Estudos da Bíblia: Quarto trimestre de 2004
Tema geral: JOÃO: O Evangelho Amado
Estudo nº 06 - Deixando o passado
Semana de 31 de janeiro a 07 de fevereiro
Comentário auxiliar elaborado pelo prof. Sikberto R. Marks
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Ijuí - Rio Grande do Sul, Brasil

Os estudos sobre o evangelho de João são proveitosos para elevar o conhecimento relativo a nosso Salvador. Eis que João tornou-se o mais achegado ao Autor e Consumador da nossa fé. Poderemos adquirir nesses estudos, com certeza, excelente conhecimento sobre o propósito da vida tal como foi planejada na perfeição ou como a nós foi prometida na redenção. O empenho na aquisição de conhecimento, contudo, deve vir ladeado com a disposição de sermos transformados, a exemplo desse profeta que o Senhor transformou de filho do trovão no especialista em amar a DEUS e amar o próximo. Esses estudos terão continuidade, no futuro, com o próprio profeta.

 

I – Esboço auxiliar do professor

1.1                 - Ênfase geral da semana: Mudar, agora, de um passado sem futuro para um futuro sem passado (ou passado cujas influências foram apagadas).

1.2                 - Incentivo ao debate

a)       Questão geral da semana: Como libertar-se do passado de pecado que caracteriza nossa experiência de vida e que nos condena, tirando-nos o futuro?

b)       Outras questões e desafios para aprofundamento

ð          Como nossa experiência de vida nos afeta negativamente e/ou positivamente em nosso futuro?

ð          Como JESUS mudou a influência do passado na vida do paralítico?

ð          Como o Espírito Santo hoje faz tais mudanças na vida das pessoas?

ð          Como romper o passado e iniciar um novo futuro em nossa vida?

1.3                 Introdução – santo sábado, dia do Senhor

Ênfase do dia: Cura completa – física, mental emocional e espiritual

a)       “Levanta-te, toma a tua cama, e anda” (João 5:8)

b)       Você não pode carregar isso no sábado!!!

c)       O que me curou disse para eu carregar

d)       JESUS resolveu ensinar como se guarda o sábado, por meio da cura do paralítico

e)       Afinal, o que se pode e o que não se pode fazer no dia de sábado? (Veja Lev. 23:25, 32, 35, 36)

 

1.4                 Primeiro dia: O Tanque de Betesda

Ênfase do dia: Libertando da miséria da doença e da crendice

a)       A miséria em que a humanidade está hoje jogada;

b)       Exploração da miséria por parte de cultos, falsos profissionais e até da ciência regular;

c)       A ingenuidade do povo que acredita nos Betesdas modernos;

d)       JESUS é o libertador das crendices;

e)       O sábado é um mandamento a ser obedecido com muito zelo e bom senso;

f)        JESUS é o Legislador e o Senhor do sábado, não do domingo.

g)       Que vantagem mais tarde satanás tiraria da acusação de JESUS violar a Lei (João 5:16 e 18)?

 

1.5                 Segunda-feira: A cura do paralítico

Ênfase do dia: o mais necessitado curado no sábado

a)          qual foi o critério de escolha para curar alguém ali? (“...vendo-o deitado e sabendo que estava assim, havia muito tempo...”)

b)          A cura foi realizada no sábado, isso pode ser feito?

c)          JESUS lhe mandou levar seu leito no sábado, isso pode?

d)          O que essas duas coisas nos ensinam sobre como santificar o dia de sábado?

 

1.6                 Terça-feira: O pecado e suas conseqüências

Ênfase do dia: “não peques mais”

a)       O pecado, bem antes de gerar castigos de DEUS, gera conseqüências naturais que nos fazem sofrer muito;

b)       O paralítico era um caso assim, por abusos quando jovem, agora estava paralítico;

c)       Uma vez curado, a sabedoria divina recomenda não voltar às velhas práticas que já o haviam prejudicado antes, isto é, não reincidir para não recair.

d)       Seria esse “não peques mais” o processo de santificação?

 

1.7                 Quarta-feira: JESUS, o Doador da vida

Ênfase do dia: vida para ter sentimentos com DEUS

a)          Existir com vida eterna e ser feliz, isso é o mais importante;

b)         A vida vem do Criador

c)          O sábado celebra a obra do Criador, e a principal delas somos nós, vivos e felizes;

d)         O sábado é o tempo especial da semana para a intimidade em vida, com DEUS, amando-O e amando-nos uns aos outros;

 

1.8                 Quinta-feira: As maiores testemunhas de JESUS

Ênfase do dia: Comprovação de quem era JESUS

a)       Não devemos crer sem buscar comprovação em fonte segura, a Bíblia é a única fonte segura;

b)       As provas de que JESUS era o Messias estão nos seguintes testemunhos:

ð         O que Ele mesmo falou a seu respeito, seu testemunho;

ð         O que João Batista falou sobre Ele;

ð         O que Ele fez, suas obras;

ð         O que Seu Pai falou a respeito d’Ele;

ð         O que os profetas anteciparam a respeito d’Ele;

ð         E também os sinais da estrela de Belém, de Simeão e de Ana, ao Ele nascer.

c)       Tendo as informações sobre todos esses testemunhos, mas ainda assim duvidando, o quê isso significa?

d)       Por que as palavras de Moisés condenam aqueles que não aceitaram JESUS?

 

1.9                 Estudo adicional – Sexta-feira, dia da preparação:

O que mais vale é o nosso desejo quanto ao nosso futuro!

a)       Não podemos mudar nosso passado, mas a direção do futuro podemos;

b)       O passado necessitamos que seja perdoado, pois o mal que praticamos não pode ser estornado para deixar de existir;

c)       O futuro, pelo poder de DEUS, pelo processo de santificação, pode ser coerente com o amor de DEUS;

d)       O que, em resumo, podemos aprender da história do paralítico quanto a duas coisas:

ð         O poder do passado sobre nosso presente?

ð         A capacidade de JESUS mudar nosso futuro?

1.10              Apelo final:  A importância do dia de hoje!

É preciso mudar. Não podemos continuar estendendo nosso passado mau até que morramos. É muito perigoso deixar para depois a decisão da mudança. É hoje o melhor momento para fazer isso, e iniciar, pelo poder do Espírito Santo, o processo de transformação que é a santificação para uma vida perfeita. O futuro deve ser diferente, e ele deve começar agora. Se o futuro não for mudado aos poucos no presente, ele nunca será diferente do que foi o passado, e nesse caso, JESUS terá morrido em vão para nós. Querido(a) irmão(ã), não pode deixar para depois. É muito perigoso estender o início de outro futuro para mais adiante. Nosso futuro eterno depende do dia de hoje, senão pode acontecer de nunca decidirmos para aceitar o perdão de JESUS. Se não for hoje, pode acontecer de não ser nunca. Tudo o que fazemos de importante para o nosso futuro é feito no presente, nunca no futuro.

