Estudos
da Bíblia: Primeiro trimestre de 2004
Tema
geral: JOÃO:
O Evangelho Amado
Estudo
nº 08 –
O Bom Pastor
Semana
de 14 a 21 de fevereiro
Comentário
auxiliar elaborado pelo prof. Sikberto R. Marks
www.designioglobal.com.br
- Fone/fax: (0xx55)3332.4868
Ijuí
– Rio Grande do Sul, Brasil
Os
estudos sobre o evangelho de João são proveitosos para elevar o conhecimento
relativo a nosso Salvador. Eis que João tornou-se o mais achegado ao Autor e
Consumador da nossa fé. Poderemos adquirir nesses estudos, com certeza,
excelente conhecimento sobre o propósito da vida tal como foi planejada na
perfeição ou como a nós foi prometida na redenção. O empenho na aquisição
de conhecimento, contudo, deve vir ladeado com a disposição de sermos
transformados, a exemplo desse profeta que o Senhor transformou de filho do
trovão no especialista em amar a DEUS e amar o próximo. Esses estudos terão
continuidade, no futuro, com o próprio profeta.
I
– Esboço auxiliar do professor
1.1
- Ênfase geral da semana: Ver o óbvio, que os resistentes
jamais verão, mas que até os cegos conseguem ver e compreender.
1.2
- Incentivo ao debate
a)
Questão geral da semana: Quais as características do Bom Pastor?
b)
Outras questões e desafios para aprofundamento
ð
“Se
não crerdes que Eu Sou, morrereis em vossos pecados” o que isto significa?
ð
Como o
encontro do cego com JESUS, após ser expulso do templo, ilustra a experiência
de muitos no final dos tempos?
1.3
Introdução
– santo sábado, dia do Senhor
Ênfase
do dia: O Bom Pastor nos devolve a vida eterna
a)
Temos um grande problema: somos mortais;
b)
JESUS providenciou provisão de vida para todos que queiram;
c)
Ele deu a Sua vida em troca da morte que nos pertencia como salário do
que praticamos.
d)
Por que, para nos devolver a vida, Ele Se compara a um pastor de
ovelhas que é ‘bom’?
1.4
Primeiro
dia: A
festa dos tabernáculos
Ênfase
do dia: Relembrar a proteção garantida de DEUS
a)
Na travessia do deserto, ao israelitas moravam em tendas;
b)
Tinham a proteção de DEUS: água e luz, também muito mais que isso;
c)
JESUS veio para oferecer mais que o sustendo para uma vida provisória,
trouxe a água e a luz da Sua palavra, para a vida eterna;
d)
Ainda nós que estamos peregrinando nessa Terra, também passaremos por
condições de fuga, pelas montanhas e lugares ermos, mas nada nos faltará.
e)
Naquela festa dos tabernáculos estava o próprio, o que poderia
oferecer o sustento para esta vida como o sustento para a vida eterna.
1.5
Segunda-feira:
O grande “EU SOU”
Ênfase
do dia: Ele sempre existiu, e na forma humana, estava cumprindo a vontade de
DEUS.
a)
“Se não crerdes que EU SOU, morrereis em vossos pecados”
b)
Na cruz sabereis que EU SOU – o centurião disse: verdadeiramente
este era o Filho de DEUS!
c)
Nada faço por mim mesmo.
d)
O que significam essas três etapas de afirmações?
1.6
Terça-feira:
Um cego divertido (tragi-cômico)
Ênfase
do dia: Os que pensam ver, são cegos; e os cegos passam a ver
a)
Notar a facilidade com que o cego percebeu que JESUS era um profeta e
como os fariseus se enrijeciam cada vez mais contra JESUS como Filho de DEUS.
b)
Essa história bem ilustra os nossos dias. De que forma?
1.7
Quarta-feira:
JESUS, o Bom Pastor
Ênfase
do dia: O Bom Pastor dá a sua vida pelas ovelhas.
a)
Há o pastor, o ladrão e o mercenário
b)
O que representa cada um desses personagens?
c)
Como cada um desses age?
d)
Comparar a porta do curral com o caminho da salvação.
1.8
Quinta-feira:
Mercenários e ladrões
Ênfase
do dia: há muitos inimigos na trincheira
a)
Quais as características dos ladrões e dos mercenários?
b)
Sempre houve ladrões e mercenários, mas quem são eles hoje?
c)
Como eles afetam o povo de DEUS?
d)
Qual o perigo que representam para os servos fiéis aos fundamentos das
verdade?
1.9
Estudo
adicional
– Sexta-feira, dia da preparação:
a)
O cego, num mesmo dia, sentiu sua maior felicidade, sua maior tristeza,
que foi coberta por uma felicidade ainda maior que a primeira;
b)
Ele encontrou o Salvador que o curara da cegueira.
c)
Sua experiência num mesmo dia ilustra o que passaremos nos dias
finais, em curto espaço de tempo.
