LIÇÃO 6 –DEIXANDO O PASSADO

Dr. José Carlos Ramos
D.min., é professor de Daniel e Apocalipse

A presente lição se fundamenta em João 5 e lembra o fato de que, em última análise, o pecado é sempre a razão de toda miséria. Isso é verdade mesmo no caso do cego de nascença, do qual Jesus disse que ninguém havia pecado para que nascesse assim (9:3). Você vai concordar comigo que se vivêssemos em um mundo sem pecado, não haveria infelicidade alguma.

E quando se fala da miséria como fruto do pecado, não se pensa apenas naquela de ordem física, muito bem representada por um homem amargando uma paralisia por 38 longos anos. Pensa-se também na miséria moral a que os pecadores são submetidos, muito bem evidenciada pela situação do mundo em nossos dias.

Quando se leva em conta a natureza do pecado, o que ele realmente significa; quão hediondo é como fator de separação de Deus – a fonte de todas as virtudes e de todo o bem; quando se compreende o estado deplorável a que o pecado reduz o pecador, tornando-o inapto a alcançar uma situação diferente (ainda que a deseje ardentemente), não podemos clamar, senão como Paulo: "Desventurado homem que sou! Quem me livrará do corpo desta morte?" (Rom. 7:24).

Mas quando consideramos o que Deus Se dispôs a fazer, principalmente na pessoa de Seu Filho, para que fôssemos libertados dos grilhões da maldade e pudéssemos viver uma nova realidade voltada para o bem, para a busca de valores morais que nos tornem mais semelhantes a Ele, não podemos deixar de unir nossas vozes, também com o apóstolo, e dizer: "Graças a Deus por Jesus Cristo, nosso Senhor" (v. 25).

Determinados milagres de cura relatados no Novo Testamento deveriam ser apreciados na perspectiva desta sublime reversão na vida humana. Tais milagres, incluindo o do presente estudo, são, de fato, ilustrações de como Deus opera a salvação do pecador, e de como este se vê em condições de avançar para as consecuções que antes lhe eram simplesmente impossíveis.

A relação causa/efeito entre dois modos verbais, o indicativo e o imperativo, muito próprios para expressar a dinâmica da ação divina geradora da reação humana, é corretamente estabelecida nestes episódios de cura sobrenatural. O primeiro modo sempre será "causa"; o segundo "efeito". Assim, no milagre em apreço, o doente junto ao tanque de Betesda jamais poderia cumprir o que Jesus lhe ordenou (pegar a cama e andar), enquanto fosse paralítico. O imperativo cairia no vazio se não viesse como resultado de uma ação previamente realizada por Jesus: a cura. Não é o que ocorre na vida espiritual? Não é verdade que aquele que busca obedecer a Deus sem primeiro ter sido transformado, salvo pela graça, tenta o impossível?

Daí a importância das palavras de Jesus ao ex-paralítico, e que servem de conteúdo para o verso para memorizar desta lição: "Não peques mais para que não te suceda coisa pior." Em outras palavras, "cumpra os imperativos de uma nova vida, e continue feliz."

Uma vez salvo em Jesus, é deixar um passado de pecados para trás. Como é isso possível? Pelo poder do Cristo divino/humano. Não é por mero acaso, então, que em Suas palavras dirigidas aos líderes do povo, e registradas em João 5, Jesus Se declara Deus e igual ao Pai. Aí está o segredo.

Domingo – O tanque de Betesda

Betesda quer dizer "casa da misericórdia". Todavia, um nome pode ser apenas uma questão de nomenclatura, tal como o mendigo que esmolava numa esquina e se chamava José Rico. Nunca o paralítico encontrou misericórdia na "casa da misericórdia", a não ser no dia em que Jesus apareceu por lá. Cuidado com a mera profissão não seguida pela prática. E nada melhor que ter a presença de Jesus na vida para que a religião não seja apenas de fachada.