JESUS vem logo, a vida eterna está por iniciar. Não perca a oportunidade de mudar radicalmente de vida, para melhor, rumo à perfeição. Mas tem que ser hoje, agora, nesse momento! O presente é esse momento, um instante muito curto, cujo tempo não pode ser medido, pois passa a cada instante para o passado. Não deixe o futuro passar pelo presente para o passado sem que nada seja alterado. Entregue-se para que o futuro seja outro, a partir de um momento. Faça isso, e entre em outra luta, ao lado de JESUS. Vai valer a pena, a eternidade com total felicidade, sem nenhum sofrimento será a recompensa.

 

 

II – Comentário ao estudo da lição

 

2.1                Introdução – santo sábado, dia do Senhor (cf. Mat. 12:8)

(O sábado é o dia em que O Senhor descansou, por isso o abençoou e o santificou. (Êxo. 20:11)

“Mais tarde, JESUS o encontrou no templo e lhe disse: Olha que já estás curado; não peques mais, para eu não te suceda coisa pior” (João 5:14).

Trata aqui da cura do paralítico na piscina de Betesda. O homem está em seus últimos dias, de tão mal que se encontrava. Amanheceu o dia, e o sofrimento do homem era um pouco pior. A cada dia piorava um pouco mais. Seus parentes o abandonaram, amigos também não possuía. Era um trapo humano de dar dó, sem nenhuma esperança senão a morte antecedida de muito sofrimento.

O que o homem pensou naquele dia de sábado. Era manhã de sábado, o santo dia em que comemoravam a criação, e saudavam o Criador. Era um dia de felicidade, dia em que não se trabalhava, mas em que havia inteira dedicação às atividades espirituais. O que pensava aquele homem? Mais um sábado de inteira tristeza. Para ele não havia alegria, só dor, muita dor, e sem esperança de futuro melhor. Ah, quem dera que esse sábado fosse melhor, se ao menos a dor passasse durante esse dia! Se ao menos alguém viesse aqui, falar comigo. Ah, como gostaria de retornar aos tempos anteriores à doença, em que podia ir ao templo junto com muitas pessoas, e adorar. É, mas isso é passado, agora é sofrer, sem nenhuma esperança.

Só lhe restaram os pensamentos como companhia. E os pensamentos eram de tristeza. Ah, se pudesse refazer a vida, se pudesse tornar atrás, não abusaria de sua saúde, pois por abusos é que estava naquela situação. Mas agora não tem mais ninguém, não tem saúde, nem pode se mexer, vive daquilo que vez por outro alguém lhe larga para comer. As vezes passa fome, e não tem certeza se amanhece vivo no dia seguinte. Que desgraça, que tristeza, que vida sem esperança. Como está arrependido, mas, o que poderia fazer. Só arrependimento e muita tristeza. Sua companheira de todas as horas, a tristeza em seus pensamentos, mais ninguém. Há 38 anos estava nessa situação, e agora sentia aproximarem-se os últimos momentos. Quem sabe esse seria o seu último sábado naquele lugar. Talvez no próximo sábado estaria em outro lugar. Talvez morto...

Os demais doentes ali tem companhia, mas ele não tem ninguém. Lá vem um homem caminhando. Parece vir em sua direção. Bate-lhe o coração mais forte, a respiração acelera. Já foram tantas as frustrações e ilusões que lhe dá medo de ser mais uma. O homem poderia vir e passar por ele, como de costume. Mas não, dessa vez foi diferente, o homem parou bem à sua frente e lhe perguntou: “queres ser curado?” Mas não havia esperança para ele, cada vez que a água se movimentava, outro descia antes dele. Então o homem lhe disse o que jamais esperava ouvir: “Levanta-te, toma o teu leito e anda.” Ele creu nessas palavras, elas eram convictas de serem verdadeiras. Ele sentiu algo impressionante em seus músculos acontecer numa fração de segundo, sentiu-se forte, movimentou-se, levantou-se, e pôs-se em pé. Faziam 38 anos que não ficava em pé. Sem pensar mais nada, tomou seus trapos onde se deitava, e saiu caminhando daquele lugar. (No caminho foi abordado pelos judeus, por que carregava aquilo em dia de sábado, mas isso é assunto para outro momento.) Guardou seus pertences em algum lugar, arrumou-se melhor, caprichou na aparência, conseguiu roupas decentes, e fez o que havia anos desejava fazer: foi à casa do Senhor adorar. Aqui está o indicativo porque esse foi o escolhido por JESUS para ser curado: o homem queria mudar sua vida, estava arrependido de seu passado.

O dia se iniciara como todos, sem esperança, mas agora tudo era sonho. Antes de qualquer coisa, o ex-paralítico foi realizar seu sonho: ir ao templo para adorar. Que dia feliz era esse sábado. Agora podia adorar. Alguém lhe fizera tal bem, lhe dera condições para adorar no templo. Aquele pobre homem não cabia em si de tanta felicidade. Sem perda de tempo dirigiu-se ao templo. Como estava sendo bom aquele dia de sábado, e como era bom estar no templo, no sábado. Que felicidade. Que coisa boa lhe fez aquele homem desconhecido. Agora ele podia adorar a DEUS, estava curado!

No templo, o homem, JESUS, que lhe curara, vai ao seu encontro. Simpático como antes, solícito, dirige-se ao ex-paralítico e lhe dá um conselho, dizendo: “Olha que estás curado; não peques mais, para que não te suceda coisa pior” (João 5:14). Um excelente conselho. Depois da cura física, o homem fora ao lugar para encontrar a cura espiritual. O que fazer para não ter uma recaída? Era só não cometer outra vez aqueles abusos de sua juventude, e permanecia curado para sempre.

Que sábado feliz! começara como todos os outros dias, péssimo, mas, porque JESUS o curara, tornou-se no sábado mais feliz de sua vida. E, curado, o ex-paralítico foi adorar.

O que você acha, a cura desse paralítico foi uma violação do quarto mandamento? É lícito curar no sábado?

 

2.2                Primeiro dia: O Tanque de Betesda

Betesda significa ‘Casa de Misericórdia’. Ali havia uma fonte de água onde construíram uma piscina em que se poderia entrar. Com o tempo, por alguma dessas casualidades, formou-se a crendice de que ao as águas ao se movimentarem, motivado pela ação de um anjo do Senhor, elas adquiriam propriedades curativas contra qualquer doença para o primeiro que nelas entrasse. Por certo deve ter havido curas dessa forma, pois sabemos do poderoso efeito placebo quando se crê firmemente em alguma coisa. Aquelas pessoas criam com tanta certeza nesse modo de cura, que certamente em muitos casos a cura realmente acontecia. Evidentemente o que entrasse após o primeiro, perdia a força desse entusiasmo de cura, e a estes nada ocorria. Mas tratava-se de uma crendice, evidentemente, pois DEUS jamais estabeleceria um sistema de competição pela cura. Isso vai contra todos os princípios de caráter de DEUS. Ao longo da história, muitas dessas crendices apareceram, e as pessoas crêem intensamente nelas. Em nossos dias existem muitas delas, para as mais diferentes finalidades. Levantar com o pé direito é uma delas; não passar por debaixo de uma escada é outra. Alguns olham para a lua na meia-noite do dia em que há a troca de ano, pensando assim atrair bons ‘agouros’. Outros vestem roupa íntima de cor amarela para no novo ano ganhar bastante dinheiro. Outros, roupa branca, para ter saúde e felicidade. O curioso é que pessoas de todas as classes sociais acreditam nessas coisas, e de todas as religiões. Muitas só por brincadeira; mas que brincadeira de mau gosto para quem se prepara para a vida eterna! Não devia participar desse tipo de coisa.

