que
isso funciona mesmo. Esse conhecimento se encontra na Palavra de DEUS. Isso
aprendemos pela pregação por parte de quem sabe mais que nós, e que teve
experiências pessoais de que essas distâncias que nos separam fisicamente de
JESUS não são nenhum problema.
2.6
Quinta-feira:
Passos para a autenticidade
Nossa
situação é bem relatada em Jeremias 17:9, onde diz que o nosso coração,
isto é, a mente, é enganoso, mais do que todas as coisas. É que na
mente se formou o pecado, nela que se cultiva o pecado, e não há outro órgão
no corpo humano tão afetado pelo pecado. Por isso, a mente se tornou
corrupta, com incrível tendência para a maldade. E não há no Universo
nada mais tendente ao mal que nossa mente. E uma mente assim é tão
poderosa em enganar que chega a ser capaz de se enganar a si mesma e acreditar
nessa mentira, como se fosse uma verdade. Isso é incrível mas é real.
O ser humano pode mentir para si mesmo e acreditar nisso. Isso dá
uma idéia da incapacidade que temos para sair desse buraco que é o pecado,
onde desde que Adão e Eva pecaram, nos encontramos. Sem ajuda, jamais sairíamos
dele.
Como
sair dessa situação? Esse é o propósito do estudo da lição. A situação,
por um lado é dramática, não temos mais o governo de nosso ser. E, por outro
lado, é extremamente simples e fácil. Quem tornou isso dessa forma foi o amor
de JESUS. Ele entrou no buraco onde estamos, e saiu dele vitorioso. Agora, por
um sistema que se chama graça, estende essa sua vitória a todos nós. O que nós
temos que fazer, para vencermos? Esses são os passos para a autenticidade,
conforme colocamos no resumo, acima.
Em
síntese, esses passos tem a seguinte lógica. Em primeiro lugar, é preciso
conhecer JESUS e conhecer nossa situação particular. Para fazermos isso, Ele,
JESUS, por intermédio de seres humanos, tenta nos atrair a Si (isso veremos
melhor a manhã, e é uma parte emocionante). Então vem o estudo. Mas como alguém
vai estudar um assunto em que não tenha iniciação? Precisa de uma pessoa mais
adiantada para o ajudar, até que aprenda a caminhar por si na busca do
conhecimento da verdade que salva. A parceria testemunho mais conhecimento de
quem dá os primeiros ensinamentos irão emocionar o interessado em se salvar. A
descoberta de um novo universo irá atraí-lo fortemente a JESUS, aos poucos ele
aumentará seu esforço para caminhara por si mesmo. Ao descobrir verdades,
desejará praticá-las de imediato, e desejará partilhar com outros. A sua
experiência se estenderá para o seu círculo de amizade, e a mensagem se
espalhará para o mundo todo. Essa onda de influências pode, em poucos meses,
atingir o planeta todo, chegar a toda tribo, língua e povo. Mas, então, porque
vai devagar? Porque a parceria testemunho e conhecimento da verdade não está
convencendo muito bem, ela ainda não é muito coerente. Veja o que diz a serva
do Senhor, justamente para os nossos dias:
“Cristo
aguarda com fremente desejo a manifestação de Si mesmo em Sua igreja.
Quando o caráter e Cristo se reproduzir perfeitamente em Seu povo, então
virá para reclamá-los como Seus.
“Todo
cristão tem o privilégio, não só de esperar a vinda de nosso Senhor Jesus
Cristo, como também de apressá-la. Se todos os que professam Seu nome
produzissem fruto para Sua glória, quão depressa não estaria o mundo todo
semeado com a semente do evangelho! Rapidamente amadureceria a última
grande seara e Cristo viria recolher o precioso grão.” (Parábolas de
Jesus, pág. 69, grifos nossos).