Doentes se amontoavam na "casa da misericórdia" na esperança de cura provinda de águas supostamente agitadas por um anjo (v. 4). Tudo crendice. Não é isto um símbolo da pobre humanidade que busca, em utopias e miragens, uma solução para seus mais variados problemas?

Segunda – A cura do paralítico

João nos informa que, entre outros enfermos, estavam ali paralíticos (v. 3), um dos quais seria curado por Jesus. Curiosamente, o escritor não empregou a palavra grega mais comum para designar pessoas nessa condição, mas um outro termo que literalmente quer dizer "seco", isto é, sem água. Em seu evangelho, a água é ligada à idéia de vida (4:10). Então a sequidão seria símbolo de morte. Este capítulo faz parte de uma seção do Evangelho onde o tema da vida é desdobrado. Em outras palavras, a cura do paralítico ilustra, como já referido, a obra de salvação.

É-nos dito que o homem estava doente já há 38 anos (v. 5). Em quatro dos sete sinais relatados por João, pessoas, individualmente, desfrutam de um benefício físico. Nota-se uma intensificação de problema conforme esses milagres se processam. No primeiro dos quatro, uma pequena criança está seriamente enferma e é curada (4:46-53); não há, todavia, qualquer indicação de quanto tempo ela estava enferma; seria no máximo uns poucos anos, ou, o mais certo, alguns poucos dias. No segundo (aqui), alguém, paralítico há 38 anos, recebe a cura. No terceiro, alguém, cego desde o nascimento, passa a enxergar (9:1-7). Finalmente no quarto, Lázaro, sepultado já há quatro dias, é ressuscitado (11:17-44). Fica mais uma vez confirmado que quanto mais complicada a situação de alguém, mais efetivamente Jesus demonstra o Seu poder. Ele tem uma solução para qualquer problema.

A lição realça que Jesus escolheu arbitrariamente aquele doente para curar. Em João 5:21, é afirmado que "o Filho vivifica aqueles a quem quer". Ele é soberano em Sua vontade. Evidentemente, há um sentido espiritual no fato de Jesus agir assim. A lição propõe corretamente que o relato diz algo sobre o caráter amoroso de Deus, ligado à Sua graça. A salvação é um dom exclusivo de Deus, oferecido incondicionalmente, gratuitamente a todos (embora Jesus tenha escolhido arbitrariamente determinado doente para curar, não podemos esquecer que, quanto à salvação, é desejo de Deus que todos a recebam).

Jesus também decidiu que a cura seria feita no sábado. Nada ocorre por acaso. Ele tem Seus propósitos. Para começar, confirma-se, com a atitude de Jesus curar no sábado, que este, longe de ser um dia de ociosidade, é o dia especial de se fazer o bem. A natureza do descanso sabático é, antes de tudo, restauradora; algo que aponta não apenas para o fato de que Deus nos criou, mas também de que nos redimiu. E, curando no sábado, Jesus suscita uma controvérsia que Ele confronta com a revelação de Sua igualdade com Deus (lição de quarta-feira).

Terça – O pecado e suas conseqüências

As palavras de Jesus ao paralítico curado dão a entender que a paralisia era conseqüência de seus pecados: "Não peques mais, para que não te suceda coisa pior" (v. 14). A forma verbal grega encerra o sentido de continuidade; Jesus estaria admoestando o curado a que não continuasse mais praticando pecado. Jesus, na verdade, apela para que creia nEle (no evangelho de João não crer em Cristo é o fundamento do pecado [16:9]), já que não houve a presença da fé para a cura.

O que de "pior" aconteceria ao ex-paralítico se ele continuasse no pecado? Alguns entendem que a paralisia poderia retornar com maior ímpeto. Outros entendem que Jesus não estaria Se referindo tanto à volta da doença, mas à condenação eterna, pior do que qualquer doença.