1.10
Apelo
final: Há
grandes emoções pela frente
Ele
é o Bom Pastor. Ele é o EU SOU, e podemos crer n’Ele. Ele cuida de nós
como um Pastor Bom. Ele quer nos fazer ver coisas que não víamos, quer
nos fazer entender coisas que não entendíamos. Ele quer
esclarecer-nos como alcançar a vida eterna. Para isso que veio viver
um tempo entre nós. Uma boa dica é nos comportar como o cego, deixar que
Ele nos faça ver, e que nos encontremos com Ele. Ele promete grandes
emoções, da parte d’Ele, só emoções boas. Ele é muito bom, a
ponto de dar Sua vida por nós. Pode-se imaginar o que Ele está
aprontando para aqueles que crêem n’Ele?
II
– Comentário ao estudo da lição
2.1
Introdução
– santo sábado, dia do Senhor (cf. Mat. 12:8)
(O
sábado é o dia em que O Senhor descansou, por isso o abençoou e o
santificou. (Êxo. 20:11)
“Eu
Sou o Bom Pastor. O Bom Pastor dá a vida pelas ovelhas” (João 10:11).
Outra
vez a lição retorna ao nosso problema principal: somos mortais porque
pecamos. Já sabemos, a solução para esse problema não está conosco,
mas podemos e devemos participar dessa solução. JESUS produziu a solução,
e ela nos é fornecida de graça, mas, cabe-nos querer receber essa solução,
e depois, viver todos os dias renovando esse querer, nas nossas atividades práticas.
A
rigor, o que é e de onde vem a vida? A vida vem de DEUS.
Ela é um sopro que Ele forneceu aos nossos primeiros pais, e que se
perpetuaria se nos mantivéssemos ligados ao fornecedor da vida. Essa
ligação é a intimidade do amor. O amor nos liga com DEUS, assim
como nos liga uns aos outros, assim como liga um casal que sela o seu amor
pelo santo matrimônio. É por essa ligação, com DEUS, que a vida
inicialmente fornecida por Ele a Adão e Eva se mantém fluindo a nós,
eternamente. Mas a ligação foi interrompida, e o fluxo de vida parou.
Nessa condição, temos agora um problema, duramos pouco, e morremos. Nós
duramos vivos o tempo residual de vida que recebemos de nossos pais, mas por
estarmos desligados da fonte original de vida, envelhecemos, istoé, dia-a-dia
perdemos vida, e logo morremos. Esse é o nosso problema, estamos
desligados do amor que fornece a vida.
Agora,
o que JESUS quis dizer com “O Bom Pastor dá a vida pelas suas ovelhas?” É
uma nova concessão de vida para nós que nos tornamos mortais. Mas
desta vez não é uma simples concessão como DEUS a deu a Adão e Eva quando
os criou. É bem diferente. Adão e Eva, inicialmente não eram pecadores.
Sendo assim, DEUS simplesmente lhes soprou nas narinas o Seu fôlego de vida,
e eles passaram a ser almas viventes. Conosco não pode ser tão simples. Nós,
os que ainda não morremos, temos o fôlego de vida, mas o perdemos dia-a-dia,
pois ao envelhecermos, nossos órgãos perdem a capacidade de reter esse fôlego.
Portanto, enquanto estivermos vivos, não precisamos de outro fôlego para
vivermos eternamente. Os nossos queridos que já foram, esse precisam receber
o fôlego de DEUS para retornarem à vida. Porém, nós e os mortos,
necessitam mais uma coisa, e aí esta a diferença com Adão e Eva. Nós
precisamos do perdão para termos conosco o fôlego de vida para sempre, para
sermos dignos de outra vez receber desse fôlego ininterruptamente, pela
eternidade. Esse perdão o Bom Pastor veio nos dar, e o fez dando a
Sua vida pela nossa morte, assim criando a reconciliação entre o governo do
Universo e a criatura caída. Desde a cruz o céu nos aceita de volta para
vivermos sempre, desde que nós também o queiramos.
2.2
Primeiro
dia:
Festa dos tabernáculos
A
Festa dos tabernáculos era uma festividade da colheita no outono, entre os
dias 15 e 22 de Tisri. Poderia-se também denominar festa das tendas. Seu início
histórico foi uma festa agrícola, mas depois recebeu sentido especial em
relação ao êxodo, tempo em que os israelitas viviam em precárias condições
no deserto, morando em tendas. A legislação sacerdotal deu-lhe significado
especial para a memória do êxodo.
No
primeiro dia havia santa convocação. Nenhum trabalho manual se fazia. Para a
festa eram preparadas tendas de ramos de palmeiras ou salgueiros, e de outras
árvores. Essa era um memória de que Israel viveu em condições adversas
durante o tempo da peregrinação no deserto. Os descendentes assim poderiam
naqueles dias ouvir as histórias do êxodo.
Os
israelitas passaram 40 anos no deserto. Lá, nas condições de deserto,
poderiam ter morrido, sua aventura poderia ter sido uma tragédia. Uma das
principais características de um deserto é a falta de água. Não é um
lugar adequado para produção de alimento em condições normais, senão como
nos dias de hoje, com aplicação de grande soma de dinheiro e tecnologia. E
à noite é muito frio, pode chegar a temperaturas negativas, sendo de dia o
outro extremo, muito quente, chega a temperaturas acima de 50 graus.
Na
peregrinação dos israelitas nada lhes faltou. A água, muito escassa, foi
suprida de forma milagrosa, saindo da rocha por ordem de Moises, ou sendo
tratada quando era amarga.