Enfim, o coitado do paralítico estava ali, enganado pela tradição dessa crença, e nem era mais ele o culpado de estar no lugar errado para buscar cura. Onde estavam os líderes religiosos que não esclareciam o povo a respeito dessa crendice?

Ali jazia uma multidão, diz a Bíblia (João 5:3), de pessoas de diversos tipos de doenças, aleijados, paralíticos, coxos, etc. Esse homem que JESUS curou estava lá há 38 anos. Sua condição só piorava, mas a esperança de cura não lhe fugia. Não tinha quem o ajudasse, nem conseguia movimentar-se mais, senão lentamente, a muito custo. Ele tinha esperança, pois disse que lhe faltava alguém para o ajudar a entrar na água ao esta mover-se. Mas, por outro lado, percebia que seu caso estava indo em direção a um impasse, e não via saída: ele não tinha nenhum amigo, ninguém por ele. Precisava de ajuda, esse era um de seus problemas.

Assim é a condição do mundo hoje. Milhões de doentes físicos e espirituais ao redor do planeta, na esperança de alguma solução, sem ver no entanto de onde ela virá. O que há é muitas crendices, muitos enganos, característica do tempo do fim. Entramos nessa miséria pela porta da mentira, não é de admirar que a mentira se tenha expandido para todos os lugares, em tudo o que acontece, exceto dentro da Palavra de DEUS. A mentira de satanás, o pai da mentira, tomou conta do planeta. ‘Enganando e sendo enganados, indo de mal a pior.’

O homem foi escolhido por JESUS. Os demais confiavam neles mesmos ou em seus amigos, e não sentiam necessidade de alguém sabe lá de onde. Esse estava desamparado, precisava de um amigo, e esse amigo surgiu perante ele em pleno dia de sábado. JESUS o fez propositalmente, queria não só curar o homem como ensinar como se guarda o sábado. Os judeus resolveram regulamentar a santificação do dia do Senhor. Então veio o Legislador para ensinar sobre a Lei, não para a abolir.

JESUS ensinou por meio dessa cura as seguintes coisas:

ð         Que Ele é o Senhor do sábado;

ð         Que Ele é O Legislador, não os judeus;

ð         Que não podem aqueles que devem obedecer se passarem por legisladores, como se o fossem;

ð         Que DEUS, Seu Pai, trabalhava no sábado até naqueles tempos, e trabalha até hoje;

ð         Que havia distinção entre obra servil, da qual DEUS descansou no sétimo dia, e obra de manutenção da vida, que Ele continuou realizando;

ð         No sábado não devemos realizar nenhum trabalho de produção profissional ou servil, como o próprio mandamento deixa bem claro ao dizer assim: não farás nenhum trabalho, nem tu... nem teu animal...”

ð         Mas, no sábado se pode e se deve fazer o bem ao que necessita, em especial a quem precisa de cura.

Desse episódio resultou um precedente falso para fundamentar uma mentira mortal: eles acusaram o próprio Legislador de estar violando a Lei (João 5:16). Satanás, por meio daqueles homens religiosos estava criando as condições para no futuro atacar o dia de sábado. Como? Vejamos:

ð         Em primeiro lugar, ele estava diretamente acusando o próprio legislador de desobediente.

ð         Ele estava criando as condições para a força da tradição, pois naqueles tempos já valia mais o que os homens diziam sobre como se observa a santificação do sábado do que o que DEUS dizia.

ð         Também foram criadas as condições para no futuro acusar os judeus de fanáticos e legalistas;

ð         e para atrelar o sábado aos judeus, e depois, o domingo aos cristãos, pois eles é que exigiam o sábado, tendo-o, na aparência, JESUS infringido!

ð         Portanto, estavam ali lançadas as bases para no futuro atacar o sábado, dizendo ser esse dia dos judeus legalistas, e enquadrando os guardadores desse dia como judaizantes e também legalistas. Esse episódio, tomado superficialmente, favorece o domingo.

Agora vamos para o lado de JESUS. O que Ele estava ensinando aos judeus e a todos nós, sobre o sábado? Veja:

ð         Nunca se discutiu naqueles dias se o sábado seria ou não abolido, mas como devia ser observado;

ð         Os judeus diziam que a observância do sábado era de uma forma, conforme eles mesmos regulamentaram; JESUS dizia que era de outra forma, conforme os Dez Mandamentos, que Ele viera ratificar, não abolir;

ð         Também veio demonstrar e confirmar perante os homens Quem é o Legislador: DEUS, não os seres humanos, nem a tradição.

ð         Identicamente, deixou claro nesses debates que a tradição só é válida se fundamentada na verdade da Palavra escrita autorizada por DEUS por meio de seus profetas, outra tradição, por mais antiga que ela seja, é enganosa e serve para desviar da vida eterna.

ð         JESUS, se o sábado fosse abolido em razão de Sua ressurreição, evidentemente teria mencionado isso, pois sua morte não estava longe. Mas, ao contrário, Ele se afirmou como Senhor do sábado, não do domingo.

ð         Ele deixou evidente por meio de fatos do que Ele mesmo fez, que no sábado podemos realizar certas atividades, em especial as relacionadas a adoração, a cura de doenças de maneira voluntária, à nossa higiene e manutenção da vida como a alimentação.

ð         JESUS, mesmo naqueles tempos de intensos debates, jamais elaborou uma lista de atividades proibidas ou lícitas, isso Ele deixou ao bom senso e ao zelo de cada um, baseado no conhecimento da Lei de DEUS e do desejo de obedecê-Lo. Assim também hoje os Adventistas do Sétimo Dia não determinam o que pode e o que não pode, mas ensinam a Lei dos Dez Mandamentos como JESUS fez, nem mais, nem menos.

ð         Em meio a tudo o que se passou nos dias de JESUS, só uma coisa ficou firmemente estabelecida: que os mandamentos são eternos e imutáveis, e que o Legislador é DEUS. Você já imaginou que reino seria esse em que os súditos é que legislam, não o governo? É isso admissível? Pois é o que a Igreja Medieval tenta fazer o povo crer, e para tal, tenta uma fundamentação na tradição, aquilo que se perde nas brumas da história do tempo do feudalismo, época em que se fez a mistura de verdade com erro; essa é a tradição.

Algo significativo aconteceu entre a cura do paralítico e a sua aparição no templo. Ele foi abordado pelos judeus que guarneciam a Lei a que eles haviam feito acréscimos de como devia ser guardada. Eles o abordaram dizendo que era proibido carregar seu leito no sábado. A resposta foi que aquele que o havia curado lhe disse que deveria tomar o seu leito e andar. Aqui vemos algo realmente profundo e revelador.

Quem deu essa ordem: O Legislador da Lei, o Senhor (dono) do sábado, o primeiro interessado em não infringir a lei.