De qualquer forma, fica confirmado que toda bênção recebida requer do abençoado uma reação positiva, que demonstre apreciação, gratidão e reconhecimento (inclusive na forma de retribuição [ver Sal. 116:12 e 13]). Hebreus 6:7 e 8 afirma que é esperado que o solo, agraciado com chuva fertilizadora, produza "erva útil...; mas, se produz espinhos e abrolhos, é rejeitada, e perto está da maldição; e o seu fim é ser queimada". Temos sido fiéis mordomos dos bens que Deus nos outorgou? Não podemos esquecer que um dia daremos conta de todos os privilégios auferidos.

Quarta – Jesus o doador da vida

Justificando a cura que operou no sábado, Jesus fez contundentes afirmações de Seu relacionamento com o Pai. Em tom de réplica, declarou em João 5:17: "Meu Pai trabalha até agora e Eu trabalho também." O tratamento "Meu Pai" envolve o íntimo relacionamento de Jesus com Deus, só possível entre iguais, e isso os judeus entenderam bem (v. 18). Jesus trabalhando no sábado é Deus trabalhando, porque as obras de Jesus são as obras de Deus (14:10 e 11). No presente contexto, que trabalho? Sem dúvida no âmbito da redenção, à luz do verso 19 e seguintes.

Jesus Se igualou ao Pai a ponto de fazer o que Deus continuamente vinha fazendo. Os judeus interpretaram a declaração de Jesus à luz do que Ele fizera e concluíram que Ele afirmava igualdade com Deus. Era isso precisamente o que Jesus pretendia, pois Suas obras são na realidade as obras do Pai (14:10), e envolvem tudo, isto é, mais que milagres operados. É por isso que Ele é Lógos, o Verbo, a Palavra, Aquele que revela o Pai.

Posicionamento rabínico: Deus por um lado descansa, mas, por outro, Suas atividades continuam no sábado. A divina providência permanece ativa no sábado, caso contrário, diziam os rabis, toda a natureza e toda a vida cessariam. Esta atividade é visível ao homem de dois modos: (1) pessoas nascem no sábado (trabalho subentendido: "dar vida") e (2) pessoas morrem no sábado (trabalho subentendido: "julgar"). Só Deus pode dar vida, só Deus pode julgar os mortos ― logo Deus trabalha no sábado.

O Talmude afirma: "Deus mantém três chaves em Suas mãos que Ele não entrega a ninguém: a chave da chuva, a chave do nascimento, e a chave da ressurreição dos mortos. Ele as usa mesmo no sábado."

O que vemos a seguir, é que Jesus, em Sua justificativa, Se declara no direito e no poder de "dar vida" (vv. 21, 24-26, 28 e 29), o que fora provado no ato de curar o paralítico, e de "julgar" (vv. 22, 24 e 27) inclusive os mortos (vv. 28 e 29), precisamente as obras que, no pensamento dos mestres judeus, só Deus realizava, e até no sábado.

Recapitulando: O Pai – ressuscita e vivifica, inclusive no sábado (como os judeus admitiam). O Filho – tem evidenciado através da cura do paralítico o poder de vivificar, inclusive no sábado, pois Ele realiza as obras de Deus. Os milagres devem ser considerados um sinal de que Ele dá (tempo presente) vida eterna aos que nEle crêem. Por esta razão, Ele disse ao paralítico que não mais voltasse ao pecado (v.14; ver lição de ontem). A única ameaça à vida que Jesus reconhece é o pecado.

Assim, os judeus entenderam que Ele afirmava igualdade com Deus quando afirmou que o Pai trabalhava e Ele também trabalhava, significando que Ele tinha o direito de fazer no sábado aquilo que o Pai, por direito (segundo a própria teologia rabínica) fazia no sábado.

Mesmo quando o Salvador afirmou a Sua subordinação ao Pai, reiterou simultaneamente Sua igualdade com Ele (v. 19). Isso foi possível porque Sua subordinação ocorre num plano funcional, não essencial. Em outras palavras, não é porque Ele seja um ser inferior ao Pai (um deus, como dizem as testemunhas de Jeová) que Ele Se sujeita ao Pai, mas em cumprimento à Sua função de Salvador.