Por
sua vez, no deserto outro problema grave é a falta de luz à noite. Para uma
multidão daquelas, sem luz apropriada, seria um caos já na primeira noite.
Como caminhar à noite, sem luz, sendo eles uma quantidade de dois milhões de
indivíduos, ao todo? É inviável sem a ajuda de um poder sobrenatural. Mas
DEUS proveu luz todas as noites para o povo, ao mesmo tempo em que os aquecia
pois na nuvem formava-se fogo.
Na
realidade não foi só água e luz que receberam, também nunca lhes faltou o
pão, e quando pediram carne, também a receberam. Ainda DEUS cuidou da sua saúde,
das vestimentas e das sandálias que não envelheceram. Eles chegaram muito
saudáveis à terra prometida, aqueles que a desejaram. Portanto, o deserto
que era para ser o seu fim, na realidade foi uma passagem cheia de demonstrações
da proteção de DEUS em seu favor, até que chegaram sãos e salvos na Terra
Prometida.
Então
a festa dos tabernáculos deveria ser uma ocasião de rememoração do que
passaram no deserto. DEUS transformou o deserto em um conjunto de boas
lembranças, e seriam só boas lembranças se eles não tivessem murmurado
tanto. Havia durante o deserto um relativo conforto que estava fora do alcance
de qualquer outro povo. Eles podiam todos os dias sentir na prática algo das
imensas bênçãos que receberiam ao chegar no destino. O deserto lhes foi
um tempo de passagem em que aprenderam o quanto DEUS os amava, e quão grande
era a proteção dispensada a eles. E a festa era para que nunca
esquecessem dessas providências de DEUS para eles.
Celebravam
em especial a água e a luz. A água é o bem mais escasso no deserto, e a luz
é necessária para achar como sair do deserto. Eles tinham água em abundância
e luz também não lhes faltava, e recebiam essas dádivas de forma
miraculosa. Nenhum outro povo passou por tal experiência. Eles tinham água
garantida e seu caminho era orientado quer por luz física como espiritual e
até de direção, para saber onde ir.
Então,
no tempo de JESUS receberam a explicação. Ele que lhes dera aquela água
e a luz, e tudo o mais.
Naqueles dias eles estavam celebrando na presença do doador das condições
sem as quais não sobreviveriam no deserto. E Ele Se apresentou,
dizendo que estava ali para lhes dar também a água da vida. “Se alguém
tem sede, venha a Mim e beba” (João 7:37). Ele também disse, “Eu
Sou a luz do mundo...” (João 8:12). Nos dias do deserto Ele dera
a seus pais água, luz e pão para viverem a vida provisória que cada um
ganhou, mas agora veio o pão descendo do céu, e trouxe a água do Espírito
Santo, que seria dada para jamais terem sede, e a Luz do ensino desse Espírito
Santo, para terem o conhecimento que salva. O pão da vida, que
daria a vida eterna de volta, estava anunciando outra água e outra luz, não
para uma vida provisória, mas para a vida eterna. Era muito mais que
receberam por intermédio de Moisés no deserto. Assim, aquela festa dos
tabernáculos era especial. Lá estava aqu’Ele que lhes dera garantia de
vida no deserto, e aqui estava o mesmo, agora lhes provendo vida eterna.
A
experiência dos tabernáculos ainda se repetirá. Nós estamos entrando outra
vez no deserto da aflição final. E já conhecemos a história, não nos
faltará o sustento, nem água, nem pão. E também a luz não faltará.
Naqueles dias finais DEUS guiará a todos pessoalmente. Cada servo de DEUS
será dirigido diretamente da parte de DEUS pois cada um será como profeta,
ou melhor, cada um será profeta. Cada criança, jovem, adulto ou velho
do tempo do alto clamor será um profeta, não tanto para previsões do
futuro, mas para saber o que fazer, o que dizer e como agir. Isso está
revelado em Joel 2:28 e 29. Para esse tempo, os servos de DEUS terão
alimento especial. Não contaminado com agrotóxicos, nem afetado
artificialmente, mas puro e poderoso para ter a mente clara, saúde perfeita e
força física para suportar as adversidades da batalha final. Como os
israelitas no deserto, ninguém mais terá essas condições. Teremos tudo
o que necessitarmos para realizar com poder a conclusão da ordem de ir a
todas as nações para pregar a novidade da vida eterna.
E
depois de concluído o trabalho, então, em tendas ou cobertos por ramos,
passaremos uns dias nas montanhas. Mesmo ali não faltará a água nem a luz,
também não faltará o pão. O mundo estará em condições deploráveis, mas
os filhos de DEUS, embora pela angústia mais severa de todos os tempos, não
serão desamparados. Nas montanhas, já bem perto do fim, receberão do trono
de DEUS, no pior dia de todos os tempos, a notícia do dia e da hora da vinda
do Salvador. Então, ainda das montanhas, logo verão a nuvem, e logo a história
de dor e sofrimento terá entrado para a história, e nunca mais será
realidade. Restará, para todos nós, a lembrança dos tempos provisórios do
deserto dos tempos de pecado, nada mais.