Amigo
e irmão, não aguarde a sacudidura para saber qual a sua condição. Ali poderá
ser muito tarde, e tornará as coisas extremamente difíceis. Hoje é o tempo de
cultivar a autenticidade. Vale lembrar: ser autêntico é obedecer, não
porque alguém está nos observando, nem porque DEUS nos vê o tempo todo, mas porque
assim é o correto.
2.7
Aplicação
do estudo –
Sexta-feira, dia da preparação:
É
uma questão de responsabilidade. JESUS, em presença física, não está mais
aqui entre nós. O Seu Espírito está entre nós, mas invisível. Mas,
entendemos pelo estudo que as pessoas primeiro precisam ver milagres, necessitam
do toque, caso contrário não crêem. Foi isso que JESUS disse. Então sim,
se inicia uma carreira de crescimento de fé pelo conhecimento, na medida em que
ele vai sendo adquirido.
Por
não verem, as pessoas recorreram ao sistema dos pagãos. Fabricaram para si ídolos.
Esses elas podem ver. ajoelham-se diante desses ídolos, e adoram, umas aos próprios
ídolos, outras, pensando assim estar falando com o santo que o ídolo
representa. As pessoas precisam ver, e querem tocar, estar fisicamente
presente. E a necessidade de realismo aumentou tanto que as pessoas querem
ver milagres. Se a igreja em que assistem não faz milagres em forma pública,
preferencialmente com transmissão para o grande público, então não crêem
ser a igreja verdadeira. Há em nossos dias, mais que em todos os tempos, uma
tremenda necessidade de ver e de participar de manifestações sobre-naturais.
Há
mais uma coisa que as pessoa desejam. O espírito de consumo que a mídia impõe
a todos leva as pessoas a querer ter, poder consumir mercadorias. Portanto,
aquela igreja que promete riquezas obtém adeptos. Se misturar todos os
ingredientes, milagres, algum tipo de idolatria ou presença de santos, a ainda
sucesso profissional, obteve a fórmula para encher seus templos. Mas isso
salva? Aí está o grande engano. Esse não é o caminho da salvação, mas da
perdição. JESUS disse que os últimos dias seriam difíceis (II Tim. 3:1), e
essas denominações pregam o contrário.
Essas
pessoas precisam ver, e isso não podemos tirar delas. É necessário mostrar
algo a elas. O que devemos mostrar a essas pessoas que estão sendo, em
massa, enganadas? NÓS MESMOS! Sim, precisamos ser os
substitutos dos ídolos que elas necessitam, os substitutos dos milagres que
elas procuram. Precisamos ser testemunha autênticas de seres em
processo de transformação, da ação de JESUS em nossa vida. Isso será o
primeiro milagre que elas verão, e muitas aceitarão. Elas precisam ver em nós
um estilo de vida superior, melhor que tudo o que pode ser oferecido por suas
denominações. Elas precisam ver em nós esperança de felicidade, e de vida
eterna. Devem ver em nós pessoas capazes de vencer perseguições de cabeça
erguida. E depois de nos ver, de imediato elas devem ser levadas a, em espírito,
pela Palavra, a ver o autêntico Salvador. Então elas precisam ser levadas a
conhecê-Lo, e a ter uma experiência com Ele, assim como nós estamos tendo. As
pessoas, para se salvarem, necessitam de nosso testemunho, ou terão que
recorrer a ídolos. Não esqueça, necessitamos ver e experimentar para
crer, só depois aceitaremos pelo conhecimento abstrato. Assim foi no tempo de
JESUS, assim é, mais ainda, em nossos dias. Considere que naquele tempo, na Judéia
não havia centenas de igrejas para confundir as mentes. Assim mesmo, as pessoas
queriam ver para crer.