Desenvolvendo este conceito, as palavras de João 5:19 devem ser interpretadas à luz do verso 17: "Meu Pai trabalha até agora, e Eu trabalho também." Deus é Seu Pai não porque Ele é Pai de todos e, portanto, Seu também. Como visto, o que Jesus pretendia aqui era a igualdade com Deus, o que os judeus perceberam muito bem (v. 18). Uma vez estabelecido este ponto, Jesus faz, no verso 19, três significativas declarações:

(1) "O Filho nada pode fazer de Si mesmo". Isto indica Sua dependência do Pai e plena subordinação a Ele. Jesus afirma não poder agir independentemente não porque não tenha capacidade para tal, mas porque não Lhe é próprio fazê-lo. Sua missão é revelar o Pai e não ser um rival dEle. E revelação requer subordinação.

(2) "Senão somente aquilo que vir fazer o Pai" (v. 19). Esta afirmação deve ser observada em consonância com o que é dito no verso 20: "Porque o Pai ama o Filho, e Lhe mostra tudo o que faz." No grego, o verbo ‘mostrar’ está no presente contínuo – o Pai nunca cessa de mostrar Sua obra ao Filho. Não se trata de uma simples exibição do Filho daquilo que o Pai faz. Ver transcende aqui a mera visão ocular. O fazer de Jesus não é simples imitação do fazer do Pai, pois o verso 22 declara que não é o Pai que julga, e sim, o Filho. Ora, se o Filho faz somente aquilo que Ele vê o Pai fazer, temos que convir que Ele julga não porque meramente viu o Pai julgando alguém (isto é declarado que o Pai não faz), mas porque Ele sonda o íntimo do Pai, vê nEle a realidade fundamental do julgamento, e está apto para cumprir Seu propósito vinculado ao juízo. Só Alguém igual ao Pai poderia atribuir para Si uma prerrogativa como essa. Com efeito, "ninguém conhece o Pai senão o Filho" (Mat. 11:27).

Em outras palavras, o Pai julga através do ato de julgar executado pelo Filho; ou seja, no julgamento cumprido pelo Filho se efetiva o julgamento da parte do Pai, pois o Filho não realiza obras apenas idênticas à do Pai, mas às próprias obras dEle (João 10:37 e 38), e a ação do Pai se verifica na ação do Filho (14:10). A atribuição do julgamento é vinculada ao Filho porque os homens são julgados com base no posicionamento que adotam em relação ao que o Filho é e o que Ele veio fazer (3:17-21). De fato, Ele disse: "Eu vim a este mundo para juízo" (9:39).

(3) "Tudo o que Este fizer, o Filho também semelhantemente o faz" (João 5:19). Mais uma vez, a unidade essencial de ambos é declarada. A cláusula de subordinação (relacionamento funcional) deve ser entendida à luz da cláusula de igualdade (relacionamento essencial). Qualquer coisa que difere de Deus é inferior a Deus, pois Deus é absoluto e único, e está acima de tudo. É justamente porque Jesus é igual a Deus que Ele nada pode fazer de Si mesmo, e faz somente o que vê o Pai fazer. Ele não poderia dizer: "Faço as coisas por Mim mesmo, do Meu modo, e diferentemente das do Pai" e ainda evocar igualdade com Ele. A conclusão lógica é que Sua subordinação a Deus não é apenas compatível com Sua igualdade com Ele. Ela a pressupõe. Como diz Ellen G. White: "Embora Cristo Se tenha humilhado a Si mesmo para Se tornar homem, a Divindade ainda Lhe pertencia. Sua natureza divina não podia ser perdida enquanto Ele permanecesse fiel e verdadeiro em Sua lealdade." – SDABC, vol. 5, pág. 1.129. (Grifos acrescentados).