2.3
Segunda-feira:
O grande “EU SOU”
Corria
uma grande polêmica dos judeus com JESUS. Alguns deles não conseguiam
aceita-Lo como o Messias enviado de DEUS, outros sabiam ser Ele, mas assim
como viera, não lhes era conveniente. Muitos O combatiam, tentando fazer com
que caísse em alguma armadilha pela qual ficasse comprovado de que Ele não
era o Messias. Quanto mais se esforçavam nesse sentido, mais ficava evidente
o contrário, que Ele era de fato o enviado de DEUS, no entanto, mais eles O
rejeitavam.
Finalmente
JESUS, a partir de João 8:21, passa a defender Sua missão e autoridade. Ele
afirma que eles não poderiam acompanha-Lo para onde Ele estava por ir, e que
pereceriam em seus pecados. Uma duríssima afirmação. Ele Se referia que
iria para o Seu Pai celeste (ver João 7:33). Nessa altura dos debates
acalorados, os judeus ironizaram dizendo: irá Ele suicidar-Se? (João 8:22).
Mas JESUS deixou claro para onde iria, disse que os judeus eram cá de baixo,
mas Ele lá de cima, para onde iria (referiu-Se ao Céu, como no cap. 7:33).
Ele não se deram conta, mas expressaram exatamente o que iria acontecer com
CRISTO, seria morto por Sua própria vontade, isso não é suicídio, mas é
sacrifício. Ele então foi direto a um dos pontos vitais, e disse-lhes: “se
não crerdes que Eu Sou, morrereis em vossos pecados” (João 8:24).
Então
eles fizeram a pergunta que JESUS queria: “Quem és tu?” (João
8:25). A resposta é majestosa, que ecoa do trono a que lhe pertence: “EU
SOU”. Os judeus se gloriavam de serem descendentes de Abraão; pois
JESUS lhes respondeu que já existia antes de Abraão pois criara a
humanidade, Ele afirmou que vem da eternidade, que sempre existiu. A sua
origem não era de longa data, como a deles, descendentes do pai da fé, mas
vinha da eternidade. Ele, JESUS, referiu-se à passagem que diz: “O Meu
povo saberá o Meu nome; naquele dia saberá que Sou Eu quem fala” (Isa
52:6). Pois chegou esse dia, o povo agora tinha o direito de saber que
falara a Abraão, Isaque, Jacó e Moises. Era o mesmo EU SOU, agora
em humilde forma humana, viera do mais íntimo relacionamento com a divindade
do universo que é o Seu Pai, tal como Ele mesmo sempre foi.
Eles
veriam a Sua glória quando fosse levantado na cruz, e viram, e muitos ali
creram, mas a maioria, embora tendo visto a Sua glória, não creram. Que
glória eles viram? A glória da obediência até a morte, mesmo nas piores
condições, nesse estado Ele não cometeu um pecado nem mesmo uma pequena
falha. Ele foi fiel ao DEUS do Universo e Sua Lei, ao contrário de
Adão e Eva. Por isso Ele foi levado outra vez ao trono do Universo onde
tornou-Se outra vez Rei, agora por mérito de sempre ter sido DEUS e por mérito
da dignidade do sacrifício por causa da obediência à Sua própria Lei. A
Sua glória está na vitória da obediência nas piores condições em que as
forças do pecado poderiam jogar alguém.
“EU
SOU” disse que nada faria por Ele mesmo (João 8:28); essa se tornou uma
garantia de que Ele iria até o fim da Sua terrível missão. De fato,
na hora mais decisiva da luta Ele chegou a ter vontade de seguir por algum
outro caminho. Ele chegou a dizer, “Pai, se possível, passe de Mim esse
cálice, mas não seja feita a Minha vontade, e sim, a Tua.” Essa
declaração ratifica que Ele veio para cumprir a vontade de DEUS, e
essa vontade era morrer pela humanidade. Fazer essa vontade foi
para a humanidade uma garantia de que esse plano iria até o final. Na
hora da crise, JESUS não estaria fazendo o que seu fraco corpo físico e sua
mente humana solicitavam, mas o que DEUS determinou. Assim Ele foi até o fim.
2.4
Terça-feira:
Um cego divertido
Esse
título não podia ser mais adequado. Por diversas vezes já fiz ironia com
essa história: um cego que passou a ver com clareza tanto o mundo físico
quanto o espiritual, e os doutores, que tinham o conhecimento, espiritualmente
cada vez mais cegos.
Essa
história vale a pena ler com calma, direto na Bíblia. Vamos destacar aqui
alguns lances cômicos e curiosos, bem como trágicos, para então lermos o
capítulo 9 de João. Era sábado, a caminho, JESUS viu um homem cego de
nascença. Deu-se uma polêmica sobre o culpado pela cegueira do homem. JESUS
disse que Ele era a luz do mundo, e com um pouco de barro untou as pálpebras
do homem e lhe disse para se lavar no tanque de Siloé. Fazendo isso, o homem
passou a ver.