Sejamos
nós testemunhas como a descrita a seguir:
“Cuidai
de que pelo vosso exemplo não ponhais outras almas em perigo. Coisa terrível
é perdermos nossa própria alma, mas seguir uma conduta que ocasione a perda de
outras almas é ainda mais terrível. Que nossa influência seja um cheiro de
morte para morte é um pensamento terrível, no entanto isto é possível. Com
que fervor, então, devemos guardar nossos pensamentos, nossas palavras, nossos
hábitos, nossa disposição! Deus exige santidade pessoal. Somente revelando
o caráter de Cristo poderemos nós cooperar com Ele na salvação de
pessoas.” (Testemunhos para Ministros e Obreiros Evangélicos, 158)
O evangelho deve ser apresentado, não
como uma teoria sem vida, mas como uma força viva para transformar o caráter.
Deus quer que Seus servos dêem testemunho de que, mediante Sua graça, os
homens podem possuir semelhança de caráter com Cristo e
regozijar-se na certeza de Seu grande amor. (A Ciência do Bom Viver, 99)
“E
Ele deseja que estas características se reflitam perfeitamente nos Seus filhos.
É Seu propósito que em nós os homens contemplem Sua beleza.”
(Educação, 241 e 241)
“O Senhor Jesus está provando os corações
humanos, por meio da concessão de Sua misericórdia e graça abundantes. Está
efetuando transformações tão admiráveis que Satanás, com toda a
sua vanglória de triunfo, com toda a sua confederação para o mal, reunida
contra Deus e contra as leis de Seu governo, fica a olhá-las como a uma
fortaleza, inexpugnável aos seus e enganos. São para ele um mistério
incompreensível. Os anjos de Deus, serafins e querubins, potestades
encarregadas de cooperar com as forças humanas, vêem, com admiração e
alegria, que homens decaídos, que eram filhos da ira, estejam por meio do
ensino de Cristo formando caráter segundo a semelhança divina, para serem
filhos e filhas de Deus, e desempenharem um papel importante nas ocupações
e prazeres do Céu.” (A Igreja Remanescente, 14)
III
– Atualização profética – fatos relevantes da semana de: 11/01/04
a 117/01/04
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para mais informações sobre o cumprimento das profecias.
1.
Guerras e rumores de guerras
O
Iraque continua sendo o grande motivo de temor no mundo. Os terroristas
encontraram ali o lugar ideal para atacar americanos e seus aliados. Nessa
semana foram feitos grandes ataques, apesar de muitas prisões. Desde que Saddam
foi preso, que levou a uma expectativa de redução dos ataque, estes tem
aumentado. Os dois ataques maiores deixaram um saldo de pelo menos 38 mortos. As
ações dos EUA no Iraque até agora só tem aumentado o ódio religioso e político
contra o ocidente. Apenas a Igreja Católica até agora conseguiu manter-se
isenta desses ataques. O discurso do Vaticano tem sido de repreensão aos EUA,
pelo que estão sendo poupados.
No
Oriente Médio, entre Israel e os palestinos, o fogo do ódio não se reduz. Há
agora pelo menos três planos de paz sendo propostos para a região, e o que
menos ali se pode ver é paz. É seguro afirma que nunca antes se falou tanto na
paz, mas os grupos de terror e as nações estão agitadas. Os grupos armados dão
claramente a entender que não querem paz com os israelenses. Esses grupos os vêem
como aliados dos EUA, sendo assim, a paz naquela região está fora de cogitação.
Enquanto uns discutem a paz, outros promovem a guerra – Israel determinou que
voltará aos assassinatos de líderes palestinos, isto colocará combustível no
ódio, de ambos os lados. Vem mais violência por lá.
2.
Pestes e doenças
Retorna
a doença da vaca louca, sem explicações convincentes de como isso ocorreu. As
medidas contra essa doença são insuficientes segundo a ONU. A carne tornou-se
alto risco de ser ingerida, é tempo de definitivamente substituir por alimento
mais saudável. A Sars, na China persiste da mesma forma. E também na Ásia
(Coréia do Sul, Vietnã e Japão) a gripe do frango retornou com voracidade
para matar. O seu potencial letal e de disseminação, se incorporado a gripe
dos humanos, é maior que a sars, diz a ONU. Uma das suspeitas, que por certo
nunca será confirmada, é de ação de guerra biológica. Se for, demonstra que
o inimigo da humanidade não precisa de grande aparato para arruinar a economia
do mundo inteiro. Basta espalhar doenças. Isso ele está fazendo, conforme
profetizado.