No verso 30, Jesus reafirma Sua dependência do Pai, subordinação a Ele e igualdade com Ele, tal como no verso 19, onde afirma "ver" o Pai agir. Agora Ele fala em termos de ouvir o Pai. "Ver" e "ouvir" são atos transcendentais do Filho, portanto situando-se infinitamente além do simples ver alguma coisa e ouvir alguma coisa. Jesus, em realidade, sonda o íntimo do Pai, percebe Seus propósitos em todos os aspectos e os cumpre com exatidão. Tal como a palavra é a expressão daquilo que está no recôndito da mente, assim Jesus conhece plenamente o Pai e, vindo ao mundo, pode revelá-Lo como Alguém que Lhe é mais que familiar (1:18; 3:11 e 32).

Estas e outras declarações transcendentes de Jesus sobre Si mesmo entre os versos 17 e 29 têm um propósito: "A fim de que todos honrem o Filho do modo por que honram o Pai" (v. 23). Uma vez mais, é enfatizada a unidade do Pai com o Filho: o que é feito a Um é feito ao Outro, e vice-versa. Será que aqueles "adventistas", que hoje negam a plena divindade de Jesus O estariam honrando da mesma forma como honram o Pai? Gostaria de lembrar-lhes o final do verso: "Quem não honra o Filho não honra o Pai que O enviou". Não há como crer no Pai, amar o Pai, adorar o Pai, honrar o Pai, a não ser pelo ato de crer no Filho, amar o Filho, adorar o Filho e honrar o Filho. Porque ainda é verdade que Ele e o Pai são um (10:30) e ninguém pode vir a Este senão por Aquele (14:6).

Quinta – As maiores testemunhas de Jesus

É claro que declarações tremendas como estas teriam que ter o aval de testemunhas, pois os judeus poderiam alegar que a boca, para exaltar o dono dela, fala qualquer coisa. No consenso judeu, uma verdade seria confirmada pelo depoimento de, no mínimo, duas testemunhas (Deut. 19:15). Mas, como a lição observa, Jesus dobrou este número; ofereceu-lhes quatro, que são, na ordem de seqüência do texto:

"Se Eu testifico a respeito de Mim mesmo, o Meu testemunho não é verdadeiro." (João 5:31). Implica a idéia aqui de que não apenas o testemunho de Jesus seria falso caso não existissem pelo menos duas testemunhas, mas que Ele não teria o suporte necessário para ser evidenciado como verdadeiro naquilo que afirmava ser. Na realidade, o testemunho de Jesus é verdadeiro porque as testemunhas testificam a Seu favor, e as testemunhas testificam a Seu favor porque o Seu testemunho é verdadeiro. O fato e a recíproca do fato são corretas.

A própria existência do testemunho de Jesus como testemunho verdadeiro é condicionada à Sua absoluta unidade com o Pai e dependência dEle. Assim, qualquer autotestemunho aqui equivale a uma separação do centro e da própria fonte do mundo espiritual, e à tentativa de estabelecer-Se como um ser totalmente dependente de si mesmo, e independente de Deus, o que não seria próprio de Jesus.

A forte repreensão dada por Jesus aos líderes (5:37 e 38, pergunta 9) se deveu ao fato de os judeus não acompanharem a revelação de Deus no Antigo Testamento; assim, não podiam entender ou aceitar o testemunho que era feito agora por Jesus. Observe:

     

  1. "Jamais tendes ouvido a Sua voz". No Sinai, especialmente, a voz de Deus se fez ouvir (Êxo. 19:9). Agora não querem ouvi-la na voz de Jesus (ver João 3:31-34; 17:8).
  2. "Nem visto Sua forma". No Sinai, especialmente, a forma de Deus tornou-se discernível (Êxo. 19:11: "à vista"). Jacó também tivera esta experiência (Gên. 32:30 e 31). Mas eles não querem ver Deus em Jesus.
  3. "Não tendes Sua Palavra permanente em vós". O Salmista declarara: "Guardo no coração as Tuas Palavras..." (Sal. 119:11). Mas eles não apreciavam a Palavra, por isso rejeitaram Aquele que é a Palavra (João 1:11).

 

Infelizmente, esta foi a triste experiência dos judeus. Cuidemos para não seguir o mesmo caminho.


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