Então
deu-se outra polêmica, desta vez entre os fariseus, que sabiam ser este homem
cego; como agora estava andando e vendo? Quem o teria curado no sábado, só
poderia ter sido JESUS. Indagaram o homem e este era cômico nas suas
respostas, simples e diretas. É por essa razão que o autor da lição o
chama de cego divertido. Sendo indagado sobre quem o curou e onde estava, ele
respondeu que não sabia quem era, pois afinal de contas, não vira quem o
curara. O cego no entanto tinha certeza que era profeta, afinal isso era óbvio
a qualquer cego, pois para fazer uma cura dessas, só poderia ser profeta.
Quando
pressionado para dizer se JESUS era pecador (eles já queriam uma testemunha
contra JESUS para o matar, há tempos estavam atrás de tal possibilidade) o
ex cego respondeu: “se é pecador, não sei; uma coisa sei, eu era
cego e agora vejo” (João 9:25). Que tremendo testemunho com uma lógica
perfeita. Mas os fariseus o apertaram ainda mais dizendo que nem sabiam de
onde JESUS viera (isso é uma forma de tratar uma pessoa com desprezo). O cego
respondeu, com mais lógica ainda; “nisto é de estranhar que vós
(que sois doutores na Lei, e conheceis a história) não sabeis de onde
Ele é, e contudo me (que era apenas um cego) abriu os olhos”
(João 9:30).
Após
o cego ter feito uma espécie de apelo aos fariseus (João 9:27) e após dizer
que cira que JESUS era de DEUS, o coitado foi expulso da sinagoga. Isso era
naquele tempo como uma excomunhão, a pessoa se viam entregue a satanás. Os
sacerdotes usavam desse expediente para exercer poder opressor sobre os
membros. Assim também foi na Idade Média com o esquema da excomunhão. Era
muita coisa para um dia só, primeiro a extrema felicidade de poder ver pela
primeira vez na vida, agora a extrema agonia de ter sido entregue a satanás.
A essas altura, vagando solitário e desesperado pela rua, tudo o que ele
queria era encontrar-se com aquele que o curara. Repentinamente, eis um
homem à sua frente, e lhe pergunta se crê no Filho do homem.
Desesperado, era isso que o cego queria, crer em JESUS, não ficar entregue a
satanás, o homem atende positivamente. Pois ali estava o Filho do homem, bem
à sua frente, e foi pelo cego adorado.
JESUS
veio para tornar cegos os que tinham a visão física e pensavam ter também a
visão espiritual, mas não tinham; e veio para dar a luz espiritual aos que
desejavam crer no Filho do homem. Os fariseus cada vez viam menos JESUS como
Salvador, e os cegos o percebiam cada vez melhor ser Ele O Salvador.
2.5
Quarta-feira:
JESUS o Bom Pastor
JESUS
Se apresenta nesse estudo como o Bom Pastor. Esse tipo de pastor não
domina sobre suas ovelhas, mas vive por elas, dá a sua vida por
elas, as atrai, e elas conhecem a Sua voz. Há portanto uma intimidade
entre o pastor e as ovelhas.
Já
o mercenário, é um aproveitador, que só quer levar vantagem, mas não quer
se sacrificar pelas ovelhas. Quando surge um problema, ele foge e deixa as
ovelhas à sua própria sorte. O ladrão ou salteador é o que quer fazer mal
às ovelhas, quer ataca-las e dispersá-las. O mercenário batiza para
preencher o alvo, o ladrão quer ganhar muito com isso, e o Bom Pastor quer
salvar as pessoas, se necessário, vai ao sacrifício por elas.
O
mercenário e o ladrão são a mesma pessoa. Quando o Bom Pastor está com as
ovelhas dando-lhes a sua proteção, ronda em redor o ladrão, tentando alguma
coisa contra o rebanho. Mas, sabemos que Ele é Pastor das ovelhas que o
desejam. A parábola diz que as ovelhas conhecem a voz do pastor e o seguem
por livre vontade. Elas tem livre arbítrio para isso. Portanto, há ovelhas
que se entregam a outro pastor, chamado mercenário. Aparentemente ele também
é bom, pois está com as ovelhas, mas na realidade é um aproveitador. A
qualquer dificuldade de alguma ovelha, vindo algum problema, o mercenário não
tem sequer capacidade de as defender, nem ao menos ele tem desejo de fazer
isso, então as ovelhas saem da igreja. O mercenário não é capaz de dar a
sua vida pelas ovelhas, e mesmo que desse, isso de nada adiantaria.
O
Bom Pastor é JESUS, vindo da parte de DEUS, ele era a palavra, e Ele era
DEUS. Mas o mercenário não veio de DEUS, ele é o demônio, um ser ambicioso
por honras, mas que nunca foi DEUS, nem jamais será. Ele formou seu rebanho
de enganados, e a qualquer dificuldade não está disposto para morrer pelo
rebanho. Mas JESUS é diferente, JESUS está na entrada do curral para cuidar
de que entra e de quem sai, e não deixa entrar nem ladrão, nem mercenário,
nem lobo. Com Ele as ovelhas estão seguras e salvas. Ele é o único caminho
para a salvação, comparável ao portão do curral. O Bom Pastor é JESUS e
aqueles líderes que agem segundo o Mestre; satanás é o ladrão e/ou mercenário,
bem como todos aqueles que agem segundo suas estratégias.