Por que ele permitiu que o homem levasse seu leito? Porque esse não seria um trabalho de ganha-pão, não era um trabalho servil (ver Lev. 23), ou seja, é comparável a uma situação inesperada como ter que trocar um pneu, socorrer um acidentado, levar alguém ao hospital, ajudar em algum tipo de emergência, arrumar a cama depois de levantar, escovar os dentes, tomar banho, alimentar-se, etc. Há uma quantidade de atividades, e o bom senso, bem fundamentado no conhecimento da verdade e na vontade de obedecer, nos dirá quais podemos deixar para depois, e quais devemos realizar já. Uma coisa é certa, nossas atividades produtivas, pelas quais realizamos nosso empenho profissional, essas não as devemos realizar em dia de sábado. No entanto, ainda assim há exceções. Por exemplo, o radialista pode e deve usar seu dom para programas de ensino da Bíblia em dia de sábado, assim como muitas outras profissões. Porém, eles as farão voluntariamente, sem envolver remuneração ou ganho em troca. A santificação do sábado é fruto do zelo do bom senso em querer obedecer, não em ser legalista ou ser liberal.

“As solicitações para com DEUS são ainda maiores no sábado do que nos outros dias. Seu povo deixa então a ocupação ordinária e passa mais tempo em meditação e culto. ... A obra do Céu não cessa nunca, e o homem não deve descansar de fazer o bem. O sábado não se destina a ser um período de inútil inatividade. A lei proíbe trabalho secular no dia de repouso do Senhor; o labor que constitui o ganha-pão, deve cessar; nenhum trabalho que vise prazer ou proveito mundanos, é lícito nesse dia; mas como DEUS cessou Seu labor de criar e repousou no sábado, e o abençoou, assim deve o homem deixar as ocupações da vida diária, e devotar essas sagradas horas a um saudável repouso, ao culto e a boas obras.” (O Desejado de Todas as Nações, 207).

 

 

2.3                Segunda-feira: A cura do paralítico

JESUS escolheu alguém para ser curado. Houve um critério, o tempo de sofrimento, 38 anos, e JESUS sabia disso (cf. João 5:6). A escolha não foi aleatória. “Um sábio desígnio guiava todos os atos de CRISTO na Terra” (DTN, 206). Outro detalhe, JESUS perguntou ao homem se queria ser curado. O homem queria ser curado, mas não havia quem o ajudasse. Pois agora apareceu um para lhe ajudar, não para entrar na água, mas para se levantar de seu leito e andar. Não era o que ele queria? E tem mais, o homem, naquele mesmo dia foi adorar no templo. Isso demonstra quais eram seus desejos quando ainda doente. Ele não só estava arrependido de seu passado como queria mudar seu futuro! JESUS sabia tudo isso.

E os demais, não queriam ser curados? Queriam sim, senão não estariam ali esperando a água se movimentar. Mas por que JESUS não os curou também? Não sabemos, mas há pistas. Será que ninguém ali viu o velho doente sair caminhando cheio de felicidade a carregar seus trapos, depois de 38 anos deitado neles? Será que ninguém ali ouviu o diálogo entre JESUS e o paralítico? É de se crer que os demais devem ter visto aquilo, pois o espaço era pequeno, e estavam todos bem próximos. Então cabe uma pergunta: será que eles se interessaram nesse tipo de cura? Ou estavam cegamente voltados para aquelas águas, e não desejaram a cura de JESUS? Não sabemos agora, mas é no mínimo muito curioso. Ou seja, mais uma pergunta: será que JESUS deixaria de curar mais alguns se o solicitassem, mesmo que só no pensamento? Essa resposta podemos estabelecer pelo quanto conhecemos a JESUS: Ele as curaria sim! Ele curaria a todos dali. Por alguma razão muito importante não o fez.

E quanto ser esse dia um sábado? Já abordamos esse tema no dia de ontem. Mas podemos acrescentar algumas coisas importantes. Para aprofundar mais, selecionamos algumas citações dos escritos de EGW. Em todos eles as ênfases são nossas.

“Ao começar o sábado, devemos pôr-nos guarda a nós mesmos, a nossos atos e palavras, para que não roubemos a Deus, aproveitando-nos para nosso próprio uso daquele tempo que pertence estritamente ao Senhor. Não devemos fazer nós mesmos, nem permitir que nossos filhos façam, qualquer espécie de trabalho pessoal que constitua nosso meio de vida, ou qualquer coisa que poderia ter sido feita durante os seis dias de trabalho. A sexta-feira é o dia de preparação. O tempo pode ser então dedicado a fazer os necessários preparativos para o sábado, a pensar e falar sobre isso. Coisa alguma que possa aos olhos do Céu ser considerada transgressão do santo sábado deve deixar-se por dizer ou fazer, para ser dita e feita no sábado. Deus requer, não somente que nos abstenhamos do trabalho físico no sábado, mas que a mente seja disciplinada de modo a pensar em temas santos. O quarto mandamento é virtualmente transgredido mediante o conversar sobre coisas mundanas, ou leves e frívolas. Falar sobre qualquer coisa ou sobre tudo que nos vem à mente é falar nossas próprias palavras. Todo o desvio do direito nos põe em servidão e condenação.” (Testemunhos Seletos, vol. 1, pág. 290; Orientação da Criança, 529)

“Alguns de nossos irmãos empenhados em negócios, não têm guardado o sábado segundo o mandamento. Uns têm mantido sociedade com incrédulos, e a influência desses sócios violadores do sábado tem tido sua influência sobre eles. Alguns têm sido tão cegados, que não discernem o perigo de tais ligações, mas esse perigo é simplesmente maior pelo fato de não ser percebido. Ao passo que um sócio professa observar o sábado, o outro, com os empregados no serviço, continuam com o negócio da firma. O observador do sábado, conquanto não esteja exteriormente empenhado no trabalho, não pode desviar o pensamento dos assuntos comerciais. Se bem que talvez se esforce por guardar o sábado, não o guarda. O Senhor o considera transgressor.” (II TS, 182)

“Antes do pôr-do-sol, todos os membros da família devem reunir-se para estudar a Palavra de Deus, cantar e orar. A esse respeito estamos necessitados de uma reforma, porque muitos há que se estão tornando negligentes. Temos que confessar as faltas a Deus e uns aos outros. Devemos tomar disposições especiais para que cada membro da família possa estar preparado para honrar o dia que Deus abençoou e santificou.” (Testemunhos Seletos, vol. 3, pág. 23; Orient. Criança, 528 – 529)

“Ninguém se deve permitir durante a semana ficar tão absorvido com as coisas temporais e tão exausto devido aos esforços para conseguir o ganho terreno, que no sábado não tenha forças ou energias para empregar no serviço do Senhor. Quando nos incapacitamos para O adorar no Seu santo dia, estamos roubando ao Senhor. Também estamos roubando a nós mesmos; pois precisamos do calor e do brilho da associação, bem como da força que se pode obter da sabedoria e da experiência de outros cristãos.” Review and Herald, 13 de junho de 1882.