3.
Paz e segurança
João Paulo II vem fazendo pronunciamentos
pela paz a cada semana. É necessário superar a lógica do ódio. Esta superação
já tem uma fórmula muito bem elaborada. É unir a família via santificação
do domingo, levando as pessoas para junto de Cristo, misticamente presente na
Eucaristia. A propaganda dessa tese já está circulando pelos jornais do mundo,
e se intensifica nessas últimas semanas. As primeiras manifestações públicas
sobre essa tese vem do ano 2000, mas desde o final do ano passado ela ganha
presença quase que diária nos jornais.
Associada a tese está outra: a da
necessidade urgente da unidade entre os cristãos, e entre cristãos, muçulmanos
e judeus. Essa última já está sendo intensificada. Mas a grande cartada para
a salvação do planeta da violência é criar o conceito prático que se resume
na seguinte expressão: “Domingo: dia do senhor, dia da família”.
Vemos aí a associação de três profecias
para os nossos dias. A da pregação a todos os habitantes do mundo para então
vir o fim; a da paz e segurança e a do decreto dominical. Esse decreto tem como
desculpa obter a paz e segurança tão necessárias ao mundo, mas tem por foco
impedir a pregação conforme Mateus 24:14. Eis a questão, quem for sábio,
entende o que ela significa!
4.
Um poder moral sobre as nações
O
Vaticano, na voz do papa, propôs um novo papel para a ONU: ser uma instituição
moral sobre as nações. É evidente que a ONU não tem perfil para esse papel,
portanto, quando ele se fizer necessário, que deverá ser escolhida para
realizar essa incumbência será a própria Igreja Católica. Então repete-se a
Idade Média, mas por apenas um pouco de tempo. Isso já está sendo
reivindicado.
Outro
sim, altos líderes católicos estão fazendo fortes declarações contra
governos, como contra Hugo Chavez e seu projeto esquerdista, querendo formar um
eixo de poder com Cuba e o Brasil, contra os EUA. A voz do Vaticano e de seus
representantes fala com cada vez maior audácia.
5.
Orgulho humano
O
transatlântico considerado o Titanic II, chamado Queen Mary II, já está
navegando. Capaz de levar 2650 passageiros em meio ao maior luxo embarcado do
mundo, tornou-se o orgulho dos ingleses, para ostentação perante o mundo. Esse
navio ainda entrará na história das grandes manifestações da profecia contra
o orgulho.
Conclusão
da semana: sente-se uma crescente participação do Vaticano nos negócios políticos
do mundo. Ocorre justamente onde as nações estão falhando, a reconquista e
garantia da paz. A proposta do Vaticano é bem diferente da que os EUA estão
adotando. Estes recorrem às armas, o Vaticano oferece o domingo. Parece que está
dada a largada para o mundo correr em direção ao tempo da Idade Média.
escrito
entre: 14/12/2003 a 19/12/2003
revisado
em 19/12/2003
Declaração
do professor Sikberto R. Marks
O
Prof. Sikberto Renaldo Marks orienta-se pelos princípios denominacionais da
Igreja Adventista do Sétimo Dia e suas instituições oficiais, e discorda de
todas publicações, pela internet ou por outros meios, que denigrem a imagem da
igreja da Bíblia e a sua condução por parte de CRISTO como o seu comandante
superior, e de Seus servos aqui na Terra, e em nada contribuem para que pessoas
sejam estimuladas ao caminho da salvação. O professor ratifica a sua fé na
integralidade da Bíblia como a Palavra de DEUS, e no Espírito de Profecia como
um conjunto de orientações seguras à compreensão da vontade de DEUS
explicitada em Sua Palavra escrita. Aceita também a superioridade da Bíblia
como a verdade de DEUS e texto acima de todas os demais escritos sobre assuntos
religiosos.