2.6
Quinta-feira:
Mercenários e ladrões
Já
vimos, são três os tipos relacionados com o rebanho: o Bom Pastor, os ladrões
e assaltantes e os mercenários. Dediquemos mais um pouco de atenção aos
dois tipos perigosos.
A
lição identifica os ladrões e assaltantes e os mercenários. Os ladrões e
assaltantes são, naquele tempo, os sacerdotes do templo que procediam de
forma a obter prestígio e lucro com suas atividades. Eles compravam seu
posto, e uma vez obtido, buscavam favores políticos, estavam bem relacionados
com as autoridades do Império Romano e ganhavam com isso, tinham o agitado
comércio de venda de animais para o sacrifício, ganhavam estatus e se
tornavam personalidades destacadas na sociedade, pelo que eram sempre muito
honrados. Eles também dominavam sobre o rebanho, viviam do rebanho, mas nada
faziam pelo rebanho, muito menos dar suas vidas pelo rebanho, isto é,
realizar qualquer sacrifício por alguma ovelha. Quando muito, oravam à distância,
como fazia o clero na Idade Media.
Estes
tem o seu paralelo nos dias de hoje. São pessoas dentro da igreja que se
enriquecem, que se enquadram na categoria dos que se tornaram ricos e de nada
sentem falta, não são muito interessados na segunda vinda de CRISTO, e em
especial, dominam sobre o rebanho. Estes vivem do rebanho, não para o
rebanho. Sua existência fora prevista profeticamente: ““Há amantes do
mundo mesmo entre os que professam estar aguardando o Senhor. Há ambição de
riquezas e de honras. Cristo descreve esta classe quando declara que o dia de
Deus virá como um laço sobre todos os que habitam na Terra. Este mundo é
seu lar. Fazem do adquirir riquezas sua ocupação. Constroem custosas habitações
e mobiliam-nas com tudo quanto é bom; comprazem-se no vestuário e na satisfação
do apetite. As coisas do mundo são seus ídolos. Estas coisas se interpõem
entre a alma e Cristo, e as solenes e assombrosas realidades que se estão
adensando sobre nós não são vistas senão muito palidamente e muito
fracamente avaliadas. A mesma desobediência e o mesmo fracasso observados na
igreja judaica, têm caracterizado em maior grau o povo que recebeu esta
grande luz do Céu nas últimas mensagens de advertência.” (II TS, 157)
Haverá entre nós os que sempre desejarão dominar a obra de Deus,
para ditar até que movimentos se farão quando a obra avançar sob a orientação
do anjo que se une ao terceiro anjo na mensagem a ser dada ao mundo. Deus usará
maneiras e meios pelos quais se verá que Ele está tomando as rédeas em Suas
próprias mãos.” (Test. P/ Min. E Ob. Ev., 299 e 300)
Se
houve destes no tempo de JESUS, quanto mais eles se manifestarão nos dias
finais. Eles são agentes de satanás infiltrados na igreja, mas, como diz a
profecia, DEUS tomará as rédeas em suas próprias mãos. Se isso não
acontecesse nesses últimos dias, essa não seria a igreja verdadeira.
Espera-se que ela seja atacada por todos os lados, de dentro e de fora, de
todas as formas possíveis; mas, sabe-se que ela será vencedora, apesar de
tudo, dos inimigos de dentro e dos inimigos de fora. “Deus está à testa da
obra, e porá tudo em ordem. Caso haja coisas necessitando serem ajustadas na
direção da obra, Deus atenderá a isso, e trabalhará para endireitar todo
erro. Tenhamos fé que Deus vai conduzir a nobre nau que transporta o Seu
povo, em segurança, para o porto.” Mensagens Escolhidas, vol. 2, pág. 390.
Sim
como há os ladrões e assaltantes, também há os mercenários. Eles são uma
categoria paralela aos ladrões e assaltantes. Os mercenários trabalham só
por interesse, para levar vantagem, para ganhar com seu trabalho, e ganhar
muito mais que merecem. Eles não fazem parte do grupo, mas entram no grupo
para especular oportunidades para obter ganhos pessoais. Nada fazem sem serem
pagos, e não dão nada, só tiram. Eles, a rigor, não pertencem ao rebanho,
não sendo do rebanho, no entanto estão no rebanho. Naquele tempo, diz a lição,
eram os fariseus. Eles formaram um rebanho dentro do rebanho com vistas a
obter ganhos com isto.
Hoje,
quem são os mercenários? Não há necessidade de identifica-los diretamente,
eis que ainda tem sua oportunidade de serem transformados de joio em trigo,
assim como os ladrões e assaltantes. Mas eles tem ao menos uma característica
hoje bastante saliente: são oportunistas. Querem cargos, querem honras, e,
principalmente, querem ganhar bom dinheiro. Onde podem obter vantagem
financeira, lá estão eles, onde podem receber uma homenagem, lá estão
eles. Gostam de ter o nome em monumentos, mesmo ainda vivos. Para eles, o povo
de DEUS é deles, não de DEUS. Atenção, eles não fazem parte do povo, mas
estão entre o povo, e se parecem ser do povo. Distinguem-se dos ladrões por
serem mais sutis, pois a todos parece que são grandes lutadores pelo povo.