“Não deveis perder as preciosas horas do sábado, levantando-vos tarde. No sábado, a família deve levantar-se cedo. Despertando tarde, é fácil atrapalhar-se com a refeição matinal e a preparação para a Escola Sabatina. Disso resulta pressa, impaciência e precipitação, dando lugar a que a família se possua de sentimentos impróprios desse dia. Assim profanado, o sábado torna-se um fardo, e sua aproximação será para ela antes motivo de desagrado do que de regozijo.” (Testemunhos Seletos, vol. 3, pág. 23; Orient. Criança, 530)

“Muitos precisam ser instruídos quanto ao modo de se apresentarem nas reuniões para o culto do sábado. Não devem comparecer à presença divina com roupa usada no serviço durante a semana. Todos devem ter uma roupa especial para assistir aos cultos de sábado. Conquanto não seja lícito adaptar-nos às modas do mundo, nossa aparência exterior não nos deve ser indiferente. Devemos vestir-nos com asseio e elegância, mesmo que sem luxo e sem adornos. Os filhos de Deus devem estar limpos interior e exteriormente.” (Testemunhos Seletos, vol. 3, pág. 22.)

“Não devemos, no sábado, aumentar a quantidade de alimento ou preparar maior variedade do que nos outros dias. Ao contrário, a refeição no sábado deve ser mais simples, sendo conveniente comer menos do que comumente, a fim de ter o espírito claro e em condições de compreender os temas espirituais. A alimentação em excesso entorpece a mente. As mais preciosas verdades podem ser ouvidas sem serem apreciadas, por estar a mente obscurecida por um regime alimentar impróprio. Por comer demais aos sábados, muitos têm contribuído mais do que imaginam para desonrar a Deus.

“Embora deva abster-se de cozinhar aos sábados, não é necessário ingerir a comida fria. Em dias frios, convém aquecer o alimento preparado no dia anterior. As refeições, posto que simples, devem ser apetitosas e atraentes. Trate-se de arranjar qualquer prato especial, que a família não costuma comer todos os dias.” (Testemunhos Seletos, vol. 3, págs. 23 e 24)

“A Escola Sabatina e o culto de pregação ocupam apenas uma parte do sábado. O tempo restante poderá ser passado em casa e ser o mais precioso e sagrado que o sábado proporciona. Boa parte desse tempo os pais deverão passar com os filhos.” (Testemunhos Seletos, vol. 3, pág. 24)

“Os pais podem levar os filhos ao ar livre para ver a Deus na Natureza. Podem estes ser dirigidos para as flores desabrochadas e os botões que se entreabrem, às árvores altaneiras e às belas hastes da grama; e ser ensinados que Deus fez tudo isso em seis dias e no sétimo descansou e o santificou. Assim os pais podem dar suas instrutivas lições aos filhos, para que, quando eles contemplarem as coisas da Natureza, se recordem do grande Criador de todas elas. Seus pensamentos serão dirigidos para o Deus da Natureza - voltar-se-ão para a criação de nosso mundo, quando se pôs o fundamento do sábado e todos os filhos de Deus rejubilaram. Tais são as lições a imprimir na mente de nossos filhos.”

“Não devemos ensinar aos nossos filhos que não devem ser alegres no sábado, que é errado andar ao ar livre. Oh, não! Cristo conduzia os discípulos para fora, à beira do lago, no dia de sábado, e os ensinava. Seus sermões de sábado, nem sempre eram pregados em recintos fechados.” (Manuscrito 3, 1879)

“O valor do sábado, como um meio educativo, está além de toda a apreciação. O que quer que, de nossas posses, Deus exija de nós, Ele devolve enriquecido, transfigurado e com Sua própria glória. ...

O sábado e a família foram, semelhantemente, instituídos no Éden, e no propósito de Deus acham-se indissoluvelmente ligados um ao outro. Nesse dia, mais do que em qualquer outro, é-nos possível viver a vida do Éden. Era o plano de Deus que os membros da família se associassem no trabalho e estudo, no culto e recreação, sendo o pai o sacerdote da casa, e pai e mãe os professores e companheiros dos filhos. Mas os resultados do pecado, tendo mudado as condições da vida, impedem em grande parte essa associação. Muitas vezes, o pai dificilmente vê a face de seus filhos durante toda a semana. Acha-se quase totalmente privado de oportunidade para a companhia ou instrução. O amor de Deus, porém, estabeleceu um limite às exigências do trabalho. Sobre o sábado Ele põe Sua misericordiosa mão. No Seu próprio dia Ele reserva à família a oportunidade da comunhão com Ele, com a Natureza, e uns com os outros.” (Educação, págs. 250 e 251)

“Ao pôr-do-sol, elevai a voz em oração e cânticos de louvor a Deus, celebrando o findar do sábado e pedindo a assistência do Senhor para os cuidados da nova semana.”  (Testemunhos Seletos, vol. 3, pág. 25; Orientação da Criança, 530)

 

2.4                Terça-feira: o Pecado e suas conseqüências

Tempos atrás ouvi um relato verdadeiro e chocante sobre como o pecado escraviza. Um homem fora acometido de câncer na boca em razão do fumo. Tiraram-lhe a língua e a maior parte da sua boca, de maneira que já não podia mais alimentar-se normalmente. Precisava tomar sopa e alimentos previamente triturados através de uma abertura na traquéia. O mais incrível é que o homem continuava fumando, por aquele buraco, no pescoço. Era por ali que ele mantinha o vício que o deformara, e que logo o levaria à morte.

Com esse paralítico acontecia algo parecido. Não conhecemos os detalhes, mas a sua paralisia foi provocada por abusos na juventude. Não era, evidentemente, castigo direto de DEUS, o homem colhe aquilo que semeia. É errônea a suposição que DEUS castiga todas as pessoas porque pecam. O certo é que o pecado acarreta males como doenças, acidentes, brigas, etc., e isso resulta em problemas, dívidas, seqüelas físicas e morte. A vida média do ser humano poderia ser bem maior, e a qualidade de vida, até seus últimos dias, poderia ser muito superior não fosse o pecado em tanta intensidade. Só um pouco de cuidado com a saúde melhoraria muito a qualidade de vida da população.

Tivemos no ano passado um fato interessante na cidade onde moro, Ijuí, RS, Br. Faço parte da diretoria do Hospital de Caridade de Ijuí, e numa certa reunião debatemos um fato curioso, a redução drástica de internações hospitalares e demandas no setor da enfermaria. O que havia acontecido? O município resolveu levar a efeito um programa de ação preventiva de saúde nos bairros. A quantidade de doenças diminuiu sensivelmente desde então, principalmente em crianças.

Outro fato. Quando vou dar aula em cidades vizinhas (a UNIJUÍ é uma universidade multicampi) os ônibus da instituição nos levam ao destino. Após a aula, todos vão jantar, isso lá pelas 22:30 horas. Tenho por costume pedir frutas, e poucas, devido o horário. Mas os colegas não dispensam um suculento churrasco, mesmo nesse horário. Eles reclamam que não poderão dormir por causa do tipo de alimento, mas não mudam de procedimento. A cada pouco, um deles tem algum tipo de doença. Outros tomam algum medicamento preventivo para melhorar a digestão.