Mas a rigor, os ladrões e assaltantes são também os mercenários, formam um
grupo único, dentro do povo de DEUS como agentes de satanás. Eles se parecem
como pertencentes ao povo de DEUS, mas são do inimigo. Eles estão para
roubar as almas das mãos de JESUS e entrega-las à satanás, e no momento do
perigo, agem então como mercenários, isto é, desaparecem. Só retornam
quando o perigo passar, para recomeçar sua obra nefasta.
São
eles pastores ou são eles leigos? Pertencem aos dois grupos, e sua identificação
não é difícil. São aparentemente muito piedosos, mas na essência,
sedentos pela satisfação de seus interesses particulares. O que vai
acontecer com eles no futuro? Um pouco antes da batalha final, o alto clamor,
serão sacudidos fora, e passarão para as fileiras do inimigo, às quais
sempre pertenceram.
2.7
Aplicação
do estudo –
Sexta-feira, dia da preparação:
Retornemos
ao caso do cego divertido. Ele foi divertido para quem lê sobre sua história.
Mas quando o pobre homem foi expulso da sinagoga, sentiu uma sensação terrível.
Isso naquele tempo era interpretado como amaldiçoado por DEUS (o que não
existe), e que sua pessoa estava para sempre destinada ao inferno. Na Idade Média
deram um nome para esses atos: excomunhão, ou seja, tirado da comunhão com
os salvos. Ora, como um simples ser humano pode tomar tal decisão? Mas o
homem agora estava desesperado. A maior alegria da sua vida seguido da maior
tristeza, um desespero mortal, patético e sem a menor perspectiva. Tudo
estava perdido. Antes nunca tivesse sido curado da cegueira...
Aqueles
líderes religiosos, a rigor, indiretamente fizeram um grande bem ao homem ex.
cego. Eles o colocaram numa situação de desespero em que passou a sentir
maior necessidade de ajuda que antes da cura física. Agora ele queria que
alguém o ajudasse, e esse alguém estava a caminho.
Os
religiosos não deveriam ter agido assim. Eles deveriam ter ajudado o homem a
encontrar JESUS por caminhos diretos, não pelo desespero mortal. Mas eles
estavam a serviço de satanás, que queria que aquela testemunha viva do poder
de JESUS fosse calada. No entanto, de DEUS não se zomba, Ele não Se deixa
escarnecer. DEUS, ou JESUS foi atrás do homem, e o libertou da sua angústia,
como já estudamos na lição do dia 17, terça-feira. Agora o dia estava
completo. A maior alegria seguida de uma tristeza mortal, e tudo isso
seguido da salvação de sua vida para a eternidade, o que lhe causou uma
alegria ainda superior à primeira.
Essa
história ilustra a situação dos santos dos tempos finais. Ao encontrarem a
verdade e saírem de Babilônia, encontrarão motivos para grande júbilo. Mas
logo terão que enfrentar problemas, como com relação ao trabalho no sábado
e com os líderes religiosos do falso culto. Então muitos desses recém saídos
de babilônia encontrarão amargura. Com a opressão vinda pelo decreto
dominical, vai haver grande apreensão e muita tristeza. Mas isso não será
por muito tempo, e logo eles terão alegria maior ainda ao verem JESUS
voltando nas nuvens.
Meu
irmão leitor. É preciso crer em JESUS. veja que é algo significativo Ele,
como Rei do Universo, ter Se tornado um ser ao nosso nível, para nos salvar. Você
já imaginou estar com Ele para sempre?
Sabe o que significa estar com Ele? Não imagine-se caminhando ao Seu lado
pela eternidade, mas vivendo no reino que Ele dirige, onde nem a eternidade
será suficiente para poder contemplar todas as belezas por Ele criadas, e
saborear todas as excelentes emoções que Ele vai proporcionar. Tenho um
pequeno jardim em frente da casa, apenas alguns metros quadrados. Gosto todos
os dias apreciar as plantas. Às vezes meço quanto cada uma cresceu durante a
noite. Então penso, como será apreciar o jardim do Éden que DEUS levou para
o Céu, e lembrar sobre como ali tudo começou? Adão vai contar umas histórias
sobre as primeiros dias que ali viveu. Ele vai poder dizer como foi aquela
primeira sexta-feira, como JESUS o fez dormir, como se sentiu ao acordar e ver
uma mulher ao seu lado. Tenho certeza que Adão irá mostrar emoções ao
relatar o primeiro passeio que fez com sua mulher pelo belo jardim. E DEUS
estava ali, junto. Ele também vai relatar como foram aqueles momentos de
felicidade, como foi o primeiro pôr-de-sol e o culto de sábado, o primeiro sábado
na terra recém criada. Adão vai se emocionar quando passarmos o primeiro sábado
juntos, no trajeto da viagem para o céu. Não podemos perder tais emoções.
(Continua na próxima lição.)
Esteja
lá, por favor, não perca uma vida eterna de grandes e belíssimas emoções.
III
– Atualização profética – fatos relevantes da semana de:
27/12/03 a 03/01/04
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para mais informações sobre o cumprimento das profecias.
1.