É assim que funciona o pecado, é no desregramento, nos abusos. Dificilmente é numa vez que se fica doente ou que se adquire alguma situação física da qual não se pode mais retroceder. A vida é encurtada, e os últimos dias são as vezes sofridos. Ocorrem muitas vezes derrames, tromboses, infartos, arteriosclerose, e muitas outras coisas. Os exemplos acima são de alguns pecados, reais, que trarão conseqüências. DEUS não os está castigando, eles colherão o que semeiam. Ainda não é o tempo do castigo, a porta da graça ainda está aberta, essas pessoas ainda tem oportunidade de se emendarem e mudar de vida. Mas pode acontecer, e isso é freqüente, de algumas dessas pessoas atraírem para si uma situação irreversível e então terem de sofrer até o final da vida. DEUA não as castigou, e o efeito do que elas mesmas se causaram.

Foi algo assim que ocorreu com o paralítico. E pelas palavras de JESUS, “olha que já estás curado, não peques mais para que não te suceda coisa pior” ele parece estar dizendo que deveria parar com o pecado pelo qual se arrumou aquela paralisia. Parece que os abusos que o levaram a deplorável situação ainda persistiam, mesmo que na imaginação, na saudades dos tempos em que podia abusar. Esse homem deve ter-se prejudicado na saúde com práticas das quais ainda continuava escravo mental. Podiam ser imagens de práticas sensuais, de abusos físicos, de alimentação inadequada, ou outras coisa. É certo que haviam inclinações na mente que poderiam ao menos brotar de novo e levar a uma recaída. Ela seria pior devido a idade da pessoa, por certo com mais de 50 anos.

Cuide para que não te dê uma recaída, podemos resumir. É isso mesmo, pratique agora a santificação, ou seja, separe-se do pecado e aproxime-se de das práticas do bom estilo de saúde. Mude hoje o seu futuro. Isso é válido para todas as situações. É o processo de santificação, para evitar recaídas nas velhas práticas de pecado e também caídas em novas experiências com satanás. Esse foi o conselho dado a esse homem, conselho que se estende a todos interessados na vida eterna. Essa é a nossa parte, desejar sinceramente não pecar mais.

 

2.5                Quarta-feira: JESUS, o Doador da vida

É a polêmica do sábado. Relembramos, a discussão era sobre como santificar o sábado. Havia duas alternativas, a determinação dos Dez Mandamentos, dados por DEUS, O Legislador, e a regulamentação adicional dos judeus que não são legisladores. (Na alta Idade Média, a igreja paganizada fez pior que os judeus, ela alterou a Lei, conforme Dan. 7:25.). A questão ali era: o que está valendo, a autoridade de DEUS ou a dos homens para definir como se obedece aos mandamentos. Assim seria a polêmica da Igreja Católica, e é hoje a grande controvérsia, em muito agravada, pois houve mudança da lei, não só regulamentação. Hoje a polêmica não é como santificar o sábado, mas qual lei é a verdadeira, a do sábado ou a do domingo.

Na santificação do sábado a questão central é como abordar a determinação de não trabalhar em dia de sábado. JESUS foi acusado de trabalhar no sábado, ao realizar a cura do paralítico. Essa era realmente uma violação, mas não dos mandamentos dados por DEUS, e sim, da regulamentação não autorizada feita pelos judeus.

Consideremos duas perguntas. O que é trabalho? Que trabalho não devemos realizar no sábado?

Trabalho é qualquer deslocamento realizado pela ação de alguma força. O menor movimento de um dedo, a rigor, é trabalho. Piscar um olho é trabalho. Caminhar é trabalho. Erguer uma cadeira, deslocar uma fatia de pão, movimentar a escova de dentes, tudo, por definição da lei da física é trabalho.

Dar-se-ia o caso de DEUS, ao proibir o trabalho no sábado, requerer que morramos na sexta-feira ao por do sol e ressuscitemos ao por do sol de sábado? Como faríamos com nosso coração, que não para de bater em dia de sábado? E os demais órgãos, que também trabalham? E nós, que precisamos realizar, por exemplo, nossa higiene nesse dia? É a esse trabalho que o mandamento se refere? Positivamente não. O trabalho de manutenção DEUS o fazia, foi o que JESUS disse: “Meu Pai trabalha até hoje” (João 5:17).

O trabalho que DEUS não fez no sábado foi o de criação, que corresponde ao nosso trabalho profissional de ganhar a vida, o sustento, para termos com que adquirir bens, construir nossas casas, obter férias, etc. Esse deve ser feito do primeiro ao sexto dia da semana.

O sábado é o dia em sete, determinado por DEUS, para ser santificado. E o que é santificar o sábado? É separar esse tempo para algo especial, algo que nos dá a vida e pelo qual ela se mantém. O que é esse algo? É o amor, e amor é DEUS, são sinônimos. Os Dez Mandamentos são a fórmula do amor. O sábado é o cultivo do amor íntimo com DEUS. A intimidade é o cultivo do amor. Sábado e intimidade para amar são sinônimos. O sábado é separado para ser dedicado ao amor, e isto é santificação. Segundo a Lei, em primeiro lugar amamos a DEUS, com todas as nossas forças, e em segundo lugar, o nosso próximo, como a nós mesmos. Amar requer com freqüência estar juntos. Como podemos nos amar estando sempre separados? Amar requer união, harmonia, e isto é intimidade. A função do sábado é essa, nos ligar, em intimidade ao nosso Criador, e a proibição do trabalho nesse dia tem a função de separar o sábado para a intimidade exclusiva com nosso Criador. Que nada interfira nessa intimidade, pois nesse dia ela é exclusiva. Dela depende nossa felicidade, aliás depende a nossa vida. Amar a DEUS é praticar a santidade, e isso é algo tão sagrado que em cada sete dias Ele determinou um deles para essa finalidade.

Portanto, o sábado está na base da vida, da felicidade, ele é a base do amor. Por Ele nos ligamos ao Criador, que é o amor, e estando ligados a Ele, estaremos também ligados uns aos outros, nos amaremos uns aos outros, seremos felizes, e viveremos eternamente. Essa é a função do sábado. Cuidado, essa função foi determinada pelo Legislador, ninguém pode mudar isso, senão por interesses obscuros para enganar. Os judeus regulamentaram o sábado, foram reprovados por JESUS; os católicos alteraram o sábado para o domingo, o que vai acontecer a seus líderes, que fizeram isso ou que ensinam esse erro? Isso está definido na Bíblia, e é terrível, é a morte eterna. Quanto a você, meu amigo, pense bem nisso.

 

2.6                Quinta-feira: As maiores testemunhas de JESUS

No trecho de João 5:31 a 47, JESUS apresenta suas credenciais de autenticidade e de confiabilidade. É evidente que todos temos o direito de questionar sobre a origem dos escritos, dos profetas, das mensagens e das igrejas. São hoje mais de 30 mil igrejas no mundo, se não questionar, a probabilidade de entrar, estar ou de permanecer no erro é extremamente grande. É DEUS que nos incentiva a arrazoar com Ele. Os bereanos foram um povo que conferiam se o que era dito podia ser aceito como verdadeiro. Por isso foram considerados mais nobres que os tessalonicenses. Não devemos ser céticos, mas também não devemos ser ingênuos.