Guerras e Rumores de guerras
Vai
semana, vem semana, e as notícias sobre guerras, terrorismo e violência não
cessam. Há um enorme esforço pela paz, esforço baseado em armas de guerra.
Esse esforço pouco consegue em termos de resultados práticos, e muito mais
que boas notícias, resulta em mais violência, mais ira, mais destruição,
mais terrorismo. A paz cada vez foge mais rapidamente, e fica cada vez mais
distante.
No
final de semana passada, mais de 100 pessoas foram mortas no Iraque. Durante a
semana, houve vários atentados terroristas no Iraque, com mortes e feridos.
Em Moscou, nessa semana, mais de 40 morreram numa explosão no metrô. Em
Israel, nem mais é novidade notícias sobre ataques terroristas e ameaças de
ambos os lados, virou rotina.
O
presidente americano, para o próximo orçamento, cortou gastos sociais mas
aumentou despesas com a defesa. O mais importante país do mundo está sendo
tragado pela guerra contra o terror, trocando gastos referentes ao bem estar
da população por gastos com armamento e campanhas de guerra.
A
guerra, a violência urbana, o terrorismo, a guerrilha, tudo isso está
engolindo a economia do planeta, que precisa, a cada ano, pagar uma conta mais
alta para manter uma decrescente segurança armada, cada vez mais precária. Vê-se
a aproximação da repentina destruição, ela está sendo ensaiada.
2.
Chuvas no Brasil
O
excesso de chuva no Brasil já matou mais de 90 pessoas, desalojou mais de 117
mil pessoas em 392 municípios, em 15 estados, e levou a prejuízos enormes.
Demonstra o clima que pode, quando quiser, arruinar uma economia em poucas
horas. Como será no final, quando as pragas estiverem caindo?
3.
Armas de destruição em massa
Onde
estão elas? Cada vez complica mais a situação de Bush e de Blair. Agora os
dois determinaram uma investigação sobre o assunto, quanto as informações
fornecidas pelos serviços de informações estratégicas dos dois países,
que os levaram à guerra contra o Iraque. Mas Bush já anunciou que não vai
depor, e tem esse direito. A CIA já disse que Saddam não era ameaça, e
nunca teria dito que representava ameaça aos EUA. No entanto Bush afirmou que
mesmo assim, a guerra se justifica pelo que Saddam poderia ter feito no
futuro.
O
pai da bomba nuclear do Iraque, Abdul Qadeer Khan admite ter repassado
segredos nucleares para grupos no Irã, na Líbia e na Coréia do Norte,
segundo fontes do governo paquistanês. Já não se tem mais controle sobre
quem tem conhecimento para fabricar armas nucleares, nem mesmo armas de
destruição em massa de outros tipos. Não estamos mais seguros, loucos pode
ter esses segredos, e podem estar fabricando artefatos de grande poder
destruidor, e ninguém sabe quem as está fabricando.
Ora,
se é assim que se justifica uma guerra, como fizeram Bush e Blair, então já
estamos no mesmo tipo de justificativa utilizada na Idade Média durante a
Inquisição, para matar os que não aceitavam a adoração pagã
cristianizada. Os guardadores do sábado naqueles tempos eram vistos como uma
ameaça e por isso teriam que ser eliminados.
4.
Pestes
No
Vietnã detectaram que o vírus da gripe do frango passou para porcos. Essa
gripe, repentinamente apareceu também numa granja dos Estados Unidos, onde
foram sacrificadas 12.000 aves. Da mesma forma, o mal da vaca louca também
tem aparecido em locais bem diversos do planeta. A gripe já vem derrubando as
bolsas da Ásia, e representa mais uma ameaça à economia global. É certo
que resultará em grandes prejuízos.
5.
Imoralidade
Meninos
de 11 e 12 anos confessam estupro a menina de 10 anos, no banheiro de uma
escola, no sul da Flórida. Essa é ‘uma’ notícia, mas isso acontece
todos os dias, em muitos lugares, e nem vira mais notícia. Esse caso entrou
nas manchetes por terem sido duas crianças, e pela tenra idade.
6.
Homossexualismo
Gays
ontem direito de se casar no estado de Massachussetts. Aos poucos a profecia
sobre esse tipo de relação também vai se cumprindo.
escrito
entre: 01/02/2004 a 09-02/2004
revisado
em /01/2004
Declaração
do professor Sikberto R. Marks
O
Prof. Sikberto Renaldo Marks orienta-se pelos princípios denominacionais da
Igreja Adventista do Sétimo Dia e suas instituições oficiais, e discorda de
todas publicações, pela internet ou por outros meios, que denigrem a imagem
da igreja da Bíblia e a sua condução por parte de CRISTO como o seu
comandante superior, e de Seus servos aqui na Terra, e em nada contribuem para
que pessoas sejam estimuladas ao caminho da salvação. O professor ratifica a
sua fé na integralidade da Bíblia como a Palavra de DEUS, e no Espírito de
Profecia como um conjunto de orientações seguras à compreensão da vontade
de DEUS explicitada em Sua Palavra escrita. Aceita também a superioridade da
Bíblia como a verdade de DEUS e texto acima de todas os demais escritos sobre
assuntos religiosos.