Quando JESUS veio viver entre os homens, para crer n’Ele o certo era conferir primeiro se este realmente era JESUS. Naquele tempo apareceram mais pretendentes a Messias, antes e depois d’Ele. Falsos sempre há muitos, mas verdadeiro sempre há um só, e a verdade também nunca tem mais de uma versão, mas a mentira infinitas versões, e para enganar, todas servem. Portanto, era de bom costume conferir se aquele era realmente o verdadeiro Messias. Até aí, nada de errado.

Então, por que JESUS censurou tanto os judeus por que duvidaram d’Ele como Messias? Não foi isso, eles não estavam duvidando d’Ele. Eles sabiam que Ele era o Messias, e como estavam comprometidos com satanás, decidiram combate-Lo. Mas, mesmo assim, JESUS lhes forneceu as provas de que era o Filho de DEUS, o Messias prometido. As provas, pelo texto de João acima citado são, por ordem:

ð         Seu próprio testemunho. Quando um testemunho da própria pessoa vem só, ele é perigoso, pode ser falso. JESUS sabia disso. Mas, não há como a pessoa mesma não dar testemunho de si mesma. Esse testemunho é muito poderoso para confirmar o que os outros dizem a respeito dela, ou para desmentir. O testemunho de JESUS foi coerente com o que d’Ele havia escrito nas profecias e no Antigo Testamento. Portanto, aqui temos uma prova de autenticidade, de confirmação do que se havia escrito sobre Ele. Nenhum dos falsos cristos, nem daqueles tempos, nem dos tempos de hoje, tem perfeita coerência entre o que fazem com o profetizado, exceto JESUS.

ð         O testemunho de João Batista. Qual a importância desse testemunho? João foi um profeta aceito pelo povo. Ele foi um dos profetas, o último dos profetas antes de JESUS na linha profética. Os profetas eram aceitos pelos judeus, e todos os profetas testemunharam, isto é, forneceram informações sobre JESUS; João também o fez.

ð         As obras de JESUS. Não só o que JESUS falou sobre Ele mesmo, mas também como agia, o produto do que fazia, os princípios que guiavam suas ações, o poder que fundamentava essas ações, em especial os milagres, como curas e ressurreições. Quem mais pode ressuscitar senão o Criador?

ð         Seu Pai também testemunhou d’Ele. Isso foi em duas ocasiões, no Seu batismo e na transfiguração. Ali DEUS Se manifestou como Seu Pai.

ð         As escrituras. O que estava sobre Ele escrito, e é muito, tornou-se realidade em JESUS sem nada se tirar ou acrescentar. Ninguém mais pode ser enquadrado nessa situação e em perfeita coerência com os escritos.

ð         Mas há mais testemunho, que JESUS ali não mencionou. A estrela que guiou os reis do oriente, as declarações de Simeão e da profetiza Ana (Lucas. 2:25 a 38).

Há um ponto de profunda importância. São vários os testemunhos a favor de JESUS. Quando é um só o testemunho, é fácil haver coerência entre esse testemunho e o que ele retrata, mas, quando há várias fontes de testemunho, isso é muito difícil. No entanto, no caso de JESUS, apesar de vários testemunhos, todos eles foram perfeitamente coerentes com o que Ele foi e fez. E há um aspecto ainda mais importante. As obras que JESUS realizava eram autorizadas por DEUS, Seu Pai. Como sabemos disso? Ninguém faz obras tais senão por autorização, e essa autorização dá-se pelo poder concedido para realizá-las. Não é por uma declaração escrita, mas pela capacidade de faze-las. Quem não é autorizado, simplesmente não recebe o poder para fazer tais obras. Portanto, JESUS tinha autorização de DEUS, Seu Pai. Isso é uma comprovação de autenticidade, Ele era mesmo o Messias.

Pois bem, após examinadas tantas provas, se ainda não cressem, não poderiam mais ter desculpas, eram rebeldes, ou seja, sabendo quem Ele era, posicionando-se ainda assim contra Ele, é porque estavam a serviço de outro senhor. Deviam portanto ser denunciados e condenados. Foi o que JESUS fez, antes d’Ele ser por eles condenado, os denunciou, e pelo testemunho de Moisés (seus escritos) seriam condenados.

Hoje, muitos estão na igreja que aceita a Bíblia como única regra de fé, mas não aceitam todo testemunho da Bíblia. Fazem-no sempre que agem em contradição com o que sabem ser o certo. Portanto, não aceitam, na prática, o que o Seu autor inspirou aos profetas que escrevessem. Não duvidam de que JESUS era mesmo o Messias, mas não aceitam inteiramente o que Ele recomendou, e fazem uma ‘adequada’ mistura de princípios bíblicos e práticas mundanas pagãs. Cada época tem sua versão de como não aceitar JESUS. Hoje, essa é uma das mais perigosas e também mais freqüentes.

 

2.7                Aplicação do estudo – Sexta-feira, dia da preparação:

Para DEUS, o que vale é o futuro. Se não mudarmos nossa vida para o futuro, nosso passado nos dominará, e o futuro será como foi o passado. JESUS morreu por nós, não para nos salvar em nosso passado, mas para, pelo poder do Espírito Santo, mudar nossa vida para o futuro e nos libertar do pecado. Isso é o processo de santificação. Pelo nosso passado somos condenados, se ele não for enfrentado e mudado, se não houver novo nascimento. Então DEUS está interessado no nosso futuro. O passado deve ser deixado para trás. O perdão resolve isso, ou seja, pelo sangue de JESUS, limpa de nossa ficha no livro do céu a podridão de nosso passado. Então, cabe-nos ter o desejo de não repetir no futuro o que fomos no passado. Essa é uma decisão que devemos tomar hoje, no presente, que é o momento em que definimos se iremos viver para sempre ou morrer para sempre. O presente serve para aceitar que DEUS apague nosso passado ruim e que reoriente nosso futuro para outra direção, a da vida eterna com felicidade.

O paralítico é um caso assim. Lá no tanque de Betesda ele vivia escravo de seu passado, das coisas erradas que fez. Mas JESUS o libertou desse passado, e lhe orientou, ‘não peques mais. Essa orientação foi para que o passado não retorne nunca mais. Então, nesses casos, se inicia uma nova vida, de santificação, de mudanças ao longo da vida, até que ocorra a morte, ou, o que pode ser nosso caso, que JESUS volte e nos transforme sem experimentarmos a morte. Aos poucos, nesse processo de santificação, que é o processo de capacitação para obedecer aos mandamentos de DEUS, isto é, para sermos capazes de amar a DEUS e ao nosso próximo, as influências do que fizemos ou do que fizeram conosco no passado vão se diluindo com as novas experiências com o amor de DUES, e Sua Lei. A santificação não é um momento de transformação, mas é a confirmação diária de que de fato decidimos permanecer ao lado de JESUS. Estaremos nos amando cada vez mais, e seremos cada vez mais aptos a sermos cidadãos do reino do amor, ou do reino da santidade, que é a mesma coisa.

Quando finalmente formos inteiramente transformados, a santificação é um processo de transformação gradual, então em nós não restará nenhum resquício de nosso passado de maldade. Portanto, seremos outra vez seres perfeitos como o foram Adão e Eva ao saírem das mãos do Criador. Então esqueceremos o passado, isto é, ele não mais influenciará em nós pelo processo da tentação. O passado estará enterrado. Não deixaremos de possuir o conhecimento desse passado, mas ele estará fora da esfera de influência sobre nossos pensamentos, e não cairemos mais em tentação. Hoje não podemos fazer idéia como será agradável viver nessas condições.

 

III – Atualização profética – fatos relevantes da semana de: 27/12/03 a 03/01/04

                Visite a página www.designioglobal.com.br para mais informações sobre o cumprimento das profecias.

 

1.        Guerras e rumores de guerras

A partir do discurso de Bush, sobre o estado da nação, em que na realidade ele lançou sua campanha pela reeleição, estamos num novo cenário que precede o fim. Daqui para frente a guerra e o terrorismo serão intensamente utilizados pelo presidente americano como fonte de motivos para ser reeleito, e pelo Vaticano, como fonte de motivos para a santificação do domingo. Não é difícil perceber que o estado do planeta em termos de violência e de imoralidade tem justamente esse foco, possibilitar tomar o poder no planeta, tanto político quanto religioso. Podemos agora entender melhor o por que do comissionamento dos quatro anjos de Apocalipse cap. 7, para segurar os ventos, pois, tanto para impor poder político sobre todo o planeta quanto para impor a santificação do domingo sobre todo o planeta, uma situação de violência e crescente imoralidade são altamente desejáveis.

Assim, podemos então entender que a violência no Iraque e no Oriente Médio continuarão, e os poderes do terrorismo serão desafiados para que continuem se manifestando, até que se torne plena a situação que satanás precisa para se impor. Enquanto os americanos combatem o terrorismo, lá está satanás criando situações para que ele se intensifique. A situação por certo será levada a tal ponto em que se mostre necessário um poder moral sobre o planeta, que está com o Vaticano. Aliado com o poder político militar dos EUA, um poder moral supremo ao poder político, é a idéia para recolocar o mundo nos eixos da “paz e segurança”. Esse é o caminho que hoje se vê o mundo a trilhar.

De fato, a violência não se reduziu nem no Oriente Médio nem no Iraque, assim como as catástrofes naturais e de doenças continuam rondando de perto a humanidade. Doenças terríveis estão em vias de explodir, e a ciência não garante imunidade da população mundial contra elas. No momento em que estas doenças, as já conhecidas, e quem sabe algumas novas, explodirem, o caos se instala. O que aconteceu no ano passado com relação ao susto da sars, foi, evidentemente, apenas uma séria advertência, para a qual, a humanidade se mostrou alheia e indiferente. A imoralidade e a desconsideração para com os assuntos espirituais continua cada vez mais maior, e assim o mundo caminha para o cenário do desfecho.

2. Paz e segurança – não há mais semana que passe sem que o papa não se manifeste pela paz. É agora seu discurso predileto, ao lado da exortação pela unidade entre os cristãos. A unidade entre os cristãos é responsabilidade de todos os crentes, disse o papa nesta semana. Segundo o Vaticano, da unidade depende a paz no planeta. Se os cristãos não se unirem todos, a paz não será alcançada, diz o papa. Os vigilantes das profecias entendem o que isso significa: JESUS não demora, vai intervir e depois vai voltar. Está se dando ênfase na unidade entre as três grandes religiões monoteístas: muçulmanos (sunitas e xiitas), católicos (romanos e ortodoxos, além dos protestantes, evangélicos e pentecostais – os mais desunidos) e judeus (liberais e ortodoxos). Veja que elas, internamente, tem cada uma duas divisões. Se a casa não está unida cada uma em si, como se unirão entre si? Babilônia não se unirá, mas esses esforços denunciam os preparativos para uma tentativa de união pela força da lei com a força das armas.

Segurança e prosperidade, esse é o tema geral do Fórum Econômico Mundial, em que se encontram os poderosos dos grande países que dominam a economia e a tecnologia do planeta. É mais um indicativo do quanto as profecias sobre esse assunto sempre estiveram bem calibradas, e são certeiras em seus detalhes. Paz e segurança, quando andarem dizendo isso, então logo vem a repentina destruição (I Tess. 5:3).

3. O clima no planeta - O clima também continua mostrando que o fim está próximo. Ou está mais quente, ou mais frio, isto é, os extremos se acentuam, e preparam as condições para os mares se agitarem, bem como para se formarem ventos e furacões, tempestades e muitas calamidades. O ano que passou foi recorde em prejuízos pelas forças climáticas, e a tendência é que o prejuízo seja superado.

4. Condições econômicas - Ao lado disso, está havendo um derramamento de bênçãos na economia do planeta, com uma leve melhoria nas condições econômicas. Parece que essa é uma condição necessária para um bom impulso na pregação do evangelho para os últimos anos aqui, e para que o fim venha logo. DEUS está, sem dúvida, no controle.

No entanto, embora essa melhoria, o desemprego aumenta, demonstrando que a situação é difícil, estamos nos tempos trabalhosos, a tecnologia não resolve os problemas sociais. Uma retomada econômica e aumento nos níveis de produção e de comercialização não resultam em mais empregos, mas em maior emprego de maquinas robotizadas. Há hoje no mundo 185 milhões de desempregados, mais que toda a população do Brasil.

5. Como nos tempos de Ló

O Centro de Controle de Doenças de Taiwan anunciou hoje que 28 dos 92 homossexuais participantes de uma orgia de drogas e sexo, detidos na segunda-feira pela polícia de Taipé, estão infectados com o vírus da aids. Essas orgias são cada vez mais freqüentes, principalmente onde existe muita riqueza, e onde se encontram os poderosos. Não são somente uma ameaça à saúde física dos habitantes da terra, mas, principalmente, ameaça aos costumes morais, que desmoronam aceleradamente. O mundo está ficando cada vez mais doente em todos os sentidos.

                Análise: sem interrupção, mais uma semana em que pudemos ver o andamento das profecias, em direção ao fim. É de se crer que o processo se acelera, mas anda de tal maneira que os que estão a dormir, não sejam despertados. No entanto, os que pregam, redobram seus esforços, e sem parar, pregam e anunciam a verdadeira adoração para o mundo inteiro. Você pode e deve fazer parte desse esforço, profeticamente bem sucedido.

 

escrito entre: 21/12/2004 a 25/12/2004

revisado em 27/12/2004

 

 

 

Declaração do professor Sikberto R. Marks

O Prof. Sikberto Renaldo Marks orienta-se pelos princípios denominacionais da Igreja Adventista do Sétimo Dia e suas instituições oficiais, e discorda de todas publicações, pela internet ou por outros meios, que denigrem a imagem da igreja da Bíblia e a sua condução por parte de CRISTO como o seu comandante superior, e de Seus servos aqui na Terra, e em nada contribuem para que pessoas sejam estimuladas ao caminho da salvação. O professor ratifica a sua fé na integralidade da Bíblia como a Palavra de DEUS, e no Espírito de Profecia como um conjunto de orientações seguras à compreensão da vontade de DEUS explicitada em Sua Palavra escrita. Aceita também a superioridade da Bíblia como a verdade de DEUS e texto acima de todas os demais escritos sobre assuntos religiosos.

 

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